sexta-feira, 31 de julho de 2009

estímulo à adoção - RS

O apelo é para que as pessoas não abandonem os bichos de estimação
Foto:Mauro Vieira

Lei estadual que proíbe extermínio de cães e gatos é vista como estímulo à adoção


Animais doentes, sem possibilidade de recuperação, ainda podem ser sacrificados

Para os defensores de animais da Capital, este mês é histórico. Com base em lei estadual aprovada pela Assembleia e sancionada pela governadora, o Centro de Controle de Zoonoses abandonou uma prática controversa, mas não sigilosa: o sacrifício de animais. Agora, o desafio é reduzir essa população, que aumenta dia a dia nas ruas.

De autoria do deputado Carlos Gomes (PPS), a lei proíbe o extermínio de cães e gatos por órgãos de controle de zoonoses e canis públicos gaúchos. A exceção ocorre quando o animal não tem possibilidade de recuperação de doença e quando o sacrifício é feito em instituições, para fins de ensino e pesquisa.

A nova postura agrada aos defensores dos animais. Mesmo com a alegação oficial de que somente eram sacrificados os bichos já muito doentes, permanecia a ideia de que o extermínio havia se tornado uma solução para controlar a população de animais de rua em Porto Alegre.

— Nossa, isso é um grande avanço. Com essa medida, o Centro de Controle de Zoonoses pode ganhar uma outra cara, ser um local de esperança, de recomeço para os bichos que são recolhidos, por meio da adoção — avalia Marcia Simch, diretora de marketing do Projeto Bicho de Rua.

Quando existia a possibilidade de sacrifício, o serviço costumava recolher todos os cães e gatos encontrados. Segundo o centro, quando os animais não respondiam ao tratamento, adotava-se a eutanásia. A partir de agora, somente serão atendidos casos nos quais existe risco para as pessoas, como o de cães ferozes soltos nas ruas.

— Acreditamos que, com essa nova realidade, o número de animais aqui no canil municipal deverá diminuir bastante — projeta Sonia Maria Duro da Silva, veterinária do Centro de Controle de Zoonoses.

Com a mudança, centenas de cães e gatos passarão a permanecer nas ruas. Uma das saídas para o problema está na chamada posse responsável. O apelo é para que as pessoas não abandonem os bichos de estimação.

Adote um amigo

Cerca de 30 animais estão esperando por um dono no Centro de Zoonoses

- Onde fica: Estrada Bérico José Bernardes, 3.489, na Lomba do Pinheiro, em Porto Alegre

- Horário: De segunda a sexta-feira, das 9h30min às 11h30min e das 13h30min às 16h30min

- Telefone: (51) 3446-8500

- O que preciso para adotar: Identidade, comprovante de endereço e ser maior de 18 anos

Antes de adotar um animal, leve em conta:

- O tempo médio de vida é de 12 a 15 anos

- O animal requer abrigo, alimento, vacinas e banhos, além de atenção e carinho

- As fezes devem ser recolhidas nas ruas

- Identifique a coleira para que ele seja devolvido em caso de perda

http://zerohora.clicrbs.com.br/zerohora/jsp/default.jsp?uf=1&local=1&section=Geral&newsID=a2601343.xml

Fornecedor poderá ser obrigado a informar componentes animais de alimentos e roupas

O fornecedor poderá ser obrigado a informar, em rótulo ou etiqueta, a existência de componente de origem animal em alimentos ou roupas. Ele terá 180 dias para fazer a adaptação, a partir da aprovação da medida. A exigência é feita pelo substitutivo da senadora Marisa Serrano (PSDB-MS) a proposta do senador Expedito Júnior (PR-RO), em análise, em caráter terminativo, na Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle (CMA).

Expedito Júnior argumenta que os regulamentos sobre rótulos de alimentos apresentam informações somente sobre seu teor nutricional e do ponto de vista sanitário. Já sobre a etiquetagem de roupas, diz o senador, não existe nenhuma regulamentação.

O representante por Rondônia manifesta preocupação com o aumento de pessoas que seguem orientação nutricional e filosofia de vida diferenciada como os adeptos do vegetarianismo, da macrobiótica e do veganismo (que condena o consumo de quaisquer produtos de origem animal).

Já o Código de Defesa do Consumidor (CDC), ressalta Marisa Serrano, considera direito básico do consumidor o de receber informações claras e corretas sobre os diversos produtos para que ele disponha de todas as informações necessárias que o levem ao ato de consumo. A senadora avalia que, atualmente, os produtos não dispõem de informações acerca da origem de seus componentes, o que dificulta a escolha por pessoas que seguem determinada orientação nutricional ou filosofia de vida diferenciada.

Marisa Serrano acolheu a proposta com poucas alterações. Em vez de inserir no código a informação sobre a origem do componente como um direito básico do consumidor, o que modificaria o artigo 6º, a senadora optou por gerar uma obrigação ao fornecedor, alterando o artigo 31 do CDC. Julgou também necessário dar prazo suficiente para a medida ser adotada.

Compensação para produtores rurais

Outra proposta do senador Expedito Júnior que recebeu aval do relator João Ribeiro ((PR-TO) sugere um bônus de adimplência de 35% para os produtores rurais, na condição de mutuários, que desenvolvem atividades na Amazônia Legal e mantêm a área de reserva legal igual ou maior aos limites estabelecidos pelo Código Florestal e que estejam em dia com as parcelas das dívidas de seus financiamentos.

O senador explica que os produtores rurais têm de manter intocados 80% dos recursos florestais, se esses estiverem em região de floresta, ou 35%, caso estejam em área de cerrado. Por isso, conceder desconto nos encargos financeiros sobre os empréstimos tomados seria, na sua avaliação, uma "pequena compensação, mais simbólica, que efetiva".

João Ribeiro concorda com a avaliação de Expedito Junior sobre a reserva legal ter "elevado valor social", na medida em que serve de instrumento de preservação da biodiversidade da floresta amazônica para as futuras gerações e também de prevenção do efeito estufa e do eventual aquecimento do planeta.

O relator reconhece, no entanto, que o custo econômico recai "exclusivamente" sobre os produtores e empresas rurais, governos estaduais e municipais e demais entidades e empresas localizadas na Amazônia Legal. Por isso, avalia como justa a compensação aos produtores rurais por serem privados de oportunidades de gerarem emprego e renda, caso pudessem aproveitar economicamente os recursos intocados da reserva lega.

Cristina Vidigal / Agência Senado
(Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

http://www.senado.gov.br/agencia/verNoticia.aspx?codNoticia=93664&codAplicativo=2

Macaco preso há 30 anos num apartamento de Faro

A GNR e elementos do Instituto de Conservação da Natureza e da Biodiversidade (ICNB) de Lisboa capturaram um macaco verde que estava ilegalmente num apartamento do centro da cidade de Faro.

«O caso foi recentemente denunciado à GNR, sendo que o primata foi trazido da Guiné-Bissau há cerca de trinta anos pelo seu proprietário, estando desde essa altura confinado à varanda do referido apartamento, no centro da capital algarvia», explicou a GNR num comunicado.

A GNR explica que «além da ilegalidade assente na posse deste tipo de animais, ao abrigo da convenção Cites, existe ainda o perigo de os mesmos poderem ser portadores de doenças transmissíveis ao Homem».

«O animal em causa será agora sujeito a um período de quarentena, sendo posteriormente integrado num parque ecológico», disse ainda a GNR.


http://www.tvi24.iol.pt/ambiente/macaco-faro-animais-gnr-tvi24-ultimas-noticias/1079208-4070.html

Cão cego e seu cão-guia encontram um novo lar no Reino Unido


Bonnie e Clyde serão cuidados por um tratador experiente. Dupla foi resgatada da rua e estava provisoriamente em um centro. O cão cego Clyde e sua guia, Bonnie, arranjaram um novo lar no Reino Unido, segundo os tabloides britânicos.

Eles vão morar com um experiente cuidador de cachorros, segundo Cherie Cootes, que trabalha no centro de resgate de cães "Meadow Green”, em Londres. Os dois border collies, que foram encontrados na rua, estavam provisoriamente no centro.

A cadela Bonnie orienta seu colega durante passeios ou mesmo quando ele precisa comer ou beber água. Quando eles estão juntos, Clyde parece um cão normal, plenamente capaz.

