da Agência Brasil
da Folha Online
O governo federal estuda criar uma tropa com pelo menos cem integrantes para combater especificamente crimes ambientais. Os membros do grupo devem fazer parte do Batalhão Especial de Pronto Emprego (Bepe), um novo setor da Força Nacional criado nesta semana com o objetivo de atender a situações de crise a pedido dos Estados.
O objetivo é formar militares para atuar na prevenção e combate a crimes ambientais. "Atuaremos para que entre cem 150 homens do Bepe sejam formados especificamente em repressão qualificada e prevenção de crimes ambientais. Dentro do Bepe teremos uma subunidade altamente especializada nestes crimes e disposta a uma convocação para atuação imediata", afirma o secretário nacional de Segurança Pública do Ministério da Justiça, Ricardo Balestreri.
O Ministério da Justiça deve investir R$ 27 milhões, vindos do Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania, na compra de equipamentos para o equipamentos para o Bepe.
No total, o Bepe deve ter 550 policiais. Pela proposta, cada Estado deve ceder 50 policiais durante um ano para receberem treinamento especial. Após esse período, os profissionais retornarão aos locais de origem com todo o equipamento utilizado durante a capacitação, como viaturas, armas letais e não-letais, coletes e capacetes balísticos.
O objetivo é ter esses profissionais para responderem a situações de crise a pedido dos Estados.
Os treinamentos para a primeira turma devem começar em meados de agosto, em um quartel no entorno do Distrito Federal, ainda não definido. O ministério cogita usar a sede do 10º Batalhão de Polícia Militar de Goiás, em Luziânia.
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