sexta-feira, 3 de julho de 2009

No CCZ de Maringá, 50% dos animais recolhidos são sacrificados

No ano passado, o Centro de Controle de Zoonoses capturou 477 bichos em Maringá: apenas 5% foram resgatados pelos donos e 20% tiveram a sorte de serem adotados

Um em cada dois animais recolhidos pelo Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) de Maringá é sacrificado. Este ano, até esta segunda-feira (29), haviam sido retirados das ruas 205 bichos, a maioria cães. E dos 477 levados para o abrigo no ano passado, 246 receberam a injeção letal. Os corpos foram cremados em Santa Catarina.

O tempo de estadia dos animais no CCZ antes de serem levados à eutanásia, segundo a lei, é de até 120 horas. “Só que a gente não atende muito essa questão e os animais ficam mais tempo”, conta a veterinária, Marilda Fonseca de Oliveira, coordenadora do centro.

Enquanto há espaço disponível em baias e canis, a permanência dos bichos é prolongada, desde que o ambiente não se torne insalubre e não haja superlotação. Exemplo claro de que a estadia dos animais é esticada é um cavalo que foi recolhido pela equipe há quase um ano e permanece lá até hoje.

Se o animal não é adotado e se o dono não aparece para buscá-lo, o destino é receber três injeções: a primeira é um pré-analgésico, a segunda é o analgésico e a terceira é de cloreto de potássio, que provoca parada cardiorrespiratória. Do total de animais sacrificados, 138 estavam doentes, 50 eram vítimas de atropelamento, 35 eram agressivos e 20 não foram adotados a tempo.

“Ninguém quer adotar um animal feio e adulto. O centro de zoonoses é abrigo temporário e não tem grande capacidade para acomodar todos os animais que chegam”, diz Marilda, acrescentando que é possível manter até 30 cães de pequeno porte no local.

O espaço para abrigar animais é menor que a demanda. Diariamente, o CCZ recebe uma média de 25 ligações com denúncias de animais na rua ou vítimas de maus-tratos. Nas contas dos funcionários, se todos os chamados fossem atendidos, a equipe recolheria 50 animais por dia; hoje, são 34 por mês.

Antes de serem capturados pela equipe, os animais passam por uma seleção. Marilda explica que apenas são recolhidos aqueles que estejam colocando em risco a saúde da vizinhança. “Recolhemos animais agressivos e de grande porte, os que estão muito doentes e os que foram atropelados.”

Dos animais recolhidos no ano passado, 20% foram adotados; 10% fugiram ou foram soltos; 9,4% morreram de causas naturais; e 5% foram resgatados pelos donos. Um dos principais motivos que levam ao recolhimento, segundo a veterinária, é a falta de responsabilidade dos donos. “Tem gente que não respeita os bichos e acha que cachorro é descartável”, critica.

"As pessoas precisam manter os animais dentro dos quintais para não levar doenças para a rua e agredir quem passa. Acham que a rua é a extensão do quintal e os animais criados livremente".

http://odiariomaringa.com.br/noticia/220288

10 anos de prisão para donos de cães perigosos - PT

Autorização legislativa foi aprovada esta sexta-feira no Parlamento


O Parlamento aprovou esta sexta-feira um diploma que autoriza o Governo a criminalizar, com penas até 10 anos de prisão, os promotores de lutas entre animais e os donos de cães perigosos.

Segundo a Lusa, apesar da abstenção do PSD e do CDS-PP, o diploma foi aprovado com os votos favoráveis do PS, PCP, BE, PEV e pelo voto do deputado do PSD, Mendes Bota.

«As penas previstas nas normas ao abrigo da lei não podem exceder 10 anos de prisão», refere a autorização legislativa. A pena será agravada se da agressão resultarem «ofensas graves» à integridade física da vítima.

«A tentativa» de participação ou promoção de lutas entre animais e a ofensa à integridade física causada por animais, por dolo ou negligência do dono, passam a ser definidos como ilícitos criminais e podem ser punidos.

O Governo considera, no preâmbulo do diploma, que «a punição como contra-ordenação das ofensas corporais causadas por animais de companhia não é eficaz para a sua prevenção».

