quarta-feira, 20 de agosto de 2008

Golfinho selvagem ensina companheiros a "andar" na água


RICHARD BLACK
da BBC News

Um golfinho selvagem está, aparentemente, ensinando seus companheiros a andar com a cauda, um comportamento normalmente apenas visto em animais que passaram por treinamento em cativeiro.

O grupo de golfinhos que andam com suas caudas foi visto na costa do sul da Austrália, perto de Adelaide.

Um deles, a fêmea Billie, passou algumas semanas em um local onde golfinhos são criados e adestrados 20 anos atrás, depois de ficar doente, e pode ter aprendido o truque no local.

Billie não recebeu treinamento no local, mas pode ter aprendido a se movimentar se apoiando sobre a cauda ao observar outros animais.

Agora, outras fêmeas do grupo também praticam o truque, raramente visto entre animais selvagens, e a dedução é que elas tenham aprendido com Billie.

Um dos cientistas envolvidos no projeto, Mike Bossley, da Whale and Dolphin Conservation Society (WDCS), Sociedade de Conservação de Baleias e Golfinhos em tradução livre, disse que o grupo ainda não conseguiu descobrir exatamente por que os animais têm esse hábito, mas que estão sendo feitas observações sistemáticas para determinar o que pode ter provocado o comportamento.

"Isso indica que eles aprendem um com os outros, o que não é uma surpresa, mas também parece demonstrar que eles exibem elementos do que, entre humanos, chamaríamos de um comportamento cultural", disse Bossley.

"Esse comportamento cultural é desenvolvido em grupos e passado entre os indivíduos, acabando por definir esses grupos, e inclui uma forma de linguagem ou dança. E parece que esses golfinhos podem ter desenvolvido o hábito de andar com a cauda como um comportamento cultural", completou.

A transmissão "cultural" de idéias e conhecimentos já foi documentada em macacos, e golfinhos do oeste da Austrália são conhecidos por ensinar os mais jovens a usar esponjas para coletar comida.

http://www1.folha.uol.com.br/folha/bbc/ult272u435327.shtml

Filhotes de tartaruga erram o caminho e invadem restaurante italiano

Cerca de 60 filhotes de tartaruga erraram o caminho durante seu ritual de passagem para o mar e marcharam bravamente em direção a um restaurante italiano em Roma.

As pequenas tartarugas, que acabaram invadindo as mesas do restaurante situado à beira da praia, foram atraídas pelas luzes artificiais do estabelecimento e acabaram se desviando da rota original, diz Antonio Colucci, que foi chamado para socorrer os animais.

Ele trabalha em um grupo de monitoramento das tartarugas que atua na região. "A princípio os freqüentadores estavam curiosos, e depois alguém acionou a guarda costeira", diz Colucci.

As tartarugas foram resgatadas e levadas até o mar. As fêmeas da espécie botam os ovos na areia, e os filhotes, quando nascem, seguem o instinto e vão em direção ao mar.

http://portal.rpc.com.br/gazetadopovo/mundo/conteudo.phtml?tl=1&id=799645&tit=Filhotes-de-tartaruga-erram-o-caminho-e-invadem-restaurante-italiano

Registo de animais não tem base de dados única - Viseu (Portugal)

Com os primeiros dias de caça, surge a denúncia: o abandono de cães pelos caçadores está a aumentar e regista-se principalmente às segundas- -feiras. Apesar destes cães serem obrigados por lei a ter 'chip' com a identificação, não existe uma base de dados única que permita a sua leitura em tempo real O número de cães abandonados, com chip, não pára de aumentar até porque o sistema não é cem por cento eficaz: existem duas bases de dados diferentes que não se cruzam. Entre estes animais estão os cães de raças consideradas perigosas e os de caça - cujo abandono cresce nos primeiros dias da época oficial. Desde Julho de 2008 que todos os cães estão obrigados a possuir chip de identificação.

