segunda-feira, 19 de maio de 2008

ઇ‍ઉ Crianças de 5 anos trabalham em lavouras no sul do Brasil

esta época do ano, as pequenas roças do sul do Paraná ficam vazias - um dos principais produtos agrícolas da região, o fumo, já foi colhido. Mas o trabalho continua dentro dos milhares de galpões e estufas espalhados por todo lado. E é onde centenas de crianças estão perdendo a infância.

“Comecei a trabalhar aqui com 8 anos. Só que com 8 anos eu não pegava no pesado”, conta um menino.

Antes de o fumo estar pronto para ser entregue para a empresa compradora, vem a fase mais demorada de todo o processo: é preciso separar e classificar folha por folha. “Estou fazendo uma boneca”, diz uma menina.

Boneca é o nome dado aos maços de fumo que já foram selecionados. Uma família inteira trabalha dentro do galpão: pai, mãe e os três filhos, o menino de 12 anos, a menina de 8 anos e o irmão mais novo. As mãozinhas frágeis dele já conhecem bem o trabalho - o menino tem apenas 5 anos.

Na casa, duas crianças têm responsabilidades de adultos. “O mais velho chega a ganhar, trabalha igual a um adulto. A menina é um pouco mais fraca, mas ajuda bastante”, afirma a mãe.

Por pressão da lei e controle dos professores, em geral as famílias não tiram as crianças da escola, mas elas passam a enfrentar uma jornada dupla. “Cedo eu estudo, depois do almoço eu vou trabalhar. De vez em quando eu brinco”, relata a menina.

“É torcer para chegar ao final do dia, para descansar”, comenta outra criança.

Pior são as férias. O período sem escola coincide com a colheita e, sem aula, o trabalho dura o dia inteiro. “Nas férias, tem que ir quase todo dia. Tem vez que é pesado”, reconhece a menina.

Na colheita do fumo, o corpo do trabalhador entra em contato com a folha verde e o organismo absorve grandes quantidades de nicotina. Os problemas para a saúde são enormes.

“A colheita dá tontura, ânsia, vômito”, confirma o agricultor Ari Volovitch.

“Você passa mal a noite inteira”, conta o pai das crianças.

Nos adultos, os sintomas são fortes. Nas crianças, são devastadores. “A gente passa mal, não sei por quê. Começa a dar vômito”, queixa-se o menino.

“Dá tontura, vômito, fraqueza, você não come nada”, diz o agricultor José Puchekeviskl.

“A gente que é mãe sofre vendo os filhos”, admite a mulher.

O estudo feito pelas universidades de Brasília e americana Johns Hopkins demonstra que a saúde das crianças que trabalham no fumo é preocupante.

“As crianças, só de participar, de ajudar, de pegar a folha de fumo, de manejar com elas, apresentavam quantidade de nicotina no organismo compatível com a de uma pessoa fumante”, alerta o pesquisador da UNB Guilherme Eidt.

“Só no Paraná, são em torno de 80 mil crianças e adolescentes”, afirma a procuradora do Trabalho Margareth Matos.

Em dezembro do ano passado, o Ministério Público entrou com ações contra seis empresas fumageiras. O MP quer que as empresas sejam punidas pelo trabalho das crianças. Para o Ministério Público, os pais são praticamente obrigados a colocar os filhos para trabalhar, por causa dos contratos impostos pela indústria aos agricultores.

“Tenho que entregar o fumo para a empresa. Não vou receber nada em dinheiro, fico devendo para um, para outro”, lamenta o agricultor Edson Antonivicz.

“Você vai lá e empresta R$ 1 mil à empresa, faz o chamado custeio e fica mais amarrado ainda”, conta o agricultor Getúlio Gomes Filho.

“Estou devendo hoje mais de R$ 4 mil”, calcula um agricultor.

“Está em R$ 40 mil”, diz outro.

“Está em R$ 60 mil”, conta o pai das crianças mostradas na reportagem.

“Quem se beneficia do trabalho dessas crianças e adolescentes não são as famílias, mas indústrias fumageiras, que se enriquecem”, denuncia a procuradora do Trabalho.

“As empresas estão muito tranqüilas quanto aos contratos, que são legais. E quanto às ações do Ministério Público, as empresas estão agora tomando suas medidas”, responde o presidente do Sindfumo Iro Schunke.

“Tenho certeza de que as empresas sabem, porque, quando o orientador vem, vê que as crianças estão trabalhando”, diz o pai das crianças.

“O trabalho infantil é um problema nacional”, comenta o presidente do Sindfumo.

O repórter pergunta a uma das crianças: “O que você pensa em fazer quando ficar mais velho?”

“Trabalhar, trabalhar e só”, responde um menino.
(Fonte: Fantástico / Rede Globo)

Clique aqui para assistir a reportagem.


http://www.ambientebrasil.com.br/noticias/index.php3?action=ler&id=38265

ઇ‍ઉ Sociedade de Zoológicos aciona Ibama e aponta erros técnicos no que chama de “legislação inócua”

É uma queixa recorrente dos setores produtivos que dependem diretamente do manejo de recursos naturais que algumas legislações produzidas pelo Ibama primam pela falta de critérios técnicos. Mais recentemente, porém, essa acusação veio de um segmento até então silencioso nesse sentido: os Zoológicos brasileiros.

