segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Programa usa a voz dos animais para identificar situações de estresse

Pesquisadores da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) desenvolveram um programa que permite interpretar a "fala" - ou vocalização - de alguns animais, como vacas, porcos e aves, em momentos de fome, medo, frio ou qualquer outra situação de estresse, revela o repórter Carlos Albuquerque, em matéria publicada na edição desta sexta-feira (10) do jornal O Globo. Em fase final de testes, a ferramenta, sem igual no mundo, pode ser útil para incrementar a produção de alimentos e, através do monitoramento dos sons, garantir que os animais não sofreram maus tratos durante o processo.

- A crescente preocupação com o bem-estar dos animais foi o que nos levou à criação desse programa - afirma a pesquisadora e coordenadora do projeto, Irenilza Alencar Naas.

Desenvolvido em cinco anos, o projeto desse "Big Brother" animal foi realizado por um grupo multidisciplinar da universidade, incluindo engenheiros agrícolas, físicos e veterinários. Mas o início se deu quase por acaso.

- Quando visitávamos granjas, ficávamos sempre intrigados quando ouvíamos os fazendeiros dizerem que tal lote de aves estava bom ou ruim por causa do piado - conta a pesquisadora. - Descobrimos que os fazendeiros sabiam identificar, de forma intuitiva, o que os animais estavam sentindo somente através dos sons que emitiam. Resolvemos, então, investigar isso de forma científica.

Em conversas com criadores, os cientistas aprenderam, por exemplo, que a porca, quando está em fase de maternidade, usa um comando de voz para chamar seus filhotes para mamar. E quando isso é plenamente atendido, ela desmama melhor e os filhotes engordam mais depressa.

http://portal.rpc.com.br/gazetadopovo/mundo/conteudo.phtml?tl=1&id=816745&tit=Programa-usa-a-voz-dos-animais-para-identificar-situacoes-de-estresse

Atriz japonesa fica nua em favor dos animais

Em mais uma campanha contra o tratamento desumano aplicado aos animais, a PETA (organização que luta em favor do tratamento ético dos animais) desta vez recebeu a ajuda da atriz japonesa Aya Sugimoto, que é a mais nova celebridade a ficar nua em protesto contra o uso de peles de animais.

A atriz, que além disso é autora de livros eróticos e dançarina, decidiu protestar de forma simples, para conscientizar as pessoas que é possível andar na moda e não sacrificar os animais.

http://www.tvcanal13.com.br/noticias/atriz-japonesa-fica-nua-em-favor-dos-animais-38899.asp

Polícia descobre feira clandestina de animais silvestres em mata fechada

Imagem: Edilson Segundo/DP/D.A Press

Sete pássaros, um tamanduá e um bicho preguiça foram encontrados, ontem, em uma feira clandestina de animais silvestres no município do Paulista, na Região Metropolitana do Recife. O comércio ilegal funcionava dentro da Mata Santista, às margens da PE-22 e com saída também para a BR-101.

Durante uma fiscalização de rotina, os policiais da Companhia Independente de Policiamento do Meio Ambiente, Cipoma, perceberam que haviam gaiolas penduradas nas árvores. “Quando a gente chegou os criminosos fugiram deixando para trás os animais”, contou o Major Paulo Vidigal. Foram apreendidos um tamanduá colete, um bicho preguiça e sete aves raras. Entre elas o pássaro pintor, que está no último grau de extinção no Brasil. De acordo com o major, esse pássaro poderia ser vendido no mercado negro por até dois mil reais.

O Cipoma destacou ainda que o tamanduá e o bicho preguiça foram resgatados em residências próximas ao local. “As pessoas ligaram para o Cipoma e pediram para ir buscá-los”, disse o major Paulo. “Isso mostra que a população está tomando consciência de que a criação doméstica também é ilegal”, completou.

Durante a fiscalização, uma pessoa foi detida. O comerciante José Barbosa da Silva, 47 anos, foi encaminhado à delegacia do Paulista, porque estava com um pássaro galo-de-campina. “Ele foi autuado porque se recusou a entregar o animal”, disse o major. “O acusado disse ainda que conseguiu o bicho depois que trocou um freezer pelo galo-de-campina”, explicou. De acordo com o Cipoma, José Barbosa da Silva já foi liberado. A pena para quem pratica o comércio ilegal de animal silvestre varia de seis meses a um ano de prisão, além de multa de R$ 500 por animal apreendido. Em caso de rescidência, a pena aumenta.

Os animais foram encaminhados para o Ibama. “Aqui eles serão avaliados, vão passar por exames médicos, pois muitos chegam debilitados, e depois serão devolvidos à natureza. Aqueles que não se adaptarem ao habitat natural, porque foram criados em cativeiro, podem ser entregues ao zoológico”, explicou a analista ambiental Lisânia Pedrosa.

