domingo, 12 de abril de 2009

Fotos do Aip!




Do que é feita a salsicha?



O que tem na salsicha? Quem nunca se perguntou isso? A imagem acima foi publicada há bastante tempo pelo Vista-se mas vale a pena relembrar e colocar os amigos para refletir.

Um detalhe muito importante: essas informações não foram tiradas de nenhum site vegetariano.

“Os ingredientes da salsicha são sempre os mesmos, mas a composição varia de acordo com a matéria-prima e com as técnicas de fabricação. A carne é obtida da mistura de carnes de uma ou mais espécies de animais de açougue. Os pedaços mais utilizados são estômago, coração, língua, rins, miolos, fígado, tendões, pele e gorduras. O revestimento ou cobertura da carne é feito de tripas, que precisam ser guardadas secas, bem salgadas e refrigeradas para evitar alterações bacterianas. Elas podem ser de material sintético também.”

Fonte: FinanceOne

Penas chinesas

Meter uma lagosta viva em água a ferver e cozinhá-la ali é uma velha prática culinária no mundo ocidental. Parece que se a lagosta já for morta para o banho, o sabor final será diferente, para pior. Há também quem diga que a rubicunda cor vermelha com que o crustáceo sai da panela se deve justamente à altíssima temperatura da água. Não sei, falo por ouvir dizer, sou incapaz de estrelar convenientemente um ovo. Um dia vi num documentário como alimentam os frangos, como os matam e destroçam, e pouco me faltou para vomitar.

E outro dia, que não se me apagou da memória, li numa revista um artigo sobre a utilidade dos coelhos nas fábricas de cosméticos, ficando a saber que as provas sobre qualquer possível irritação causada pelos ingredientes dos champús se fazem por aplicação directa nos olhos desses animais, segundo o estilo do negregado Dr. Morte, que injectava petróleo no coração das suas vítimas. Agora, uma curta notícia aparecida nos jornais informa-me de que, na China, as penas de aves destinadas a recheio de almofadas de dormir são arrancadas assim mesmo, ao vivo, depois limpas, desinfectadas e exportadas para delícia das sociedades civilizadas que sabem o que é bom e está na moda. Não comento, não vale a pena, estas penas bastam.

Texto de José Saramago

Susi



Pudesse eu, e fecharia todos os zoológicos do mundo. Pudesse eu, e proibiria a utilização de animais nos espectáculos de circo. Não devo ser o único a pensar assim, mas arrisco o protesto, a indignação, a ira da maioria a quem encanta ver animais atrás de grades ou em espaços onde mal podem mover-se como lhes pede a sua natureza. Isto no que toca aos zoológicos. Mais deprimentes do que esses parques, só os espectáculos de circo que conseguem a proeza de tornar ridículos os patéticos cães vestidos de saias, as focas a bater palmas com as barbatanas, os cavalos empenachados, os macacos de bicicleta, os leões saltando arcos, as mulas treinadas para perseguir figurantes vestidos de preto, os elefantes mal equilibrados em esferas de metal móveis. Que é divertido, as crianças adoram, dizem os pais, os quais, para completa educação dos seus rebentos, deveriam levá-los também às sessões de treino (ou de tortura?) suportadas até à agonia pelos pobres animais, vítimas inermes da crueldade humana. Os pais também dizem que as visitas ao zoológico são altamente instrutivas. Talvez o tivessem sido no passado, e ainda assim duvido, mas hoje, graças aos inúmeros documentários sobre a vida animal que as televisões passam a toda a hora, se é educação que se pretende, ela aí está à espera.
Perguntar-se-á a que propósito vem isto, e eu respondo já. No zoológico de Barcelona há uma elefanta solitária que está morrendo de pena e das enfermidades, principalmente infecções intestinais, que mais cedo ou mais tarde atacam os animais privados de liberdade. A pena que sofre, não é difícil imaginar, é consequência da recente morte de uma outra elefanta que com a Susi (este é o nome que puseram à triste abandonada) partilhava num mais do que reduzido espaço. O chão que ela pisa é de cimento, o pior para as sensíveis patas deste animais que talvez ainda tenham na memória a macieza do solo das savanas africanas. Eu sei que o mundo tem problemas mais graves que estar agora a preocupar-se com o bem-estar de uma elefanta, mas a boa reputação de que goza Barcelona comporta obrigações, e esta, ainda que possa parecer um exagero meu, é uma delas. Cuidar de Susi, dar-lhe um fim de vida mais digno que ver-se acantonada num espaço reduzidíssimo e ter de pisar esse chão do inferno que para ela é o cimento. A quem devo apelar? À direcção do zoológico? À Câmara? À Generalitat?

