terça-feira, 14 de outubro de 2008
Ibama vai soltar 100 pingüins em alto-mar em Santos/SP
A soltura em alto-mar na cidade é a primeira experiência do tipo realizada em São Paulo. Nas vezes anteriores, os pingüins eram levados de avião até o Rio Grande do Sul para o Centro de Recuperação de Animais Marinhos - CRAM da FURG, e de lá eram lançados de volta ao mar.
Agora, eles serão lançados ao mar já no litoral de São Paulo. Um dos objetivos é verificar se as aves conseguem encontrar o caminho de volta, poupando os custos da repatriação e permitindo solturas cada vez maiores desses animais.
O processo será acompanhado pelo Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama), o Aquário do Guarujá, o Aquário de Santos, o Aquário de Ubatuba, a ONG Instituto Argonauta e a ONG Grupo de Resgates de Mamíferos Marinhos - GREMAR.
A operação contará também com o apoio da Marinha do Brasil e da Petrobras para realizar o transporte dos animais até os pontos de soltura. Serão dois grupos de pingüins que voltarão ao mar.
Um deles deverá ser solto a cerca de 40 milhas da costa (aproximadamente 64 quilômetros) e outro grupo a cerca de 100 milhas da costa (aproximadamente 160 km).
A soltura nesses pontos foi planejada para que as aves sejam auxiliadas pela dinâmica das correntes marinhas e dos ventos no seu direcionamento para o sul, onde se encontram as colônias de reprodução. (Fonte: Solange Spigliatti/ Estadão Online)
http://noticias.ambientebrasil.com.br/noticia/?id=41272
A Tecnologia, o Consumismo e seus Impactos Sócio-ambientais
A humanidade herdou um acúmulo de 3,8 bilhões de anos de capital natural: mantendo-se os padrões atuais de uso e degradação, muito pouco há de restar até o fim do século XXI. Considerando a recente crise econômica, que tanto tem preocupado a população e os governos mundiais, ninguém percebe que se está perdendo mais dinheiro com o desaparecimento das florestas do que com a atual crise financeira global, segundo conclusões de um estudo encomendado pela União Européia. A pesquisa foi realizada por um economista do Deutsche Bank, que calculou que os desperdícios anuais com o desmatamento variam em uma faixa de US$ 2 trilhões a US$ 5 trilhões.
Para se chegar a esses números, é necessário saber que os serviços de armazenamento de água e da regulação do ciclo de carbono, entre outros, realizados gratuitamente pela natureza, criam condição para um meio ambiente saudável, oferecendo não só água e ar limpos, chuvas, produtividade oceânica, solo fértil e elasticidade das bacias fluviais, como também certas funções menos valorizadas, mas imprescindíveis para a manutenção da sustentabilidade, tais como: a) o processamento de resíduos (naturais e industriais); b) a proteção contra os extremos do clima; e c) a regeneração atmosférica.
Contudo, nas últimas três décadas se consumiu um terço dos recursos da Terra, ou seja, de sua riqueza natural. É sabido que ecossistema é um sistema aberto integrado por todos os organismos vivos, inclusive o homem, e os elementos não viventes de um setor ambiental definido no tempo e no espaço. Suas propriedades globais de funcionamento (fluxo de energia e ciclagem da matéria) e auto-regulação (controle) derivam das relações entre todos os seus componentes, tanto pertencentes aos sistemas naturais, quanto aos criados ou modificados pelo Homem.
Com o aumento populacional que se deu no último século e com o surgimento de novas tecnologias, aceleraram-se as atividades econômicas de acordo com suas supérfluas e ilimitadas necessidades, em uma velocidade jamais vista. Tudo isso acontece a partir de uma visão antropocêntrica clássica - o homem e suas interações com o ambiente à sua volta devem se fazer de forma prioritária, e descompromissada, modificando e transformando os ambientes naturais para que sejam satisfeitas as suas vontades.
Os resultados dessas ações são facilmente perceptíveis ao longo de toda a biosfera. Esta interferência ocorre em diversos níveis, agindo diferentemente sobre os componentes ambientais: ar, solo, água e seres vivos. Os reflexos, geralmente desastrosos, podem ser observados, por exemplo, nas atividades agropecuárias e florestais, particularmente quando praticadas de forma extensiva, causando profundas alterações na paisagem, em nível mundial. Nos sistemas urbanos, também, são encontradas marcas profundas da intervenção humana.