Operação – De acordo com o Cipoma, só este ano foram apreendidos 815 pássaros. A maior operação aconteceu no mês de agosto no Campo do Café, na Linha do Tiro, em Beberibe, onde foram encontrados 350 aves. “Esse animal é o mais visado porque é de fácil comercialização e fácil de transportar”, contou o major Paulo Vidigal.

Ainda segundo o major, a população pode fazer denúncias através do telefone (81) 3181-1700. As informações são mantidas em sigilo. “As pessoas que têm animal em casa e quer de desfazer do bicho, pode entregar voluntariamente ao Cipoma e não responderá a nenhum crime”, contou.

Por Edilson Segundo, do DIARIODEPERNAMBUCO.COM.BR

http://www.pernambuco.com/ultimas/nota.asp?materia=20081010113831&assunto=70&onde=VidaUrbana

Brasil propõe novas pesquisas sobre bem-estar animal

será formado um comitê científico, composto por técnicos da Embrapa

O desenvolvimento de pesquisas inéditas no Brasil sobre boas práticas agropecuárias e bem-estar para animais de produção é o foco do workshop que acontecerá, nesta quarta-feira (15), a partir das 9h, no auditório térreo do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).

Estarão reunidos pesquisadores de universidades brasileiras e da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) de cinco estados (Ceará, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Santa Catarina), além de técnicos das secretarias de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo (SDC), Defesa Agropecuária (SDA) e Relações Internacionais do Agronegócio (SRI).

A chefe de divisão de Bovideocultura do Mapa, Andrea Parrilla, explicou que será formado um comitê científico, composto por técnicos da Embrapa, para o desenvolvimento das pesquisas. “A equipe da Embrapa apresentará o que já existe em termos de pesquisa para esses temas e o ministério demandará outras que são prioritárias, como as relativas ao transporte de animais vivos e sistemas de produção específicos no Brasil”, declarou.

A atuação do comitê será fundamental para embasar cientificamente os estudos da Comissão Técnica Permanente de Bem-Estar Animal do Mapa, que trabalha, junto ao setor produtivo, nas recomendações nacionais ao bem-estar animal.

Bem-estar - O Brasil já adota procedimentos de bem-estar animal desde a década de 30. Um decreto publicado em 1934 estabelece medidas de proteção aos animais, prevenindo maus tratos. Em 1950, foi criado o Serviço de Inspeção Federal (SIF), regulamentado pelo decreto 30.691/52, que traz normas para o processamento de produtos de origem animal em estabelecimentos inspecionados pelo governo federal. Em 2000, foi publicada a Instrução Normativa nº 3, com regulamentações técnicas sobre abate humanitário.

FONTE: MINISTÉRIO DA AGRICULTURA

http://www.meionorte.com/noticias,Brasil-propoe-novas-pesquisas-sobre-bem-estar-animal,60206.html

Chineses completam a seqüência do genoma do panda gigante

Um grupo de cientistas chineses da cidade de Shenzhen conseguiu decifrar a seqüência completa do genoma dos ursos panda gigantes, segundo publicou neste domingo o jornal oficial "Diário do Povo". Com esta descoberta, os cientistas acreditam poder decifrar questões como a razão pela qual os pandas comem bambu ou por que têm círculos negros ao redor dos olhos.

"Com a seqüência do genoma, conseguimos um base para entender mais a fundo esta espécie", declarou o doutor Wang Jun, pesquisador da sede em Shenzhen do Instituto Genético de Pequim, uma das instituições científicas de ponta do país.

Por enquanto, os descobridores já puderam determinar que a cadeia de DNA do panda tem semelhanças com a dos cachorros e a dos humanos. Além disso, as primeiras pesquisas sugerem que os pandas gigantes, uma das espécies em mais grave perigo de extinção do mundo, podem ser uma subespécie do urso negro asiático. Os cientistas também acreditam em poder descobrir a razão da baixa atividade reprodutiva dos ursos panda gigantes.

"Acumulamos uma quantidade tão grande de informação que, se juntássemos toda a seqüência genética em um só livro, sua altura seria a de um edifício de mais de 380 metros", explicou Wang.

Jing Jing, uma fêmea de três anos da base científica de Chengdu (província de Sichuan, sudoeste), foi o exemplar escolhido para seqüenciar a informação genética da espécie.

Não é a primeira vez que Jing Jing se torna famosa, já que curiosamente também foi o modelo de panda no qual se baseou a organização dos Jogos Olímpicos de Pequim 2008 para desenhar um dos cinco mascotes do evento.

Esta iniciativa, denominada "Projeto Internacional do Genoma do Panda Gigante", começou a trabalhar no mês de março com a participação de pesquisadores da China, Grã-Bretanha, Estados Unidos, Dinamarca e Canadá.

