uimicamente para utilização no ensino.
Pioneirismo -- Portaria em vigor desde 17 de agosto de 2007 colocou a Faculdade de Medicina da Fundação do ABC como a primeira do país a abolir o uso de animais vivos nas aulas de graduação. A prática permanece liberada somente para pesquisas inéditas, com relevância científica e previamente aprovadas pelo CEEA - Comitê de Ética
O tema tem gerado polêmica desde a publicação da portaria e é alvo de ampla discussão interna. O assunto dividiu opiniões durante fórum organizado em 26 de setembro passado. De um lado, a professora Titular de Anatomia da Faculdade de Veterinária da USP, Dra. Irvênia Prada, defendeu a proibição do uso de animais. Do outro, o médico e docente aposentado do Instituto de Biociências da Unesp Botucatu, Dr. Roberto Sogayar, argumentou em favor da necessidade dos animais no ensino de algumas disciplinas da graduação.
Mais recentemente – nos meses de março e abril – a ONG inglesa InterNICHE fez um giro acadêmico por Bolívia, Peru, Argentina, México e Brasil divulgando o “1º Encontro sobre métodos substitutivos ao uso de animais na educação: a ética no avanço do saber”. Quatro instituições nacionais foram contempladas com as atividades: Faculdade de Medicina do ABC, PUC-Campinas, Unicamp e Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da USP.
A iniciativa da InterNICHE buscou proporcionar condições de diálogo entre profissionais de ciências da saúde, assim como divulgar métodos substitutivos e a combater o modelo animal de ensino. “As leis vêm dos laboratórios e não têm perspectivas educacionais. Defendemos a educação humanitária e que não promova danos aos animais”, declarou o coordenador-geral da InterNICHE, Nick Jukes, durante palestra na Medicina ABC. “Hoje podemos simular cirurgias ‘vivas’ em cadáveres preparados especificamente para esse fim. Temos centros que fazem esse trabalho com elevado grau de realidade, inclusive em treinamentos de neurocirurgias complexas”, explicou o palestrante internacional, que trouxe na bagagem exemplos práticos de métodos substitutivos, como o de um cachorro artificial e o de um sapo real, morto naturalmente e preservado
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