Essa situação se agravou a partir da Revolução Industrial, que criou o modelo de capitalismo atual, cujos processos de produção consideravam como pólos excludentes o homem e a natureza, com a concepção desta como fonte ilimitada de recursos à sua disposição. A partir dessa época, a capacidade produtiva humana começou a crescer exponencialmente e a força de trabalho se tornou capaz de fabricar um volume muito maior de produtos básicos, a custos reduzidos. Esse fato elevou rapidamente o padrão de vida e os salários reais, fazendo crescer a demanda dos diversos produtos das indústrias, lançando os fundamentos do comércio moderno.
No entanto, o que se percebe, é que as sucessivas agressões que o meio ambiente vem sofrendo em decorrência das atividades humanas, vêm causando impactos negativos e causando uma série de prejuízos sócio-econômicos e ambientais. Ao meio da crise econômica e ambiental atuais, e de tamanha confusão, as pessoas, desinformadas, perguntam-se: “o que fazer?”; “como fazer?”; “a quem recorrer”; ou “em quem acreditar?” As alternativas são várias para solucionar tais problemas; mas o que tem gerado bastante discussão é se as medidas tomadas só defendem os interesses de cada país ou interesses pessoais... ou se realmente pensam na coletividade... Será que realmente existe a intenção de solução definitiva para as questões sociais e ambientais?
Para exemplificar, o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, depois de fazer diversas reuniões com parlamentares da bancada ruralista, entregou nessa semana à Casa Civil uma proposta que reduz as punições contra desmatadores. Pressionado, ele aceitou alterar ou revogar artigos do decreto que assinou no fim de julho, com o presidente Lula, para endurecer a Lei de Crimes Ambientais. O anúncio foi feito na Comissão de Agricultura e Reforma Agrária do Senado. Na mesma reunião, o ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, fez duras críticas à legislação ambiental do país, dizendo: “se todas as regras atuais forem respeitadas, é melhor fechar o Brasil".
Ou seja, o nosso grande problema é que vivemos em um mundo capitalista, onde negócios e lucros são as únicas referências, de fato, consideradas importantes. Para se atingir esse objetivo, incrementa-se o consumo, estimulado por campanhas maciças na mídia. O modismo é outro aspecto que acaba nos influenciando: se um modelo de computador está “na moda”, o que compramos há pouco tempo já parece estar ultrapassado e isso faz com que acabemos comprando um novo modelo. O mesmo acontece com o telefone celular e outros bens de consumo.
Na verdade, esse comportamento é resultado de uma estratégia usada pelo modelo capitalista que criou o consumismo obsoletista, onde um produto já é lançado tendo o seu sucessor mais moderno na prateleira para ser apresentado em pouco mais de seis meses ou um ano. Uma verdade, que poucos se dão conta, é que nos dias atuais, de toda a produção mundial, apenas 1% tem vida útil superior a seis meses e, em nossa euforia de consumo, devido ao desconhecimento do ciclo de vida dos produtos, não damos conta que é o meio ambiente que estará sendo afetado. Não podemos esquecer que a primeira etapa da fabricação de um produto se dá com a extração de recursos naturais, cuja exploração está se dando de forma exagerada e desordenada, e o seu destino final também será em um determinado local do ambiente.
Outra dimensão da insustentabilidade do consumo atual das economias humanas passa pela forma socialmente desigual da distribuição das riquezas e da renda. Ou seja, há uma pressão diferenciada exercida pelos consumidores sobre os ecossistemas. Ao contrário, as populações dos países ricos são responsáveis pela apropriação de 80% dos recursos naturais e de energia, sendo que representam menos de 20% da população global. Qual a conseqüência desse modelo? A atual crise global da economia... e que afetará, indiscriminadamente, todos os países do Planeta.
Na verdade, quando analisamos o comportamento da humanidade ao longo de sua história, observamos um enorme fascínio pelo uso de novas tecnologias, associadas ao desenvolvimento de novos produtos e, ou, processos de produção. Porém, apesar de significativas vantagens proporcionadas com essas inovações, servindo de auxílio para a solução de grandes problemas, questiona-se a sua efetividade, inclusive com inúmeras dúvidas sobre os efeitos à saúde, por exemplo, quanto ao uso desse novo “brinquedo”, o telefone celular.
