sexta-feira, 20 de junho de 2008

Juiz federal não se considera competente para julgar a ação contra o massacre de golfinhos no Amapá movida há um ano pela Sea Shepherd

Operação Furacão Silencioso, nome dado pela Sea Shepherd à campanha, é uma homenagem ao silêncio do IBAMA e à inércia da Justiça Federal que completa um ano neste mês

Porto Alegre, 03 de junho de 2008 – Há um ano, o Jornal Nacional, programa da emissora rede Globo de Televisão, veiculou imagens fornecidas pelo IBAMA mostrando 83 golfinhos sendo mutilados, tendo seus olhos e dentes arrancados por pescadores no Amapá. Na ocasião, a Sea Shepherd Brasil tentou de todas as formas obter os nomes dos responsáveis pelo massacre. A Sea Shepherd Brasil buscou informações na Superintendência do Ibama de Macapá, via telefone e e-mail, com o Superintendente Sr. Edivan Andrade; no Posto do Ibama de Macapá; e até mesmo com o Assessor Geral de Imprensa do Ibama em Brasília, Sr. Luis Lopes. A entidade se negou a fornecer os nomes, mesmo tendo sido um pesquisador de sua equipe o responsável pelas filmagens.

Em 27 de julho de 2007, a Sea Shepherd Brasil deu início a uma verdadeira batalha judicial para obter os nomes dos proprietários das embarcações envolvidas na mortandade dos animais. A lei exige que o Ibama forneça as informações ao público. Perante o insistente silêncio e o mistério que se instalou à cerca do caso, a Sea Shepherd decidiu fazer cumprir as leis nacionais e processar o Ibama – Amapá, pedindo a exibição de documentos, os quais nunca se materializaram. Até dia 12 de setembro de 2007, o juiz federal de Macapá, José Renato Rodrigues, continuava sem divulgar detalhes sobre o caso. As informações estão sendo ocultadas até hoje pelo Ibama, que conhece os fatos e continua sem nenhuma ação contra os culpados. O magistrado também optou por manter o silêncio,e na ocasião,não despachou o pedido liminar.

Graças à contínua pressão exercida pela Sea Shepherd, a Delegacia da Polícia Federal de Belém forneceu por telefone - no dia 18 de outubro de 2007 - o nome do proprietário da embarcação. Se trata de Jonan Queiroz de Figueiredo. Com isso,a Sea Shepherd ingressou com a ação judicial, porém a mesma continua estagnada.

“Já completa um ano e está tudo muito lento. O juiz federal João Bosco Costa Soares da Silva entende que não tem competência para julgar a ação, e pretende enviar o processo para a Justiça Estadual de Belém, o que é um erro, pois os golfinhos são cetáceos protegidos por Lei Federal (N. 7.643), aliás, a mesma que protege as baleias desde 18 de dezembro de 1987. Esses mamíferos habitam a área costeira marinha e o mar territorial brasileiro, portanto, sua proteção compete à União, conforme o art. 225, parágrafo 4º, da Constituição Federal. No dia 5 de junho, Dia Mundial do Meio Ambiente, vamos voltar a pressionar”, afirma Cristiano Pacheco, coordenador jurídico da Sea Shepherd Brasil.

O pedido de indenização contra o réu Jonan Queiroz de Figueiredo, proprietário da embarcação Graça de Deus IV, é de R$ 332 mil.

“A ação positiva da sociedade civil é o que pauta nossa organização e acreditamos muito nessa força para o fiel cumprimento da lei ambiental e a conservação da vida marinha para as futuras gerações”, diz Daniel Vairo, diretor geral da ONG no Brasil. A Sea Shepherd não é uma organização de protesto, e sim de ação. O nosso papel é fazer cumprir a lei quando os órgãos governamentais se omitem, quando são lentos demais colocamos pressão para que algo aconteça”, completa.

“O nome Furacão Silencioso dado à operação é uma homenagem ao silêncio do IBAMA e à inércia da Justiça Federal que até hoje não deu andamento ao processo. O furacão é uma referência a nossa intenção em promover com esta ação judicial uma séria investigação sobre as empresas que estão se beneficiando com esses massacres”, diz Vairo.

