sábado, 1 de novembro de 2008
Sindicância militar apura fuzilamento de sete cães
Inicialmente, os cães teriam sido trancados em um compartimento comparável a uma câmara de gás. Não morreram, mas saíram atordoados pela aspiração do gás de cozinha utilizado. Constatado que haviam sobrevivido, foram levados para uma área de treinamento do Exército, e fuzilados na Linha de Tiros e enterrados no mesmo local.
Apenas a cadela Pretinha conseguiu sobreviver aos tiros de fuzis calibre 22. Ferida por três balas, uma delas alojada no pulmão, Pretinha está sob cuidados da veterinária Cristina Braccini. Há suspeita que todo o procedimento teria sido ordenando por um oficial superior e executado por um capitão. Depois de o fato ter sido relatado ao representante do Ministério Público Estadual, os corpos dos animais teriam sido transferidos para um terreno de propriedade do Círculo Militar. No ano passado, o clube social dos militares foi condenado a pagar R$ 3 mil por ter permitido a execução de nove caninos por ordem de um coronel.
O Ministério Público Estadual, de acordo com o promotor Cláudio Ari Mello, abrirá inquérito na próxima segunda-feira para investigar a prática de crime ambiental. Na área crivel cabe ao Ministério Público Federal apurar o caso. O vice-presidente da Comissão Binacional de Recursos Naturais Renováveis Paso de los Libres/Uruguaiana, ambientalista Juraci Luques Jacques, afirmou nesta sexta-feira que estava perplexo com a barbaridade praticada contra os animais.
Fonte: Jornal Correio do Povo, sábado, 1/11/2008.
Bióloga da USP denuncia tráfico de animais destinados à produção de remédios
Ursula estuda há oito anos o tráfico de animais e plantas e, segundo explicou à Agência Efe, por trás desse negócio se escondem empresas de remédios, pesquisadores "sem escrúpulos" e até "congregações religiosas".
Aranhas, rãs, sapos e serpentes são escondidos em bagagens falsas ou levados nos corpos dos traficantes, segundo a bióloga.
O veneno de algumas serpentes é usado para tratar a hipertensão, e rãs da Amazônia têm propriedades anestésicas patenteadas por uma multinacional.
Empresas dos Estados Unidos e do Japão possuem direitos sobre certas substâncias secretadas por sapos e que são utilizadas durante séculos por comunidades indígenas.
Os EUA também detêm a patente de plantas como o rupununine, um derivado da noz de uma árvore que cresce no Brasil e que é usada tradicionalmente por indígenas como remédio natural para doenças cardíacas e neurológicas.
Ursula também destacou o caso do cupuaçu, cujos direitos de exploração pertencem a uma empresa japonesa.
De 5% a 15% dos cerca de US$ 20 bilhões gerados anualmente pelo tráfico de animais e plantas passam pelo Brasil, segundo dados do Governo federal correspondentes a 2006.
Esse contrabando começou na época da colonização, se agravou na década de 60 e atualmente é um "autêntico abuso", segundo a bióloga da USP.
O tráfico de animais é crime, e a pena varia até 1 ano de prisão, mas Ursula diz que "a fiscalização é falha".
A bióloga trabalha na ONG Iandé, dedicada a denunciar essa situação com a ajuda de outras organizações e universidades, mas se trata de algo "muito difícil" de localizar, pois só se pode investigar quando empresas estrangeiras lançam um novo remédio elaborado com substâncias que provêm de animais brasileiros.
