quarta-feira, 18 de junho de 2008

"Presença de ONG tumultua festa católica no domingo"

Vejam fotos em:
http://www.jornaldeitupeva.com.br/noticia_reg.php?id=080618050912
18/06/2008 - 05h09m - Quarta-feira
Presença de ONG tumultua festa católica no domingo
Luiz Carlos Izzo
A presença de representantes da União Cabreuva na de Proteção à Flora,
a UCAPROF, causou indignação dos organizadores da Festa de Santo
Antonio, no último domingo, em Itupeva. Faltavam alguns minutos para a
realização do tradicional leilão de animais, realizado há muitas
décadas, quando chegaram três integrantes da Ong. Eles estavam
acompanhados do casal, Sônia e Arialdo Antonio Garcia, representante
do Fórum Nacional de Defesa Animal.

Uma equipe do 3° Pelotão de Polícia Militar Ambiental, comandada pelo
sargento Souza Filho, também compareceu ao evento, cumprindo
determinação do promotor de Justiça, dr Claudemir Batalini, à quem foi
direcionada denúncia de maus tratos. Enquanto a festa acontecia, os
integrantes da UCAPROF filmaram as instalações do evento,
principalmente a estalagem dos animais. Arialdo declarou que o
objetivo da visita à festa foi "averiguar se não existiam animais
doentes ou mal tratados", disse.

Com pasta contendo toda a documentação e Alvará de liberação da festa,
Ênio Pansarin, um dos organizadores da Festa de Santo Antonio,
apresentou os policiais a autorização para a realização do leilão de
13 garrotes. "Realizamos essa festa, que há mais de 80 anos é
totalmente beneficiente em prol à comunidade católica. Nunca os
animais leiloados, aqui, foram mal tratados.

Como todos podem ver, dois médicos veterinários acompanham toda a
permanência dos animais durante o evento", disse.
Representando a prefeitura de Itupeva, o diretor-adjunto da educação e
Cultura, André Mariano de Castro, indagou o representante do Fórum
sobre sua capacidade técnica de inspeção dos animais.

"Você vem a nossa festa questionar sobre as condições de saúde dos
animais, mas com o respaldo técnico de quem? Como você pode dizer se
os animais estão ou não doentes? Nós queremos, sim, ser fiscalizados.
Porém, por pessoas qualificadas e com o conhecimento técnico
veterinário", disse.

Arialdo assumiu que o correto seria comparecer em companhia de um
médico veterinário, integrante do Fórum de Defesa dos Animais. "Não
queremos atrapalhar a festa, e sim, averiguar a situação dos animais".

O padre João Lúcio criticou a atitude da UCAPROF. "Se existisse
qualquer tipo de maus tratos a animais, o primeiro a se manifestar
contrario a festa seria eu. Essa Ong de Cabreúva nunca sequer pediu
para falar comigo, muito menos para perguntar se algum animal estaria
ou não sendo maltratados aqui. Não sou contra a atuação de nenhuma
Ong, só que seria extremamente importante que eles nos procurassem
para conversar. Para se ter uma idéia, para tentar impedir o leilão de
animais eles entraram em contato com o bispo, mas por telefone, nem
pessoalmente foram. Isso aconteceu uma semana antes do leilão e por
conta disso, quase tivemos que cancelá-lo.

Essa turma tem o ano inteiro para fazer isso, mas porque só fazem em
cima da hora, bem perto do evento?", questionou o pároco que foi
aplaudido por centenas de pessoas presentes.

O locutor oficial dos eventos, que contam com a participação dos
romeiros, o radialista Nivaldo Delácqua, foi contrário à atuação da
UCAPROF.

"Esse pessoal está tentando impedir a realização do leilão de Itupeva,
que é tradição no município".

Já o presidente da Associação dos Romeiros, Valdemir Falco, foi mais
contundente. "Essa turma deveria se preocupar com os leilões que
acontecem todos os dias nos canais rurais da televisão. Se querem algo
mais próximo, hoje mesmo (domingo) está acontecendo um leilão em uma
fazenda aqui em Itupeva, que está leiloando 1.500 animais. Porque eles
não vão procurar saber em que situação esses animais estão sendo
leiloados?? Agora vêm aqui se preocupar com 13 bezerros? É mesmo uma
piada", concluiu Valdão.

