domingo, 7 de dezembro de 2008

Animais em circos

Política & Ação - 06/12/2008 - 10:39


Como integrante titular da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Assembléia Legislativa, o deputado estadual Douglas Fabrício (PPS) destacou seu voto a favor do projeto que proíbe a manutenção e utilização de animais em circos. Curitiba é uma das 50 cidades brasileiras que já proibiu animais em circos e se o projeto for aprovado pela Assembléia, outras 398 cidades do Paraná terão proibição semelhante.

Dito e escrito

“O circo é arte e cultura, mas que seja pela habilidade do homem e não pelos maus tratos aos animais.”

(deputado estadual, Douglas Fabrício, sobre o projeto que proíbe a manutenção e utilização de animais em circos).


http://www.tribunadointerior.com.br/index.php?pag=noticias&id_noticia=21997&conjunto=&id_caderno=11&id_usuario=&noticias=&PHPSESSID=2a52b2d093a53f82aae1078f700f4ab7

Governo se posiciona contra animais em circos

O assessor do Ministério do Meio Ambiente José Maurício Padroni afirmou que a pasta é radicalmente contra a exposição de animais em circos.

A declaração foi feita após encontro com representantes de diversas entidades e de organizações não-governamentais, que entregaram a Padroni o vídeo Stop Circus Suffering, com imagens de maus-tratos a animais usados em apresentações circenses no Brasil e em outros países.O material faz parte da campanha internacional que defende o fim do uso de animais em circos no Brasil.

As entidades que apóiam a iniciativa pedem a aprovação do Projeto de Lei nº 7291/06, que prevê a proibição de circos com animais em todo o território nacional.

Produzido pela ONG Animal Defenders International, o vídeo também foi entregue ao Ministério da Cultura.


http://mauanews.wordpress.com/2008/12/07/governo-se-posiciona-contra-animais-em-circos/

Muçulmanos se preparam para o festival Eid al-Adha

Mercado de animais lotado em Chaman, Paquistão / Foto: AP

Vendedor espera por clientes em mercado em Multan, Paquistão / Foto: AP

Muçulmanos se preparam para o festival Eid al-Adha no Paquistão, onde vendedores vão a mercados comercializar animais para serem sacrificados. No festival, os muçulmanos sacrificam animais para relembrar que Deus permitiu a Abraão sacrificar um cordeiro em lugar de seu filho.

http://ultimosegundo.ig.com.br/mundo/2008/12/07/foto_legenda_muculmanos_se_preparam_para_o_festival_eid_al_adha_3133967.html

Rio+ Rio Rio é balcão de negócios preferido do tráfico de animais

Segundo matéria publicada no Jornal do Brasil deste domingo, o Rio não é apenas o balcão de negócios preferido de traficantes de armas e drogas, mas também é uma das principais rotas de animais silvestres do país (ao lado de São Paulo), abastecendo tanto o mercado externo quanto o interno, incrementado com mais de 100 feiras livres. As informações são da Rede Nacional de Combate ao Tráfico de Animais Silvestres (Renctas).

A reportagem afirma que o tráfico de animais é o terceiro crime mais rentável do mundo e movimenta em torno de US$ 900 milhões por ano no país.

De acordo com o Renctas, o tráfico de drogas e armas está diretamente ligado ao de animais silvestres. O Batalhão de Polícia Florestal e de Meio Ambiente da Polícia Militar (BPFMA) informou que desde que mudou as estratégias de combate às feiras livres, o batalhão aumentou as apreensões de animais de 1.908 no ano passado para 4.816 até outubro deste ano.

Ao todo, existem mais de 100 feiras livres no estado do Rio, em municípios como Vassouras, Miguel Pereira, Nova Iguaçu, São João de Meriti, Piraí, São Gonçalo, Magé, Campos dos Goytacazes, São João da Barra, São Fidélis e Muriaé, além de Duque de Caxias, a mais famosa do Rio. Segundo a polícia, um dos principais problemas enfrentados no combate ao crime, porém, é a fragilidade da Lei 9.605, que determina a pena de um a três anos de prisão para os criminosos. A fiança é de R$960.

Segundo o Renctas, por ano, cerca de 38 milhões de animais são retirados da natureza. De cada 10, nove morrem durante a captura ou no transporte. Apenas um chega às mãos do consumidor, 60% deles no mercado interno e 40% o exterior.

http://www.sidneyrezende.com/noticia/24314+rio+e+balcao+de+negocios+preferido+do+trafico+de+animais

Pesquisador da UnB mapea locais do Paranoá onde vivem jacaretingas

À noite, a luz da lanterna facilita a localização de jacarés, já que os olhos deles são vermelhos e brilhantes. Com o sol a pino, a carapaça os ajudam na camuflagem. Para encontrá-los, é preciso andar pelas margens de rios, riachos e lagos, longe de residências e clubes, embarcações e banhistas. É preferível ir de caiaque. O barulho de lancha a motor afasta os répteis. A surpresa para alguns é que se pode fazer isso. Encontrar esse animais, bem aqui, na capital federal.