http://gazetaonline.globo.com/_conteudo/2008/11/29094-biologa+da+usp+denuncia+trafico+de+animais+destinados+a+producao+de+remedios.html
Ibama realiza soltura de aves no Maranhão
SÃO LUÍS - O Centro de Animais Silvestre (Cetas) da Superintendencia do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) no Maranhão relizará a soltura de sete jandaias neste sábado (1º), no Sítio Aguahy, no município de São José de Ribamar (MA). As aves chegaram ao Cetas por meio de resgate, entrega espontânea ou por apreessão. Diferente da soltura que ocorreu em março, quando 12 jandaias apreendidas em São Paulo foram enviadas a São Luis, as sete aves que serão soltas hoje provém de São Luis. Vítimas do tráfico de animais silvestres, as jandaias passaram por diagnósticos clínicos. Na fase atual, conhecida como soltura branda, as aves passarão por um período de transição entre o cativeiro e o próprio ambiente natural. Liberdade parcial
A soltura branda caracteriza-se pela abertura de uma janela que possibilita a saída e a entrada do animal de um viveiro montado na área de soltura. Assim, as jandaias vão ter liberdade de locomoção, podendo voltar ao local preparado pelos técnicos para descanso, alimentação e proteção de predadores. Desde que chegaram ao Cetas, as aves já receberam tratamentos, incluindo dietas, exames de sangue e passaram por outras avaliações para diagnosticar sua situação física. Logo depois, elas foram submetidas a um período de observação em viveiros para averiguar os seus comportamentos. Espécie nativa A jandaia, também conhecida como aratinga jandaia, é uma ave que vive na orla marítima, na mata secundária em regiões cultivadas, como carnaubais e babaçuais, principalmente no sudeste do Pará e do Maranhão, em Pernambuco e no leste de Goiás. Têm o bico negro, intensa cor amarela e laranja, apenas com as rêmiges e algumas penas da asa e da cauda verde-azuladas. Vivem habitualmente em casais, e para dormir reúnem-se em bandos. Elas se alimentam de frutos e sementes e sua reprodução é caracterizada por ovos arredondados, brancos e pequenos, sendo chocados principalmente pela fêmea, que é visitada e alimentada pelo macho na câmara incubadora por 26 dias. Foto: Wikipedia
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http://portalamazonia.globo.com/noticias.php?idN=74522&idLingua=1
Mais de 300 mil filhotes de tartaruga começam a nascer em reserva do AM
Depois que as tartarugas desovam na praia, os ovos são vigiados continuamente. “Ficamos em frente à praia o tempo todo, tomando conta. Cercamos os ninhos com uma tela, para não entrarem predadores naturais.”, explica Weber. A previsão do chefe da reserva é que a maior parte dos ovos comece a eclodir na próxima sexta-feira (7). Depois que as pequenas tartarugas saem dos ovos, elas são transportadas para rios seguros, longe dos jacarés e bagres que costumam espreitá-las na saída dos ninhos. O trabalho dos técnicos do Pró-Quelônios vai até janeiro, quando todas as tartarugas já tiverem saído dos ovos. A estimativa de 320 mil filhotes é apenas para uma praia da reserva de Abufari. Segundo Fernando Weber, também há muitas outras praias na região onde as tartarugas fazem ninhos, mas o local escolhido para proteger os filhotes é um dos mais ricos em ovos. Para assistir a vídeos com notícias e informações sobre a Amazônia, acesse gratuitamente www.portalamazonia.com/videosdaamazonia e faça o seu cadastro.
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Baleias filhotes deixam o Brasil para aulas na Antártida
De acordo com o projeto Baleia Franca, no último dia 23 foram avistados apenas 26 animais em 240 quilômetros monitorados na região Sul, entre Imbituba (SC) e Xangri-lá (RS). No mesmo período do ano passado, havia mais que o dobro (58 mamíferos).
As baleias que ainda se encontram no litoral brasileiro são 13 pares de mães e filhotes, todos concentrados na enseada de Ibiraquera-Ribanceira, em Imbituba (município onde fica a famosa praia do Rosa).
Segundo a bióloga Karina Groch, coordenadora do projeto, a partida antecipada já era esperada, devido à chegada mais cedo ao Brasil.
"Este período de permanência das francas em Santa Catarina foi essencial para o desenvolvimento dos filhotes", afirma Karina. "No sobrevôo, observamos que a maioria deles já está bem nutrido e em tamanho suficiente para enfrentar os 3.000 quilômetros de viagem para conhecer as águas geladas da Antártida, onde aprenderão as primeiras lições para a busca do alimento, assim que desmamarem."
Em setembro, o projeto registrou 156 baleias no Sul do Brasil e 32 no Uruguai.
(Fonte: Folha Online)
http://noticias.ambientebrasil.com.br/noticia/?id=41656
Zôo apresenta filhote de rinoceronte negro
O zoológico de Chester, no Reino Unido apresentou nesta sexta-feira um filhote de rinoceronte negro. O recém-nascido tem dois dias de vida e é filho da fêmea Kitani. O animal é o primeiro exemplar de espécie a nascer no local em uma década, segundo informa a agência Reuters
O rinoceronte negro mede, no máximo, 1,50 m de altura, seus dois chifres, o anterior e o posterior, podem medir 50 e 70 cm de comprimento respectivamente.
A espécie é feroz e ataca apenas para se defender. Sendo provocado, o animal torna-se muito perigoso.
(Fonte: Jornal do Brasil)
http://noticias.ambientebrasil.com.br/noticia/?id=41665