A Instrução Normativa 169/2008, publicada em março, não agradou a nenhum dos setores envolvidos (Zoológicos, Criadouros, Mantenedouros, Centros de Reabilitação etc.) e, no entender da Sociedade dos Zoológicos Brasileiros (SZB), fere uma série de questões jurídicas referentes a esse tipo de estabelecimento, o único criado por Lei Federal.

A SZB está acionando judicialmente o Ibama. Entrou com um pedido de Liminar junto à Justiça Federal do Rio de Janeiro solicitando a suspensão da norma, que cria novas regras para a criação e funcionamento de Zoológicos em território brasileiro. A entidade acusa o Ibama de não dialogar com as partes envolvidas, “preferindo tomar atitudes de cima para baixo, demonstrando, além da falta de diálogo, o seu autoritarismo”.

“Na questão jurídica, vemos que mais de 50 dos 127 Zoológicos brasileiros já estão devidamente registrados no Ibama, desde que a primeira portaria em 1989, que regulamentou a Lei Federal de 1983, entrou em vigor”, disse a AmbienteBrasil Luiz Pires, da Diretoria de Comunicações da SZB. “Nesta IN, eles exigem que todos os Zoológicos já registrados têm um ano para se adaptar a ela. Isso é ilegal, pois não teve nenhuma alteração na Lei; assim, não se justifica um novo registro”, completa.

Outra dificuldade apontada por ele é que mais de 65% dos Zoológicos brasileiros pertencem aos Municípios, que trabalham com dotação orçamentária prevista no mínimo seis meses antes do ano fiscal vigente. “Além disso, projetos de obras devem ser previstos no plano plurianual, feito a cada quatro anos, por isso seria impossível, dentro da Lei de Responsabilidade Fiscal, cumprir esses prazos”, diz Luiz Pires, para quem, sob o aspecto jurídico, a IN somente poderia vir a ser aplicada para a criação de novos Zoológicos no país.

Em assembléia, a SZB expôs os “erros técnicos” da Instrução Normativa, documento enviado a AmbienteBrasil e cujos pontos mais compreensíveis aos leigos são reproduzidos a seguir. A análise poderia ser considerada até divertida, não estivessem em jogo exigências tidas como absurdas e cujo atendimento demanda recursos que, a rigor, saem dos bolsos dos contribuintes.

CONTESTAÇÕES TÉCNICAS A IN 169/2008
Art. 35. Qualquer recinto que, embora atendendo às exigências desta IN, comprovadamente não esteja proporcionando o bem estar físico-psicológico a um ou mais animais alojados, poderá ser interditado pelo Ibama, que exigirá a retirada do animal do respectivo recinto.

Qual tipo de profissional dará o laudo comprovando o bem estar físico-psicológico do animal cativo em questão? Esse profissional terá que provar a sua especialização na área de manejo de animais ex-situ, senão a partir deste momento teremos uma guerra entre os Zôos e determinadas ONGs ou técnicos sem capacidade técnica para tal.

Se o órgão que regula a atividade de criação/exposição de animais propõe um artigo que, a priori, exime os técnicos que elaboraram a norma de suas responsabilidades, por qual motivo os terceiros de boa fé que cumprem as normas devem ser interditados?

Quem custeará os custos da interdição? Os custos da reforma? E os custos da manutenção dos animais em outro local uma vez que o recinto interditado não poderá ser utilizado?

Qual será a punição para os técnicos que elaboraram a norma, uma vez que o critério técnico exigido pelo órgão licenciador não foi eficiente e eficaz?

ANEXO IV
DETERMINAÇÕES PARA JARDIM ZOOLÓGICO QUANTO ÀS INSTALAÇÕES, MEDIDAS HIGIÊNICO-SANITÁRIAS E SEGURANÇA

Da classificação dos jardins zoológicos

Os jardins zoológicos serão classificados em 3 (três) categorias denominadas "A", "B" e "C".

O jardim zoológico classificado na categoria "C" deverá cumprir as seguintes exigências:

I- área totalmente cercada por muros, telas ou alambrados, com no mínimo 1,80 m (um metro e oitenta centímetros) de altura, além de inclinação na parte superior de 45o interna e externa de 40 cm (quarenta centímetros) (negativa);

Qual o embasamento técnico para solicitar 1,80m de altura mais as negativas interna e externa?

Se o pensamento foi segurança contra fugas, isso é quase ridículo, pois quais animais seriam contidos no uso do alambrado, que seria a única maneira economicamente viável de ser atendida?

Aves? Somente as ratitas: Casuar, Meu, Ema e Kiwii (que não voam).

Mamíferos? Os primatas estariam fora, pois teriam a capacidade de escalar, mesmo com esse negativo. Mamíferos tipo fera? Os grandes felinos têm capacidade de transpor facilmente esse obstáculo (exceção a Panthera leo) pulando, principalmente se estiveram acuados. Elefante, Hipopótamo, Rinoceronte? Pelo seu porte e força, transpõem essa barreira com a maior facilidade, principalmente se acuados.

Antílopes Africanos? Transpõem facilmente essa barreira pulando, principalmente se estiverem acuados.

Répteis? As serpentes poderão passar pelo vão da tela, Lagartos idem.

Portanto, se a questão pensada foi segurança contra fuga da área do Zôo, esta ficará restrita a conter espécies muito “perigosas”, como jabutis, pacas, emas, cágados...