A Sea Shepherd afirma que o problema da pesca predatória e ilegal e do massacre de golfinhos se estende por todo o litoral brasileiro de forma descontrolada, e o caso dos golfinhos do Amapá não é um fato isolado. Golfinhos são capturados, mortos e vendidos ainda em alto mar por criminosos ambientais, para fazerem de sua carne isca para a captura de tubarões. Tubarões são sacrificados por suas barbatanas que são vendidas ilegalmente ao mercado asiático para servir de sopa e para o mercado farmacêutico, para a fabricação de pílulas de cartilagem. No Brasil, a crença de que o olho do golfinho, quando carregado no bolso, “atrai dinheiro e mulher” e o uso dos dentes para a fabricação de colares, também são motivos para o massacre destes animais.
http://www.seashepherd.org.br/noticia.php?not=61

Sea Shepherd Brasil encaminha abaixo assinado com quatro mil assinaturas contra a matança ilegal de golfinhos no País

Sea Shepherd pressiona Juiz Federal do Amapá anexando o abaixo assinado ao processo judicial contra o massacre de golfinhos

5 de junho de 2008 – No dia mundial do meio ambiente, voluntários da Sea Shepherd Brasil se reuniram no Ibama – RS para protocolar junto ao órgão um abaixo assinado promovido por voluntários de 40 países do mundo. O objetivo da ação é relembrar o órgão público sobre o fato que ocorreu há um ano, no Amapá, no qual 83 golfinhos foram mortos e mutilados diante das câmeras de vídeo de um fiscal do Ibama. A entidade até hoje não tomou nenhuma medida judicial contra os infratores.

A voluntária da Sea Shepherd, Aline Holt, começou a circular o abaixo assinado no ano passado, depois de receber noticias sobre o massacre. Desde então, o abaixo assinado passou por cerca de 40 países, fazendo a volta ao mundo e retornando ao Brasil. O manifesto conta com as assinaturas de pessoas das mais variadas áreas, como aeronautas, bailarinas, cabeleireiros, médicos cirurgiões, desempregados, metalúrgicos, advogados, zootecnistas, entre outros.

“Contamos com assinaturas provenientes de 40 países, inclusive alguns muito distantes como Bahrain, Dubai e Tailândia. Também contamos com apoiadores do Japão, Taiwan, EUA, Europa, América do Sul e México,” disse Daniel Vairo, diretor geral da Sea Shepherd Brasil.

Na semana passada durante o 5º Congresso Nacional do Meio Ambiente, em Poços de Caldas (MG), voluntários da Sea Shepherd Brasil montaram um stand no evento para divulgar as ações da organização. Marcella Costa, estudante de veterinária, acompanhada de sua mãe Marilze Costa - ambas amantes da vida marinha - passaram três dias divulgando os trabalhos da organização ao público participante do congresso. No último dia assistiram à palestra do apresentador Richard Rasmussen do programa Selvagem ao Extremo, da TV Record, que também assinou o abaixo assinado.

“O Richard leu todo o abaixo assinado, assinou e depois pegou o microfone e pediu para que todos do congresso fossem até a mesa da Sea Shepherd e fizessem sua parte assinando o abaixo assinado”, disse a voluntária Marilze Costa.

“Estamos também anexando o abaixo assinado ao processo judicial na Justiça Federal do Amapá. Queremos com isso demonstrar que não só o Brasil, mas o mundo todo, não tolera este massacre ilegal de golfinhos”. diz Cristiano Pacheco, coordenador jurídico da Sea Shepherd Brasil.

A Sea Shepherd Brasil agradece a todos os voluntários que apóiam e ajudam ativamente nesta causa tão nobre e importante.
http://www.seashepherd.org.br/noticia.php?not=62

Japão utilizará tecnologia espacial militar para matar baleias

As forças militares japonesas pela primeira vez operarão no espaço com uso de satélites visando intimidar a forte expansão militar da Coréia do Norte e China. Um comitê do parlamento japonês pretende revisar a lei que impede o uso do espaço para propósitos militares. A mudança proposta sugere que o uso seja com finalidade não-bélica, mas sabidamente a preocupação do Japão é com os avanços da China que, assim como os Estados Unidos, vem investindo em tecnologias de guerra espacial.

O evento já é motivo de vergonha para o presidente da China, Hu Jintao, que procura agora amenizar as relações entre os dois rivais asiáticos.

Embora o Japão tenha satélites com finalidade de vigilância, eles são operados por um departamento civil que fornece informações ao primeiro-ministro, o qual estipula como estes equipamentos devem ser utilizados.

Que relação tem estes satélites com a caça às baleias?