Atualmente, há cerca de 1.500 pandas vivendo em liberdade nas florestas da China, sobretudo concentrados nas províncias de Sichuan - onde existe a reserva de Wolong, o maior santuário do mundo desta espécie -, Shaanxi e Gansu.
(Fonte: Estadao.com.br)

http://noticias.ambientebrasil.com.br/noticia/?id=41255

Enfermidades pouco conhecidas ameaçam sobrevivência de espécies animais

Numerosas espécies animais, já ameaçadas pelo desaparecimento de seu meio natural, vêm sendo obrigadas, também, a enfrentar enfermidades pouco conhecidas, às vezes vinculadas à mudança climática com conseqüências potencialmente graves para os seres humanos.

"A maior ameaça da mudança climática provavelmente seja a propagação de enfermidades emergentes", declarou em Barcelona Steven Sanderson, presidente da Wildlife Conservation Society, WCS, com sede em Nova York.

"Toda a perturbação no meio ambiente tem efeitos imediatos sobre os animais selvagens porque não podem se adaptar rapidamente", destacou o médico William Karesh, diretor de programas de saúde da WCS.

Um estudo da Sociedade apresentado no congresso da UICN (União Internacional para a Conservação da Natureza) mostra uma lista de 12 agentes patógenos, como a peste e o cólera, que um aumento das temperaturas e das precipitações contribuiria para propagar rapidamente entre a fauna selvagem.

Entre as doenças citadas, figuram também a tuberculose e a febre amarela, o vírus Ebola, causadores de epidemias mortais em homens e primatas na África Equatorial, os parasitas externos e intestinais, o Mal de Lyme, transmitido pelo carrapato nos mamíferos, ou as "marés vermelhas" fatais para a vida marinha, devido à proliferação de uma alga (Karenia brevis) produtora de uma neurotoxina.

A mudança climática poderia também contribuir indiretamente para a propagação do vírus H5N1 da gripe aviária levando as aves migratórias a modificar suas rotas, entrando em contacto, assim, com aves domésticas, explicou.

Esta lista de enfermidades mortais da fauna selvagem é apenas "uma mostra", elaborada em função de seu impacto potencial sobre a saúde humana, destacou o doutor Karesh.

Assim, o chamado diabo da Tasmânia (Sarcophilus harrisii), um marsupial carnívoro, viu cair sua população em 60% nos últimos dez anos, devido a um misterioso tumor cancerígeno facial de que ninguém sabe a origem.
(Fonte: Yahoo!)

http://noticias.ambientebrasil.com.br/noticia/?id=41261

Campanha “Circo sem Animal é mais Legal” promove espetáculos em Brasília

Com o objetivo de expor à sociedade o valor do trabalho dos artistas circenses, valorizando a atividade artística e demonstrando que não é necessário o uso de animais no picadeiro, o Projeto GAP – Grupo de Apoio aos Primatas, o Ibama – Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e a Fundação Jardim Zoológico de Brasília, com apoio do Ministério Público do Distrito Federal, decidiram se unir e atuar em prol de circos que não usam animais. Para tanto, levam ao Estádio Mané Garrincha, na capital federal, “um espetáculo grandioso sem exploração animal”, chamado “Circo sem Animal é mais Legal”.

O projeto é uma parceria do GAP, Ibama e Zoológico de Brasília com o antigo Circo Mágico Moscou, composto por artistas de família circense de 160 anos de tradição. Esta parceria é emblemática porque o circo em questão, conhecido pela utilização de animais em seus espetáculos, recentemente abriu mão desta prática e entregou seus animais – um chimpanzé, um leão, uma tigresa, uma ursa e um babuíno - ao Projeto GAP, para que estes pudessem desfrutar de uma vida digna em um santuário.

Serão realizadas sessões especiais e oficinas de atividades circenses gratuitas para estudantes de escolas públicas, em parceria com o programa “Escola é o Bicho”, da Sociedade Mundial de Proteção Animal (WSPA) e Escola da Natureza, realizado em Brasília. A temporada começa agora no dia 17 e se estende até 8 de novembro, com sessões de terça à sexta-feira, sempre às 20h30, e, nos sábados, domingos e feriados, espetáculos às 15h, 17h30 e 20h30.

Histórico - O Projeto de Lei 7291, de 2006, está sob análise da Comissão de Educação e Cultura da Câmara dos Deputados e dispõe sobre o registro de circos e o emprego de animais da fauna silvestre brasileira e exótica na atividade circense. Um substitutivo do PL propõe instituir a proibição de uso de animais em circos em todo o país e uma audiência pública para discutir abertamente o assunto está agendada para o dia 4 de novembro, em Brasília.

http://noticias.ambientebrasil.com.br/noticia/?id=41267