Os policiais militares e o representante do Fórum, Arialdo Garcia,
afirmaram que nenhuma irregularidade foi constatada, tanto com o
alvará de realização como com os animais presentes à festa religiosa.
O tumultuo durou cerca de 40 minutos, quando polícia e integrantes da
Ong deixaram o local. O leilão de animais da tradicional festa
prosseguiu, sem prejuízos, e foi motivo de muitos elogios por parte do
grande público presente.

Vamos escrever para a CNBB e pedir que a Igreja Católica não trate
animais como mercadorias. Emails para Secretário Geral: Dom Dimas Lara
Barbosa secgeral@cnbb.org.brEste endereço de e-mail está protegido contra spam bots, pelo que o Javascript terá de estar activado para poder visualizar o endereço de email secgeral (a) cnbb.org.br

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Grandes empresas deixam de apoiar touradas

Defesa dos animais
Grandes empresas deixam de apoiar touradas
Por Ioli Campos
Seis grandes empresas desvincularam-se de eventos tauromáquicos que
tinham apoiado antes da polémica judicial sobre a emissão de touradas
na televisão antes das 22h30 e da intensificação recente dos protestos
anti-tourada

Primeiro, foi a gelataria internacional Ben and Jerry's, que ao saber
que as festas académicas, que apoiava, incluíam uma garraiada, decidiu
afastar-se do evento, relata a associação de defesa dos animais,
Animal.

No mesmo dia, também a Caixa Geral de Depósitos se afastou do
patrocínio dessa garraiada que acabou por ir para a frente à mesma,
mas sem patrocinadores, denuncia também a Animal em comunicado.

Já em Maio, a Super Bock terá mandado recolher materiais promocionais
que associavam a marca a uma tourada marcada para 10 de Maio em Moura.
Segundo o comunicado da empresa, «a associação ou apoio a este tipo de
eventos não faz parte da estratégia de comunicação de Super Bock ou de
qualquer marca da Unicer».

A Kodak, a cadeia de hotéis Marriott e a marca de roupas sueca Melka
também acabaram por se desvincular de eventos tauromáquicos que
inicialmente tinham apoiado.

«A mensagem que queremos passar a estas e a todas as outras empresas é
que apoiar a tortura de animais, como acontece com a tourada, além de
eticamente inaceitável, é também uma opção ruinosa, em termos
publicitários, promocionais e comerciais» , salienta Rita Silva,
vice-presidente da Animal. «Por todo o mundo e certamente em Portugal,
os consumidores estão cada vez mais conscientes, mais informados, mais
preocupados e mais activos».

ioli.campos@sol.ptEste endereço de e-mail está protegido contra spam bots, pelo que o Javascript terá de estar activado para poder visualizar o endereço de email


http://sol.sapo.pt/PaginaInicial/Sociedade/Interior.aspx?content_id=98315
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"Em 2050, seremos todos vegetarianos"

"Em 2050, seremos todos vegetarianos"
Comer menos carne é o único meio de alimentar 10 bilhões de humanos,
diz o autor de "O Fim da Comida"


Época, 12/06/2008

No Ensaio Sobre O Princípio Da População, publicado em 1798, o inglês
Thomas Malthus fez uma afirmação alarmante. Como a população humana
crescia em progressão geométrica e a produção de alimentos em
progressão aritmética, no longo prazo o saldo desse descompasso seriam
a fome e o aumento da mortalidade, ajustando o tamanho da população à
oferta de alimento. Em 1800, havia 1 bilhão de humanos. Hoje, somos
6,6 bilhões. A produção agrícola superou a explosão populacional.
Malthus estava errado? Para o jornalista americano Paul Roberts, de 54
anos, talvez não. A hora de Malthus pode ter chegado. Em The End of
Food (O Fim da Comida, editora Houghton Mifflin), Roberts prevê que,
até 2050, a demanda por comida ultrapassará a oferta. Um primeiro
alerta seria a atual explosão do preço dos alimentos.

A tonelada de arroz passou de US$ 400 para US$ 1.000 em cinco meses.
No Brasil, o feijão subiu 168,44% em 12 meses. A culpa, para os
analistas, é de chineses e indianos, que estão ganhando mais e comendo
mais. Em 2030, a China importará 200 milhões de toneladas de grãos, ou
seja, todo o excedente exportável mundial. O que sobrará para os
países pobres? Se nada for feito, a fome.