Se o pensamento foi o de evitar a entrada de pessoas indesejáveis no Zôo (negativo externo), no caso de alambrado, o uso de alicate ou torqueses bastaria para transpor a barreira.

Se o pensamento é o de inviabilizar a instalação ou funcionamento de Zôos no Brasil, então está certo, pois a maioria dos Zôos brasileiros está inserida em grandes áreas, onde o cercamento com muro ou tela, conforme o solicitado, pelo custo será impossível de ser praticado pela maioria dos hoje existentes, sendo que, ao invés de se exigir maior segurança nos recintos para se evitar a fuga (pró-ativo), se exige medidas paliativas, inócuas e impraticáveis.

A redação deveria ser: "Área delimitada e cercada".

V - possuir local adequado para a manutenção ou criação de organismos vivos com a finalidade de alimentação dos animais do plantel;

A exigência da manutenção de um biotério é mais uma ingerência indevida, uma vez que hoje já dispomos da possibilidade de compra quando necessário destes itens para compor a alimentação de espécies que assim necessitem, além do que muitos Zôos utilizam o excedente de biotérios de laboratórios, universidades, etc.

Lembramos ainda da possibilidade da substituição da necessidade deste tipo de alimento, através da suplementação alimentar com complexos vitamínicos e minerais. Se assim não fosse, somente manteríamos Tamanduás em cativeiro se mantivéssemos criação de Térmitas em biotério.

XV- possuir laboratório para análises clínicas e patológicas ou apresentar documentos comprobatórios de acordos/contratos com laboratórios de análises clínicas e patológicas;

Novamente uma ingerência indevida na administração do Zôo, senão vejamos:

A manutenção de um laboratório para Análises clínicas e patológicas é totalmente inviável para a quase totalidade dos Zôos brasileiros, uma vez que a sua manutenção somente se justifica caso tenha um grande volume de material a ser analisado diariamente, uma vez que necessita da contratação de pessoal técnico especializado para tal.

A maioria dos Zôos brasileiros é pública, portanto os acordos ou contratos com laboratórios obrigatoriamente teriam de ser precedidos de licitação pública, fato este que muitas vezes obrigará o Veterinário a utilizar “determinado” laboratório, mesmo a seu contragosto, ou mesmo que haja outro que seja “referência” para o exame em questão.

Portanto, a redação deveria ser: "Manter comprovante de exames laboratoriais para auxílio no diagnóstico médico veterinário".

3 - CLASSE MAMÍFEROS

Em alguns recintos para mamíferos está presente a exigência de tanque no recinto, mas a área do tanque está em porcentagem da área total do recinto.

Aqui, muitos absurdos ocorrem:
Os “técnicos”, ao manterem a proposta antiga de porcentagem da área total, sem levar em conta o comportamento do animal em questão (para que usa a água: busca da alimentação, conforto térmico, ponto de fuga, etc) praticamente inviabilizam a construção de recintos maiores que as medidas mínimas sugeridas. Para este fato não há explicação, pois se um Hipopótamo precisa de no mínimo um tanque de 180m² em um recinto de 300m² conforme a IN, qual o embasamento técnico que obrigaria um recinto de 500m² a ter um tanque de 300m²? A espécie é a mesma, só a área do recinto é maior. Portanto, se a conclusão técnica é a de que 180m² é o mínimo para o conforto do animal, assim deveria ser mantido, independente do tamanho do recinto.

Algumas espécies fazem uso diferente da água, não se justificando o tamanho exigido:
Os Alces utilizam a água para obtenção de algumas gramíneas aquáticas em seu ambiente natural, uma vez que, durante algumas épocas do ano, somente neste locais encontram alimento para seu sustento. No Zôo, o mesmo possui alimento balanceado durante o ano todo, então porque a porcentagem de tanque?

A Anta, em ambiente natural, passa o dia escondida nos capões de mata, longe dos cursos d’água, somente chegando perto destes quando em atividade no período crepuscular e noturno, quando a água é o seu ponto de fuga contra o seu predador natural, a Onça. No Zôo, ela está protegida de seu predador natural, portanto, qual o porquê da porcentagem?

Os Hipopótamos usam a água para seu conforto térmico, pois a espécie tem dificuldades fisiológicas para dispersar o calor, portanto o mais importante não seria o tamanho do tanque, mas sim a renovação de água, de modo a que a mesma cumpra a função de conforto térmico do animal, e também seja suficiente para diluir a quantidade de fezes eliminada pelo animal durante as mais de 10h em que ele permanece nela.

Isto tudo e mais alguns parâmetros biológicos demonstram que não se justifica a porcentagem do tamanho do recinto, mas o mais importante - e que não foi observado - seria a qualidade da água, dependendo do uso da mesma, sendo ainda um fator de impedimento para a construção de recintos maiores que o mínimo exigido.

Com relação à exigência de maternidade no recinto, manteve-se a exigência mesmo para o caso em que não se pretende criar a espécie, mas somente fazer sua exibição, como é o caso de Leão, Tigre e outros exóticos. Também mantiveram a exigência de maternidade para algumas espécies de hábito gregário:

Na família herpestidae, as suricatas formam grupos familiares, comandados por uma fêmea alfa, que inibe o cio das fêmeas de casta inferior, e somente ela se reproduz. Para que uma maternidade no recinto? Se separarmos a fêmea no momento da reprodução, iremos desestabilizar o grupo, sendo que outra fêmea assumirá a condição de alfa, o que impedirá o retorno da que foi retirada e de seus filhotes ao grupo. Devemos considerar ainda que se o recinto foi construído tendo-se como parâmetro as necessidades biológicas do animal e conseqüentemente o seu bem estar, como deve ser a premissa desta IN, o recinto permite que os espécimes cavem seus túneis e tocas, local ideal para o parto da fêmea.