De acordo com fontes da Sea Shepherd no Japão o governo japonês poderá utilizar os satélites militares para monitorar os movimentos das embarcações de protesto contra a caça as baleias no Santuário Antártico das Baleias.

Isto torna o nosso trabalho de combate às atividades ilegais dos baleeiros muito mais difícil”, diz o Capitão Paul Watson. “Entretanto, sempre acabamos conseguindo parar países com grande poder econômico e recursos ilimitados, voltados ao sacrifício ilegal de baleias no Santuário Antártico. Se este trabalho fosse fácil, todo o mundo estaria lá tentando parar estes assassinos. Nós pretendemos continuar fazendo o que milhões de pessoas ao redor do mundo gostariam de fazer - nós pretendemos salvar o maior número de baleias possível dentro de nossas possibilidades e recursos”.

A Sea Shepherd Conservation Society está se preparando para sua quinta campanha contra baleeiros ilegais japoneses no Santuário Antártico das Baleias.

A Sea Shepherd Conservation Society está procurando patrocinadores para ajudar a cobrir os custos do combustível para seu deslocamento e retorno das distantes águas da Antártica.

Nós precisaremos de pelo menos 500 toneladas de combustível para a estação inteira”, diz Kim McCoy, Diretora Executiva da Sea Shepherd. Com os preços do combustível subindo a cada dia, nós temos um orçamento meio incerto, mas nos parece que teremos que arrecadar pelo menos US$750.000 apenas para cobrir o custo do combustível e óleo desta campanha.

http://www.seashepherd.org.br/noticia.php?not=73

Sea Shepherd se prepara para um grande ataque contra a caça às baleias

A tarefa de terminar com a caça ilegal às baleias promovida pelos japoneses está agora nas mãos da Sea Shepherd Conservation Society. A Austrália deu um passo atrás e não se opõe mais às atividades baleeiras japonesas, cedendo às pressões comerciais, mesmo contra a opinião de uma maioria dos cidadãos australianos.

Quando o Primeiro Ministro japonês diz pule, o Primeiro Ministro autraliano, Kevin Rudd responde com um Sim, senhor, quão alto eu devo pular, senhor, desculpe ofendê-lo, senhor, por favor, compre nossas aparas de madeira e urânio e nós seremos bons cachorrinhos¹, senhor

O ministro do meio ambiente e cultura, Peter Garrett, ex-vocalista da banda Midnight Oil, decidiu se recuar e deixar sua cama queimar².

O governo de Rudd não falhou apenas em prometer aos eleitores australianos que defenderia as baleias, mas estão recuando e sendo controversos.

Enquanto isso o antigo Ministro do Meio Ambiente e Cultura do governo Howard - ex-senador Ian Campbell - irá a Santiago, no Chile, para participar da Comissão Internacional Baleeira (CIB) como representante da Sea Shepherd Conservation Society.

O que é irônico e gera estranheza é o recuo inesperado do governo Rudd ao perceber a possibilidade de uma derrota sobre o Japão e seus planos de massacre das baleias. As ilhas Solomon já desistiram de apoiar o Japão nos encontros da CIB e, esta semana, o Primeiro Ministro da Dominica, Roosevelt Skerritt, anunciou que a Dominica também irá romper os oito anos de apoio aos japoneses.

O próximo evento da CIB no Chile promete ser incomum. Fontes do governo da Nova Zelândia informaram que o Japão poderá se desinteressar e deixar o Santuário de Baleias do Oceano Antártico em razão das perdas econômicas, do alto preço dos combustíveis e a preocupação com as melhoras das estratégias táticas da Sea Shepherd Conservatin Society.

Eles estão corretos em afirmar que a Sea Shepherd melhorou suas táticas, afirma Paul Watson.

Nós pretendemos investir contra o Japão de uma maneira mais dura com novas táticas, novos equipamentos e com uma renovada determinação para derrubar suas atividades baleeiras ilegais. Nós nunca retrocederemos e não nos comprometeremos - não pode haver aceitação ou compromisso com a retirada de espécies ameaçadas de dentro de um santuário, em violação à uma moratória mundial, disse o Capitão Paul Watson. Nós não fazemos acordo com eco-terroristas.

A fundação Greenpeace escolheu, novamente, ignorar as ofertas de cooperação da Sea Shepherd.

