sábado, 17 de maio de 2008

ઇ‍ઉ Divulgando o projeto "LER É PRECISO" do Instituto Ecofuturo

Projetos que fazem parte do Programa Ler é Preciso

O Instituto Ecofuturo acredita que a Educação e a Cultura são instrumentos indispensáveis para que as pessoas sejam capazes de compreender, criticar e melhorar a vida. É por meio da Educação que o Homem obtém acesso à palavra e, a partir dela, acessa todos os conhecimentos necessários para atuar de maneira consciente, autônoma e sintonizada com a promoção do desenvolvimento sustentável.

Projetos do Programa Ler é Preciso:

- Bibliotecas Comunitárias

- Concurso de Redação

- Rede Cultural

ઇ‍ઉ Pequenos gigantes da floresta

Imagine só: Se você juntasse todos os animais da floresta amazônica, vertebrados e invertebrados, e botasse numa balança, mais de um quarto do peso total seria de formigas e cupins.

Quando alguém fala em diversidade biológica da Amazônia - “a maior biodiversidade do planeta” - quase todo mundo pensa imediatamente em macacos, onças e passarinhos. Inclusive eu. Alguns, mais desavisados, também imaginam leões, gorilas e elefantes, apesar desses animais só existirem em outros continentes. Mas quem manda na floresta, de verdade, são os insetos, em número e peso. Principalmente as formigas.

Não só na Amazônia, mas no planeta todo.

Nesse ponto, passo a palavra ao meu grande ídolo científico e literário E. O. Wilson, entomólogo, professor de biologia de Harvard há mais de cinco décadas, duas vezes ganhador do Prêmio Pulitzer, autor de vários livros fantásticos sobre biodiversidade e evolução, inventor da sociobiologia, especialista em formigas e talvez o maior naturalista vivo no mundo. Além de ser um velhinho muito simpático.

Em um de seus livros mais recentes, A Criação, Wilson faz um apelo pela preservação da vida na Terra e por um acordo de paz entre cientistas e religiosos - que andaram brigando muito recentemente por causa dessa história de Evolução versus Criacionismo, ou Darwin versus Deus.

O argumento central é que, seja lá quem foi que criou esse negócio todo, esse negócio todo está acabando e precisamos ter mais cuidado com ele. Ao descrever a biodiversidade do planeta, Wilson, como bom entomólogo, chama a atenção para a importância dos insetos.

Com a palavra, Mr. Wilson*:


“Merecem mais respeito essas coisinhas minúsculas que governam o mundo. (...) A diversidade dos insetos é a maior já documentada entre todos os organismos: em 2006, o número total de espécies classificadas era de cerca de 900 mil. O número verdadeiro, somando as espécies já conhecidas e as que ainda estão por conhecer, pode ultrapassar 10 milhões. A biomassa dos insetos é imensa: cerca de 1 milhão de trilhões de insetos estão vivos a qualquer momento. Só as formigas, que talvez totalizem 10 mil trilhões, pesam aproximadamente o mesmo que todos os 6,5 bilhões de seres humanos. (...) Será que alguém acredita que essas pequeninas criaturas existem apenas para preencher espaço?”

“As pessoas precisam dos insetos para sobreviver, mas os insetos não precisam de nós. Se toda a humanidade desaparecesse amanhã, não teríamos, é provável, a extinção de uma única espécie de insetos (...). No entanto, se os insetos desaparecessem, o meio ambiente terrestre logo iria entrar em colapso e mergulhar no caos.”

Pense nisso a próxima vez que pisar numa formiga.


LINKS:

E. O. Wilson é o idealizador do projeto Enciclopédia da Vida, que tem como objetivo catalogar todas as formas de vida do planeta: www.eol.org/index

Ele mantém também uma fundação para conservação e estudo da biodiversidade: www.eowilson.org

* Tradução da Companhia das Letras, que lançou o livro recentemente no Brasil.

Fonte: Estadão Online Ciência.


www.portaldomeioambiente.org.br

ઇ‍ઉ Número de espécies caiu 27% em 35 anos, diz estudo

Um estudo divulgado pelo WWF (Fundo Mundial para Natureza) e a Sociedade de Zoologia de Londres mostraram que o número de espécies terrestres, marinhas e de água doce registrou uma queda total de 27% entre 1970 e 2005.

Segundo estes dados, compilados no Living Planet Index (Índice Planeta Vivo), que acompanha cerca de 4 mil populações, as espécies marinhas como o peixe-espada, estão entre as mais atingidas, com queda de 28% apenas entre 1995 e 2005. Aves marinhas também sofreram uma queda grande, de cerca de 30% desde a metade da década 90.

Outras espécies como o antílope africano e o tubarão-martelo também foram muito afetadas. Outra espécie, o baiji, ou o golfinho do rio Yangtze, pode ter desaparecido completamente.