Nessa semana, especialistas de todo o mundo se reúnem no Rio de Janeiro para discutir dados científicos relacionados aos efeitos biológicos de radiações ionizantes, notadamente aquelas emitidas por antenas e equipamentos de telefonia celular, estações transmissoras de rádio e TV, linhas de transmissão e distribuição de energia elétrica, além de discutir aspectos de proteção e limites de exposição. A Comissão Internacional de Proteção contra as Radiações Não-Ionizantes promove o encontro internacional com o objetivo de apresentar os seus avanços científicos. As discussões subsidiam novas recomendações para limites de exposição, conforme recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS).
No futuro, há de se perceber, que os avanços científicos e tecnológicos voltados para o setor produtivo, deverão permitir a implantação de indústrias limpas, que estão na base de um crescimento econômico mais equilibrado e integrado como o meio ambiente. O primeiro passo para uma grande mudança é consumir menos e poder utilizar os recursos naturais de maneira sustentável. Contudo, a Educação Ambiental, que é o caminho mais curto para se atingir esse objetivo, a sua efetiva inclusão no currículo, de forma incompreensível, vem sendo protelada pelo Ministério da Educação.
De fato, carecem de uma visão equilibrada e integrada do meio ambiente, holística e sistêmica, que favoreçam a própria gestão da tecnologia. Os modos de produção necessitam de um novo modelo. No meio urbano, a implantação de sistemas de gestão ambiental que estimulem a produção mais limpa seria uma alternativa; na área rural, os modelos de produção agroecológicos podem ser considerados fortemente inseridos nessas propostas.
* Engenheiro Agrônomo, Mestre em Ciências Florestais/Recuperação de Áreas Degradadas e doutorando em Engenharia de Água e Solo pela UFV. É professor do CEFET - Rio Pomba, coordenador dos cursos Técnico em Meio Ambiente, EAD em Gestão Ambiental e Pós-graduação em Agroecologia e Desenvolvimento Sustentável; consultor do IBAMA e conselheiro do COPAM da Zona da Mata, MG.
mauriciosnovaes@yahoo.com.br.
** Pedagoga e especialista em Agroecologia e Desenvolvimento Sustentável. É professora das disciplinas Sociologia, Filosofia, História e Políticas Educacionais do CEFET - Rio Pomba.
gecamau@yahoo.com.br.
http://noticias.ambientebrasil.com.br/noticia/?id=41269
Em ascensão, mercado de orgânicos apresenta novidades na BioFach AL 2008
O evento reúne mais de 300 expositores, entre orgânicos certificados e diversos projetos e produtos sustentáveis. Ainda entre as novidades estão os cookies de baunilha e de cacau, ambos com 42% de quínua real, e o molho de salada com semente de papaia, apresentado pela Tiferet, empresa carioca especializada em molhos.
O mercado de orgânicos movimenta cerca de 250 milhões de dólares no Brasil, com potencial de crescimento anual médio de 25% a 30%. A área destinada ao cultivo aumenta cerca de 30% ao ano, devendo atingir 3 milhões de hectares no curto prazo, segundo o Instituto Biodinâmico (IBD). Estima-se que 60% da produção vá para o mercado externo, sendo os principais compradores países como a Alemanha, Inglaterra, Itália, França, Estados Unidos, Canadá e Japão.
http://noticias.ambientebrasil.com.br/noticia/?id=41282
Chip de celular ajuda a proteger elefantes no Quênia
Uma organização ambiental do Quênia começou a usar mensagens de texto para tentar proteger elefantes.
Um chip de celular (SIM card) é inserido na coleira do animal e envia uma mensagem automática toda vez que o animal chega muito perto de fazendas, permitindo que os guardas florestais impeçam que o elefante entre na propriedade.
Segundo o repórter de meio ambiente da BBC Matt McGrath, elefantes famintos representam um grande problema para pequenos produtores do país.
Dois anos atrás, guardas florestais tiveram de atirar em cinco animais que continuavam a atacar plantações.
'Cerca virtual'
Em uma tentativa de coibir essa medida drástica, a organização ambiental Save the Elephants instalou um chip de celular na coleira de um elefante chamado Kimani.
Para testar o sistema, os ambientalistas instalaram uma cerca virtual usando o sistema de GPS (Global Positioning System). A cada vez que Kimani chegava perto da cerca, uma mensagem de texto era enviada aos guardas florestais.
