quinta-feira, 22 de outubro de 2009
Contra documentário, cidade japonesa defende caça a golfinhos
"The Cove" ("A Cova"), lançado em julho nos Estados Unidos, acompanha o trabalho de um grupo de ativistas, entre eles Ric O'Barry, que treinou golfinhos para a série de TV "Flipper".
Eles enfrentam policiais e pescadores japoneses para terem acesso a uma cova oculta em Taiji, no sul do Japão, onde um arame farpado impede que as pessoas filmem a morte dos golfinhos caçados, que ocorre anualmente a partir de setembro.
O prefeito de Taiji, Kazuzaka Sangen, esteve entre as mais de 150 pessoas que viram o filme no Festival Internacional de Tóquio, e se disse cético sobre a possibilidade de que o documentário altere a longa tradição de caça aos golfinhos na sua cidade.
"Somos assim há muito tempo, e embora eu não saiba por que o pessoal do filme veio à nossa cidade, ninguém se assustará com isso", afirmou ele à Reuters.
O documentário mostra os pescadores atraindo milhares de golfinhos para a cova, onde, segundo ativistas, eles são capturados para serem levados a parques aquáticos ou são abatidos para servirem de alimento.
Os pescadores de Taiji dizem que é preciso abater golfinhos regularmente para preservar a pesca na região.
Alguns moradores de Taiji que viram o filme se sentiram mal representados. "É verdade que os golfinhos estão sendo mortos no mar japonês, mas espero que as pessoas do mundo todo também saibam que há muita gente que cuida dos golfinhos todos os dias", disse Gou Mihashi, 37 anos, treinador de golfinhos em Taiji.
Grupos ambientalistas há anos criticam a caça a golfinhos e baleias no Japão, mas o governo defende a prática, alegando se tratar de uma tradição cultural, que não difere do abate de outros animais.
O diretor do filme, Louie Psihoyos, disse que fez questão de mostrá-lo a espectadores japoneses. "Senti que era realmente importante levar o filme para lá, não ficar a salvo na América, e sim arriscar tudo para vir aqui mostrar o filme aos japoneses. Realmente sinto que (...) se o filme for visto no Japão, será uma grande vitória para os japoneses e uma grande vitória para os movimentos dos golfinhos e dos ambientalistas."
A universitária Mari Shigehisa, de 21 anos, se disse chocada com o filme, especialmente "pela última cena, onde os golfinhos eram cortados e mortos num mar de sangue." "Acho que a maioria dos japoneses não sabia sobre isso." (Fonte: Estadão Online)
http://noticias.ambientebrasil.com.br/noticia/?id=49092
Thaila Ayala quer defender os animais
A renda das vendas será revertida a uma ONG – ainda não definida - de defesa do meio-ambiente. Além de emprestar sua beleza ao catálogo, Thaila jura ter atitudes ecologicamente corretas no cotidiano. “Não desperdiço água, reciclo tudo, só uso couro sintético e não utilizo produtos testados em animais”, conta. “Com este trabalho, quero que as pessoas tenham mais consciência de como as atitudes do dia-a-dia podem alterar o meio ambiente”, torce.
http://www.tecontei.com.br/noticias/noticia/63146/thaila-ayala-quer-defender-os-animais.html
Polícia apreende iguanas, aranhas e tartaruga em Correios de São Paulo
Conforme informações da Secretaria de Segurança Pública (SSP), os policiais foram chamados por funcionários dos Correios, que descobriram os animais ao passar as caixas por aparelhos de raio x.
Das oito iguanas que estavam embaladas, uma já estava morta. As outras sete e a tartaruga foram levadas ao Parque Ecológico do Tietê e a embalagem onde estavam foi mandada para o Instituto de Criminalística (IC), para ser periciada.
Segundo a polícia, as aranhas adultas estavam separadas em potes e, os filhotes, juntos em um único compartimento. Elas foram apreendidas e levadas ao Instituto Butantan.
De acordo com a SSP, após investigação, os policiais chegaram a um homem, morador do Jardim Vergueiro, na zona sul, que disse ter comprado os aracnídeos por R$ 400 em um site de relacionamentos.
O delegado Roberto Carvalho Naves, 1ª Delegacia de Investigações de Infrações do Ambiente de Trabalho, onde as duas apreensões foram registradas, disse que o objetivo agora é identificar a origem dos animais e verificar se há uma nova modalidade de tráfico de animais.
http://ultimosegundo.ig.com.br/brasil/2009/10/21/policia+aprende+iguanas+aranhas+e+tartaruga+em+correios+de+sao+paulo+8903988.html