ÉPOCA – Malthus estava certo?

Paul Roberts – Após 200 anos, é cada vez mais difícil dizer "não" a
essa pergunta. Continuamos desenvolvendo novas tecnologias para
produzir mais comida, mas enfrentamos novas restrições que os
fazendeiros do passado não tinham. Historicamente, a forma de aumentar
a produção era expandir a área plantada. Isso é cada vez mais difícil.
A maioria das terras aráveis do planeta já é usada e a maior parte do
que resta são as últimas florestas. É o caso do Brasil, onde as novas
áreas de plantio são obtidas à custa da derrubada de florestas.

ÉPOCA – É hora de outra Revolução Verde?

Roberts – A Primeira Revolução Verde, que transformou a agricultura
entre os anos 40 e 60, multiplicou a produção de alimentos graças ao
uso de fertilizantes e ao desenvolvimento de novas sementes. Ainda é
possível aumentar a produtividade usando os transgênicos. Mas essa
tecnologia tem seus limites. Não podemos também esquecer que o preço
da energia está subindo e que a agricultura moderna foi pensada no
tempo em que o barril de petróleo custava US$ 20. Caso o preço se
estabilize entre US$ 125 e US$ 200, o sistema atual não se sustenta.

ÉPOCA – O que fazer?

Roberts – Há três grandes desafios para criar uma Segunda Revolução
Verde. O primeiro é o aumento do preço do gás natural, o principal
insumo na produção de nitrogênio sintético, que por sua vez é o maior
insumo dos fertilizantes. A maior parte do excedente agrícola atual se
deve à disponibilidade de nitrogênio barato. Se o preço dos
fertilizantes se mantiver elevado, alimentar daqui a 50 anos outros 4
bilhões de pessoas, além dos 6,6 bilhões atuais, será um tremendo
desafio. É preciso alternativas para produzir novos fertilizantes.

ÉPOCA – O segundo desafio é...

Roberts – A falta d'água. Para isso não existe alternativa. Não há
continente onde não falte água. Cada país responde ao desafio de forma
diferente. A China está substituindo a produção de grãos, que usa
irrigação maciça, pela de frutas e verduras, que consome menos água.
Em 2007, importou 30 milhões de toneladas de soja, boa parte oriunda
do Brasil. Isso significa que a China está importando de vocês sua
água. Está ocorrendo uma mudança no "mercado virtual" de água. Por
algum tempo, isso deve contrabalançar a escassez. Mas, no fim das
contas, não existe água suficiente no mundo para atender ao aumento
projetado na demanda de alimentos.

ÉPOCA – E o terceiro?

Roberts – O último é o maior de todos: as mudanças climáticas. Elas
vão dificultar o aumento na produção de comida e acentuar a escassez
de água. A alteração do clima também será um desafio para que grandes
exportadores, como os Estados Unidos e o Canadá, consigam elevar sua
produção. Os desafios são complexos e as respostas para eles também.
Será preciso reduzir o uso de energia e de água na agricultura, ao
mesmo tempo que se elevam a eficiência e a produtividade. Porém, isso
não será o bastante. Seremos obrigados a comer menos.

ÉPOCA – A Terra pode alimentar 2,5 bilhões de bocas com uma dieta
ocidental, rica em carne, ou 20 bilhões de vegetarianos. Mas somos 6,6
bilhões...

Roberts – A pecuária e a avicultura consomem grande parte da produção
de grãos. Tome o exemplo dos Estados Unidos, com um consumo anual per
capita de 100 quilos de carne, comparado ao da Índia, com 15 quilos. É
preciso elevar o consumo da Índia e desencorajar o consumo nos Estados
Unidos e na Europa, para tentar atingir uma média global de consumo
mais justa e sustentável.

ÉPOCA – Isso não é utopia?

Roberts – É preciso reduzir o consumo de carne. A questão é como
fazê-lo. Nos Estados Unidos não se toca no assunto. Achamos que comer
carne é um direito eterno. Seu consumo é considerado um índice de
prosperidade – apesar dos problemas de saúde, como doenças cardíacas,
que seu consumo acarreta.

ÉPOCA – No Brasil, é a mesma coisa.