O índice, que acompanha cerca de 241 espécies de peixes, 83 anfíbios, 40 répteis, 811 aves e 302 mamíferos, revela que espécies terrestres sofreram queda de 25%, espécies marinhas caíram em 28% e espécies de água doce caíram 29% entre 1970 e 2005.

Segundo o WWF, a destruição dos habitats e o comércio de animais selvagens são as grandes causas do declínio destas populações e acrescenta que, nos próximos 30 anos, a mudança climática será um dos fatores de crescente importância que vai afetar as espécies.

Qualidade de vida

Enquanto a biodiversidade continua em queda, um relatório do WWF elaborado em 2006 concluiu que atualmente a humanidade está consumindo cerca de 25% mais recursos naturais do que o planeta consegue repor.

O WWF afirmou que se a perda da biodiversidade não for paralisada, haverá impacto para os humanos também. “Biodiversidade reduzida significa que milhões de pessoas vão enfrentar um futuro no qual os suprimentos de alimentos são mais vulneráveis a pragas e doenças”, disse o diretor-geral do WWF, James Leape.

“Ninguém escapa do impacto da perda da biodiversidade, pois a diversidade global reduzida se traduz de forma clara em menos medicamentos, maior vulnerabilidade a desastres naturais e maiores efeitos do aquecimento global”, acrescentou.

Convenção

As descobertas foram divulgadas dias antes do início da reunião Convenção sobre Biodiversidade, que começa no dia 19 de maio na cidade alemã de Bonn.

A Convenção foi assinada em 1992 com o objetivo de estabelecer o tamanho da perda de espécies. Em 2002, os países integrantes da convenção prometeram atingir uma "redução significativa" na atual taxa de perda de biodiversidade até 2010.

Mas a Sociedade de Zoologia de Londres afirmou que, desde então, os governos não estabeleceram as políticas necessárias para alcançar este objetivo.

O WWF, por sua vez, pediu que os governos que vão se reunir em Bonn honrem seus compromissos e estabeleçam áreas de proteção para a vida selvagem, além de adotarem uma meta, para alcançar índice zero de devastação de florestas até 2020.

Fonte: AMDA / Portal Uai.

www.portaldomeioambiente.org.br

ઇ‍ઉ Ladeira abaixo

Desde que os dinossauros se foram, as espécies animais de hoje passam por um declínio sem precedentes em suas populações. Segundo o “Índice do Planeta Vivo”, lançado por uma parceria entre a Sociedade Zoológica de Londres e as organizações WWF e Global Footprint Network, a redução de animais ocorre numa velocidade dez mil vezes mais rápida que a natural. E o estrago está por toda a parte. Entre as espécies terrestres, o declínio foi de 25%. Nas marinhas, o decréscimo atingiu 28%, e as marinhas sofreram queda de 29%. As aves marinhas são umas das mais prejudicadas: suas populações diminuiram 30% da década de 90 para cá. Segundo o diário The Independent, que criou gráficos com os resultados do levantamento, os dados serão discutidos durante a 9ª Convenção de Biodiversidade das Nações Unidas.

http://arruda.rits.org.br/oeco/servlet/newstorm.ns.presentation.NavigationServlet?publicationCode=6&pageCode=72

ઇ‍ઉ MPF quer impedir atividade poluidora de indústrias pesqueiras em município de Santa Catarina

As empresas Florimar Indústria e Comércio de Pescados S/A, Indústria eComércio de Pescados Chico´s e Napesca Indústria e Comércio de Pescados Ltda., além da Fundação de Amparo ao Meio Ambiente (Fatma) e o Município de Governador Celso Ramos/SC, são réus em uma ação civil pública do Ministério Público Federal em Santa Catarina, que busca a paralisação de atividades poluentes do mar e da praia nas localidades de Ganchos do Meio e Canto dos Ganchos, no aprazível município catarinense.

Segundo o histórico de atuação das indústrias apresentado na ação, porvários anos elas lançaram efluentes líquidos (resíduos do processo deevisceração e salga dos peixes) para o mar sem o devido tratamento.

Conforme informação técnica da Fatma, encaminhada recentemente ao MPF, a Florimar continua produzindo com estação de tratamento de esgotos que não estava funcionando no momento da vistoria e com Licença Ambiental de Operação vencida desde janeiro de 2003. Seus efluentes são despejados em um curso d´água que desemboca no mar.

No mesmo parecer, a Fatma informa que a Chico´s, apesar de estar operandocom estação de tratamento de efluentes em funcionamento, trabalha com uma licença de operação também vencida desde 2003. Já a Napesca, que foiinterditada pela FATMA em 1999 e que, em 2000, continuava a operar,desrespeitando o termo de interdição, arrendou suas instalações físicas paraa Florimar e a Pescados Chico´s.