Nós não ouvimos uma palavra do Greenpeace em resposta à nossa oferta, disse a Diretora Executiva da Sea Shepherd, Kim McCoy. É realmente trágico. Juntos, Greenpeace e Sea Shepherd poderiam decisivamente cessar toda a atividade baleeira ilegal no Oceano Antártico. Sendo apenas nós, estamos aptos a reduzir a quota em 50%, como fizemos nos últimos dois anos - a menos que possamos garantir um segundo navio. O Greenpeace precisa entender que não se pára a caça às baleias com cartazes e câmeras. As baleias precisam - e merecem - uma intervenção agressiva.

A melhor defesa das baleias é uma campanha dinâmica e ofensiva, disse o Capitão Paul Watson. E nós pretendemos atacar os japoneses com todos os recursos possíveis.

O Steve Irwin, navio da Sea Shepherd, está sendo reformado e abastecido, preparando-se para partir em novembro para interceptar a frota japonesa.

Se por algum milagre nós conseguirmos fundos para um segundo navio, nós o enviaremos mas o Steve Irwin será enviado com uma tripulação de voluntários, implantando novas estratégias com suporte de novo equipamento, disse o Capitão Paul Watson. Esta será a mais dramática, mais confrontante, mais controversa e efetiva campanha que já ocorreu. Nós pretendemos salvar mais baleias na próxima vez do que as que salvamos da última e essa é a meta, nós estamos confiantes no êxito.


Nota da tradução

1 - No texto original em inglês, a referência é ao Australian Shepherd, o cão pastor australiano, conhecido por Aussie.
2 - Peter Garrett é ex-vocalista da banda de rock australiana Midnight Oil e a ironia do trecho é uma referência a uma famosa música do grupo chamada Beds Are Burning (Camas Estão Queimando)

http://www.seashepherd.org.br/noticia.php?not=74

A conexão viking-samurai do contrabando: O cartel japonês, islandês e norueguês do crime ambiental

Mais uma vez, as nações baleeiras criminosas do Japão, Noruega e Islândia têm ostentado ruidosamente seu desprezo pela lei de conservação internacional através do contrabando ilegal de baleias massacradas para o Japão.

A BBC de Londres confirmou que sessenta toneladas de carne da ameaçada baleia Fin, mortas em 2006, foram enviadas ilegalmente ao Japão, juntamente com um pequeno carregamento de carne de baleia Minke vindo da Noruega.

A baleia Fin está classificada como espécie ameaçada de extinção pela Lista Vermelha Internacional das Espécies Ameaçadas de Extinção.

Esta é a primeira carga de carne de baleia exportada da Islândia para o Japão em quase 20 anos.

A atividade baleeira comercial foi mundialmente banida desde 1986 através das determinações da Comissão Internacional Baleeira (CIB), porém o Japão, a Islândia e a Noruega continuaram a matar espécies em perigo em violação direta aos regulamentos internacionais que proíbem a matança comercial de baleias.

O comércio internacional de carne de baleia também é proibido pela Convenção Sobre o Comércio Internacional das Espécies da Fauna e Flora Selvagens Ameaçadas de Extinção (CITES).

Esta troca será mutualmente benéfica para os três principais países baleeiros, disse Kristjan Loftsson, chefe executivo da companhia islandesa Hvalurhf, que mata baleias fin.

Esta parceria é perfeitamente legal sob a legislação doméstica dos três países, assim como nas relevantes leis internacionais.

O sr. Loftsson está mentindo, disse o Capitão Paul Watson. A Islândia, juntamente com o Japão e a Noruega são nações baleeiras criminosas, empenhadas em caçar furtivamente nos mares alheios, em uma descarada violação da lei internacional.

O ministro da pesca islandês disse que não é uma questão que compete ao governo.

Está claro que, desde 2006, nosso entendimento é de que aqueles que estão engajados (na caça) podem exportar seus produtos, disse Stefan Asmundsson, um oficial sênior no ministério e comissário islandês na CIB. Então, eles decidem se fazem ou não e até onde eu sei, eles têm enviado alguns produtos ao Japão, ele informou à BBC de Londres.

Um oficial da Diretoria Norueguesa de Gestão Natural confirmou que seu governo emitiu para duas companhias permissões de exportação de carne de baleias minke totalizando 5.3 toneladas.

O porta-voz de uma das companhias, a Myklebust Trading, disse que a remessa - via aérea - chegou ao Japão.

