sábado, 31 de maio de 2008

Elefante assassino "Osama" é morto na Índia

da Reuters, em Patna (Índia)

Um elefante chamado "Osama bin Laden", que matou ao menos onze pessoas e feriu outras dezenas nos últimos meses, foi morto a tiros no leste da Índia na sexta-feira, informaram fontes oficiais.

O elefante selvagem macho vinha aterrorizando vilarejos de dois Estados indianos, destruindo plantações e residências e atacando as pessoas desses locais.

Oficiais florestais e a Polícia conseguiram monitorar o elefante no Estado de Jharkhand (leste) na sexta-feira, quando foi baleado e morto, informou o oficial do governo Ravi Ranjan.

"Sim, Osama foi finalmente morto e foi necessário que usássemos 20 balas para silenciá-lo", disse Ranjan à agência Reuters neste sábado.

Centenas de moradores da região se reuniram neste sábado para ver o efefante morto.

http://www1.folha.uol.com.br/folha/bichos/ult10006u407411.shtml

Biografia de Paulo Coelho relata sacrifício de animais

"Um relato que não esconde pactos com o Diabo, sacrifícios de animais,
internações em hospícios, prisão pelo DOI-Codi, relações homossexuais,
consumo de drogas, sucesso como letrista até a descoberta de uma
poderosa espiritualidade e a notoriedade como escritor, que o tornou
uma figura conhecida até na Sibéria, despertando admiração de reis,
papas e chefes de Estado".

Sábado, 31 de Maio de 2008 | Versão Impressa
Diário do Mago
Chega hoje às livrarias a primeira remessa de 100 mil exemplares da
biografia de Paulo Coelho, escrita por Fernando Morais, que disseca a
trajetória do autor mais lido no mundo

Ubiratan Brasil
Fernando Morais pretendia dar o título Em Carne Viva à sua biografia
do escritor Paulo Coelho - seria uma decisão apropriada, uma vez que
das mais de 600 páginas resultantes de três anos de pesquisas surgiu o
perfil de um homem complexo, revelado sem nenhuma concessão ou mesmo
piedade. O problema é que Carne Viva é o título do último romance de
Paulo Francis, recentemente lançado pela editora Francis. A solução
foi batizar a biografia de O Mago e assim ela chega hoje às livrarias
sob a chancela da editora Planeta do Brasil (632 páginas, R$ 60), que
promove um esquema monstro de lançamento: são 100 mil exemplares na
primeira remessa, além de promessa de tradução para 40 países.

A dissecação, no entanto, continua a mesma - autor de biografias
célebres como Chatô e Olga, Fernando Morais reúne no livro um punhado
de informações que vão surpreender o próprio Paulo Coelho que, por
acordo firmado, não avaliou o trabalho de apuração tampouco o
resultado final. ''Ele deve receber o livro na sexta-feira (ontem) e
só então descobrir como ficou'', conta o biógrafo.

A sensação deverá ser a mesma de um homem que se vê nu diante de uma
platéia de milhões de pessoas - em O Mago, Morais detalha a trajetória
pessoal do escritor vivo que atualmente consegue ser mais traduzido
que Shakespeare no mundo. Um relato que não esconde pactos com o
Diabo, sacrifícios de animais, internações em hospícios, prisão pelo
DOI-Codi, relações homossexuais, consumo de drogas, sucesso como
letrista até a descoberta de uma poderosa espiritualidade e a
notoriedade como escritor, que o tornou uma figura conhecida até na
Sibéria, despertando admiração de reis, papas e chefes de Estado.
''Confesso que eu não me sentiria bem se meus segredos mais íntimos
fossem revelados dessa forma'', comenta Morais, que espera por um
telefonema do escritor nos próximos dias, revelando sua opinião.

Os detalhes mais surpreendentes, na verdade, foram oferecidos pelo
próprio Paulo Coelho. Morais conta ter ficado curioso com um pormenor
do testamento do escritor: a determinação de que um baú, trancado à
chave e guardado em seu apartamento de Copacabana, seja imediatamente
incinerado após sua morte. ''Eu quis saber o conteúdo, mas ele
dissimulava até que, diante de tanta insistência, propôs um jogo:
Paulo me daria as chaves se eu descobrisse quem foi o militar que o
prendeu em um quartel no Paraná, em agosto de 1969, confundindo-o com
um guerrilheiro.''

Desafio aceito e cumprido - Morais abriu o baú depois de enviar, por
e-mail, os dados pedidos pelo escritor. Lá, a surpresa: 170 cadernos
com os diários de Paulo Coelho de 1960 a julho de 1994, além de 100
fitas cassetes, com informações bombásticas, desde descrições
objetivas até divagações existenciais. ''Tive de alterar todo o
trabalho realizado.''

fonte: http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20080531/not_imp181486,0.php

http://ativismo.com/joomla/index.php?option=com_content&task=view&id=273&Itemid=89

Rei do Nepal assistiu sacrifício de 5 animais

Na semana passada, ele (rei nepalês) ainda visitou um templo e
assistiu ao sacrifício de cinco animais, o que provocou protestos de
organização nepalesa de proteção aos animais. A monarquia nepalesa é
conhecida por este costume antigo de oferendas de animais
sacrificados, realizadas, na maioria das vezes, em público.