O animal foi interceptado pelos guardas 15 vezes até agora.
O projeto é caro, e exige que cinco pessoas estejam de prontidão em tempo integral com um veículo à disposição do grupo, mas parece estar funcionando, já que Kimani não se aproximou de uma fazenda há quatro meses.
O sistema está sendo implantado em outra parte do país.
Um dos principais benefícios do projeto é que os elefantes parecem aprender uns com os outros. Seguir e controlar um deles parece fazer com que todo um grupo mude seus hábitos.
Os animais também podem ser rastreados através do software Google Earth.
O projeto está ajudando ainda a prevenir a caça clandestina de elefantes, já que os guardas florestais agora sabem onde concentrar seus recursos para proteger melhor os animais.
http://bichos.uol.com.br/ultnot/bbc/ult4550u535.jhtm
Retirada de animais começa nesta quarta
O Secretário Estadual de Transportes, Luciano Paes Landim, já fez várias reuniões com representantes da Polícia Rodoviária Federal, Ibama, Secretaria Estadual do Meio Ambiente, Batalhão de Policiamento Rodoviário Estadual, Sindicato das Empresas de Ônibus, que devem unir forças neste trabalho. No caso de identificação do animal apreendido, o seu dono terá que pagar multa para retirá-lo. "Esse trabalho é uma reivindicação antiga dos piauienses e é com muita satisfação que estamos colocando em prática um serviço que vai diminuir os custos do Estado com acidentes e ajudar a salvar muitas vidas", finalizou Luciano Paes Landim.
http://www.portalodia.com/not.asp?ID=39049
Animais na ciência
Agência FAPESP – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou, depois de 13 anos de tramitação no Congresso Nacional, a lei que regulamenta o uso de animais em pesquisa, de autoria do sanitarista e ex-presidente da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Sergio Arouca.
Publicada na edição de quinta-feira (9/10) do Diário Oficial da União, a lei, que cria o Conselho Nacional de Controle de Experimentação Animal (Concea), deverá ser regulamentada em até 180 dias.
Presidido pelo ministro da Ciência e Tecnologia, Sergio Rezende, o Concea será responsável por credenciar instituições para criação e utilização de animais destinados a fins científicos e estabelecer normas para o uso e cuidado dos animais.
De acordo com a lei, a utilização de animais fica restringida às atividades de ensino nos estabelecimentos de ensino técnico de nível médio da área biomédica e aos de ensino superior.
O uso será permitido nas atividades relacionadas à ciência básica, ciência aplicada, desenvolvimento tecnológico, produção e controle da qualidade de drogas, medicamentos, alimentos, imunobiológicos, instrumentos e quaisquer outros testados em animais. Práticas zootécnicas ligadas à agropecuária não são consideradas como atividades de pesquisa.
Segundo o Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), além de credenciar as instituições, o Concea deverá monitorar e avaliar a introdução de técnicas alternativas que substituam o uso de animais tanto no ensino como em pesquisas, além de estabelecer e rever normas técnicas para instalação e funcionamento de centros de criação, biotérios e laboratórios de experimentação.
Do texto aprovado no início de setembro pelo Senado foram vetados apenas três parágrafos do artigo 11, que atribui competência ao MCT para licenciar as atividades destinadas à criação de animais, ao ensino e à pesquisa científica.
Além do MCT, também terão representantes no Concea os ministérios da Educação, do Meio Ambiente, da Saúde e da Agricultura, o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), o Conselho de Reitores das Universidades do Brasil (Crub) e a Academia Brasileira de Ciências (ABC).
Serão representadas ainda a Federação de Sociedades de Biologia Experimental (FeSBE), o Colégio Brasileiro de Experimentação Animal (Cobea), a Federação Nacional da Indústria Farmacêutica, a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) e dois representantes de sociedades protetoras dos animais legalmente estabelecidas no país.
Mais informações: www.in.gov.br/imprensahttp://www.agencia.fapesp.br/materia/9574/noticias/animais-na-ciencia.htm
PF e Ibama prendem 7 por caça predatória em TO
PF e Ibama prendem 7 por caça predatória em TO
A Polícia Federal, com apoio do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama), prendeu ontem sete pessoas por furto e tráfico de capim dourado, invasão de reserva ambiental nacional, destruição da reserva através de queimada, caça predatória e porte de arma. Eles foram encontrados pelo Ibama na Estação Ecológica Serra Geral, no município de Ponte Alta (TO).