"Ele depende totalmente dela o tempo todo. Quando caminha, ela tende a parar para ter certeza que ele está lá. Ela enxerga por ele", afirmou Cherie.


http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,MUL1250373-5602,00-CAO+CEGO+E+SEU+CAOGUIA+ENCONTRAM+UM+NOVO+LAR+NO+REINO+UNIDO.html

quarta-feira, 29 de julho de 2009

Cão cego tem «cão guia»


Bonnie e Clyde, dois cães border collies, foram encontrados a vaguear numa estrada rural, perto de Norfolk. Caminhavam um atrás do outro, sem que se percebesse o motivo. Depois de recolhidos e levados para um abrigo para animais abandonados, Cherie Cootes, percebeu que Clyde era cego e Bonnie a sua «guia».

«Eles não podem ser separados», afirmou em declarações à BBC. O centro está agora à procura de um dono que aceite «o animal cego, que perdeu a visão devido a uma doença degenerativa» e o seu «cão guia».

«Quando o Clyde se sente perdido e não tem certeza de onde está, coloca-se de imediato por detrás da Bonnie e encosta o focinho para que esta o guie. Ele tem confiança absoluta nela», conta Cherie. A própria Bonnie «espera por ele». Se ela não está «Clyde recusa mexer-se. É impossível separá-los», explica.


http://www.tvi24.iol.pt/internacional/cao-cego-cao-guia-inglaterra-caes-animais/1078832-4073.html

terça-feira, 28 de julho de 2009

Morte de cão emociona alunos e funcionários da UFSC

A morte de um cachorro causou uma grande comoção no campus da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), em Florianópolis. Mascote querido de alunos e servidores, Catatau era famoso por acompanhar todos os eventos envolvendo os estudantes, mas foi encontrado morto, por suspeita de envenenamento, em um dos córregos que passam na área da universidade, na sexta-feira (24).

Rogeria D’el Rei Martins, que trabalha na área administrativa da UFSC, contou ao G1 que Catatau foi abandonado no campus em 1997, ainda filhote. Alimentado por alunos e funcionários, que contam com a ajuda de uma Ong que tenta impedir o abandono de animais no local, era considerado o cão mais popular da universidade e ganhou o apelido de “UFSCão”.

“Catatau sempre participou de todos os atos dos alunos, de protestos a festas. Ele estava nas formaturas, nos trotes, sempre junto com os estudantes. Na saída dos alunos, ele chegava até a acompanhar os estudantes nos arredores, mas depois voltava. Com esse jeito tão carinhoso, ele conquistou todo mundo”, conta Rogéria.

Uma das últimas proezas protagonizadas por Catatau ocorreu durante a invasão do gabinete da reitoria por alunos. O cão ocupou a cadeira do reitor durante o ato e tinha apoio dos alunos para permanecer no cargo.

O estudante de Design Gráfico Rafael Vilela conta que, em abril, Catatau acompanhou um protesto de alunos contra o aumento do passe de ônibus em Florianópolis. “Éramos uns 40 alunos e saímos em passeata do campus até o centro. Caminhamos por uns 40 minutos embaixo de chuva, e o Catatau foi junto. Ele fez parte da manifestação e depois conseguiu voltar para o campus de carona com alguns alunos que estavam de carro. Tem aluno que já levou o Catatau até para a praia”, disse.

Além de Catatau, há outros cães que vivem no campus, mas nenhum tão popular. Vilela fotografa os animais diariamente e, em breve, pretende fazer uma exposição com as fotos dos animais.

Apesar da suspeita de assassinato, a morte de Catatau não poderá ser investigada. “Não temos câmeras no local onde ele foi encontrado, não teríamos como descobrir quem o jogou no córrego”, disse Rogéria.

Enterro - Catatau foi enterrado ainda na sexta-feira perto do monumento Pira da Resistência, que foi erguido pelos próprios servidores. Para Rogéria, o local vai se tornar um ponto de peregrinação de alunos. “Alguém já deixou um vaso com flores brancas para ele. Era um cachorro muito especial”, disse. (Fonte: Luciana Rossetto/ G1)

http://noticias.ambientebrasil.com.br/noticia/?id=47179

Temporada de pinguins no litoral paulista - instituto alerta para os cuidados no resgate dos animais

Danielle Jordan / AmbienteBrasil

Nesta época é comum encontrar pinguins no litoral norte do estado de São Paulo. Para atender os animais que chegam às praias brasileiras o Instituto Argonauta para a Conservação Costeira e Marinha e o Aquário de Ubatuba se preparam para o resgate e tratamento das aves.

O oceanógrafo Hugo Gallo, fundador das instituições e diretor do Aquário de Ubatuba, confirma que as entidades estão prontas para receber os animais. Segundo ele, a temporada de 2008 foi recorde, sendo que mais de 150 pinguins foram resgatados e soltos pelo IBAMA, INPE e outras instituições do litoral paulista.

As únicas instituições com licença do Ibama para a realização do trabalho com aves e animais marinhos na região são o Aquário de Ubatuba e o Instituto Argonauta, que busca recursos para a estruturação de um centro de reabilitação e triagem de animais aquáticos.

Cuidados

O Pingüins de Magalhães (Spheniscus magellanicus), tem cerca de 70 m de altura, pesam 5 kg e vivem em uma zona de clima temperado, nas regiões da Patagônia Argentina e Chilena, podendo sofrer variações na temperatura do ambiente de 7 a 35ºC.

Ao contrário do que se imagina, ao serem encontrados, os animais não precisam ser resfriados. Alguns cuidados, como colocá-los em uma caixa de papelão envoltos em uma toalha ou jornal, até que o resgate chegue, pode ajudar no socorro dos animais.

Em 21/04 AmbienteBrasil publicou EXCLUSIVO: Capacitação orienta a comunidade sobre os procedimentos em casos de encalhe de animais marinhos, com informações sobre como agir no resgate.

Mais informações também podem ser obtidas no site www.institutoargonauta.org.

http://noticias.ambientebrasil.com.br/noticia/?id=47191

segunda-feira, 27 de julho de 2009

UE proíbe comércio de pele e produtos derivados das focas

Os países da União Europeia aprovaram a proibição do comércio de produtos derivados da foca, apesar das ameaças do governo do Canadá, um dos grandes exportadores, de denunciar esta decisão ante a Organização Mundial do Comércio (OMC).

A decisão foi tomada pelo bloco nesta segunda-feira (27).

O fechamento do mercado europeu a estes produtos, a partir de 2010, se soma aos embargos decretados pelos Estados Unidos e México, principais sócios comerciais do Canadá.

Ottawa autoriza todos os anos a matança de 338 mil focas, um número que, segundo as autoridades, não coloca em perigo a sobrevivência da espécie.

Canadá, Groenlândia e Namíbia matam 60% das 900 mil focas abatidas a cada ano no mundo. (Fonte: Folha Online)

Aparecem mortos 8 lobos marinhos no litoral peruano

Lima, 27 jul (EFE).- Oito lobos marinhos apareceram mortos hoje em uma praia de Chimbote, cidade do litoral norte do Peru, devido aparentemente à elevada poluição da região, que causa a morte destes animais regularmente, informou a imprensa local.

"Os animais morreram por causa da poluição nessa zona litorânea e não devido à caça indiscriminada, já que os animais não apresentam ferimentos", declarou o chefe da Polícia Ecológica de Chimbote, Juan Coral Pajuelo, à emissora peruana "RPP".

Nos arredores de Chimbote, opera um crescente número de empresas dedicadas à produção de farinha de pescado.

A direção regional da produção de Ancash, região onde Chimbote está localizada, realizará as investigações do caso dos animais mortos, que tinham quatro metros de comprimento e mais de 300 quilos.

No entanto, o jornal "El Comercio" divulgou hoje, em sua versão digital, uma segunda versão sobre os fatos que, segundo um de seus correspondentes, os lobos marítimos apresentavam feridas de lança no lombo e no focinho e que foram mortos por escadores, já que estes mamíferos costumam atacar suas redes para comer os peixes.

O jornal afirmou que os pescadores pediram às autoridades, em ocasiões anteriores, que sacrificassem lobos marinhos, por prejudicarem sua atividade.

http://noticias.uol.com.br/ultnot/efe/2009/07/27/ult1766u32464.jhtm

sábado, 25 de julho de 2009

Idosa de Maringá cuida sozinha de 42 vira-latas

Dona Izaura já foi denunciada pelos vizinhos à Vigilância Sanitária e teve animais recolhidos pelo CCZ, mas a quantidade de animais de que cuida só faz aumentar

Em uma casa pequena da Avenida Monteiro Lobato, esquina com Rua Centenário, em frente à Estação Rodoviária de Maringá, a sexagenária Izaura da Silva vive com 42 cães, vários deles doentes.

Com exceção de 11 animais de porte grande, que estão em em um compartimento do lado de fora, todos os demais dormem dentro de casa, espalhando-se por sala, cozinha, banheiro e até no quarto da dona da casa, inclusive em cima da cama.