Os cervídeos dos gêneros Cervus e Dama constituem grupos de fêmeas junto a um macho alfa, não tendo embasamento técnico para a separação das fêmeas no momento do parto ou amamentação do filhote, sendo que, se esta atitude for tomada, a mesma ficará estressada sem a proteção do macho alfa, que em vida livre dá segurança ao grupo contra a ação de predadores.

As lontras formam grupos familiares e a retirada de uma fêmea para criar fora do grupo praticamente inviabilizará ou dificultará em muito o retorno dos indivíduos, principalmente em grupos já formados.

Dessa forma, a maternidade se demonstra necessária e eficiente em animais de hábito solitário e que são mantidos juntos em cativeiro, com o propósito de reprodução, de forma a se evitar o infanticídio. Em animais de hábito gregário geralmente elas não se justificam tecnicamente, devendo ser deixado à equipe técnica do Zoológico a decisão de construir ou não, dependendo do histórico reprodutivo do grupo que é mantido.

Devemos lembrar que o valor gasto na construção de uma estrutura que não se faz necessária pode ser muito bem revertido em investimentos na melhoria do recinto a ser construído.

Estes fatos expostos demonstram que a insistência do Ibama em criar normativas sem consulta a técnicos com comprovada experiência na área acaba por produzir uma legislação inócua e que muitas vezes acaba por induzir a erros que comprometem os esforços em prol da preservação ambiental.

(Por Mônica Pinto, AmbienteBrasil, 19/05/2008)


http://www.ambienteja.info/2006/ver_cliente.asp?id=124090&aux=1

ઇ‍ઉ Escândalo: tripulação do Nisshin Maru contrabandeia carne de baleia

Tóquio, Japão — Denúncia feita pelo Greenpeace após 4 meses de investigação revela que autoridades japonesas fazem 'vista grossa' à irregularidade.

Uma caixa da carne de baleia ilegalmente retirada pela tripulação do Nisshin Maru, navio-fábrica da frota baleeira japonesa que participou da caça às baleias no início deste ano na Antártica, foi mostrada nesta quinta-feira por ativistas do Greenpeace em Tóquio como evidência de que o governo japonês tem acobertado uma falsa pesquisa científica no Oceano Antártico.

O Greenpeace agora exige uma avaliação pública para se saber o nível de corrupção no programa baleeiro japonês. Além disso, a organização ambientalista quer o fim do subsídio governamental ao programa e também da licença de operação para a empresa que promove a caça de baleias.

A investigação de quatro meses promovida pelo Greenpeace revelou evidências de que a tripulação do Nisshin Maru contrabandeia caixas com carne de baleia, disfarçadas de 'bagagem pessoal', e as repassa para comerciantes, que as vendem ilegalmente no mercado japonês.

Segundo pesquisas de opinião, a maioria da população japonesa é contra a caça de baleias - veja aqui.

Informantes do Greenpeace afirmam que membros da empresa Kyodo Senpaku e do Instituto de Pesquisa Cetácea fazem 'vista grossa' para esse contrabando, permitindo a irregularidade.

Confira o vídeo da denúncia:




"A informação que juntamos indica que o escândalo é enorme, seria impossível para a empresa Kyodo Senpaku e o Instituto de Pesquisa Cetácea do Japão desconhecer o que se passa ali", afirma Junichi Sato, coordenador da campanha de Baleias do Greenpeace Japão.

"Eles estão virando as costas para a corrupção e o roubo de impostos pagos pelos contribuintes japoneses. O que precisamos saber agora é quem mais está lucrando com esse programa baleeiro do Japão. Quem mais permitiu essa fraude?", afirma Sato.

Trabalhando com a informação fornecida por ex e atuais empregados da Kyodo Senpaku, o Greenpeace documentou o desembarque do contrabando de carne de baleia para um caminhão especial, em frente a representantes oficiais da empresa e da tripulação do Nisshin Maru, quando o navio-fábrica aportou em 15 de abril deste ano. Uma das caixas endereçadas a uma residência particular em Tóquio foi interceptada pelo Greenpeace para se verificar o conteúdo dela e configurar a fraude.


Segundo a inscrição feita na caixa, ela conteria 'cartolina' mas na verdade escondia 23,5 quilos de carne de baleia salgada, avaliada em US$ 3 mil. Um informante do Greenpeace afirmou que muitos tripulantes do Nisshin Maru retiram cerca de 20 caixas cada da embarcação. Investigação posterior em bares e restaurantes em diferentes partes do Japão confirmou que eles estavam esperando a entrega de carne de baleia da caçada realizada este ano na Antártica, apesar da Agência Pesqueira Japonesa e o Instituto de Pesquisa Cetácea afirmarem que só vão liberar carne de baleia para venda no final de junho deste ano.