P. S.: Deixo aqui uma fotografia. Tal como em Barcelona há grupos – obrigado - que têm pena de Susi, na Austrália também um ser humano se compadeceu de um marsupial vitimado pelos últimos incêndios. A fotografia não pode ser mais emocionante.


Fonte:
http://caderno.josesaramago.org
Se você tem uma meta, deve viver de acordo com ela.
Caso contrário, estará sendo hipócrita e desrespeitando a si mesmo, pois se você não for capaz de viver de acordo com seus princípios, seus princípios se ajustarão à sua vida.
(Bruno Müller)

Aos protetores de animais


Enquanto navegamos no Orkut ou rimos com os amigos em conversas informais algumas pessoas estão procurando um animal em “lojas de vidas” ou petshops, como preferir. Cada vez que um animal é comprado numa loja dessa outro é descartado na rua. Enquanto algumas pessoas preocupam-se no status que vai ter com um animal de certo porte ou cor dos olhos outros estão perambulando e mexendo alí, no lixo do lado de fora.

Felizmente existem pessoas que dedicam suas vidas para tentar consertar o erro dos consumidores das “lojas de vidas”, são os protetores dos animais. São estudantes, advogados, donas Marias ou donas Roses que se juntam voluntariamente para ajudar aqueles que não podem se cuidar sozinhos na rua, aqueles que não tem culpa do egoísmo e narcicismo humano.

Hoje recebi o e-mail da voluntária Letícia Cavichioli, do grupo GAVAA, de Campinas-SP. Ela conta alegre os resultados dos trabalhos até aqui:“Neste sábado último, 28/02, fizemos nossa primeira feira de doações de animais do CCZ e ficamos satisfeitos com o evento, pois dos 4 cães que levamos, 2 foram adotados. Nossa meta é levar mais cães por feira e que possamos doar todos, afinal, é triste saber que os que não são adotados tem que voltar para o CCZ…”





www.gavaa.blogspot.com


Fonte: Vista-se

Grupo de defesa dos animais quer sorvete com leite materno

Peta escreveu carta com esse pedido a fabricante de sorvete.
Empresa usa imagens de vacas até em seu material de divulgação.

O grupo de defesa dos animais Peta enviou uma carta nesta terça-feira (23) para a empresa de sorvetes Ben & Jerry’s pedindo que ela troque o leite de vaca usado em seus produtos por leite humano. A solicitação foi feita depois do anúncio de um restaurante suíço, que vai comprar leite materno para usar em seus pratos – sopas, cozidos e molhos.

O texto direcionado a Ben Cohen e Jerry Greenfield, co-fundadores da empresa, diz que a iniciativa aliviaria o sofrimento das vacas e seus bezerros, além de trazer benefícios para a saúde dos consumidores.

“O fato de os adultos consumirem enormes quantidades de laticínios feitos com leite destinado a bezerros simplesmente não faz sentido”, diz Tracy Reiman, vice-presidente executiva da organização, que assina a carta. “Todos sabem que leite materno é o melhor para humanos. Com essa troca, a Ben & Jerry’s faria um grande favor para os consumidores e vacas.”

Segundo a executiva, o consumo de laticínios está associado a diabetes, alergias e obesidade, além de câncer na próstata e ovário. Ela também afirma que as vacas são obrigadas a engravidar a cada nove meses, para produzir leite para consumo dos humanos. “Depois de muitos anos vivendo em conduções imundas e tendo de produzir dez vezes mais leite do que fariam naturalmente, seus corpos exaustos são transformados em hambúrgueres ou ingredientes para sopas.”

Fonte: G1

Águia fica ‘amiga’ de coelho servido para o almoço

Tratador jogou o bichinho para a ave comer, mas ela simpatizou com ele.
Há quatro meses os dois dividem a mesma gaiola na província de Zheng Zhou, na China.




Quem disse que predador e presa não podem ser bons companheiros? A agência de notícias chinesa Xinhua informa que um mercado de aves da província de Zheng Zhou, traz mais uma prova de que às vezes as leis da natureza são surpreendentemente quebradas.

Há cerca de quatro meses, um tratador do mercado jogou o almoço na gaiola da jovem águia de um treinador profissional. O prato do dia era um coelhinho branco de orelhas cinzas e focinho preto.

Como a águia era jovem demais, fez amizade com o almoço ao invés de comê-lo. Os dois se dão muito bem. O coelho até limpa as penas da águia de tempos em tempos, e parece que ela gosta da gentileza. Para sorte do peludo…

FONTE: G1

A indústria de peles e o Canadá


Mais um ano e mais uma vez o mundo assiste a matança das focas no Canadá. Lastimável.