«Por as lutas entre animais visarem o aumento do seu potencial genético agressor, são ainda criminalizadas tanto a sua organização, como a participação nas mesmas», refere ainda a proposta de lei.

O diploma do CDS-PP que visava combater a realização de espectáculos de luta de cães, «criminalizando a sua promoção ou realização» foi chumbado pela maioria PS.

http://www.tvi24.iol.pt/sociedade/caes-perigosos-lutas-animais-prisao-governo-ofensas-tvi24/1073480-4071.html

Lei proíbe o extermínio de animais no Estado - RS

Foi sancionada na última quarta-feira, 1º, a Lei Estadual 13.193 que proíbe o extermínio de cães e gatos pelos órgãos de controle do zoonoses e canis públicos no Rio Grande do Sul, com exceção em casos de necessidade, por irreversibilidade, de eutanásia e às instituições com fins de ensino e pesquisa. Entre as medidas estabelecidas pela nova lei destacam-se a identificação, registro, esterilização cirúrgica, adoção, além de campanhas educacionais de conscientização.
Aprovada por unanimidade no Legislativo gaúcho, a lei de autoria do deputado Carlos Gomes (PPS) deverá ser regulamentada pela Secretaria Estadual da Saúde.
Em Rio Grande, ativistas em defesa dos animais consideram a sanção da lei como a conquista de uma luta travada há muitos anos com as autoridades públicas. A médica veterinária e diretora da ONG Amigo Bicho e Cia, Vanilda Moraes Pintos, afirma que haver uma legislação é um grande passo no sentido de acabar com o extermínio de animais como forma de controle populacional. “Felizmente o deputado Carlos Gomes entendeu esse anseio da comunidade e dos grupos que defendem os direitos dos animais e foi autor dessa lei”, disse.


Controle de animais no Município


De acordo com o médico veterinário Marcelo Pereira, responsável pela Unidade de Zoonoses e Vetores da Vigilância Sanitária, desde outubro de 2008, quando foi sancionada a Lei Municipal 6.601 que proíbe a eutanásia em qualquer espécie de animais, não há mais sacrifício de cães em Rio Grande.
Ele explica ainda que atualmente é realizada no Canil Municipal, localizado no balneário Cassino, a castração de cães que são recolhidos pela carrocinha no Município. Com capacidade para abrigar cerca de 60 cachorros e cadelas adultos, o veterinário diz que animais são levados ao local seguindo denúncia da comunidade. “Não há uma política do Município de castração de animais de ruas. A esterilização é realizada apenas nos animais que vão para o canil. Após recolhidos e tratados, eles são colocados para adoção”, afirma.


Projeto


O Projeto de Extensão da Universidade Federal do Rio Grande (Furg), “Bicharada da Furg” e a Prefeitura Municipal estão estabelecendo um convênio para castração de cães do sexo feminino em algumas áreas do Município. De acordo com a médica veterinária Alice Meirelles Leite, a iniciativa visa à esterilização de animais de pessoas que moram nas localidades da Vila Maria, Marluz, Mate Amargo, Cibrazém e Leônidas. “A intenção é de realizar o cadastro das pessoas que tenham interesse em esterilizar seus animais”, esclarece. Ela explica que a Furg deverá participar do convênio cedendo o espaço para realização das castrações e também com o trabalho de educação das comunidades com palestras sobre adoção e guarda responsável. Já a Prefeitura deverá ficar responsável pelos profissionais e o material que será utilizado nos procedimentos. “É um projeto que ainda está no papel. Mas a previsão é de que neste segundo semestre do ano comece a ser realizado o cadastramento nas áreas”, explica.


Brechó


A Escola Técnica Estadual Getúlio Vargas também desenvolve o projeto “Solidariedade com os animais”, que visa à esterilização de cães e gatos de famílias que moram nos arredores da instituição. No próximo dia 11 de julho, os participantes do projeto estarão realizando um brechó na escola para arrecadar fundos para realizar as ações. No dia 10, a diretora da ONG Amigo Bicho e Cia, Vanilda, realiza a palestra “A importância da castração de cães e gatos para o controle populacional”, para os estudantes e comunidade escolar.

