"Assinar o termo de recebimento seria reconhecer que o cão é o Pinpoo e isentaria a empresa da responsabilidade pela perda do meu animal de estimação", justificou Nair. Mesmo que esteja impedida por uma torção de tornozelo de sair às ruas para colar cartazes, a aposentada anunciou que vai retomar as buscas do jeito que for possível, com ajuda de pessoas que gostam de animais.
A angústia da aposentada começou no dia 2 de março, quando ela foi informada de que o cão que havia despachado de Porto Alegre para Vitória não chegaria ao seu destino porque teria fugido da gaiola no pátio do aeroporto. De volta à capital gaúcha, ela passou a procurá-lo nos arredores do Salgado Filho. Na segunda-feira, um cachorro quase igual a Pinpoo foi mostrado à aposentada no aeroporto e encaminhado pela Gollog a uma clínica para tratamento e banho. Na noite de ontem, ao visitar o animal, Nair percebeu que ele era diferente do que estava extraviado, por ter pelo mais claro e não reagir com alegria à presença dela.
Diante do impasse, o suposto Pinpoo ficou internado à espera de uma decisão da Gollog. Um exame de DNA, oferecido pela empresa e também por um programa de televisão, pode esclarecer se o animal é o que foi extraviado ou não. Se for, o caso será encerrado. Se não for, como diz acreditar a aposentada, o animal, que está sob responsabilidade da companhia aérea, será encaminhado à adoção. A assessoria de imprensa da Gollog informou também que a empresa considera o caso "atípico" porque já transportou mais de cem mil animais sem ter qualquer problema semelhante.
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