Entretanto, um oficial na Agência de Pesca Japonesa contou à BBC News que nenhuma solicitação de permissão para importar a carne foi apresentada ao governo - e tal requisição é necessária.

Então, além da violação à lei internacional de conservação, parece que os contrabandistas também violaram o regulamento de importação japonês.

De acordo com a decisão dos últimos meses que determinou a quota de baleias minke para 2008, o Ministro das Relações Exteriores Ingibjorg Solrun Gisladottir disse que a Islândia está sacrificando seus interesses a longo prazo por um lucro a curto prazo.

A Noruega e a Islândia deveriam punir com encargos comerciais as atividades criminais, disse o Capitão Paul Watson. É claro que eles não farão isso pois há uma carência de entusiasmo para fortalecer a lei de conservação por parte das nações. Mas, se a lei não for reforçada pelos governos, eu espero que a paixão e determinação de indivíduos sejam o próximo degrau para se fazer justiça para as baleias, depois da Carta Mundial para a Natureza da ONU que permitiu que os esforços conservacionistas fossem feitos pelas Organizações não-governamentais e individuais.

A Sea Shepherd Conservation Society vem intervindo ativamente e interrompendo as atividades baleeiras pelo Japão, Noruega e Islândia desde 1986, o ano em que a moratória internacional sobre a atividade baleeira comercial entrou em vigor.

http://www.seashepherd.org.br/noticia.php?not=75

Colégio da Região Metropolitana promove palestras sobre vegetarianismo Sapucaia do Sul, Região Metropolitana de Porto Alegre

Nesta segunda-feira, dia 16 de junho, o Colégio Saint Germain, localizado em Sapucaia do Sul, Região Metropolitana de Porto Alegre, promoveu um ciclo de palestras e exibição de vídeos sobre vegetarianismo, para alunos de diversos níveis. A partir de uma iniciativa da professora de Biologia Ellen Augusta Valer de Freitas, que elaborou o tema Pecuária e Aquecimento Global, foi convidado o coordenador da SVB Poa - Sociedade Vegetariana Brasileira de Porto Alegre, Rafael Bán Jacobsen, que deu cinco palestras durante todo o dia. O objetivo foi despertar nos alunos do EJA - Educação para Jovens e Adultos - o questionamento frente aos hábitos alimentares do dia-a-dia, o tratamento dispensado aos animais destinados ao consumo, a bioética e, em especial, a destruição do meio ambiente, já que educandário havia proposto um projeto denominado Diversidade e Aquecimento Global.

Estudantes de idades que variavam de 18 a 50 anos puderam assistir o documentário A Carne É Fraca, produzido pelo Instituto Nina Rosa, que liga a destruição de florestas e recursos naturais com a produção de carne, além de apresentar uma dolorosa verdade sobre a criação e abate de frangos e gado. Houve quem se emocionasse, e até mesmo deixasse o local. Em seguida, Jacobsen apresentava um painel sobre alimentação vegetariana, relacionando conceitos, respondendo perguntas e esclarecendo questões. "A atividade na escola foi bastante rica, sob vários aspectos. Com a exibição do vídeo e a palestra, além das atividades desenvolvidas pela professora Ellen, a grande maioria dos alunos teve seu primeiro contato com o vegetarianismo", comentou o palestrante. "Estou certo de que foi um primeiro e importante passo apresentar para tantos as vantagens da alimentação vegetariana para a saúde, a questão dos direitos animais e, é claro, o que era o foco central do projeto: o impacto de uma dieta centrada na carne sobre o meio ambiente".

Fotos: Ellen Augusta

Coordenador da SVB foi o responsável pelo ciclo de palestras na segunda-feira

Os alunos não esconderam a surpresa diante das informações trazidas pelo ministrante, e também pelo documentário, que não recebem a devida divulgação pela mídia. O resultado foi um perceptível volume de perguntas, com grande interação entre platéia e palestrante. "Foram perguntas dos mais variados tipos, mas que podem ser agrupadas em duas categorias: aquelas motivadas pelo desejo de saber mais e, talvez, mudar os hábitos, e aquelas defensivas, de quem ainda tentava salvar o hábito de comer carne com alguma possível justificativa", apontou Rafael Jacobsen.