Melina Brum Cezar

http://www.jornalagora.com.br/site/index.php?caderno=19&noticia=67763

Mulher obcecada por coelhos presa outra vez

á tinha sido detida por ter 250 destes animais num quarto


Uma mulher de 47 anos, obcecada por coelhos, foi presa pela segunda vez depois de a polícia a ter encontrado num quarto de hotel, nos EUA, com mais de uma dúzia desses animais.

De acordo com a Associated Press, a mulher já tinha sido presa em 2007 por ter sido apanhada com 250 coelhos.

O juiz do tribunal de Washington revelou esta quinta-feira que Miriam Sakewitz violou a sua liberdade condicional por ter novamente coelhos. A mulher foi condenada a 90 dias de prisão.

A mulher foi detida a 16 de Junho depois de um empregado ter entrado no quarto e visto os animais, alguns a tentarem libertar-se.

Já em 2006 a mulher foi apanhada em casa com 150 coelhos e outros doze corpos destes animais em congeladores. O controlo de animais em Washington recolheu, no último incidente num quatro de hotel, oito coelhos adultos, cinco coelhos jovens e um morto.
http://www.tvi24.iol.pt/acredite-se-quiser/tvi24-acredite-sequiser-animais-coelhos-justica-eua/1073394-4088.html

Mulher fica pendurada por ganchos em defesa dos tubarões

Uma artista britânica enfiou ganchos na pele para ficar pendurada em uma loja de cosméticos nesta quinta-feira (2), em Paris, numa em prol do fim da matança de tubarões.

Alice Newstead, artista e ex-funcionária do grupo de cosméticos Lush, perfurou a pele dos omoplatas dos ombros com dois anzois grossos e amarrou os pés para permanecer pendurada horizontalmente numa loja Lush no sul de Paris.

A mulher, de 30 anos, permaneceu nessa posição durante mais de 15 minutos, pingando sangue, para simbolizar um tubarão capturado.

O grupo Lush Cosmetiques se integrou à organização de defesa do meio ambiente Sea Shepherd para realizar a campanha destinada a impedir a pesca excessiva de tubarões.

Cerca de 100 milhões de tubarões são caçados todos os anos e inúmeras espécies viram sua população diminuir mais de 80% nas últimas décadas, segundo diversas ONGs. São muito apreciados por suas nadadeiras, sua carne, cartilagem e azeite.
(Fonte: Yahoo!)

Brasil tem maior número de pássaros ameaçados, diz ONG

O Brasil é o país com maior número de espécies de pássaros ameaçadas de extinção em todo o mundo, segundo o mais recente relatório da União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais (IUCN, na sigla em inglês), divulgado nesta quinta-feira.

De acordo com a Lista Vermelha das Espécies Ameaçadas, 122 espécies de pássaros correm o risco de desaparecer no Brasil. Em seguida, vêm Indonésia, com 115, e Peru, com 93.

Em todo o mundo, mais de 800 espécies de animais e plantas já foram extintas nos últimos 500 anos e cerca de 17 mil espécies correm risco de desaparecer, segundo o relatório da IUCN, compilado a cada quatro anos.

O relatório foi publicado pouco antes do prazo fixado por governos internacionais para avaliar os progressos em relação à meta de combate à perda de biodiversidade até 2010. Segundo a IUCN, esses objetivos não serão cumpridos.

Ao todo, 44.838 espécies – apenas 2,7% do 1,8 milhão de espécies já descritas - foram analisadas.

O documento mostra que pelo menos 869 espécies foram completamente extintas ou extintas em seu habitat natural, mas o número pode chegar a 1.159 se forem consideradas as 290 espécies classificadas como possivelmente extintas, que formam parte do grupo de espécies criticamente em perigo.

Ameaças - Ao todo, pelo menos 16.928 espécies estão ameaçadas de extinção, incluindo quase um terço dos anfíbios, mais de um em cada oito pássaros e quase um quarto de todos mamíferos, de acordo com a lista.

Considerando-se a pequena proporção de espécies analisadas, o número pode ser apenas "a ponta do iceberg", mas daria uma boa idéia do risco, segundo a IUCN.

"Quando os governos adotam ações para reduzir a perda de biodiversidade há alguns avanços, mas ainda estamos longe de reverter esta tendência", disse Jean-Christophe Vié, vice-diretor do Programa de Espécies da IUCN e editor do relatório.