A presença de tantos animais em espaço tão pequeno faz com que a casa de dona Izaura chame a atenção pelo visual, pelo barulho e pelo cheiro.

Os vizinhos já denunciaram dona Izaura à Vigilância Sanitária, vários animais já foram recolhidos pelo Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), mas a quantidade de cães só faz aumentar.


Abandonados

Além de ela recolher animais abandonados que encontra nas ruas, muitas pessoas que querem livrar-se de cães doentes ou velhos demais, simplesmente os colocam dentro do quintal dela.

Chegaram até a quebrar a grade da frente para passarem ninhadas de cães. Além disso, cães e cadelas vivendo misturados, há sempre o risco (ou certeza) de novas ninhadas.

Todos os animais quando chegam ganham novos nomes, geralmente relacionados a gente de destaque ou a características do animal. São Bill Clinton, Van Damme, Barack, Vermelho, Branquinho...


Sensibilidade

“Tudo é uma questão de sensibilidade”, explica ela. Aos 67 anos, viúva do despachante Evaristo Pelegrini, dona Izaura não teve filhos na convivência de 40 anos com o marido, quase não tem amigos, pois “quando tínhamos dinheiro, éramos pessoas recebidas em todos os grupos, mas quando o Evaristo ficou doente e tivemos que vender tudo, os amigos desapareceram”.

Hoje ela vive da pensão que o marido deixou, paga dívidas antigas e o pouco que sobra usa para comprar ração e remédios para seus melhores amigos. Ela sofre de uma hérnia duodenal, mas não pode operar porque não tem com quem deixar os cachorros.

“Sofro quando vejo um animal sofrendo por causa do descaso das pessoas”, diz. E indaga: “se uma pessoa não consegue gostar de um cão, que não reclama, não engana, como pode gostar de outra pessoa?”


Dificuldades

Por causa dessa sensibilidade aflorada, dona Izaura diz que sofre muito quando seus animais estão doentes. “Três deles estão com câncer, cinco são cegos e três são tão velhos que ficaram sem dentes”, explica.

Segundo ela, esses animais convalescentes recebem atendimento especial, mas há tem dificuldades porque ela não tem dinheiro para bancar o tratamento.

Quem se habilita?

Cansada por ter que cuidar de uma família tão grande e tão barulhenta - “à noite, quando um late, todos os outros começam a latir” -, Izaura quer doar seus animais.

Ela diz que gostaria que as entidades de proteção dos animais, o CCZ ou qualquer outra instituição assumisse a responsabilidade de cuidar dos bichos, aí ela poderá se dar ao luxo de ter um mínimo de descanso. Só não sabe se vai se acostumar a viver em uma casa vazia e silenciosa.

http://www.odiariomaringa.com.br/noticia/222245

sexta-feira, 24 de julho de 2009

Não Desista, Pare o Aquecimento Global!

Gripe A H1N1: Animais de companhia infectados não transmitem vírus aos humanos

Lisboa, 24 Jul (Lusa) - Os animais de companhia que sejam infectados com o vírus da gripe A H1N1, como papagaios e periquitos, não podem transmitir esta doença ao Homem, esclareceu hoje fonte do Ministério da Agricultura.

"A gripe A H1N1 é uma doença de saúde que só se transmite de pessoa para pessoa. Os animais de companhia que possam ter o vírus não o podem transmitir ao Homem", afirmou hoje à Agência Lusa fonte daquele ministério, que tutela a Direcção-Geral de Veterinária (DGV).

Nem todos os animais de companhia podem ser infectados por aquela estirpe do vírus da gripe A.

http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Interior.aspx?content_id=1316664


quinta-feira, 23 de julho de 2009

PARA AS MAMÃES DE PLANTÃO

Gripe H1N1 em crianças

Escrito para o BabyCenter Brasil
Aprovado pelo Conselho Médico do BabyCenter Brasil


Qual a diferença entre a gripe H1N1 e a gripe comum?


Tanto a gripe comum como a gripe H1N1, que foi conhecida inicialmente como gripe suína, são transmitidas pelo vírus influenza. Existem vários subtipos desse vírus, que podem afetar tanto os seres humanos como os animais.

A gripe H1N1 é causada pelo vírus influenza A. Os vírus influenza (até do tipo A) causam gripes comuns em seres humanos todos os anos. Essas gripes comuns são chamadas de sazonais e são também classificadas como pandemias, a pandemia anual de influenza.

A diferença é que esta versão do influenza, a A/H1N1, até pouco tempo atrás só infectava animais, como os porcos, e assim os seres humanos não desenvolveram imunidade contra ela. Provavelmente houve uma mutação nesta variedade, permitindo a infecção humana a partir de suínos, assim como ocorreu com a gripe aviária.

Em princípio, pelo que vem sendo observado até agora pelos governos de todo o mundo e pela Organização Mundial da Saúde, a gripe H1N1 não é muito mais grave do que a gripe comum. O receio dos infectologistas é de que o vírus poderia sofrer mutações para formas mais agressivas, daí todo o cuidado em acompanhar a doença com atenção.

A vacina contra a gripe protege contra a gripe H1N1?

Não, a vacina contra a gripe disponível nos postos de saúde e nas clínicas particulares não protege contra o A/H1N1. Mas vale lembrar que a aplicação da vacina sazonal contra o influenza é recomendada pela maioria dos médicos no caso de mulheres grávidas e bebês a partir dos 6 meses (a vacina é segura e não causa infecção ou a própria gripe).

A vacina contra a gripe comum evita que a doença se complique e se transforme em quadros mais graves, como a pneumonia.

Há ainda outros bons motivos para a vacinação o mais abrangente possível contra a gripe sazonal:

• quanto menor a circulação do vírus da gripe sazonal ou comum em concomitância com o vírus A/H1N1, menor a possibilidade de combinação ou mutação entre eles, o que poderia induzir ao aparecimento de outros tipos de vírus eventualmente mais graves.

• maior facilidade de diagnóstico para a gripe A/H1N1 em pessoas já vacinadas contra a gripe sazonal e que apresentam sintomas típicos de gripe (e não resfriado comum).

Como vou saber se é gripe comum ou gripe H1N1?


Os sintomas são os mesmos de qualquer gripe, mas os principais são:

• febre repentina de mais de 37,5 graus e tosse
• pode haver também cansaço, dor de cabeça, dor de garganta, dores musculares e nas articulações
• há casos com diarreia e dor abdominal

Os médicos vêm observando que na gripe H1N1 há mais tosse e menos coriza, mas isso pode variar bastante de pessoa para pessoa.

Se seu filho apresentar sintomas de gripe (febre, tosse), e principalmente se tiver tido contato com alguém doente, fale com o médico e explique a suspeita. Se o médico considerar necessário, pode medicá-lo ou pedir exames específicos.

Evite deixar seu filho num lugar com muita gente, se ele estiver com suspeita de gripe H1N1. Ao chegar à sala de espera, por exemplo, avise que se trata de suspeita de gripe suína para evitar que outras pessoas tenham contato com ele.

Houve um caso na escola do meu filho. O que faço?


Em primeiro lugar, procure se acalmar. Lembre-se que, assim como na gripe comum, a gripe suína normalmente se cura sozinha. Mantenha seu filho bem alimentado e bem hidratado, pois assim ele conseguirá combater melhor a doença se por acaso a pegar.

Fique de olho e, em caso de surgir febre, junto com tosse ou qualquer outro sintoma, procure atendimento médico (se possível telefone primeiro para o pediatra).

Caso seu filho tenha algum problema crônico de saúde, for imunodeprimido ou for especialmente sensível a infecções (o que pode acontecer com prematuros), avise o médico de que houve um caso próximo a ele, mesmo antes de surgirem os sintomas. Mantenha-o longe de aglomerações e capriche na amamentação, se ainda der o peito.

Qual é o tratamento? Como vou saber se é grave?


Os casos de gripe H1N1 estão sendo tratados na maioria em casa, não no hospital, a não ser que haja complicações respiratórias, doenças debilitantes ou quadros mais graves. Se seu filho estiver com suspeita de influenza A/H1N1, o médico vai pedir que você o mantenha em casa -- não o leve para a escola e não permita visitas, para evitar que outras pessoas peguem a gripe.

Quanto mais novo o bebê, maior é o nível de cuidados e atenção para que a doença não se complique. Procure deixar sua casa e o quarto bem ventilados, com janelas abertas para o ar circular.

Atenção aos sinais de alerta de complicações:

• criança ofegante
• falta de ânimo
• febre acima de 39 graus

Se você estiver em dúvida, procure um médico para mais informações. Mulheres grávidas com suspeita de H1N1 devem procurar assistência médica, porque o tratamento pode ser mais específico.