A Fatma e o Município de Governador Celso Ramos também são réus na ação pornão atuarem como deveriam, buscando uma solução definitiva para o problema.Conforme o MPF, a FATMA apenas autuou as empresas e continuou concedendolicenças que nunca tiveram suas condicionantes cumpridas.

O Município de Governador Celso Ramos, por sua vez, se limitou a informarque, após vistoria realizada nas indústrias Florimar e Chico´s, constatouque as mesmas estavam em condições sanitárias para o funcionamento e quepossuíam sistema de tratamento dos resíduos provenientes da manipulação depescados, atestando uma inexistente regularidade de funcionamento dasindústrias rés, sem fundamentar sua afirmação em qualquer laudo ou relatório.

O pedido liminar busca que seja determinado às empresas rés a imediataparalisação das atividades de beneficiamento de pescado ou outrascorrelatas, até a adequação dos sistemas de tratamento de efluentes àsnormas vigentes, comprovação de sua eficiência e obtenção de licençasambientais de operação válidas. O MPF quer também que o Município de Governador Celso Ramos e a Fatma, em conjunto, verifiquem o cumprimento daordem judicial prolatada em ação civil pública do ano de 2006, bem comoidentifiquem e lacrem os pontos de despejo de esgotos sem tratamento naregião de Canto de Ganchos e Ganchos do Meio.

Em 2006, o MPF já ajuizara ação civil pública (nº 2006.72.00.011120-7)contra o Município, o SAMAE (empresa de água e esgoto de GovernadorCelsoRamos) e a Fatma com o intuito de levar o poder público a tomar providênciasquanto à ausência de saneamento básico em todo o território de GovernadorCelso Ramos. Conforme foi possível comprovar nos autos daquela ação, acidade não possuía sistema público de tratamento de esgotos, embora aocupação do município estivesse em constante crescimento, assim como asatividades de pesca, a maricultura e as atividades turísticas.

Em 2007, a Justiça Federal autorizou, em caráter excepcional, que oMunicípio de Governador Celso Ramos expedisse licenças ou alvarás para osestabelecimentos, desde que observasse a legislação ambiental, exigissecomprovação de que o sistema de tratamento de efluentes estava devidamenteaprovado pela FATMA e estabelecesse, como condicionante, a obrigação daapresentação de relatório trimestral, firmado por profissional ou empresacom responsabilidade técnica, atestando a adequação e suficiência da estaçãode tratamento de efluentes. (Proc. n° 2008.72.00.004432-0 - com informaçõesdo MPF em SC).

Fonte: site Ambiente Vital, de 120508.

http://www.seashepherd.org.br/noticia.php?not=56

ઇ‍ઉ Destruição da natureza custa R$ 5 trilhões por ano

A destruição da natureza acarreta ao mundo danos no valor de aproximadamente 2 trilhões de euros ao ano, cerca de R$ 5 trilhões, segundo um estudo da ONU. Os resultados provisórios deste estudo sobre os custos globais da perda de espécies e espaço vital serão apresentados na conferência da ONU sobre Biodiversidade que começa nesta segunda-feira, na Alemanha.


Segundo o estudo, ao qual teve acesso o semanário alemão Spiegel, a perda da biodiversidade custa por ano 2 trilhões de euros.

"Os pobres no mundo são os que pagam a maior parte" destas perdas, assinala Pavan Sukhdev, diretor do estudo. Segundo o analista, isto acontece porque são precisamente os países mais pobres que mais sofrem com a perda de biodiversidade, como o desaparecimento de riquezas naturais cujo valor chega à metade da riqueza econômica dessas nações.

EFE

http://noticias.terra.com.br/ciencia/interna/0,,OI2892890-EI238,00.html

ઇ‍ઉ Ativistas protestam contra matança de 400 cangurus

da BBC

Grupos que lutam pelo bem-estar dos animais organizaram um protesto neste sábado em uma base militar próximo de Canberra, capital da Austrália, depois que militares anunciaram que vão matar cerca de 400 cangurus.

As autoridades militares alegam que os marsupiais que são símbolos da Austrália estão ameaçando a fauna da região ao consumir em excesso o pasto.

Um porta-voz do Exército da base militar de Belconnen disse que os cangurus estão provocando danos ambientais de grande proporção. Entre os animais ameaçados pela ação dos cangurus estariam lagartos e grilos.

Os militares chegaram a sugerir uma operação para realocação dos marsupiais, mas a idéia foi descartada devido ao alto custo envolvido.

Os cangurus serão caçados com dardos contendo tranqüilizantes e receberão em seguida injeções letais. A base militar de Belconnen foi cercada por ativistas, que protestam contra a decisão.