Ainda segundo os informantes, toneladas de carne de baleias foram jogadas fora do Nisshin Maru porque não houve capacidade de processar todos os animais caçados na Antártica. Além disso, tumores cancerígenos foram retirados de diversas baleias e o restante da carne processada para a venda ao público. Há a acusação também de que a caçada na Antártica tinha como objetivo capturar o máximo de baleias possível, e não 'amostras aleatórias', como exigido pelas permissões para pesquisa.

O dossiê sobre o escândalo pode ser acessado aqui (texto em inglês e japonês).

O Greenpeace acompanhou a caçada realizada pela frota japonesa na Antártica no início deste ano e a perseguição empreendida pelo navio Esperanza conseguiu interromper a matança por mais de duas semanas. O navio-fábrica Nisshin Maru retornou ao Japão em abril com metade do total de baleias planejado inicialmente.

"A investigação prova publicamente que a caça científica promovida pelo Japão é uma falácia", afirma Leandra Gonçalves, coordenadora da campanha de Baleias do Greenpeace Brasil que participou da expedição do Esperanza na Antártica contra a caça.

http://www.greenpeace.org/brasil/oceanos/noticias/esc-ndalo-tripula-o-do-nissh

ઇ‍ઉ Órgãos ganham material que auxiliará manuseio de animais

Brasília (15/05/08) - Por causa de um termo de ajustamento de conduta entre o ministério público federal e a empresa Shell, 16 mil reais foram entregues para a compra de kits de contenção e manuseio de animais. A promotora Kátia Lemos disse se sentir honrada em participar de um evento desses. “O trabalho de todo mundo aqui é árduo, mas essa iniciativa nos dá fôlego para continuar nossa caminhada”, completou ela.

O Ibama e a Sociedade Protetora dos Animais (WSPA) foram os responsáveis pela distribuição dos kits, que auxiliará na captura de animais e garantirá a segurança daqueles que os manusearão. Mas o mais importante, segundo o coordenador de operação e fiscalização do Ibama Sede, Roberto Cabral, é que “um evento que constrói uma parceria dessas em prol do meio ambiente, mesmo que em âmbito regional, mostra que algo assim pode ser feito em caráter nacional”.

Os kits foram entregues ao Corpo de Polícia Militar Ambiental, Parque Nacional de Brasília, Corpo de Bombeiros e Superintendência do Ibama do Distrito Federal. Em declaração à assessoria de comunicação do Ibama, o Major Alves, da CPMA, ressaltou o importante impacto que a iniciativa terá dentro das operações rotineiras de fiscalização. “É muito importante para a melhoria da fiscalização ambiental, segurança dos animais e do trabalhador”.

Felipe Bello
Ascom/sede

http://www.ibama.gov.br/2008/05/15/shell-doa-16-mil-reais-em-kits-para-auxilio-de-fiscalizacao-a-orgaos-ambientais/

ઇ‍ઉ Ibama Rio Grande do Sul apreende embarcação pesqueira na Lagoa dos Patos

Porto Alegre (19/05/08) - Na última sexta-feira (16), a embarcação pesqueira Maria da Luz foi abordada em flagrante pela equipe do Ibama RS enquanto recolhia uma rede de emalhe para tainha na Lagoa dos Patos, localizada cerca de 100 km ao norte do estado.

Segundo o chefe do escritório, analista ambiental Sandro Klippel, foi determinado que a embarcação retornasse. Devido à distância (de oito a 10 horas de viagem pela Lagoa dos Patos) a lancha do Ibama, uma voadeira de alumínio, com motor de 50HP, não pôde acompanhar o retorno da embarcação. No sábado pela manhã, a equipe do Ibama foi ao encontro da embarcação, que estava em um cais da 5ª Secção da Barra, em São José do Norte. A embarcação, e cerca de 2.500m de rede foram apreendidos.

O proprietário do barco, que ficou como fiel depositário do material apreendido, foi multado em R$10 mil. O Ministério Público será comunicado da autuação e poderá ainda mover uma ação contra o crime ambiental. A pesca na Lagoa dos Patos é permitida somente para embarcações pesqueiras artesanais, cujo comprimento seja inferior a 12m. O barco Maria da Luz é uma embarcação de pesca industrial costeira.

Maria Helena Annes
Ascom/RS

http://www.ibama.gov.br/2008/05/19/ibama-rio-grande-do-sul-apreende-embarcacao-pesqueira-na-lagoa-dos-patos/

ઇ‍ઉ Brasil na frente

A União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN) soltou hoje a versão atualizada de sua lista vermelha de pássaros ameaçados de extinção. Mil duzentas e seis espécies, das quase 10 mil estudadas, estão sob pressão considerada crítica. E não apenas por ação direta de seres humanos, mas porque seus habitatas começaram a sofrer também os efeitos do aquecimento global. O Brasil lidera entre os países com o maior número de aves ameaçadas, 141, seguido de perto pela Indonésia.

Símbolo em perigo




A lista de aves ameaçadas em solo brasileiro não traz grande mudanças em relação ao ano passado. A Ararajuba (imagem acima), ave que carrega as nossas cores na sua plumagem, continua ameaçada. Vinte e cinco espécies, que ocorrem de Norte a Sul do país, foram classificadas como criticamente ameaçadas. Elas ocorrem de Norte a Sul. Entre elas estão do tietê-de-coroa (imagem abaixo), nativo de área ao Norte do Rio de Janeiro, e o picapau-do-Parnaíba, que ocorre entre Maranhão, Piauí e o Tocantins e que ficou 80 anos sem ter um exemplar sequer avistado.