E se a mãe estiver com gripe H1N1, pode amamentar o bebê?


Sim, a mulher deve continuar amamentando o bebê, porque o leite materno ajudará a criança a combater o vírus. Ela pode usar uma máscara enquanto dá o peito, se preferir, dependendo da orientação médica. Os medicamentos antivirais eventualmente usados no tratamento parecem ser seguros para o bebê, mas é melhor perguntar para o médico que está cuidando do caso.

Caso a criança esteja com a gripe H1N1, a amamentação é positiva, porque o leite materno a mantém hidratada e é mais fácil de digerir. Além disso, mesmo que a mãe não esteja doente, pode ter desenvolvido anticorpos contra o vírus, que vão ajudar a criança a combatê-lo.

Tem algum jeito de evitar a gripe suína?


Infelizmente ainda não há vacina específica para o vírus H1N1, que provoca a chamada gripe suína, mas simples medidas de higiene podem ajudar.

São elas:

• Vírus e bactérias podem sobreviver por duas horas ou mais em superfícies como torneiras ou telefones. Por isso, lavar as mãos com frequência é uma medida que ajuda a evitar infecções de um modo geral. Lave as mãos do seu filho sempre que puder, e especialmente antes das refeições.

• Mantenha também as suas mãos bem limpas antes de lidar com o bebê. Sempre que você tossir ou espirrar, lave bem as mãos com sabonete e de preferência água morna. Esfregue os dois lados das mãos por ao menos 15 segundos e enxágue com bastante água. Caso você não tenha acesso a água e sabão na hora, carregue com você um gel anti-séptico à base de álcool para suas mãos, ou use lenços umedecidos. Não é aconselhável usar gel à base de álcool em crianças pequenas.

• Evite circular com crianças pequenas em ambientes de grande aglomeração de pessoas nas áreas afetadas pela doença.

• Mantenha a criança longe de pessoas gripadas em geral. Se a avó está espirrando e tossindo, é melhor não pegar o bebê no colo. Haverá muito tempo depois para aproveitar o netinho sem o risco de transmitir vírus.

• Se houver alguém com suspeita de gripe suína na sua família, mantenha-a em casa e siga as orientações médicas. Não mande uma criança com suspeita de gripe H1N1 para a escola.

• Não tussa ou espirre em suas mãos, porque elas podem ficar cobertas de vírus, que pode ser facilmente espalhado para outras pessoas. A recomendação é cobrir o nariz e a boca com papel higiênico ou lenço de papel ao espirrar ou tossir e depois jogá-los fora. Se não tiver um papel descartável à mão, cubra sua boca com o braço e espirre na manga. Muitos especialistas até acham esse método melhor que o papel, porque só de segurá-lo pode haver contaminação das mãos.

Por quanto tempo a criança fica contagiosa se tiver a gripe?


A partir do surgimento dos sintomas, a pessoa fica contagiosa por até uma semana. Esse período pode ser maior no caso de crianças bem pequenas. Por isso o melhor é deixar seu filho "de molho" em casa até obter o sinal verde do médico.

Onde posso conseguir mais informações?


Como as informações sobre o assunto mudam rapidamente, para saber detalhes e recomendações atualizados sobre a gripe A/H1N1 nas diferentes regiões do Brasil e em outros países, acesse o site do Ministério da Saúde.

Você também pode ligar para o Disque-Saúde (tel. 0800 61 1997).

Leia também sobre a gripe H1N1 em mulheres grávidas.

FONTE:
http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=2889949254707891935



Projeto castração reforça vigilância ambiental em Tupã

Parceria entre Prefeitura e Associação Protetora dos Animais reforça vigilância ambiental em Tupã
Objetivos dessa parceria, também é importante divulgar os benefícios das castrações, tentando conscientizar a população a castrar seus animais

A Prefeitura da Estância Turística de Tupã, através da Secretaria de Agricultura em parceria com a ASPAT (Associação Protetora dos Animais), há anos trabalham juntas no Projeto de Castração. O Projeto visa à castração de animais de pequeno e médio porte e tem como objetivo atender animais de rua e animais cujos proprietários não têm disponibilidade financeira para pagamento das castrações, e para atendimento, voluntários da ASPAT fazem visitas nas casas para definição e agendamento dessas castrações.

O trabalho teve inicio com o apoio do Governo de Tupã castrando 10 animais por mês, e esse ano o prefeito, Waldemir Gonçalves Lopes e o Secretário Edson Orival Schiavon, decidiram aumentar para 20 castrações mensais, pois acreditam que castrar é a melhor solução para acabar com o abandono.

Para atingir os objetivos dessa parceria, também é importante divulgar os benefícios das castrações, tentando conscientizar a população a castrar seus animais, mostrando que o controle é uma das melhores soluções para acabar com os maus tratos e super população de animais.

Segue abaixo um breve relato escrito e enviado pela ASPAT (Associação Protetora dos Animais), falando sobre os benefícios das castrações.

Carta da ASPAT à População

A Associação Protetora dos Animais de Tupã, ASPAT, ONG não governamental e sem fins lucrativos vem realizando o controle populacional de animais caninos e felinos desde 1998, graças a esse engajamento foram realizadas mais de cinco mil castrações, chegando a um numero Recorde quando beneficiou 758 animais de população carente e recolhidos das ruas.

É provado, por experiências praticas e estudos ecológicos, que o simples sacrifício dos animais errantes e não errantes não é a solução adequada e humanitária a superpopulação. Em contraposição a castração mostrou-se o método mais eficaz e adequado para o controle da população animal, prevenindo crias indesejadas sujeitas ao abandono, aos maus-tratos, a procriação exacerbada dos descendentes, a proliferação de doenças e extermínio indiscriminado.

Segundo Jefferson Aparecido Guilen Soares calcula-se que duas fêmeas felinas não castradas podem dar inicio a uma população de uma média de 174.760 gatos em menos de sete anos, numero este impossível de ser controlado sem uma verdadeira carnificina e que seria perfeitamente evitado pela prática da castração.

Em relação aos caninos, calcula-se que nascem em uma proporção quinze cães para cada bebe humano. O que significa que cadelas não castradas podem produzir um número muito maior de cães por ano do que a sociedade pode sustentar.

É fato que a castração evita o nascimento de milhares de animais enquanto o sacrifício elimina de forma cruel e não é aceito por valores éticos e morais pela população contemporânea um numero muito pequeno de indivíduos em relação aos que vão continuar nascendo e trazendo os mesmos problemas para a população e para os próprios animais, isto é, enquanto houver abandono de animais, e estes não forem castrados, nada será resolvido. É fato ainda que o método da castração seja o mais eficaz até mesmo no combate a leishmaniose e outras possíveis doenças infecciosas, que se alastram rapidamente tornando-se difíceis de serem controladas quando há uma superpopulação de hospedeiros, no caso, os cães.

A esterilização é uma medida aprovada por todos os movimentos a favor dos direitos e bem-estar de animais nacionais e internacionais, órgãos de pesquisa da área e pela Organização Mundial da Saúde, a OMS.

No municio de Tupã alem das castrações pagas pela Prefeitura Municipal, existe um trabalho que em relação a maioria das cidades, é inédito, embora pequeno devido ao fato de ser exercido arduamente somente pela boa vontade de voluntários que não são remunerados por sua dedicação a ONG, trabalho que se mostra eficaz, ocupa o segundo lugar no ranking de castrações do estado, que é tido como modelo e referencia.

A ASPAT defende os direitos animais e da população quando se coloca com a pretensão de dar continuidade a pratica ética, atualizada, eficaz, humanizada e consciente que é a castração.

http://unisite.com.br/Politica/23800/Projeto-castracao-reforca-vigilancia-ambiental-em-Tupa.xhtml

PETA denuncia maus tratos de elefantes em circo

A organização de defesa dos animais PETA divulgou publicamente um vídeo que mostra práticas de mau trato levadas a cabo por elementos do famoso circo americano «Ringling Brothers» sobre onze elefantes que fazem parte do espectáculo.

O vídeo de quatro minutos, que foi captado em segredo nos bastidores antes da saída dos animais para a arena, mostra funcionários do circo a atingir os elefantes repetidas vezes com bastões. Segundo a PETA, existe uma «larga história de abusos que violam as leis federais».

As imagens mostram Tonka, um elefante de 25 anos que o circo utiliza desde 1989, com «claros sinais de stress psicológico e, a apesar da sua condição, vê-se obrigado a actuar noite atrás de noite», explicaram os activistas.