"É hora de reconhecer que a natureza é a maior empresa da Terra, trabalhando para o benefício de 100% da humanidade - e o faz de graça. Os governos deveriam se esforçar tanto, ou mais, para salvar a natureza como se esforçam para salvar os setores financeiros e econômicos."

Segundo Vié, a crise da biodiversidade é muito mais severa do que a crise econômica ou dos bancos. Na Europa, 38% das espécies de peixe estão ameaçadas e no leste da África este número chega a 28%.

Um dos principais motivos para os altos índices de risco seria a alta interrelação entre sistemas de água doce, que permite que a poluição se espalhe e que novas espécies invadam o habitat de outras e o desenvolvimento de recursos aquáticos.

Mar - No mar, a pesca excessiva, mudanças climáticas, espécies invasoras, desenvolvimento da costa e poluição respondem pelas ameaças.

Seis das sete espécies de tartarugas marinhas estão ameaçadas de extinção, assim como 27% das 845 espécies de corais. Outras 20% das espécies de corais estão quase ameaçadas de extinção, segundo a Lista Vermelha.

Os pássaros marinhos também estão mais ameaçados do que os pássaros terrestres, com 27,5% das espécies em extinção, em comparação com 11,8% dos pássaros terrestres.

A principal causa de extinção e ameaça das espécies terrestres é a destruição de habitats por agricultura, exploração de madeira e desenvolvimento. A caça insustentável é a segunda maior ameaça aos mamíferos, atrás da perda de habitat.

"O relatório é uma leitura deprimente", disse Craig Hilton Taylor, diretor e co-editor da Lista Vermelhada IUCN.

"Ele nos mostra que a crise de extinção está ruim ou ainda pior do que acreditávamos. Mas ele também mostra as tendências que essas espécies seguiram e portanto é parte essencial dos processos de tomada de decisão."

A Lista Vermelha acompanha as tendências de risco de extinção em grupos de espécies, separados por regiões e habitats. Ela só considera espécies não extintas a partir do ano 1500. (Fonte: Estadão Online)

Prefeitura de SP combate abandono de animais

São Paulo - Animais não são objetos. A frase ilustrará a campanha de bem-estar animal anunciada ontem pela Prefeitura de São Paulo, que tem o objetivo de conscientizar os donos de pets sobre uma questão que há anos é levantada por abrigos e instituições de proteção animal: o abandono. Com um investimento de cerca de R$ 8 milhões, a Secretaria Municipal da Saúde e a Secretaria do Verde e do Meio Ambiente se uniram para criar o Programa de Proteção e Bem-Estar de Cães e Gatos (Probem).

O Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) será reformado para abrigar animais com mais conforto e cuidado e será construído o Núcleo de Proteção e Bem-Estar, onde os bichos abandonados ficarão até encontrar lares definitivos. Todos os meses, cerca de cem animais recolhidos pelo Centro de Zoonoses ficam disponíveis para adoção. O núcleo deverá ser inaugurado no início do ano que vem. A Prefeitura não informou o número de animais que estão atualmente no CCZ.

O Probem prevê ainda a ampliação do programa de castração de animais domésticos. Atualmente, a Prefeitura faz 40 mil castrações por ano. A meta é chegar a 100 mil. É a primeira vez que a administração municipal realiza uma ação de grande visibilidade para diminuir o abandono de animais domésticos e melhorar o atendimento aos animais recolhidos. "Lutamos muito por uma ação da Prefeitura", diz Angela Caruso, presidente do abrigo de animais Quintal de São Francisco. "Foi uma surpresa muito boa ver que o governo se preocupou finalmente com a causa. É um salto para a cidade de São Paulo."

Para grupos e associações protetoras de animais, a conscientização é fundamental. "A falta de informação causa ignorância e a ignorância causa destruição. Com a conscientização, a gente fecha a torneira que torna os abrigos superlotados e o problema tão abrangente", declara Silvia Pompeu, fundadora do Rancho dos Gnomos, que acolhe animais. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
http://noticias.uol.com.br/ultnot/agencia/2009/07/03/ult4469u43250.jhtm