Conduzidos até a Superintendência da PF em Palmas, foram autuados em flagrante e encaminhados a Casa de Custódia de Palmas, onde se encontram à disposição da Justiça.
Ao todo, foram apreendidos três sacos de capim dourado ainda com flores, cuja extração é proibida, no valor aproximado de R$ 5 mil, duas espingardas e duas capivaras. Os animais abatidos foram doados para instituições de caridade de Ponte Alta.
Idéia Ambiental e Associação Jaguatirica
Essa inusitada sacola serve como portfólio e abriga o material que a Básica – assessoria de imprensa do instituto – começou a encaminhar à mídia local e especializada como forma de divulgar o trabalho do Idéia. O kit é composto por pasta, release institucional e um brinde idealizado pela YUP Brasil, que consiste em um vaso e um bulbo de trevo quatro folhas disposto em uma caixa produzida seguindo o conceito do ecodesign (foto). Com dobraduras que dispensam o uso de cola, a caixa contém todos os elementos estéticos, funcionais e de segurança e ao mesmo tempo atende às necessidades do Idéia, que é divulgar sua marca de uma forma sustentável.
http://www.adonline.com.br/ad2005/rapidinhas_detalhe.asp?id=14359
Unidos pelo meio ambiente
Mais de 10 mil funcionários da Motorola participam da 3ª edição anual do programa mundial de serviço comunitário da empresa, o Global Day of Service. Com o tema “o verde no mundo”, colaboradores de 45 países atuarão em 300 projetos de sustentabilidade ambiental.
Os funcionários da empresa no Brasil irão participar de atividades educativas no Campus Industrial e Tecnológico de Jaguariúna (interior de São Paulo) com 210 crianças da Associação Presbiteriana de Ação Social (Apas). A programação inclui o plantio de mudas de árvores e oficinas para confecção de brinquedos com materiais recicláveis.
A iniciativa é um dos principais pilares da Motorola com a sustentabiliadde ambiental. De 2000 a 2007, e empresa reduziu a emissão de carbono em 25% e busca melhorar o perfil ambiental dos produtos com programas de reciclagem em 69 países.
Com foco na reciclagem, a empresa também promove o Ecomoto. O programa tem como um dos principais projetos de meio ambiente. Em nove anos de projeto, a empresa já recolheu mais de 250 toneladas de baterias, enviadas para reciclagem na Europa.
Maior grupo ambientalista do mundo pede corte de CO2
Uma influente rede global de governos, cientistas e ambientalistas fez um apelo nesta terça-feira por cortes significativos nas emissões de gases do efeito estufa até 2050 e disse que a crise financeira não deve deixar de lado os esforços para preservar animais e plantas.
"A mensagem clara que sai dessa reunião é que a biodiversidade ajuda no bem estar das sociedades humanas e de suas economias", afirmou Julia Marton-Lefevre, diretora da União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais (IUCN), em um comunicado emitido no final de um congresso de duração de 10 dias em Barcelona.
A IUCN se autodenomina a maior e mais antiga rede ambiental do mundo. Quase 8 mil membros compareceram às negociações de Barcelona.
"Estamos mostrando a todos como a natureza deve ser uma parte integral da solução para qualquer crise mundial", disse Marton-Lefevre.
Os membros da união fizeram um apelo para que os governos cortem entre 50 e 85 por cento das emissões de dióxido de carbono até 2050, para limitar o aquecimento global em menos de 2 graus Celsius acima da temperatura da época pré-industrial.
Mais de 190 governos devem entrar em acordo sobre um tratado da ONU sobre clima até o final de 2009. O pacto tem o objetivo de conter o aumento dos níveis do mar, das ondas de calor, das extinções de espécies, estiagens e inundações.
A IUCN pediu diretrizes e padrões aprimorados para projetos de biocombustíveis, que auxiliam nos cortes de emissões de gás carbônico proveniente da queima de combustíveis fósseis. Porém, o cultivo de plantas para a produção de biocombustíveis pode afetar os habitats de animais e de outras plantas.
"Os participantes ressaltaram que o custo das perdas de biodiversidade só não é maior do que o dos atuais problemas financeiros, mas em muitos casos os danos são irreversíveis", disse o comunicado da IUCN.