da Folha Online
Uma pesquisa realizada nos Estados Unidos deve resultar em uma vacina anti-rábica mais potente e cuja imunização pode durar sete anos. O estudo, promovido pelo Fundo Desafio da Raiva, é conduzido na Escola de Medicina Veterinária da Universidade de Winsconsin, em Madison.
No Brasil, a vacina contra raiva é foco de campanha anual conduzida pelas prefeituras --em São Paulo, costuma ocorrer no mês de agosto. Cães e gatos acima de três meses devem ser vacinados.
A pesquisa mostrará se a vacina desenvolvida no laboratório da universidade oferece imunização em cães por um período de sete anos. Nesse caso, as campanhas de vacinação poderiam ocorrer em um intervalo maior (nos Estados Unidos, ocorrem a cada três anos na maioria dos Estados).
Os cientistas querem chegar a uma fórmula que também diminua os possíveis (apesar de raríssimos) efeitos colaterais das vacinas atuais, como convulsões, bolhas, tumores no local da aplicação e até óbito.
Atualmente, há 14 vacinas para cães disponíveis no mercado. Os resultados finais da pesquisa só devem sair em 2015.
Contágio
A raiva se contrai por contágio direto --mordidas, arranhões, lambidas--, entre os animais e de animais para humanos. Além de cães e gatos, mamíferos como morcegos também podem ser infectados.
A raiva humana não tem cura. A única maneira de evitar a morte é, logo depois de ser atacado --e antes do aparecimento dos sintomas (fotofobia, incapacidade para engolir, agitação, febre e rigidez muscular)--, ir a um posto de saúde para receber a vacina. São necessárias até 13 doses.
O animal deve ficar sob observação --a doença mata o animal em até dez dias।
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