Esperança



Muito embora nenhum exemplar da espécie tenha sido visto na natureza desde 2000, a nova lista na IUCN não define a ararinha-azul (imagem) como extinta, mas críticamente ameaçada. A entidade diz que ainda há necessidade de mais levantamentos antes de reconhecer que a espécie foi varrida do mapa.


Pesquisa



A lista da IUCN de aves ameaçadas pode ser vista no site da Bird Life. Lá há uma área de pesquisa onde se pode organizar os dados da lista por continentes, países e grau de vulnerabilidade de cada ave.


http://arruda.rits.org.br/oeco/servlet/newstorm.ns.presentation.NavigationServlet?publicationCode=6&pageCode=69

ઇ‍ઉ Mudanças climáticas ameaçam sobrevivência de aves

Uma de cada oito aves do mundo está ameaçada de extinção devido ao aquecimento global, afirmou um importante grupo ambientalista na segunda-feira.

As populações de aves raras como o rouxinol floreana, das ilhas Galápagos, ou o maçarico de bico de colher, que se reproduz no norte da Rússia e passa os invernos no sul da Ásia, diminuíram acentuadamente e esses animais podem extinguir-se, afirmou em um relatório a União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN).

O documento Lista Vermelha das Aves, de 2008, publicado no primeiro dia de uma conferência da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre a biodiversidade que ocorre entre os dias 19 e 30 de maio, em Bonn (Alemanha), disse que 1.226 espécies de ave encontram-se ameaçadas.

O relatório anual, que possui grande respaldo entre os ambientalistas, acrescentou oito das 10 mil espécies de ave do mundo à categoria de criticamente ameaçada, o maior grau de risco.

"A versão mais recente da Lista Vermelha da IUCN mostra que as aves enfrentam uma pressão enorme devido às mudanças climáticas," disse Jane Smart, chefe do Programa de Espécies da IUCN. A entidade reúne governos, grupos ambientalistas e cientistas.

Períodos prolongados de seca e alterações climáticas bruscas fragilizam cada vez mais habitats dos quais as aves dependem, afirmou o documento, observando que os casos de extinção estão ocorrendo em áreas continentais, e não em ilhas, onde esse tipo de fenômeno costumava ser mais comum.

Maçaricos, felosas
Entre as espécies incluídas na lista de aves ameaçadas estão o maçarico da Eurásia e a felosa de Dartford, que vivem na Europa e no noroeste da África.

Ambos encontravam-se antes na categoria Menos Ameaçados. "Conclamamos os governos a levar a sério a informação contida no relatório e a fazer o máximo para protegerem as aves do mundo", afirmou Smart.

O Painel Internacional sobre as Mudanças Climáticas (IPCC), um órgão ligado à ONU, disse que a queima de combustíveis fósseis vem alimentando o aquecimento global.

O relatório da IUCN afirmou que o Brasil e a Indonésia possuem os maiores números de espécies ameaçadas, com 141 e 133 respectivamente. O grupo citou várias outras espécies cuja população diminui rapidamente.

Entre essas está o maluro de Mallee. O habitat dessa ave tornou-se tão fragmentado que um único incêndio florestal pode ter consequências catastróficas, afirmou o relatório.

Nas ilhas Galápagos, a população do rouxinol floreana caiu para menos de 60 indivíduos ¿em 1996, estimava-se que essa cifra fosse de 150. E hoje o animal consta da lista dos criticamente ameaçados porque é extremamente vulnerável a fenômenos meteorológicos extremos.

O documento citou também algumas espécies cuja situação melhorou devido a esforços de conservação, entre as quais o pombo imperial marquesano e o kiwi pintado.

Cerca de 4 mil delegados participam da Convenção sobre a Biodiversidade, onde pretendem discutir formas de garantir a sobrevivência de uma série de espécies e de tentar diminuir a velocidade de extinção de várias plantas e animais.

Reuters

http://noticias.terra.com.br/ciencia/interna/0,,OI2896148-EI8145,00.html

ઇ‍ઉ Dano ambiental consome 6% do PIB global

da France Presse

A destruição da flora e da fauna está custando ao mundo 3,1 trilhões de dólares por ano, cerca 6% da soma do PIB (produto interno bruto) de todos os países, afirma um novo estudo encomendado pela União Européia.

O conteúdo do documento, antecipado pela revista alemã "Der Spiegel", deve ser divulgado na íntegra hoje na COP 9 --a 9ª Conferência das Partes da Convenção sobre Diversidade Biológica das Nações Unidas), em Bonn (Alemanha).

Segundo o autor principal do estudo, Pavan Sukhdev, economista do Deutsche Bank na Índia, o levantamento também indica que "os pobres do mundo arcam com a maior parte do custo."

Em sua edição que chega hoje às bancas, a "Der Spiegel" também afirma que a chanceler alemã Angela Merkel deve anunciar agora um aumento substancial em verbas para o combate ao desmatamento. O objetivo é se equiparar à Noruega, que desembolsa 500 milhões de dólares por ano para reter o que resta de suas florestas.

O desmatamento --o do Brasil, inclusive-- é o tema central da COP 9 por ajudar a contribuir para o aquecimento global e por ser um dos principais fatores por trás da extinção de animais e plantas.

