quinta-feira, 18 de março de 2010

Bitucas de cigarro podem ser recicladas, alerta campanha lançada em Curitiba (PR)

Danielle Jordan / AmbienteBrasil

Uma campanha lançada em Curitiba, no Paraná, está chamando a atenção para a necessidade de um plano de gerenciamento de resíduos produzidos pelos consumidores de cigarros. Em outubro de 2009, oito empresas foram notificadas pelo Ministério Público do Paraná.

Com o título "Bituca no chão, apague esta ideia", uma das empresas notificadas está promovendo ações de educação ambiental com foco em seus consumidores. Os fumantes estão sendo alertados sobre os problemas decorrentes do descarte do resíduo em local inapropriado.

Somente em Curitiba são produzidas dezenas de toneladas de rejeitos de cigarros todos os anos. Este material, quando separado, pode ser transformado em papel e tecido, deixando de sobrecarregar os aterros sanitários.

"Trata-se de resíduo contaminado e, como tal, os fabricantes têm responsabilidade sobre sua correta destinação. As empresas estão apresentando os planos de gerenciamento, que serão analisados pelo Ministério Público, e haverá acompanhamento para saber da sua efetiva implementação", explicou o coordenador do Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Proteção ao Meio Ambiente, Saint-Clair Honorato Santos.


http://noticias.ambientebrasil.com.br/noticia/?id=52491

Ministério Público investiga mortes de animais em canil no Paraná

O Ministério Público de Apucarana (PR) vai investigar mortes de cães e gatos no canil municipal da cidade. Os animais estariam sendo envenenados por funcionários do órgão.

O promotor Eduardo Cabrini explicou ao G1 que a direção da Sociedade Protetora dos Animais de Apucarana encaminhou fotos de tubos de veneno encontrados no local. Ele foi ao local com representantes da entidade e encontrou o produto, que seria chumbinho, em um automóvel usado pelo canil municipal

“Um servidor admitiu que o veneno era administrado aos animais debilitados, magros, velhos. E quem determinava o envenenamento seria um veterinário, que também fornecia o veneno”, disse.

Ainda de acordo com o promotor, na sexta-feira (12) foi realizada uma escavação no local e encontrado corpos de inúmeros animais que teriam sido envenenados no canil. “Há resquícios dos animais, mas não temos como saber a quantidade. Também é preciso analisar esse material para detectar a presença de veneno”, afirmou.

Três tubos com o material foram apreendidos e encaminhados para a análise. Foi instaurado um inquérito civil para investigar o ato de improbidade administrativa do servidor público ter determinado o envenenamento dos animais e possuir no veículo da vigilância um produto ilegal, que seria o chumbinho.

De acordo com o Ministério Público, foi instaurado também um inquérito para apurar a prática de crimes ambientais, de envenenamento dos animais e uso de substância perigosa para o ser humano.

Segundo o promotor, toda a investigação deve ser concluída em 30 dias.

Sindicância - Além da investigação do Ministério Público, a Autarquia Municipal de Saúde da cidade abriu uma sindicância para apurar as denúncias.

A prefeitura divulgou uma nota em que informa que tem trabalhado dentro das normas ambientais e sanitárias, além de divulgar que desconhecia a existência de veneno que teria sido encontrado no local.

Ainda conforme o texto, a prefeitura esclarece que acolhe os animais e tenta oferecer o melhor tratamento possível até a adoção. O órgão diz ter orientado os funcionários a respeitar as normas. (Fonte: G1)


http://noticias.ambientebrasil.com.br/noticia/?id=52509

Zoológico chinês usou ossos de tigres em extinção para licor, diz jornal

O zoológico da cidade de Shenyang, no nordeste da China, onde 13 tigres siberianos - espécie sob grave risco de extinção - morreram de fome nos últimos meses, foi acusado nesta quarta-feira (17) pela imprensa chinesa de usar os ossos dos animais para elaborar licores medicinais.

Segundo o jornal "Beijing News", a prática de fazer licor de ossos de tigre, muito apreciado há séculos pela medicina tradicional chinesa, mas atualmente ilegal, "começou no zoo em 2005 e o produto era entregue a departamentos estatais de polícia".

"Eu mesmo bebi licor de osso de tigre", assegurou a fonte anônima do zoo que revelou a prática ao jornal.

O destilado de osso de tigre, ou "hu gu jiu", pode chegar a custar US$ 4.100 por garrafa no mercado negro.

As regulamentações para evitar o tráfico de restos mortais de animais em extinção, vigentes desde 1993, exigem que os ossos e a pele dos tigres falecidos sejam guardados em salas frigoríficas e lacrados, mas aparentemente a lei não prevê quem deve ser responsável por estes caros procedimentos.

Em consequência, os tratadores do zoo de Shenyang, onde morreram cerca de 50 tigres desde o ano 2000 (a informação não explica as circunstâncias das mortes) ficaram responsáveis pelos restos e supostamente tiraram proveito econômico deles.

Outro jornal, o "Nanfang Daily", assegurou na semana passada que os tratadores não alimentaram os animais nos últimos meses, como chantagem para tentar pressionar o governo local para que pagasse as dívidas do zoológico, que não eram quitadas há 18 meses.

Onze dos tigres morreram diretamente de fome, outros dois foram sacrificados após atacar seus tratadores, possivelmente por falta de comida, e outros três estão em situação grave. Equipes de veterinários trabalham contra o relógio para salvar suas vidas.

Cerca de 20 outros animais, entre leões, camelos, macacos, avestruzes e várias outras espécies, também morreram no zoo nos últimos três meses de inverno, época na qual a falta de visitantes diminui a receita proveniente do custo dos ingressos. (Fonte: Folha Online)

http://noticias.ambientebrasil.com.br/noticia/?id=52497