O circo Ringling foi fundado em 1884 e é um dos mais famosos do mundo, com espectáculos em várias cidades dos Estados Unidos e noutros países. A propósito desta situação, a PETA desenvolveu um site especial para divulgar os repetidos abusos link externo.

http://www.tvi24.iol.pt/internacional/peta-elefante-circo-ringling/1077633-4073.html


Zoonoses faz bloqueio contra foco de raiva-SP

Autor: Cláudia Xavier

Equipes do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), da Vigilância em Saúde (Visa) Norte e do Centro de Saúde de Barão Geraldo iniciaram na última quarta-feira, 22 de julho, e prosseguem nesta quinta-feira, 23, com as ações de bloqueio de foco de raiva animal na Vila Santa Izabel, em Barão Geraldo. As ações foram desencadeadas devido à confirmação de um caso positivo da doença em um morcego recolhido vivo pelo CCZ nas dependências de uma residência no local.

As equipes estão atuando em cada uma das cerca de 400 residências localizadas no raio de 500 metros a partir do ponto em que o animal foi capturado. O trabalho de bloqueio consiste na vacinação de cães e gatos com as carteiras em atraso, além de atividades de educação em saúde, informação e mobilização social.

O morcego foi recolhido pelo CCZ no dia 6 deste mês, a pedido dos responsáveis pela residência. O resultado dos exames pelo Instituto Pasteur, referência no Estado para esses casos, saiu no dia 16 passado. Este é o terceiro caso de raiva em morcego este ano, sendo o bairro Taquaral (zona Leste) o local de ocorrência dos dois primeiros.

Campinas tem uma média de oito casos positivos de raiva animal por ano, então, essas ocorrências estão dentro do esperado. Mas o importante é manter a população sempre bem informada sobre o assunto uma vez que a doença é muito grave e não tem cura”, afirma o médico veterinário Ricardo Conde Alves Rodrigues, do CCZ.

Rodrigues reforça o fato de que a população deve estar atenta à próxima campanha de vacinação contra a raiva em cães e gatos, que acontecerá nos dias 19, 20, 26 e 27 de setembro.

É importante manter cães e gatos vacinados porque eles aumentam o risco de ocorrer registros em outros animais e humanos”, afirmou.

O veterinário ressalta ainda que a população não deve tentar capturar ou manipular o morcego. “No caso de encontrar um desses animais, deve-se ligar para o CCZ (3245-1219), que nossas equipes farão o trabalho. Se o animal estiver vivo, o ideal é cobri-lo com uma caixa de papelão, que vai imobilizá-lo, até a chegada da equipe”, recomenda.

A transmissão da raiva ocorre quando o vírus existente na saliva do mamífero infectado penetra no organismo, através da pele ou mucosas, por mordedura, arranhadura ou lambedura, mesmo não existindo agressão.

Sendo assim, a transmissão pode ocorrer diretamente do morcego para o ser humano, do morcego para o animal e do animal infectado para o homem. A raiva é uma doença que atinge todos os mamíferos, inclusive o homem, e não tem cura.
http://www.campinas.sp.gov.br/noticias/?not_id=1&sec_id=&link_rss=http://www.campinas.sp.gov.br/admin/ler_noticia.php?not_id=21278

Nike anuncia que não usará mais couro proveniente de animais da Amazônia

A Nike anunciou nesta quarta-feira que não usará mais em seus produtos couro proveniente de animais criados no Bioma Amazônia. A decisão da empresa só será revertida se for “estabelecido um sistema confiável de governança, com rastreabilidade total de produtos da pecuária e a garantia de que esses produtos não estejam causando desmatamento”.

A notícia é do sítio Greenpeace, 22-07-2009.

Para assegurar o cumprimento dessa política, a Nike vai pedir, por escrito, uma declaração de seus fornecedores atestando que o couro vendido à empresa não vem de gado criado no bioma Amazônia. A Nike deu aos seus fornecedores um prazo até julho de 2010 para implementar um sistema eficiente de rastreabilidade, que comprove que seu couro não é originário do bioma amazônico. Caso isso não aconteça, a empresa estenderá a moratória à compra de couro para toda a região da Amazônia Legal.

A decisão da Nike é prova de que os mercados consumidores vão cada vez mais exigir da pecuária brasileira a adoção de práticas de sustentabilidade e, sobretudo, o fim da expansão de áreas de pasto sobre zonas de floresta. “A indústria da pecuária precisa valorizar o produto brasileiro no mercado internacional e garantir que não haja mais derrubada de árvores para a criação de gado. Qualquer iniciativa que apóie o desmatamento zero na região é um passo importante para garantir que a produção de gado na Amazônia não impulsione a destruição da floresta”, afirmou André Muggiati, do Greenpeace.

Em junho o Greenpeace lançou o relatório “Farra do Boi na Amazônia” apontando a relação entre o desmatamento na Amazônia, a indústria da pecuária e grandes marcas internacionais, entre elas a Nike. No relatório, o Greenpeace demonstra como o couro de animais criados em áreas desmatadas da Amazônia é exportado para a China, pela empresa brasileira Bertin, onde entra na cadeia de abastecimento de empresas de alcance global.

Além da Nike, as italianas Geox (calçados) e Natuzzi (móveis e estofados) também anunciaram esta semana o compromisso de excluir produtos originários de áreas desmatadas de suas linhas de produção. Infelizmente, outras grandes marcas como a Adidas, Reebok e Clarks ainda se recusam a seguir o mesmo caminho. Todas essas empresas recebem couro da Bertin, que ainda não se comprometeu com o desmatamento zero na Amazônia, onde ela controla diversos abatedouros de gado.

“A decisão da Nike indica como o mercado vai operar daqui para frente. O Brasil terá que reestruturar sua cadeia produtiva se quiser continuar atendendo clientes internacionais e consumidores exigentes”, afirma Muggiati. A Nike, a Geox e a Natuzzi também assumiram compromissos com a erradicação do trabalho escravo, proteção de terras indígenas e áreas de conservação.


http://mercadoetico.terra.com.br/arquivo/nike-anuncia-que-nao-usara-mais-couro-proveniente-de-animais-da-amazonia/

Prefeitura oferece animais para adoção-RJ

A campanha educativa "Adotar é o Bicho!", da Secretaria de Promoção e Defesa dos Animais (Sepda), oferece, até às 16h na Praça Nelson Mandela, em Botafogo (ao lado da estação do Metrô Botafogo - saída São Clemente), 30 animais esterilizados e em perfeito estado de saúde para adoção.

Os interessados deverão apresentar carteira de identidade, CPF, comprovante de residência e passar por uma entrevista com o veterinário de plantão no local. Todos os bichos foram examinados e os adultos já estão esterilizados. Os filhotes que forem adotados já são oferecidos com a cirurgia de castração gratuita, realizada pela própria Sepda, marcada.

A campanha é realizada semanalmente em diferentes pontos da cidade e tem como principal objetivo incentivar a adoção consciente de animais que precisam de um novo lar. No entanto, quem não puder comparecer à campanha pode encontrar animais para adoção no Centro de Proteção Animal, na Fazenda Modelo, que fica aberta diariamente das 9h às 17h, na Estrada da Matriz nº 4,445, em Guaratiba


http://www.sidneyrezende.com/noticia/48037+prefeitura+oferece+animais+para+adocao

Filhote de baleia encalha e morre em praia do ES

Um filhote de baleia jubarte encalhou, na madrugada desta terça-feira (21), na praia de Itaparica, em Vila Velha (ES). Segundo a Secretaria do Meio Ambiente da cidade, animal chegou vivo à praia e se debatia muito na areia, mas morreu pouco depois.

Os pescadores tentaram devolver o filhote, que tinha aproximadamente um ano de vida e pesava entre 2 t e 2,3 t, para a água, mas não conseguiram. Equipes do Instituto Orca estiveram no local e auxiliaram na remoção do animal. (Fonte: Portal Terra)

http://noticias.ambientebrasil.com.br/noticia/?id=47008

Zoo de Goiânia investiga morte de animais

O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) interditou o zoológico de Goiânia depois da morte de sete animais.

Uma onça, um casal de hipopótamos, uma girafa que o parque acabou de receber e outros três animais morreram, desde o começo do ano.

A morte mais recente foi no último fim de semana: um jacaré, capturado em um lago do estado, tinha um anzol no estômago.

Exames serão feitos em todos os animais. A direção tem 45 dias para concluir a investigação. (Fonte: G1)

http://noticias.ambientebrasil.com.br/noticia/?id=47019

Animais sobrevivem à poluição na Lagoa da Pampulha

A Lagoa da Pampulha é um cartão-postal de Belo Horizonte e onde belezas naturais dividem espaço com obras construídas pelo homem. Mas, nos últimos anos, a lagoa tem sofrido com a poluição. Ainda assim, em meio a tanta sujeira, é possível encontrar animais interagindo com a paisagem local.