Roberts – O Brasil está se desenvolvendo, e a lógica pressupõe que num
país bem-sucedido come-se tanta carne quanto se deseja. Para inverter
essa lógica, é preciso um líder corajoso e habilidoso. Essa não é uma
prioridade dos candidatos à Presidência dos Estados Unidos. Cedo ou
tarde, essa discussão terá de ser atacada.

ÉPOCA – Barack Obama e John McCain têm opinião a respeito?
Roberts – Não sei. Não é uma questão que eles levantariam na campanha.
Não soaria como algo patriótico.

ÉPOCA – O aumento do preço da comida ameaça elevar em 100 milhões o
total de 862 milhões de famintos no planeta. Mas há 1 bilhão de
pessoas com sobrepeso. O problema da humanidade é a fome ou o
diabetes?

Roberts – Ambos são problemas. Se fosse forçado a escolher,
priorizaria a subnutrição, pois ela mata as pessoas muito mais cedo, e
sua solução contribuiria para a estabilidade do clima. Dito isso, se
fracassarmos em lidar com a questão da obesidade, no longo prazo
pagaremos um enorme preço na forma de despesas médicas. Por 200 mil
anos, a espécie humana teve sua dieta restrita pela disponibilidade ou
não de alimento. A invenção da agricultura, há 10 mil anos, mudou esse
padrão. A obesidade é conseqüência do acesso a uma alimentação farta e
barata. Para manter uma dieta saudável, é preciso disciplina, e nós
não fomos biologicamente projetados para controlar nossa gula.

ÉPOCA – O Brasil será o celeiro do mundo à custa da destruição da Amazônia?

Roberts – Apesar de conhecermos as conseqüências científicas e
ambientais da rápida expansão da agricultura, somos incapazes de
resistir à pressão política e econômica. Na imprensa econômica
americana, o Brasil é retratado como uma história de sucesso. O país
será uma superpotência na produção de alimentos. No entanto, quando
olhamos as publicações científicas, o Brasil é retratado em termos
muito negativos. A lógica gira em torno do fato de a população chinesa
ganhar hoje o suficiente para comer carne, o que leva à destruição das
florestas no Brasil. A questão fundamental é: como dizer a 1,3 bilhão
de chineses que eles devem comer menos carne, se comer carne tem sido
um objetivo humano por milhares de anos?

ÉPOCA – Seu livro anterior se chamava O Fim do Petróleo. O atual é O
Fim da Comida. Qual será o próximo, o fim da água? O fim da natureza?
O fim da esperança?

Roberts – (Risos.) Vou trabalhar num livro sobre as finanças globais,
outro desastre. O mercado financeiro é a chave de tudo. Nada do que
conversamos, como a conversão de florestas em área de cultivo no
Brasil, pode acontecer sem a ajuda dos mercados financeiros. Eles
estão em crise. São uma faca de dois gumes que é preciso entender
melhor.

ÉPOCA – O senhor é otimista com o futuro?

Roberts – Acho que sou. Ao dissecar a questão da escassez de recursos,
aprendi como as coisas podem se tornar ruins. Eu sei qual é o pior
cenário possível se não alterarmos a rota na qual caminhamos. Com isso
em mente, acredito que qualquer mudança será para melhor. É muito
fácil ser pessimista, mas isso não faria o menor sentido. A humanidade
sempre conviveu com a escassez. Essa é a condição humana.

http://ativismo.com/joomla/index.php?option=com_content&task=view&id=328&Itemid=89

Rebanho de 3.000 "bois piratas" é apreendido no PA

HUDSON CORRÊA
FERNANDA ODILLA
da Folha de S.Paulo, em Brasília

Um rebanho de 3.000 "bois piratas" foi apreendido na semana passada em Altamira (PA), na região da Terra do Meio, na Amazônia, e está sob a guarda do Ibama, segundo a Polícia Federal.

O ministro Carlos Minc (Meio Ambiente) anunciou, no início do mês, a estratégia de apreensão de bois criados em áreas desmatadas como forma de combater o desmatamento. Minc batizou a operação de "Boi Pirata".

"[O gado] foi apreendido na estação ecológica Terra do Meio, estava lá de forma ilegal. A área tinha sido autuada e embargada. O dono descumpria o embargo", disse Walber Feijó, um gestor das unidades de conversão.

"Um servidor do Ibama é o depositário fiel das cabeças de gado. Em tese, é o mais novo milionário com 3.000 cabeças de gado. É brincadeira nossa com ele", disse o delegado Jorge Eduardo.