Alunos trabalharam com o jornal Bem Estar, que trazia a matéria Uma Outra Verdade Inconveniente, sobre pecuária e aquecimento global

Para a professora Ellen Augusta Valer de Freitas, o evento foi complementar a diversas questões levantadas em sala de aula. "É obrigação do profissional de Biologia, e também de outras áreas, informar que o hábito de comer carne contribui significativamente para as mudanças climáticas", explicou. Sendo ela própria vegetariana, e integrante do GAE - Grupo pela Abolição do Especismo, teve a satisfação de poder levar ao conhecimento dos estudantes uma realidade escondida atrás das propagandas e das paredes dos abatedouros. "Muitos alunos demonstraram interesse na dieta vegetariana, por compaixão aos animais, saúde e preocupação com o ambiente. Pediram receitas, cópias do vídeo para mostrar a amigos e materiais impressos. A educação-cidadã não deve ignorar fatos contundentes e convincentes, e exige a real transformação da realidade, sem promover a mera compilação de informações", conclui.
* Marcio de Almeida Bueno, jornalista (Mtb 9669)
http://gaepoa.org/site/?m=Noticia&id=118

Rejeitado pela mãe, filhote de tigre é adotado por cadela na Rússia


da BBC

Um filhote de tigre rejeitado pela mãe foi adotado por uma cadela na região de Omsk, na Rússia.


May, uma fêmea, é o primeira filhote de tigre a nascer na região.

Segundo os criadores do zoológico de Bosherechye, May teve de ser separada da mãe porque a tigresa não demonstrou ter "instinto maternal" e poderia ferir seu próprio filhote.

May foi então adotada pela cadela Juchka, que havia dado à luz recentemente.

A cachorra foi levada, junto com seus filhotes, ao zoológico para tomar conta da pequena tigresa.

Mas, segundo os criadores, May ficará maior do que sua mãe adotiva em três semanas e terá de ser separada de sua nova família.

http://www1.folha.uol.com.br/folha/bbc/ult272u414517.shtml

Polícia apreende 12 pássaros escondidos em ônibus na Fernão Dias

da Folha Online

Homens da PRF (Polícia Rodoviária Federal) apreenderam nesta sexta-feira 12 pássaros silvestres capturados e transportados de maneira irregular em um ônibus.

Os animais estavam dentro de caixas de papelão alojadas em bolsas encontradas num ônibus que ia de São Paulo para Belo Horizonte (MG) pela rodovia Fernão Dias.

Uma mulher foi identificada como dona dos pássaros --11 da espécie pixoxó e um sabiá-coleira-- e presa. As aves foram para o Ibama.

http://www1.folha.uol.com.br/folha/cotidiano/ult95u414491.shtml

ONU e Irã desenvolvem projeto conjunto para salvar guepardos


da Reuters, na área de proteção Kuh-e Bafgh

Especialistas em vida selvagem iranianos e ocidentais estão trabalhando juntos para salvar o guepardo asiático da extinção em seu habitat. A parceria ocorre mesmo com o embate nuclear vinculado ao Irã.

Grupos de proteção norte-americanos e britânicos estão apoiando uma campanha liderada pelo Departamento de Meio Ambiente do Irã e pelo Programa de Desenvolvimento das Nações Unidas para prevenir as mortes dos animais.


Estima-se que o Irã tenha os únicos guepardos asiáticos encontrados na natureza --seriam de 60 a 100 indivíduos. Alguns adentram territórios inóspitos com picos acidentados, profundos barrancos e planícies sem água na área de proteção Kuh-e Bafgh, na Província de Yazd, região central do país.

Antigamente, os felinos se espalhavam entre a península arábica e a Índia, mas seu número no Irã pode ter caído pela metade nas últimas três décadas.

"Este é um maravilhoso exemplo das necessidades urgentes de proteção aos guepardos transcendendo as diferenças políticas", declarou Luke Hunter, diretor-executivo da Panthera, ONG com base em Nova York.

"Gosto de qualquer um que trabalhe pela preservação da vida selvagem. Não importa quem seja", disse Ali Akhbar Karimi, 59, do departamento iraniano.

Até a primeira metade do século 20, o Irã foi lar de quatro dos chamados grandes felinos --incluindo leões e tigres--, mas hoje há apenas leopardos e guepardos.

http://www1.folha.uol.com.br/folha/bichos/ult10006u414489.shtml

Dupla de tráfico de animais tenta subornar policiais e é presa por corrupção

Dupla de tráfico de animais tenta subornar policiais e é presa por corrupção
Plantão | Publicada em 19/06/2008 às 12h12m
O Globo Online
SÃO PAULO - Dois traficantes de animais foram presos na Rodovia Régis
Bittencourt transportando 372 aves silvestres. A abordagem foi feita
pela Polícia Rodoviária Federal na madrugada desta quinta-feira.
Presos em flagrante, eles ofereceram R$ 500 para serem liberados. Ao
tentar entregar o dinheiro, a dupla foi presa em flagrante pelo crime
de corrupção ativa.