O alerta parte da responsável do Cantinho dos Animais Abandonados de Viseu (CAV). "Existem já muitos cães chipados, mas não se consegue saber quem é o dono porque o número do chip não é localizável na base de dados", diz Ana Maria Vaz.

A Lei 313/2003 estabelece a criação do Sistema de Identificação de Caninos e Felinos (Sicafe), que estabelece as "exigências em matéria de identificação electrónica de cães e gatos, enquanto animais de companhia" e o seu "registo numa base de dados nacional". Mas, em Portugal, "existem duas bases de dados que não estão interligadas", revela a dirigente. O Sicafe está na Direcção-Geral de Veterinária (DGV) enquanto a outra base, o Sistema de Identificação de Registo Animal (SIRA) é administrado pela Ordem dos Médicos-Veterinários. Legalmente e depois de o cão ser chipado "o médico- -veterinário deve enviar cópias do registo às juntas de freguesia e ao Sicafe", esclarece Ana Maria Vaz. O que sucede é que "se os veterinários não enviarem uma cópia para a base de dados o processo não fica concluído e a colocação do chip não é eficaz porque depois não se consegue localizar o proprietário".

A responsável pelo CAV reconhece que "nesta altura do ano, o número de cães abandonados não pára de aumentar e, apesar de o País estar cheio de cães de caça microchipados, não conseguimos saber quem é o dono". Actualmente, tem em mãos uma situação urgente: "Desde que abriu a época de caça há um aumento significativo de cães abandonados à segunda-feira." Ou porque os cães "não corresponderam às expectativas dos caçadores ou porque a sua manutenção fica cara", refere.

Denuncia outros casos: "Já tivemos pessoas atacadas por cães classificados como perigosos, obrigados a ter chip, em que depois não se conseguiu identificar o dono do animal para o poder responsabilizar."

A fiscalização dos cães de caça compete ao Serviço de Protecção da Natureza da GNR que dispõe de leitores de microchip. Fonte desta força confirma que "têm aparecido muitos cães nessa situação. O problema é que a base de dados está em duas entidades distintas e não estão interligadas, o que obriga a um maior trabalho". Adianta que "depois da leitura do chip, o dono do animal segue em paz e só mais tarde, por telefone, é que confirmamos a existência ou não do registo na base de dados. Se não houver registo tentamos localizar o proprietário, mas o sistema não é eficaz porque não proporciona uma confirmação em tempo real". O DN tentou, sem sucesso, obter um esclarecimento da DGV.|

http://dn.sapo.pt/2008/08/19/sociedade/registo_animais_tem_base_dados_unica.html


Macaco escapa de mais de 100 policiais no centro de Tóquio

Animal foi procurado, mais tarde, nas ruas do bairro de Shibuya.
Usuários tiraram fotos e gravaram vídeos do macaco.

Um macaco escapou de mais de 100 policiais que tentavam capturá-lo na movimentada estação de metrô de Shibuya, na região central de Tóquio. O animal permaneceu mais de duas horas pendurado em uma placa para depois fugir, segundo a TV local "NHK".


Especialistas do zoológico de Ueno, na capital japonesa, disseram que o macaco poderia ser um animal de estimação perdido ou uma espécie selvagem que chegou de uma montanha próxima.


Durante as mais de duas horas em que o macaco permaneceu entre o teto e uma placa que indicava "saída", os usuários do metrô aproveitaram para tirar fotos do animal e realizar vídeos com seus celulares.


Apesar de os policiais contarem com uma grande equipe para caçar o macaco, o animal escapou mesmo após ter caído em uma armadilha. Depois, os policiais seguiram buscando o macaco entre as movimentadas ruas do bairro de Shibuya.

Ninguém foi ferido e não houve atrasos no metrô.


Na semana passada em Tóquio também foram vistos macacos em Koganei, e nesta segunda-feira (18) no distrito de Setagaya.

http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,MUL729949-5602,00.html