"O Ibama deve fazer a retirada do gado. Depois deve pôr a leilão, e o dinheiro será doado ao Fome Zero, como quer o Minc, ou destinado a um fundo de meio ambiente", acrescentou o delegado. A reportagem não conseguiu localizar o dono dos bois.

A apreensão dos animais ocorreu na operação de desocupação de áreas na região da Terra do Meio. Foram cumpridos 16 mandados.

Na região existe a disputa judicial por 6,2 milhões de hectares compreendidos em duas áreas, reivindicadas por duas empresas que pertenciam ao empresário Cecílio do Rego Almeida, 78, que morreu em março deste ano.

Para o Ministério Público Federal, trata-se da maior área de terras públicas griladas no Brasil. O advogado Eduardo Toledo, do grupo CR Almeida, disse que as áreas não são griladas. Segundo ele, a disputa pela posse das terras está só no começo de uma batalha judicial.

http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u413544.shtml

Polícia islandesa mata segundo urso polar descoberto em duas semanas


da France Presse, em Reykjavík

A polícia islandesa anunciou nesta quarta-feira que matou a tiros um urso polar descoberto no início da semana na ilha, situada a centenas de quilômetros do ambiente natural desse animal.

"Disparamos na noite de terça-feira (17) na cidade de Saudarkrokkur", disse um porta-voz policial.

Ursos polares são muito raros na Islândia, já que os animais têm de nadar centenas de quilômetros nas águas geladas desde o Ártico.

Contudo, o urso abatido é o segundo descoberto na ilha nas últimas duas semanas. O outro animal também foi abatido.

As autoridades islandesas foram muito criticadas por terem matado o primeiro animal e, por isso, tentaram capturar o segundo, descoberto por uma menina de 12 anos que passeava com seu cachorro. Mas, por motivos de segurança, a polícia matou o urso.

O aumento da presença dos ursos polares na Islândia parece comprovar as advertências dos especialistas que alertam que o aquecimento global está provocando problemas no ambiente desses animais árticos.

Estudos recentes destacaram que o gelo que está derretendo no Ártico poderia causar o desaparecimento de dois terços desses animais em 50 anos.

http://www1.folha.uol.com.br/folha/bichos/ult10006u413599.shtml

Cães "ecológicos" ganham adeptos nos EUA

da France Presse, em Nova York
com Folha Online

O Clube Metropolitano do Cachorro (Metropolitan Dog Club), em Nova York, famoso por reunir ricos e apaixonados por esses pets, realizou nesta semana a conferência "Sendo Ecológico com os Pets", marcando a presença do melhor amigo do homem no campo ambiental.

Nos Estados Unidos, é freqüente ver desfiles de moda caninos, tratamentos psicológicos e até mesmo heranças milionárias para os cachorros. Agora, a nova moda é o cão ecologicamente correto.

Apesar dos gastos "ambientalmente corretos" envolvendo cachorros representar apenas 2,3% do faturamento de US$ 40 bilhões por ano da indústria relacionada aos animais domésticos, a onda ecológica parece promissora.

"Esse é um 'salão literário' para cachorros", afirma a presidente do clube, Charlotte Reed, especialista em animais domésticos. Para o encontro, ela convidou os autores de "Eco-Dog - Uma Vida Saudável para Você e seu Pet", Jim Deskevich e Corbett Marshall. O livro de conselhos foi publicado há três meses e já tem uma reedição.

Com desenhos, fotos e cifras eles detalham, por exemplo, como fabricar brinquedos não-tóxicos com meias de algodão, transformar uma calça em um travesseiro para o cachorro ou mesmo como evitar envenenar o animal com produtos tóxicos utilizados para a limpeza doméstica.

"Meu marido é cozinheiro e, apesar disso, a cozinha é melhor para nossos animais do que para nós", disse Charlotte, dona de três cachorros e três gatos, no evento. "Claro que preparamos para eles muitas verduras, mas nossos cachorros gostam de biscoitos de aveia e de queijo", acrescenta.

"Tenham muito cuidado com os alimentos industriais para cachorros, apesar de agora os fabricantes estarem lançando produtos macrobióticos, mas nada substitui o alimento natural produzido por vocês mesmos", advertiu Charlotte para uma platéia que mal piscava.