As capivaras viraram atração na região. O turista nem acredita no que vê. Ficamos encantados. Nós passamos por aqui e paramos”, diz uma mulher.

Não é só o grande roedor. Ao lado dele há uma ave. No dorso da capivara, o gavião, em busca de carrapatos. Cadeia alimentar. Cena que vai para foto. “É uma coisa linda. Eu bem sei que o gavião costuma fazer uma limpeza nele de vez em quando”, diz um homem.

Animais na terra e na água. É capivara nada. Ela e o cágado que aparece e desaparece arisco, na lagoa, onde vivem muito tranquilamente jacarés. Um enorme de quase dois metros, de assustar. Mas depois de tomar sol, quer mesmo é um bom banho. Um passeio pela água até a Ilha dos Amores e é descoberto um lugar que especialistas em pássaros admiram.

“A Lagoa da Pampulha é um oásis dentro de Belo Horizonte”, elogia o especialista em aves Daniel Becho.

É um espetáculo inesperado, por causa do cenário de metrópole, mas que até combina muito bem com a natureza de um cartão-postal: ser o que há de melhor para mostrar. Impressiona mesmo é quando se olha para o outro lado da Lagoa da Pampulha. Ao ver a paisagem, presta-se atenção na cor da água.

“O verde que vocês estão vendo na Lagoa da Pampulha são bactérias. Excesso de micro-organismos que decorrem do excesso de esgotos não-tratados que chegam à lagoa todos os dias”, explica o biólogo Ricardo Coelho.

Poluição. No período sem chuva é pior ainda: há esgoto, espuma, algas e a beleza se perde. O jacaré assim não é tão bonito de se ver, mas sobrevive.

“É um ambiente muito impactado, muito poluído, mas onde os animais conseguiram impressionante adaptação a ele. Ele vem vivendo, vem se reproduzindo, proporcionando um show à parte na Pampulha”, afirma o especialista em aves Daniel Becho.

É por isso que quando os ossos olhos estão diante do belo precisam também enxergar a realidade deste horizonte. “Espero que eles deem um jeito de limpar, de preservar. Não pode deixar acabar. É lindo”, diz um homem. (Fonte: G1)

http://noticias.ambientebrasil.com.br/noticia/?id=47038

Chimpanzés podem contrair Aids, diz pesquisa

A descoberta de que chimpanzés podem desenvolver um tipo de Aids após o contágio com um vírus semelhante ao HIV, o Simian Immunodeficiency Virus (SIV), pode ajudar no futuro da pesquisa da doença em humanos e para a prevenção contra o HIV. É o que declarou um grupo de pesquisadores norte-americanos da Universidade do Alabama.

Até então, o que os pesquisadores sabiam era que a transmissão do SIV aos animais não resultava em desenvolvimento de doenças. No entanto, depois de monitorar 94 chimpanzés selvagens durante nove anos em um parque nacional na Tanzânia, o grupo descobriu que o SIV causa uma espécie de variação da Aids, e que a mortalidade entre os animais pesquisados foi acima da média. Eles não sabem ainda se o aumento da mortalidade está relacionado à doença, mas dizem acreditar que a comparação dos dois tipos de vírus semelhantes pode auxiliar na busca da cura para a Aids no futuro. (Fonte: Folha Online)

http://noticias.ambientebrasil.com.br/noticia/?id=47048

Preguiças em estado grave são encaminhadas ao Museu Goeldi

Danielle Jordan / AmbienteBrasil

Somente no mês de julho três preguiças em estado grave foram encaminhadas ao Parque Zoobotânico (PZB) do Museu Paraense Emílio Goeldi.

De acordo com o veterinário do PZB, Antonio Messias Costa, o primeiro animal a chegar estava muito machucado, com lesões musculares e problemas de circulação, causadas pelo tempo em que ficou amarrada, sem movimentos. Uma equipe do museu está cuidando do animal.

O período de queimadas agrava a situação dos animais que sofrem maus tratos. Eles acabam perdendo seu habitat natural. Este ano pelo menos 30 animais adultos e seis filhotes foram levados ao Parque.

Segundo informações do Museu Goeldi, no dia 15 deste mês uma jovem de 25 anos entregou ao Museu dois exemplares de preguiça, encontrados em uma Feira, em Belém. Uma delas era um filhote de apenas um mês. Ela adquiriu os animais por R$ 50, para que não continuassem sendo maltratados e encaminhou-os para o PZB.

Ao serem encontradas próximas ao seu habitat, as preguiças devem ser devolvidas à natureza, orienta o veterinário. Dificilmente elas terão condições de sobreviver em cativeiro, devido à baixa defesa imunológica.
*Com informações da Ascom

http://noticias.ambientebrasil.com.br/noticia/?id=47049

Porto Alegre/RS tem mais casas com animais de estimação, diz pesquisa

Porto Alegre é a cidade com mais lares com animais de estimação, segundo pesquisa encomendada pela Comissão para Animais de Companhia (Comac) e pelo Sindicado Nacional da Indústria de Produtos para Saúde Animal (Sindam). De acordo com o estudo, 56% dos lares da capital gaúcha têm animais de estimação.

Em seguida vem outra capital da Região Sul. Em Curitiba, 55% dos lares abrigam animais de estimação. As outras cidades que fizeram parte da pesquisa foram Campinas (52%), São Paulo (43%), Brasília (42%), Rio de Janeiro (41%), Belo Horizonte (37%) e Recife (31%).

“É comum em cidades onde o número de casas é maior que o prédios haver mais animais de estimação nas casas”, diz Luiz Luccas, presidente da Comac. Considerando as oito cidades pesquisadas, o total de lares com pelo menos um animal é de 44%.

A maioria dos animais pertence às mulheres da casa (59%) e são elas que geralmente cuidam dos pets (66%).

O estudo diz, ainda, que, entre os cachorros, a maior parte dorme em quintais ou outras áreas externas (41%) ou nos quartos dos donos (23%). Entre os gatos, os donos os colocam para dormir principalmente em seus próprios quartos (34%) e na sala (24%).

Idade - A pesquisa aponta que lares de casais com filhos jovens e adolescentes representam 44% do total de residências com animais. Segundo Luccas, os pais pensam nos benefícios que os bichos trazem aos filhos, como uma maior socialização e o “aumento da responsabilidade ao cuidar dos pets". "E pais que tiveram pets quando jovens tendem a comprar um para os filhos”.

Luccas diz que, por meio da pesquisa, foi possível observar que casais com filhos independentes ou casais de idosos apresentam tendência crescente de ter um animal de estimação, seja pela companhia ou por benefícios à saúde. “Pessoas com pets ficam menos doentes porque ficam mais felizes”, diz o presidente da Comac.

“Uma das observações mais interessantes é o decréscimo na presença de cães e gatos em lares de casais com filhos pequenos. Casais sem filhos têm mais pets do que quando nascem os filhos. Isso reflete uma preocupação com relação às crianças, mas também tem a ver com vários mitos, como a transmissão de doenças”, diz Luccas.

Segundo ele, “ter um animal por perto é sempre bom”, desde que os devidos cuidados sejam tomados. Luccas afirma que o contato com os animais é saudável, e se eles forem corretamente tratados. Com visitas periódicas ao veterinário, não representam riscos para as crianças. “Quando os filhos nascem, por exemplo, o cuidado com os animais diminui, quando deveria ser justamente o contrário, para que sejam evitadas doenças”.

Preferência nacional - Dos mais de 2.100 lares entrevistados, 79% preferem os cachorros como animais de estimação. Apenas 10% preferem os gatos e 11% dizem gostar de ambos. Do total de lares com cães, 65% têm apenas um, 24% têm dois, 6% têm três cães e 5% têm quatro ou mais. A média de idade dos cães é de 5 anos.

Quanto aos lares com gatos, 63% têm apenas um, 19% têm dois, 7% têm três e 11% têm quatro gatos ou mais. A média de idade dos gatos nas residências é de 4 anos. (Fonte: G1)

http://noticias.ambientebrasil.com.br/noticia/?id=47025

sexta-feira, 17 de julho de 2009

Animais sofrem maus-tratos em canil sem estrutura

Marcos Eduardo (Jornal A Hora/São Miguel Arcanjo)

A falta de um espaço apropriado e a superlotação de cachorros estariam criando um grave problema no canil de São Miguel Arcanjo. Como não existem divisórias específicas para separar os animais, os cachorros (machos, fêmeas e filhotes) estão sendo colocados todos juntos no mesmo o local. A situação teria inclusive gerado brigas entre os cães e a morte de dois deles pelos outros animais.