Ricardo Dourado Reis Fontalan, 27 anos, cabeleireiro, e Paulo César
Pereira de Lima, 51 anos, comerciante, ambos moradores da capital,
disseram que as aves foram capturadas em Palmeiras, no Paraná, em mata
nativa, e seriam vendidas em feiras em São Paulo.

Os dois foram levados à cadeia de Jacupiranga e o automóvel e as aves
foram apreendidos. Entre os pássaros estão pintassilgos, canários da
terra, azulinos e bico-de-veludo. A Polícia Ambiental foi acionada e
as aves deverão ser levadas para o Ibama de Iguape.

http://oglobo.globo.com/sp/mat/2008/06/19/dupla_de_trafico_de_animais_tenta_subornar_policiais_e_presa_por_corrupcao-546871964.asp
http://ativismo.com/joomla/index.php?option=com_content&task=view&id=333&Itemid=89

Inseticida ameaça animais na África

A batalha por terra entre o ser humano e os animais selvagens na
África está levando muitos animais à morte.

Um forte inseticida, o carbofurano, está sendo utilizado para
controlar a vida selvagem africana.

Na reserva de Masai Mara, no Quênia, o inseticida caiu na cadeia
alimentar dos habitantes do local e já matou desde hipopótamos até
leões e abutres.

Apesar de ser proibido em muitos países, o carbofurano pode ser
comprado facilmente no Quênia.

Para mais notícias, visite o site da BBC Brasil
http://oglobo.globo.com/mundo/mat/2008/06/19/inseticida_ameaca_animais_na_africa-546877289.asp
http://oglobo.globo.com/mundo/mat/2008/06/19/inseticida_ameaca_animais_na_africa-546877289.asp
http://ativismo.com/joomla/index.php?option=com_content&task=view&id=332&Itemid=89

Ibama tenta impedir palestra sobre o "Direito de Matar Animais"

Juiz garantiu realização do evento, que contou com protestos de
ativistas protetores dos animais.


A palestra do doutor Luiz Nódgi Nogueira Filho aconteceu na noite
desta quinta-feira (19) com relativa tranqüilidade, mas por pouco o
médico não tem o direito de explanar sobre um tema que mobilizou
ativistas do Estado hoje: "Direito de Matar Animais". A Procuradoria
do Ibama impetrou uma liminar para impedir a realização do evento, mas
a ação foi indeferida.

A Academia de Medicina do Piauí sediou a palestra, que mesmo garantida
pela Justiça contou com a presença de vários ativistas da Associação
Piauiense de Proteção e Amor aos Animais - Apipa. A procuradoria do
Ibama ingressou com ação para impedir o evento, mas o juiz Alécio
Sales Lustosa, da 5ª Vara de Teresina, indeferiu o pedido.

Na palestra, o cardiologista Luiz Nódgi falou sobre a caça esportiva,
praticada em países mais desenvolvidos. A Academia aceitou a discussão
por concordar que todos tem o direito de debater o tema
civilizadamente.

Superintendente do Ibama no Piauí, Romildo Mafra concorda, e disse que
não pediu à Procuradoria que impedisse a palestra. Ele, que diz ter
recebido telefonemas durante toda a semana pedindo para que fossem
tomadas providências para a não realização do evento. Convidado para a
palestra, ele não compareceu.

"Com todo respeito, eu apenas censurei o tema, a manchete que foi
agressiva, em especial nos dias de hoje. O tema, em si, não foi feliz.
Nós temos direito a um ambiente saudável, sadio, com direito a vida,
não a matar. Em um país onde a proibição é permanente, o tema foi
infeliz", justificou Mafra.

Fábio Lima (colaborou Raimundo Lima, TV Cidade Verde)
fabiolima@cidadeverde.comEste endereço de e-mail está protegido contra spam bots, pelo que o Javascript terá de estar activado para poder visualizar o endereço de email
http://www.cidadeverde.com/manchetes_txt.php?id=18496
http://ativismo.com/joomla/index.php?option=com_content&task=view&id=331&Itemid=89