sexta-feira, 31 de julho de 2009

estímulo à adoção - RS

O apelo é para que as pessoas não abandonem os bichos de estimação
Foto:Mauro Vieira

Lei estadual que proíbe extermínio de cães e gatos é vista como estímulo à adoção


Animais doentes, sem possibilidade de recuperação, ainda podem ser sacrificados

Para os defensores de animais da Capital, este mês é histórico. Com base em lei estadual aprovada pela Assembleia e sancionada pela governadora, o Centro de Controle de Zoonoses abandonou uma prática controversa, mas não sigilosa: o sacrifício de animais. Agora, o desafio é reduzir essa população, que aumenta dia a dia nas ruas.

De autoria do deputado Carlos Gomes (PPS), a lei proíbe o extermínio de cães e gatos por órgãos de controle de zoonoses e canis públicos gaúchos. A exceção ocorre quando o animal não tem possibilidade de recuperação de doença e quando o sacrifício é feito em instituições, para fins de ensino e pesquisa.

A nova postura agrada aos defensores dos animais. Mesmo com a alegação oficial de que somente eram sacrificados os bichos já muito doentes, permanecia a ideia de que o extermínio havia se tornado uma solução para controlar a população de animais de rua em Porto Alegre.

— Nossa, isso é um grande avanço. Com essa medida, o Centro de Controle de Zoonoses pode ganhar uma outra cara, ser um local de esperança, de recomeço para os bichos que são recolhidos, por meio da adoção — avalia Marcia Simch, diretora de marketing do Projeto Bicho de Rua.

Quando existia a possibilidade de sacrifício, o serviço costumava recolher todos os cães e gatos encontrados. Segundo o centro, quando os animais não respondiam ao tratamento, adotava-se a eutanásia. A partir de agora, somente serão atendidos casos nos quais existe risco para as pessoas, como o de cães ferozes soltos nas ruas.

— Acreditamos que, com essa nova realidade, o número de animais aqui no canil municipal deverá diminuir bastante — projeta Sonia Maria Duro da Silva, veterinária do Centro de Controle de Zoonoses.

Com a mudança, centenas de cães e gatos passarão a permanecer nas ruas. Uma das saídas para o problema está na chamada posse responsável. O apelo é para que as pessoas não abandonem os bichos de estimação.

Adote um amigo

Cerca de 30 animais estão esperando por um dono no Centro de Zoonoses

- Onde fica: Estrada Bérico José Bernardes, 3.489, na Lomba do Pinheiro, em Porto Alegre

- Horário: De segunda a sexta-feira, das 9h30min às 11h30min e das 13h30min às 16h30min

- Telefone: (51) 3446-8500

- O que preciso para adotar: Identidade, comprovante de endereço e ser maior de 18 anos

Antes de adotar um animal, leve em conta:

- O tempo médio de vida é de 12 a 15 anos

- O animal requer abrigo, alimento, vacinas e banhos, além de atenção e carinho

- As fezes devem ser recolhidas nas ruas

- Identifique a coleira para que ele seja devolvido em caso de perda

http://zerohora.clicrbs.com.br/zerohora/jsp/default.jsp?uf=1&local=1&section=Geral&newsID=a2601343.xml

Fornecedor poderá ser obrigado a informar componentes animais de alimentos e roupas

O fornecedor poderá ser obrigado a informar, em rótulo ou etiqueta, a existência de componente de origem animal em alimentos ou roupas. Ele terá 180 dias para fazer a adaptação, a partir da aprovação da medida. A exigência é feita pelo substitutivo da senadora Marisa Serrano (PSDB-MS) a proposta do senador Expedito Júnior (PR-RO), em análise, em caráter terminativo, na Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle (CMA).

Expedito Júnior argumenta que os regulamentos sobre rótulos de alimentos apresentam informações somente sobre seu teor nutricional e do ponto de vista sanitário. Já sobre a etiquetagem de roupas, diz o senador, não existe nenhuma regulamentação.

O representante por Rondônia manifesta preocupação com o aumento de pessoas que seguem orientação nutricional e filosofia de vida diferenciada como os adeptos do vegetarianismo, da macrobiótica e do veganismo (que condena o consumo de quaisquer produtos de origem animal).