Segundo o correspondente da BBC em Sidney Phil Mercer, os australianos se dividem na opinião sobre os cangurus. Alguns acreditam que o animal simboliza a biodiversidade da natureza do país, enquanto outros vêem os cangurus como "pragas".

http://www1.folha.uol.com.br/folha/bbc/ult272u402886.shtml

ઇ‍ઉ Jacaré e boto viram isca em pesca ilegal no Amazonas, diz Ibama

KÁTIA BRASIL
da Agência Folha, em Manaus

Pescadores colombianos estão financiando caçadores brasileiros para capturar, nos rios da Amazônia ocidental, botos e jacarés que servirão de isca para a pesca, segundo o Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis).

Não se sabe exatamente quantos animais são mortos por ano, pois a maior parte da piracatinga --o peixe que é pescado usando botos e jacarés como isca-- é exportada para Colômbia por contrabando.

Mas especialistas alertam para o risco para populações de botos e jacarés. Eles estimam que os pescadores capturem, usando como isca um jacaré adulto, cerca de 1,5 tonelada de piracatinga. Já com um boto adulto, são pescados cerca de 300 quilos do peixe.

No entorno das reservas de desenvolvimento sustentável Mamirauá e Anamã (AM), ribeirinhos também estão sendo aliciados pelos colombianos para a matança. As espécies mais visadas são o boto vermelho (Inia geoffrensis) e o jacaré-açu (Melanosuchus niger).

Coordenadora do Projeto Boto do Inpa (Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia), Vera Silva afirma que o boto é uma espécie que vive de 35 a 40 anos, mas atinge a maturidade tardiamente. "As fêmeas parem um filhote a cada gestação, que dura cerca de 11 a 12 meses. Uma retirada indiscriminada pode levar rapidamente a uma redução drástica", disse.

Para usar botos e jacarés como isca, os caçadores cortam a cabeça, as nadadeiras e caudas dos animais e utilizam o corpo, sem as vísceras, para atrair a piracatinga -que é um peixe necrófago e conhecido como "urubu d'água". Na Colômbia, onde é chamada de mota, a piracatinga custa R$ 16 o quilo.

O pescador brasileiro ganha R$ 0,80 pelo quilo de piracatinga vendida na Amazônia.

Segundo o Ibama, os botos e jacarés são capturados durante a madrugada, para fugir da fiscalização. Eles são achados nos rios Içá, Japurá, Jutaí e Juruá, afluentes do rio Solimões, na fronteira com a Colômbia.

http://www1.folha.uol.com.br/folha/ciencia/ult306u402852.shtml

ઇ‍ઉ Mais de um quarto da fauna do planeta desapareceu desde 1970

da Efe, em Londres

Mais de um quarto da fauna do planeta desapareceu desde 1970 devido exclusivamente à ação do homem, segundo um relatório conjunto da Sociedade Zoológica de Londres e do Fundo Mundial para a Natureza, divulgado neste sábado.

O Índice do Planeta Vivente (LPI, na sigla em inglês), divulgado às vésperas de uma cúpula sobre biodiversidade da ONU, na Alemanha, revela que, de 1970 até 2005, a população animal do mundo reduziu em uma média de 27%.

As espécies que mais sofreram foram as marinhas, entre elas o peixe-espada e o tubarão martelo, que viram sua população diminuir 28%, entre 1995 e 2005, enquanto a população de aves marinhas caiu 30%, desde meados dos anos 90, segundo o relatório.

Para elaborar o LPI, a Sociedade Zoológica observou a evolução de quatro mil populações de 302 espécies de mamíferos, 811 de pássaros, 241 de peixes, 83 de anfíbios e 40 espécies de répteis.

Entre outras coisas, os pesquisadores descobriram que a população de espécies terrestres reduziu 25% entre 1970 e 2005 --os antílopes africanos estão entre os mais afetados--, enquanto as espécies de água doce diminuíram 29%, entre 1970 e 2003.

Suspeita-se que o "baiji" ou golfinho do rio Yangtze (China) pode ter sido totalmente extinto.

O índice revela que o declive da fauna foi mais drástico nos países tropicais de América Latina, África e Sudeste Asiático, vítimas de uma rápida industrialização, enquanto na Europa e na América do Norte o processo foi mais lento.

Embora o WWF (Fundo Mundial para a Natureza) e a ZSL (Sociedade Zoológica) elaborem estudos periódicos sobre tendências na natureza, este último foi feito especialmente para a reunião da Convenção sobre Diversidade Biológica, em Bonn, para "alertar os Governos sobre a alarmante perda de biodiversidade", disse à Efe um dos autores, Jonathan Oloh, da ZSL.


http://www1.folha.uol.com.br/folha/mundo/ult94u402812.shtml