Efetivamente, os sites "verdes" para animais domésticos estão se proliferando. "O mercado está em plena expansão", afirmaram Deskevich e Mashall, que vivem no campo, a duas horas de Nova York, onde possuem uma oficina de roupas e acessórios naturais para os cachorros.

"Não há nada chinês, só utilizamos algodão natural e tudo é fabricado nos Estados Unidos, próximo daqui. Ou seja, não temos de agregar o valor do transporte", destacaram.

Segundo as últimas estatísticas da APPMA (Associação de Fabricantes de Produtos para Animais Domésticos), 63% das residências americanas (71 milhões de casas) possuem um animal.

Os americanos possuem 88 milhões de gatos, 74 milhões de cachorros e 13 milhões de répteis.

http://www1.folha.uol.com.br/folha/bichos/ult10006u413590.shtml

Americana dá exemplo na proteção aos animais

Americana dá exemplo na proteção aos animais
Patrícia Azevedo

(17/06/2008) - Vem de Americana o exemplo de como deve ser conduzida a
política de proteção aos animais, que apresenta uma série de falhas em
Campinas. Diferentemente do CCZ, lá não há problema de superlotação
dos canis, os cães estão fortes e há uma política de incentivo à
adoção de animais. Quem acessa o site da Prefeitura já vê um link com
as informações necessárias. Com o slogan Adote um Amigo, a
Administração municipal distribuiu panfletos e veiculou propagandas na
televisão e em outdoors. "Além disso, protecionistas (pessoas que
atuam em defesa de animais) vêm até o canil, tiram fotos dos cachorros
e divulgam em sites e jornais", afirma a veterinária responsável pelo
Núcleo de Controle de Zoonoses (NCZ), Aneli Marques Neves.

No site, a pessoa interessada em adotar um cachorro recebe informações
sobre como deve proceder, além de orientações sobre posse responsável.
"O tempo de vida médio de um animal é de 12 anos. Pergunte à família
se todos estão de acordo, se há recursos necessários para mantê-lo e
verifique quem cuidará dele nas férias ou em feriados prolongados",
informa o comunicado. Outra sugestão para a adoção é a de estudar as
características e as necessidades da espécie escolhida, como raça,
tamanho e espaço físico necessário. "Forneça abrigo e alimentos
adequados, vacine e leve-o regularmente ao veterinário. Dê banho,
escove e exercite-o. Zele pela saúde psicológica do animal, dê
atenção, carinho e ambiente adequado a ele", completa o comunicado.

Qualquer cachorro que esteja sob guarda do NCZ e seja doado é castrado
e recebe um microchip para a identificação. "Só doamos cachorros
castrados e chipados, que é uma forma de determinar a posse
responsável", afirma a responsável pelo canil, Patrícia Cristina
Mattos.

Desde dezembro passado, todos os cães do NCZ passaram a receber o chip
de identificação. Entre os vários benefícios do mecanismo, destaca
Patrícia, estão a identificação em caso de roubo, abandono e
maus-tratos. "Quando um animal com chip é abandonado, o dono é autuado
e paga multa", explica a veterinária. A microchipagem de animais
estabelece uma integração entre o NCZ com clínicas veterinárias e
organizações não-governamentais (ONGs).

Para evitar que os animais procriem e aumentem as situações de
abandono, Americana incentiva a castração de cães e gatos. Quem tem
animal em casa também tem direito à castração, que é feita de forma
gratuita. "O interessado tem de procurar o posto de saúde perto de
casa e preencher uma ficha, que será encaminhada para o NCZ", afirma
Patrícia. Um grupo de veterinários voluntários e de estudantes de
veterinária trabalha em conjunto com o NCZ nessa operação.

Leia matéria completa na edição desta terça-feira (17/06/2008) do
Correio Popular

http://www.cosmo.com.br/cidades/campinas/integra.asp?id=228719
http://ativismo.com/joomla/index.php?option=com_content&task=view&id=324&Itemid=89

O MPDFT pode pedir o fechamento do Jardim Zoológico de Brasília

O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) pode
pedir a interdição do Jardim Zoológico de Brasília pelo descumprimento
de uma determinação judical feita em dezembro de 2006.

Na manhã de hoje (17), agentes do Instituto Brasileiro do Meio
Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) fizeram uma visita
ao zoo para verificar se todas as irregularidades diagnosticadas em
2006 ainda estavam pendentes. Dependendo do relatório, o MPDFT pedirá
o fechamento da instituição.