Já o Código de Defesa do Consumidor (CDC), ressalta Marisa Serrano, considera direito básico do consumidor o de receber informações claras e corretas sobre os diversos produtos para que ele disponha de todas as informações necessárias que o levem ao ato de consumo. A senadora avalia que, atualmente, os produtos não dispõem de informações acerca da origem de seus componentes, o que dificulta a escolha por pessoas que seguem determinada orientação nutricional ou filosofia de vida diferenciada.

Marisa Serrano acolheu a proposta com poucas alterações. Em vez de inserir no código a informação sobre a origem do componente como um direito básico do consumidor, o que modificaria o artigo 6º, a senadora optou por gerar uma obrigação ao fornecedor, alterando o artigo 31 do CDC. Julgou também necessário dar prazo suficiente para a medida ser adotada.

Compensação para produtores rurais

Outra proposta do senador Expedito Júnior que recebeu aval do relator João Ribeiro ((PR-TO) sugere um bônus de adimplência de 35% para os produtores rurais, na condição de mutuários, que desenvolvem atividades na Amazônia Legal e mantêm a área de reserva legal igual ou maior aos limites estabelecidos pelo Código Florestal e que estejam em dia com as parcelas das dívidas de seus financiamentos.

O senador explica que os produtores rurais têm de manter intocados 80% dos recursos florestais, se esses estiverem em região de floresta, ou 35%, caso estejam em área de cerrado. Por isso, conceder desconto nos encargos financeiros sobre os empréstimos tomados seria, na sua avaliação, uma "pequena compensação, mais simbólica, que efetiva".

João Ribeiro concorda com a avaliação de Expedito Junior sobre a reserva legal ter "elevado valor social", na medida em que serve de instrumento de preservação da biodiversidade da floresta amazônica para as futuras gerações e também de prevenção do efeito estufa e do eventual aquecimento do planeta.

O relator reconhece, no entanto, que o custo econômico recai "exclusivamente" sobre os produtores e empresas rurais, governos estaduais e municipais e demais entidades e empresas localizadas na Amazônia Legal. Por isso, avalia como justa a compensação aos produtores rurais por serem privados de oportunidades de gerarem emprego e renda, caso pudessem aproveitar economicamente os recursos intocados da reserva lega.

Cristina Vidigal / Agência Senado
(Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

http://www.senado.gov.br/agencia/verNoticia.aspx?codNoticia=93664&codAplicativo=2

Macaco preso há 30 anos num apartamento de Faro

A GNR e elementos do Instituto de Conservação da Natureza e da Biodiversidade (ICNB) de Lisboa capturaram um macaco verde que estava ilegalmente num apartamento do centro da cidade de Faro.

«O caso foi recentemente denunciado à GNR, sendo que o primata foi trazido da Guiné-Bissau há cerca de trinta anos pelo seu proprietário, estando desde essa altura confinado à varanda do referido apartamento, no centro da capital algarvia», explicou a GNR num comunicado.

A GNR explica que «além da ilegalidade assente na posse deste tipo de animais, ao abrigo da convenção Cites, existe ainda o perigo de os mesmos poderem ser portadores de doenças transmissíveis ao Homem».

«O animal em causa será agora sujeito a um período de quarentena, sendo posteriormente integrado num parque ecológico», disse ainda a GNR.


http://www.tvi24.iol.pt/ambiente/macaco-faro-animais-gnr-tvi24-ultimas-noticias/1079208-4070.html

Cão cego e seu cão-guia encontram um novo lar no Reino Unido


Bonnie e Clyde serão cuidados por um tratador experiente. Dupla foi resgatada da rua e estava provisoriamente em um centro. O cão cego Clyde e sua guia, Bonnie, arranjaram um novo lar no Reino Unido, segundo os tabloides britânicos.

Eles vão morar com um experiente cuidador de cachorros, segundo Cherie Cootes, que trabalha no centro de resgate de cães "Meadow Green”, em Londres. Os dois border collies, que foram encontrados na rua, estavam provisoriamente no centro.

A cadela Bonnie orienta seu colega durante passeios ou mesmo quando ele precisa comer ou beber água. Quando eles estão juntos, Clyde parece um cão normal, plenamente capaz.

"Ele depende totalmente dela o tempo todo. Quando caminha, ela tende a parar para ter certeza que ele está lá. Ela enxerga por ele", afirmou Cherie.


http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,MUL1250373-5602,00-CAO+CEGO+E+SEU+CAOGUIA+ENCONTRAM+UM+NOVO+LAR+NO+REINO+UNIDO.html