Atualmente, de acordo com a munícipe Gisele Cristina Proença, que quer montar uma entidade de defesa dos animais na cidade, 30 cães estariam no canil de São Miguel Arcanjo. Segundo ela, a prefeitura vem desde o dia 6 de junho recolhendo os animais doentes e abandonados na rua, por determinação da justiça, colocando-os todos juntos no mesmo espaço. No entanto, o canil não é apropriado, bem como a estrutura não suporta tantos animais. Não tem divisórias e os filhotes, os mais ferozes, machos e fêmeas são colocados todos juntos. Na terça-feira, dois animais foram mortos pelos outros cachorros.

O espaço destinado possui apenas uma cobertura de telha e os animais ficam expostos às intempéries climáticas, como frio e chuva dos últimos dias. Gisele indicou que levou de casa umas telhas extras, já que na última briga dos animais o telhado ficou completamente destruído. Ela indicou que não tem espaço para os animais dormirem, que o alambrado tem pontos arrombados e o canil já está superlotado. Estamos conversando com a prefeitura sobre o problema e avisamos que não tem como mais levar nenhum cachorro para lá, explicou.

Secretaria de Saúde

O secretário de Saúde de São Miguel Arcanjo, responsável pela vigilância sanitária, Luís Rubens de Almeida, disse que o problema realmente existe e que está fazendo todos os esforços para resolver a situação. Ele informou que agora só apreende cachorros ferozes que tragam algum risco à população e já está disponibilizando outro espaço para colocar os animais.

No entanto, de acordo com ele, a justiça determinou que os cachorros abandonados nas ruas da cidade fossem recolhidos no canil público existente. Só que devido ao grande número de animais deixados pela população no município, o canil ficou superlotado. Almeida informou ainda que a quantidade expressiva de cães nas praças e ruas da cidade tem gerado problemas de saúde na população. O pessoal acaba abandonando os cachorros na cidade, inclusive com filhotes. Estamos tentando resolver o problema e vamos conversar com o pessoal dessa entidade de defesa do animais para ver se eles querem pegar e daremos toda a atenção, citou.

http://www.cruzeirodosul.inf.br/materia.phl?editoria=36&id=202347

Thaila Ayala e Camila Jorge pelo fim dos rodeios!




Thaila Ayala, atriz de caminho das índias, e a modelo Camila Jorge entraram juntas em um campanha nacional pelo fim dos animais em rodeios. A atriz e a modelo consideram um retrocesso e uma estagnação moral o fato de que nos dias de hoje ainda utilizem animais para diversão.

Dessa forma, ambas cederam suas imagens e formularam frases para incentivar as pessoas a não contribuírem com rodeios e desmistificar esta prática tida como aceitável. A parceria foi fechada com o coletivo Odeio Rodeio, que há mais de 3 anos vem dando suporte em várias cidades brasileiras para o fim da utilização de animais em rodeios, além de informar a população sobre a verdadeira face desta atividade.

A campanha foi produzida e dirigida pela agencia So’ Live Design, e trata-se inicialmente de duas peças publicitárias com as imagens e frases de ambas, estando ainda previstos para campanha um curta com seus depoimentos e também de outros famosos que se posicionam contra esta prática.

http://www.odeiorodeio.com/site/

Brigitte Bardot pede que Carla Bruni proteste contra corridas de touros

A ex-atriz francesa Brigitte Bardot, fervorosa defensora dos direitos dos animais, pediu a Carla Bruni-Sarkozy que convença seu marido, o presidente francês Nicolas Sarkozy, que proiba as corridas de touro, em uma carta aberta cuja cópia foi obtida pela AFP.

Na mesma carta, Bardot felicita Carla Bruni-Sarkozy por ter se manifestado recentemente contraq o uso de pêles de animais.

Indagada recentemente pela PeTA, a fundação americana que defende os direitos dos animais, Carla Bruni-Sarkozy informou que não usa nem possui artigos de pêles.

http://ultimosegundo.ig.com.br/mundo/2009/07/17/brigitte+bardot+pede+que+carla+bruni+proteste+contra+corridas+de+touros+7348924.html

Homens são presos pela prática de maus tratos contra animais silvestres

A Polícia Militar de Meio Ambiente efetuou a prisão em flagrante de dois homens moradores no Estado da Bahia (BA), sendo H.A com 23 anos de idade e J.M.S com 22 anos de idade, no último dia 11 do mês corrente, na MG 190, próximo a localidade da “microondas”.

O fato deu-se através da Polícia Militar Rodoviária de Uberaba/MG quando solicitou a PMMA para fiscalizar o ônibus placas BYB – 6808 de Feira de Santana (BA), que transportava animais da fauna silvestre brasileira oriundo da Bahia com destino a São Paulo/SP.

Os pássaros no total de 32 sendo dois mortos estavam sendo transportados em pequenas gaiolas superlotadas, sem comida e sem água, que além do transporte irregular sem autorização do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), configurou-se também o crime de maus tratos provocando o óbito de dois pássaros.

As evidências circunstanciais levam a crer que os pássaros seriam comercializados no Estado de São Paulo, já que o comércio de animais silvestres é muito lucrativo, infelizmente. Mas se não tivesse o comprador essa história seria muito diferente.

Todos os 30 (trinta) pássaros foram devidamente apreendidos pela PMMA através do B.O nº 540.727/09 que depois de periciados foram entregues no IBAMA da cidade de Uberlândia/MG onde posteriormente serão colocados em liberdade no seu habitat natural.

Os infratores responderão pelos crimes ambientais previstos nos art. 29 e 32 da lei nº 9.605/98 com pena de detenção de seis meses a um ano e multa de R$ 16.000,00 (dezesseis mil reais).

A guarnição da PMMA era composta pelos policiais Cb Wilson Eurípedes Rodrigues e Cb Idalino Lopes Magalhães, já a PM Rodoviária era composta pelo 3º Sgt Leal, Cb João Carlos e Sd Gutemberg.

Todos os policiais militares envolvidos na ocorrência pertencem à 5ª Cia PM Ind de Meio Ambiente e Trânsito Rodoviário.
Nos municípios de Sacramento e Conquista o número de pessoas registradas no IBAMA com a categoria de criador de passeriformes reduziu significativamente. A realidade é que muito menos pássaros estão sendo mantidos em cativeiro sob responsabilidade de criadores conservacionistas autorizados pelo órgão, pelo menos nos municípios sob nossa responsabilidade na área de fiscalização.

Em nossa região não é comum a ocorrência de comércio de animais silvestres, sobretudo, a rota do tráfico de animais silvestres passa também por Minas Gerais, oriundo dos Estados da Bahia, Goiás e Mato Grosso.

As estatísticas revelam que o tráfico de animais silvestres é o 3º maior negócio ilítcito do mundo, perdendo somente para o tráfico de drogas e armas de fogo e, somente 1% dos animais chegam ao destino com vida.

E por fim, solicitamos que a população continue a participar juntamente com os órgãos do sistema de meio ambiente, denunciando crimes ambientais e também estamos abertos para o recebimento de sugestões. Queremos também ouvir o que a população tem a dizer.

Em Sacramento a Polícia de Meio Ambiente está localizada na Av. Antonio Carlos, nº 312, centro.

Telefone linha verde: 34.3351-4833. Ligando você estará ajudando a construirmos uma Polícia Ambiental cada vez melhor.

Fonte:
Celso Aparecido Brait, Sub Tenente PM Cmt do 4º Grupo PM Meio Ambiente SACRAMENTO/MG

http://www.sacrahome.net/v5/node/noticias/homens-s%C3%A3o-presos-pela-pr%C3%A1tica-de-maus-tratos-contra-animais-silvestres

Brasil fabricará medicamentos a partir de animais transgênicos

O custo do remédio para tratamento de aids e câncer será dez vezes menor

A produção de animais transgênicos já é uma realidade no Brasil. Depois de nove anos de estudos, duas cabras geneticamente modificadas foram geradas. Os animais são resultado da pesquisa feita pela Universidade Estadual do Ceará (Uece).


http://www.saudebusinessweb.com.br/noticias/index.asp?cod=48945

Câmara aprova maior proteção para animais apreendidos

O relator Geraldo Pudim lembrou que o índice de mortalidade de animais apreendidos é alto

A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) aprovou ontem, em caráter conclusivo, proposta que obriga os órgãos de fiscalização a zelarem pelo bem-estar físico dos animais silvestres apreendidos.