Fim de 240 anos de monarquia no Nepa
lLucia de Vries*

30-05-2008

Milhares de pessoas se reuniram em Katmandu, capital do Nepal, para
festejar a partida do rei Gyanendra de seu palácio e o fim de uma
monarquia de mais de 240 anos, após a proclamação da república no país
asiático. O novo governante nepalês é o líder maoísta Prachanda, que
assume o cargo de primeiro-ministro.

O rei nepalês, uma figura até pouco tempo intocável, teve que deixar o
palácio e renunciar. Em 2001, durante a coroação de Gyanendra, grupos
na multidão que assistia à cerimônia gritaram "assassino". Mas sua
impopularidade ganhou força em 2004, quando conseguiu mais poder como
rei. Em 2006, após inúmeros protestos da população, ele teve que ceder
e voltar atrás, o que significou o início de seu fim como monarca.


O rei Gyanendra agora faz parte
do passado político do Nepal
Há meses que os rumores de sua saída correm pelas ruas estreitas de
Katmandu. Também foram feitas brincadeiras, tais como a sugestão do
jornal Nepali Times: "Porque não transformamos o palácio em museu, com
a figura de Gyanendra, atrás de sua mesa, feita de cera?". No entanto,
as provocações não alteraram a tranqüilidade do rei. Na semana
passada, ele ainda visitou um templo e assistiu ao sacrifício de cinco
animais, o que provocou protestos de organização nepalesa de proteção
aos animais. A monarquia nepalesa é conhecida por este costume antigo
de oferendas de animais sacrificados, realizadas, na maioria das
vezes, em público.

Alívio e festa
A maioria dos nepaleses está aliviada. Embora recentes pesquisas
apontassem que quase 50% dos habitantes queriam manter a monarquia,
Gyanendra não era amado pelos seus súditos, e o seu filho, Paras, um
tipo "playboy", era odiado pela população. E no dia 28 de maio,
milhares de nepaleses maoístas se dirigiram à Katmandu para festejar a
proclamação da república.

A dinastia Shah, em seus 240 anos de existência, não foi um exemplo de
monarquia que evitava atos de violência. Em 2001, aconteceu uma
tragédia entre os muros do palácio. O adorado rei Birendra e vários
membros de sua família foram assassinados. Segundo a versão oficial,
eles teriam sido mortos, com uma metralhadora, pelo príncipe herdeiro,
Dipendra, que logo depois também se matou. O irmão do rei, Gyanendra,
e sua família, foram os únicos sobreviventes deste banho de sangue.
Logo depois, o povo tirou sua própria conclusão: a matança teria sido
organizada por Gyanendra, já que, na mesma semana, tornou-se rei do
Nepal.

Em 2004, a Federação Mundial Hindu corou o rei Gyanendra como o "o
único rei hindu do mundo". Durante a cerimônia, o presidente Ashok
Singhal disse que "o papel dos 900 milhões de hindus em todo o mundo é
oferecer a proteção ao rei hindu. Deus o criou para proteger a nossa
religião". No mesmo ano, Gyanendra pegou todo o poder para si,
destituindo o parlamento e outros membros do governo. Em princípio, o
ato foi bem recebido pelo povo, que pensava que, desta maneira, se
colocaria um fim ao longo conflito entre o governo e os rebeldes
maoistas. Mas logo o rei nepalês perdeu por completo sua credibilidade
junto à população.

Meio século de luta
Durante a assembléia de 601 membros nepaleses, a república foi
declarada. "Este é um dia histórico para a nação. Os nepaleses lutaram
50 anos para o fim da monarquia", disse Prachanda, recém-eleito para
conduzir a política do país. A partir de agora, comenta o líder
maoísta, Gyanendra será um cidadão comum e pagará todos os impostos,
além de perder parte de sua fortuna com o pagamento de vários impostos
sonegados.

Em diversos sites pela internet, iniciou-se uma discussão sobre a
mudança política no Nepal, com opiniões diversas, entre críticas e
defesas ao rei. Trata-se de um debate que mostra o contraste entre o
velho e o novo Nepal - tema dos maoístas numa das eleições passadas.
Apesar de a monarquia ainda ser respeitada pelos hindus
tradicionalistas, o líder maoísta Prachanda também é muito querido
pelo povo nepalês, que o apoiou em massa nas eleições de abril
passado.

E sua gestão dará espaço para as mulheres, que participarão com 33%
dos membros do governo "Novo Nepal". Além disso, especialistas
garantem que todas as religiões, castas e etnias estarão representadas
nesta primeira administração histórica da República Nepalesa.

*Tradução: Luís Henrique de Freitas Pádua
fonte: http://www.parceria.nl/atualidade/Asia/20080530as_monarquianepal
http://ativismo.com/joomla/index.php?option=com_content&task=view&id=272&Itemid=89