A WCU (União Mundial para a Conservação) considera ameaçados hoje uma em cada quatro espécies de mamíferos, um de cada quatro pássaros, um terço dos anfíbios e 70% de toda a biodiversidade vegetal do planeta.

http://www1.folha.uol.com.br/folha/ambiente/ult10007u403228.shtml

ઇ‍ઉ Pesquisadores criam macaco com doença humana

da Reuters

Um grupo de pesquisadores dos EUA anunciou ontem ter conseguido criar macacos geneticamente alterados para contrair a doença de Huntington. Usando os animais em pesquisa, os cientistas pretendem compreender melhor essa doença neurológica hereditária sem cura para buscar novos tipos de tratamento.

O método para alterar o DNA dos animais está descrito num estudo no site da revista "Nature" (www.nature.com). Usando vírus geneticamente alterados para "infectar" óvulos, os cientistas conseguiram obter dois macacos portadores do gene causador a doença. Um deles, com dez meses, já está apresentando sintomas. Os macacos também carregam um gene que deixa sua pele fosforescente, a prova física de que o experimento deu certo.

A doença de Huntington faz um determinado subtipo de neurônios morrer precocemente. As pessoas já nascem com a mutação que causa o distúrbio, mas em geral ele só se manifesta na vida adulta. Os principais sintomas da doença são movimentos involuntários e a perda da capacidade cognitiva (memória e raciocínio) e do equilíbrio emocional.

Até agora, a biologia do mal de Huntington vinha sendo estudada sobretudo em camundongos, mas macacos têm o organismo mais parecido com o humano e devem oferecer um modelo experimental melhor.

As novas cobaias foram criadas pelo Centro Nacional Yerkes de Pesquisa em Primatas, da Universidade Emory, de Atlanta (EUA). Segundo a entidade, é a primeira vez que se altera o DNA de primatas para simular uma doença humana. A escolha do Huntington se deve ao fato de esta ser uma doença genética de origem relativamente simples, atribuível a mutações em um único gene.

"Espécies de roedores podem capturar algumas das características da doença, mas elas não têm sido satisfatórias em capturar realmente sua essência", diz Stuart Zola, chefe do Centro Yerkes. "Agora nós temos um primata não-humano geneticamente modificado que realmente apresenta os sinais clínicos que vemos nos pacientes [humanos]."

Segundo Zola, o sucesso da técnica pode abrir caminho para a criação de modelos animais mais complexos, que simulem problemas multifatoriais como os males de Parkinson e Alzheimer.

A doença de Huntington atinge até 7 em cada 100 mil pessoas, dependendo da população. Pessoas de ascendência européia são mais propensas a contraí-la do que africanos e asiáticos. Apesar de não existir cura, há tratamentos que podem retardar um pouco a mortalidade de neurônios. Após aparecerem os primeiros sintomas, porém, os pacientes morrem em cerca de 15 anos.

http://www1.folha.uol.com.br/folha/ciencia/ult306u403234.shtml

ઇ‍ઉ Protesto na Paulista incentiva boicote contra empresas que testam produtos em animais

Escrito por Leandro Fero
19-Mai-2008


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“Não Existe Beleza na Crueldade”; “Respeito aos Animais: “Produtos Livres de Testes”; “Boicote às Empresas que Testam em Animais”, “Repúdio aos Testes em Animais”, foram algumas das frases divulgadas em cartazes e faixas durante protesto ocorrido sábado, 17 de maio, na av.Paulista.

Os manifestantes presentes aderiram ao protesto mundial contra testes em animais realizados pela Procter & Gamble, ampliando o repúdio para outras empresas instaladas no Brasil que também fazem testes como Bom-Bril, Nestlé, Bic, Johnson&Johnson, Unilever, entre outras.


Os manifestantes presentes aderiram ao protesto mundial contra testes em animais realizados pela Procter & Gamble, ampliando o repúdio para outras empresas instaladas no Brasil que também fazem testes como Bom-Bril, Nestlé, Bic, Johnson&Johnson, Unilever, entre outras.

Os ativistas, alguns deles seminus, mesmo com o vento frio do dia, se posicionaram de frente para a avenida com as faixas e cartazes e depois realizaram uma passeata ocupando uma faixa da av. Paulista, para mostrar indignação e alertar transeuntes e motoristas sobre a crueldade praticada contra seres dóceis e indefesos.

A Procter&Gamble, que motivou o protesto mundial, é fabricante de produtos de limpeza, cosméticos, absorventes, tem vários desses produtos vendidos no Brasil como o sabão em pó Ariel, fraldas pampers e absorventes tampax e always. Causando dor e morte, continua a realizar testes, agora obrigando animais a inalarem nanoparticulas para lançamento de novos cosméticos.

A jovem Giuliana Improta Romano (18), vegetariana, disse que esse foi o primeiro protesto que participou e achou muito importante a manifestação. “Eu procuro me informar e não comprar produtos de empresas que testam, mas a população ainda não tem informação sobre isso”, avalia Giuliana. “Quero continuar me informando sobre o assunto, ponderou a jovem, que soube do protesto por meio do Instituto Nina Rosa.

Testes nos olhos, peles, e órgãos internos dos animais causam dor, sofrimento e morte, e são desnecessários, porém, atendem interesses econômicos daqueles que não respeitam os direitos animais.