De acordo com o Projeto de Lei 3626/08, do deputado Felipe Bornier (PHS-RJ), os cuidados, que incluem acondicionamento e transporte adequados, deverão ser observados até que os animais sejam entregues a zoológicos ou ao seu habitat, como determina a Lei de Crimes Ambientais (9.605/98).

O relator da proposta foi o deputado Geraldo Pudim (PMDB-RJ). Ele lembrou que, na justificativa do projeto, o autor utilizou dados apurados pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pirataria. A CPI apurou que o índice de mortalidade dos animais apreendidos pode chegar a 50%, dependendo de como são acondicionados e transportados.

Tramitação
O projeto segue agora para o Senado.

Íntegra da proposta:
- PL-3626/2008


Fonte: Agência Câmara

Cientistas esperam regulamentação do uso de animais em pesquisas

Manaus - Quase um ano depois da aprovação da lei que regulamenta a criação e o uso de animais em pesquisas, conhecida como Lei Arouca, pesquisadores da área aguardam a edição do decreto que vai dar efetividade ao texto.

De acordo com o professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) Marcelo Morales, o decreto, que está na Casa Civil, deve ser publicado nas próximas semanas.

Os defensores das pesquisas com animais esperam que, com a edição do decreto, a sociedade tome conhecimento dos benefícios desse tipo de experiência e, para isso, vão investir pesado. Eles estão preparando uma campanha publicitária de R$ 800 mil para veiculação no cinema, no rádio e na televisão até o fim deste ano.

“Os cientistas não podem ficar conhecidos como as pessoas que matam ratinhos. Há uma visão deturpada. Não podemos tapar o sol com a peneira. Temos que defender os animais, sim. Mas temos que pensar na produção de vacinas, nas crianças que dependem das vacinas”, defendeu Morales, em apresentação na 61° reunião anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), evento que vai até o dia 17 de julho, em Manaus.

O decreto vai regulamentar a criação de instrumentos como o Comitê Nacional de Controle de Experimentação Animal (Concea), formado por representantes do governo, das sociedades de pesquisa e de entidades protetoras de animais, e que será responsável por autorizar ou vetar experimentos com animais. A criação do Concea já estava prevista na lei.

De acordo com a biológa Ana Maria Guaraldo, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), o Concea deverá funcionar nos moldes da Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio), que decide sobre a liberação de transgênicos no país.

O decreto prevê, ainda, a instalação de comissões de ética nas universidades e instituições de pesquisa que utilizem animais nos experimentos, estabelece requisitos mínimos para obtenção de autorização para usar cobaias e institui punições para quem descumprir a lei.

“Qualquer tipo de remédio para ser obtido teve que passar por experimentação em pelo menos duas espécies roedoras e uma não roedora. Sem contar as intervenções cirúrgicas. A credibilidade da medicina se deve a experimentações com animais”, argumentou a bióloga da Unicamp, ao defender a necessidade de mais recursos para financiamento de pesquisas desse tipo e de melhoria da infraestrutura dos laboratórios em funcionamento.

De acordo com pesquisadores, o decreto que regulamenta a Lei Arouca ainda vai deixar de fora um aspecto fundamental na pesquisa com animais: a criação de métodos alternativos, que possam substituir o uso de bichos nos experimentos. O pesquisador da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) Otávio Presgrave afirma que não há, no país, um sistema de validação desses métodos, o que dificulta a aplicação e o desenvolvimento de novas tecnologias.

“A gente não pode simplesmente substituir um animal por outro método. Tem que estabelecer que aquele método que não usa animal dá um resultado muito próximo ou igual ao que utiliza. No Brasil, não há esse processo de validação bem definido, como na União Europeia.”

Presgrave defende a criação do Centro Brasileiro de Validação de Métodos Alternativos (Bracvam, na sigla em inglês) para agrupar as pesquisas nacionais sobre o tema, que atualmente mobilizam pelo menos 15 grupos acadêmicos no país.

“A criação do Bracvam seria importante para desenvolver estudos de validação colaborativos, juntar todos os grupos que estão trabalhando com métodos alternativos e estimular o fomento de órgãos de financiamento”, argumentou.

Segundo Presgrave, a validação de um método alternativo pode levar dez anos e custar cerca de R$ 9 milhões. Atualmente, o Brasil usa alternativas validadas por pesquisas na Europa e nos Estados Unidos, entre elas o uso de pele reconstituída em laboratório para testes sobre irritação cutânea e alergias.


Fonte: Agência Brasil

Ibama não tem lugar para abrigar animais que sofrem maus-tratos

Grupo de defesa dos animais no Espírito Santo denunciaram ao Instituto Brasileiro de Meio Ambiente dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) os maus-tratos sofridos por animais em um circo, mas é difícil encontrar locais onde os bichos possam ficar.

A leoa anda para lá e para cá dentro de uma jaula. Um avestruz morreu. O outro tem a pata machucada. Sinais de maus-tratos, que chamaram a atenção de um grupo de defesa dos animais.

"Quantos animais precisamos ver morrendo para ter uma solução quanto a isso?", pede Ana Priscila dos Santos, da Associação Protetora dos Animais.

O Ibama foi ao circo, constatou maus-tratos e aplicou multa de R$ 500 por animal. Mas a multa não resolve o problema porque alguns continuam no circo do mesmo jeito. O Ibama afirma que não tem para onde levá-los.

A dona do circo ficou revoltada: "O pessoal denuncia, mas não toma nenhuma providência. Não podemos mudar o circo e deixar o animal para trás", destaca a proprietária do circo, Crisângela Camargo da Silva.

Três dias após a denúncia, o Ibama conseguiu transferir o avestruz para uma universidade. Mas, para o leão, é difícil encontrar um zoológico que possa receber o animal.

Nesses casos, o dono do circo se torna o fiel depositário. No interior do Espírito Santo, quando o circo não está se apresentando, o dono leva a leoa para o quintal de casa. Vira atração na cidade.

Em outro circo, um leão também fica em uma jaula pequena e enferrujada. Já aconteceu um acidente. O animal arrancou o braço de uma mulher dois anos atrás. O proprietário do circo também já tentou doar o bicho e não conseguiu. Desse jeito, além do espetáculo, o circo também leva preocupação nas cidades por onde passa.

“Fica a preocupação de levar as crianças e ter um problema. Até mesmo um ataque de leões”, diz a diretora de creche Mary Barcelos. (Fonte: G1)


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Jovem compra mãe e filhote de preguiça em feira e os entrega a museu no Pará

Uma jovem que viu uma mãe e um filhote de bicho-preguiça mal-alimentados e machucados à venda por R$ 50 numa feira de Belém comprou os animais e os entregou ao Museu Emílio Goeldi para que recebessem cuidados veterinários, segundo informações da instituição.

O veterinário que está cuidando das preguiças, Messias Costa, disse que elas têm a saúde muito debilitada e não há previsão de quando estarão recuperadas. Ele explica que se tratam de animais muito sensíveis e adaptados a viverem pendurados nas árvores a certa altura do chão. Só de saírem de seu habitat já correm risco de morte, por não encontrarem comida adequada e não serem imunes às doenças a que não estão acostumadas a serem expostas.

No caso do filhote, o risco era ainda maior, segundo Costa. “Quando há restrição alimentar, as mães dessa espécie abandonam os filhotes”, explica. O veterinário conta que a mãe teve as garras quebradas, possivelmente para ganhar uma aparência mais dócil. Para conseguirem se agarrar aos galhos, as preguiças têm garras longas. O filhote está tendo que receber alimentação artificial devido ao estado da mãe. Ainda assim, os dois foram deixados juntos no intuito de reduzir o estresse por estarem em ambiente estranho e terem sofrido maus-tratos. (Fonte: Dennis Barbosa/ Globo Amazônia)

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PASSEATA CONTRA O RODEIO

Mobilização por justiça

Apenas nos últimos dois meses pelo menos mais dois casos de cães mortos a pauladas chegaram à mídia. Um deles, ironicamente, fazia terapia com crianças vítimas de violência na UFRGS (RS). Os atentados freqüentes contra animais podem ser um sinal de que a legislação vigente não inibe tais atos, condenáveis morais e humanitariamente.
Em um momento em que a violência circula na televisão e na internet com assiduidade assustadora, não podemos permitir que acontecimentos como esses se torne parte do nosso cotidiano.
A ARCA Brasil convoca todos os seus colaboradores e amantes dos animais a somarem em um abaixo-assinado clamando por justiça. Uma punição exemplar do crime fará a diferença não apenas nesse caso, mas poderá influir nas decisões futuras de juízes sobre a penalização de agressores de animais.


ASSINE A PETIÇÃO:
http://www.ipetitions.com/petition/caodequintao/index.html