Segundo a promotora de Justiça de Defesa ao Meio Ambiente, Kátia
Cristina Lemos, as razões para a interdição do zoo vão desde a falta
de segurança do público que visita o local, a questão da manutenção e
manejo errado dos animais, a falta de treinamento dos tratadores até a
falta de concurso público da instituição.

Da redação do clicabrasilia.com.br, com agências

http://www.clicabrasilia.com.br/portal/noticia.php?IdNoticia=60785
http://ativismo.com/joomla/index.php?option=com_content&task=view&id=323&Itemid=89

Rússia: ONG exigem lei que protega os cães vadios

Moscovo, 18 Jun (Lusa) - Organizações Não Governamentais (ONG) russas
de defesa dos direitos dos animais apelaram terça-feira ás autoridades
para que seja adoptada uma legislação que proteja os cães abandonados,
que actualmente fazem parte integrante da paisagem urbana das grandes
cidades russas.

"O Estado deve adoptar uma lei que obrigue os criadores de cães de
raça a pagar uma taxa e que isente de taxa aqueles que adoptem cães
errantes", afirmou a presidente do Centro Vita de defesa dos direitos
dos animais, Irina Novojilova, em conferência de imprensa em Moscovo.

Após a queda da URSS, vários cidadãos russos iniciaram-se na criação
de cães de raça.

Os animais não vendidos, assim como os abandonados pelos seus donos,
começaram então a errar pelas ruas, chegando a formar enormes
matilhas.

Muitos desses cães são frequentemente capturados e mortos em centros
especializados, dependentes dos municípios.

"Estes animais são sistematicamente mortos com substâncias que os
fazem sofrer", afirmou Novojilova.

"O curare (um veneno com acção paralisante) é a principal substância
utilizada na Rússia para matar os animais", informou Tatiana
Bardioukova, presidente da Associação de Veterinários russos.

Um projecto de lei sobre os direitos dos animais foi adoptado pelo
Parlamento russo em 1999, antes de ser rejeitado por Vladimir Putin,
na altura presidente interino.

Os criadores de cães de raça, os investigadores e os governadores do
Grande Norte russo, que tem um papel importante no comércio de peles,
opuseram-se na altura fortemente a essa lei.

Moscovo, uma cidade com dez milhões de habitantes, conta actualmente
com cerca de 26 mil cães vadios, segundo o Instituto de Defesa do
Ambiente e da Evolução Severtsov.

Em São Petersburgo, onde há cerca de cinco milhões de habitantes, há
entre cinco mil e sete mil cães vadios.

ALF.

Lusa/Fim

keywords: interesseHumano
http://aeiou.visao.pt/Pages/Lusa.aspx?News=200806188457542
http://ativismo.com/joomla/index.php?option=com_content&task=view&id=322&Itemid=89

Maringá: Câmara vota hoje projeto que proíbe animais silvestres em circos

A Câmara de Maringá vota nesta terça-feira (17), em primeira
discussão, projeto de lei que proíbe a utilização de animais
silvestres em espetáculos circenses.

Pela proposta, todo requerimento de alvará para a instalação de circos
na cidade deverá vir acompanhado de informativo sobre a lei. O projeto
prevê como pena para quem descumprir a legislação a cassação da
autorização de funcionamento e multa de R$ 500.

O presidente da Câmara, João Alves Correa (PMDB), autor da proposta,
não foi localizado para falar sobre o assunto.

Pauta

Dos 15 itens que formam a pauta da sessão ordinária da Câmara desta
terça-feira, seis são requerimentos de informações do Executivo e
quatro projetos são autorizativos, que podem ser entendidos apenas
como sugestões dos vereadores ao Executivo.

Outro Projeto de Lei Ordinária (PLO) não-autorizativo – no total são
cinco previstos para serem votados hoje, incluindo o de autoria do
presidente da Câmara - que faz parte da pauta é o que propõe a
instituição do Dia do Parque do Ingá, a ser comemorado em 13 de
outubro.

A Prefeitura de Maringá prepara a transição da atual gestão pública do
Parque do Ingá para uma Organização da Sociedade Civil de Interesse
Público (Oscip).

http://www.odiariomaringa.com.br/noticia/193982/
http://ativismo.com/joomla/index.php?option=com_content&task=view&id=320&Itemid=89