Para o jornalista e músico Jair Marcos (48), vegetariano em transição para o veganismo, foi o segundo protesto sobre direitos animais que participou, indignado com a falta de compaixão e egoísmo do ser humano e com a convicção de que ninguém tem o direito de interromper uma vida.” É importante a gente se manifestar por uma causa nobre como essa, pois ficar só reclamando em casa não muda nada”, admite.

Tâmara Bauab Levai, ativista e autora do livro “Vítimas da Ciência’, presente no evento, adverte para o fato de que existem leis maiores no país como a Lei de Crimes Ambientais e a Constituição brasileira que não protegem os animais, de acordo com os seus próprios princípios. E Laura Kim, uma das organizadoras do evento, que é necessário boicotar empresas que testam e mostrar que queremos produtos éticos.


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ઇ‍ઉ JBS Friboi tem prejuízo de R$ 6,6 milhões

SÃO PAULO - A JBS Friboi (JBSS3), maior produtora e exportadora de carne bovina do mundo, registrou no primeiro trimestre de 2008 um prejuízo líquido de R$ 6,6 milhões, mostra nota publicado na noite da última quarta-feira (14).

Segundo a empresa, o resultado foi fruto do desempenho aquém do esperado da JBS Mercosul, devido às restrições nos negócios com a União Européia e pela conjuntura econômica na Argentina durante o período.

Porém, a estratégia de diversificação global da plataforma de produção, conforme afirma a JBS, protegeu de impactos negativos pontuais ocorridos em algumas de suas unidades de negócios, haja vista o avanço da receita e do Ebitda - geração operacional de caixa.

http://web.infomoney.com.br//templates/news/view.asp?codigo=1121364&path=/investimentos/

Mais um ponto para o vaganismo!

http://ativismo.com/joomla/index.php?option=com_content&task=view&id=254&Itemid=89

ઇ‍ઉ Proibição do uso de animais rende homenagens da Câmara de São Paulo

A proibição do uso de animais vivos nos cursos de graduação da Faculdade de Medicina do ABC renderá homenagens da Câmara de Vereadores de São Paulo ao Diretor e à Vice-diretora da instituição de ensino. Em sessão solene agendada para às 19h da próxima segunda-feira (19 de maio), a Dra. Maria Alice Tavares da Silva receberá o título de Cidadã Paulistana, enquanto Dr. Luiz Henrique Camargo Paschoal será contemplado com a Medalha Anchieta e com o Diploma de Gratidão da Cidade de São Paulo.

uimicamente para utilização no ensino.

Iniciativa do vereador Roberto Tripoli, a cerimônia terá lugar no Plenário 1º de Maio, no Palácio Anchieta (Viaduto Jacareí, 100 – 1º andar – Bela Vista – São Paulo).

Pioneirismo -- Portaria em vigor desde 17 de agosto de 2007 colocou a Faculdade de Medicina da Fundação do ABC como a primeira do país a abolir o uso de animais vivos nas aulas de graduação. A prática permanece liberada somente para pesquisas inéditas, com relevância científica e previamente aprovadas pelo CEEA - Comitê de Ética em Experimentação Animal da FMABC. “Existe movimento mundial para substituição do uso de animais na graduação por outros modelos. Atendemos solicitações de diversos docentes e alunos e resolvemos tentar, para posteriormente termos opinião definitiva. Quanto à pesquisa, as práticas continuam inalteradas. Nesse caso, até que se prove o contrário, o modelo animal é insubstituível”, explica o Diretor da Faculdade de Medicina do ABC, Dr. Luiz Henrique Paschoal.

O tema tem gerado polêmica desde a publicação da portaria e é alvo de ampla discussão interna. O assunto dividiu opiniões durante fórum organizado em 26 de setembro passado. De um lado, a professora Titular de Anatomia da Faculdade de Veterinária da USP, Dra. Irvênia Prada, defendeu a proibição do uso de animais. Do outro, o médico e docente aposentado do Instituto de Biociências da Unesp Botucatu, Dr. Roberto Sogayar, argumentou em favor da necessidade dos animais no ensino de algumas disciplinas da graduação.

Mais recentemente – nos meses de março e abril – a ONG inglesa InterNICHE fez um giro acadêmico por Bolívia, Peru, Argentina, México e Brasil divulgando o “1º Encontro sobre métodos substitutivos ao uso de animais na educação: a ética no avanço do saber”. Quatro instituições nacionais foram contempladas com as atividades: Faculdade de Medicina do ABC, PUC-Campinas, Unicamp e Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da USP.

A iniciativa da InterNICHE buscou proporcionar condições de diálogo entre profissionais de ciências da saúde, assim como divulgar métodos substitutivos e a combater o modelo animal de ensino. “As leis vêm dos laboratórios e não têm perspectivas educacionais. Defendemos a educação humanitária e que não promova danos aos animais”, declarou o coordenador-geral da InterNICHE, Nick Jukes, durante palestra na Medicina ABC. “Hoje podemos simular cirurgias ‘vivas’ em cadáveres preparados especificamente para esse fim. Temos centros que fazem esse trabalho com elevado grau de realidade, inclusive em treinamentos de neurocirurgias complexas”, explicou o palestrante internacional, que trouxe na bagagem exemplos práticos de métodos substitutivos, como o de um cachorro artificial e o de um sapo real, morto naturalmente e preservado

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