Quem não se lembra do maior réptil visto nas águas do Paranoá em março de 2007? Conhecido como jacaré-açu ele media 3,5 m de comprimento. A suspeita é de que fosse o mesmo visto no deck de uma casa do Lago Norte, em abril de 2006. De sua espécie, no entanto, não se teve mais notícia pelo lago. Mas um outro, menor, pode virar atração.

Isso porque, quem passa pela séria aventura de encontrar, estudar e mapear os bichanos nas águas do Paranoá há mais de um ano é o mestrando em ciências florestais pela Universidade de Brasília (UnB) o engenheiro ambiental Victor Botelho Graça Veras Batista, de 27 anos. Na metade de sua pesquisa, ele já avistou os répteis da espécie Caiman crocodilus, conhecida como jacaretinga, por 44 vezes em riachos que desembocam no Lago Paranoá.

A pesquisa Uso de habitat, ecologia e conservação do Caiman crocodilus em ambientes naturais e artificiais do Distrito Federal é inédita. Iniciada em julho do ano passado, deverá ser concluída em julho de 2009. E vai resultar no mapeamento dos locais onde os animais se concentram aqui no DF. Até hoje, três pontos foram identificados como os preferidos dos répteis (veja arte). O fato é que os jacaretingas são comuns em uma área que compreende desde São Paulo, Minas Gerais, Centro-Oeste até o México.

Para encontrá-los, Victor — acompanhado do colega e biólogo, Guilherme Santoro, e orientado pelo professor do departamento de engenharia florestal da UnB, Reuber Brandão — dedica três dias por semana para vasculhar o lago. E começa a vigília ao entardecer. “Eles preferem espaços onde existem outros animais, alimento e abrigo. E menos circulação de pessoas”, explica.

Em um dos riachos que chega ao sul do Paranoá, no ponto de desaguamento do Riacho Fundo, foi onde se registrou a maior ocorrência dos animais. Os jacarés foram vistos ali por 28 vezes. Victor identificou quatro filhotes, com cerca de 40 centímetros de comprimento. O maior réptil visto até agora media, aproximadamente, dois metros. O máximo que podem atingir é 2,5 metros.

No Ribeirão do Gama, também na parte sul do Paranoá, o pesquisador registrou por 12 vezes o aparecimento dos jacaretingas. No Ribeirão Bananal, no lado norte do lago, foram quatro. “Vimos adultos, jovens e filhotes. Sinal de que existe uma população. Mas neste estágio da pesquisa, ainda não podemos afirmar a quantidade de répteis que existem no DF”, explicou Victor.

Durante a pesquisa, o mestrando registrou cinco vezes a presença dos animais próximo à Ponte do Bragueto. Sinal de que precaução nunca é demais. “Tem muita gente que pesca e vive por ali. Não é do jacaré o comportamento agressivo. Quem tem essa característica é o crocodilo. Mas não se pode prever a reação de um animal selvagem”, explica.

Conservação
A intenção do engenheiro ambiental é que, com o resultado da pesquisa, a conservação da espécie no Lago Paranoá seja incentivada. E que o estigma que o réptil carrega de atacar os seres humanos seja minimizado. Isso porque, o jacaré, além de ser nativo da região, é essencial para manter a diversidade nos ecossistemas.

“É preciso mantê-los porque eles são vetores de informação sobre a saúde do lago e atuam na manutenção da diversidade de espécies. Eles se alimentam desde insetos, passando por peixes, até invertebrados de grande porte. Além disso, os jacarés mostram que o lago não é apenas uma área de lazer, mas também de refúgio para a vida silvestre”, conta. Durante as rondas no lago, os pesquisadores observam os tamanhos, as características dos animais e tentam capturá-los para avaliá-los com maior precisão. Mas Victor só conseguiu, até então, examinar um deles.

O jacaretinga capturado, uma fêmea de 1,3 metros de comprimento que pesa 10 quilos, é a primeira que está sendo monitorada, desde setembro quando foi encontrada próximo à QL 16 do Lago Sul. “Esperamos marcar o máximo de jacarés. Isso é importante porque eles são indicadores da qualidade do ambiente em que vivem. Pesquisando-os, poderemos obter informações sobre seu crescimento e reprodução e, conseqüentemente, sobre o Lago Paranoá”, acrescentou.

http://www.correiobraziliense.com.br/html/sessao_13/2008/12/07/noticia_interna,id_sessao=13&id_noticia=55295/noticia_interna.shtml

Região indiana desiste de usar ratos para reduzir fome

Nova Délhi, 7 dez (EFE).- O Governo da região de Bihar, na Índia, paralisou um polêmico plano que buscava fomentar a criação de ratos em fazendas por parte dos setores mais pobres da sociedade, informou hoje uma fonte oficial.

O plano afetaria a comunidade intocável (sem casta), uma das mais pobres da região, mas hoje o chefe do Governo regional, Nitish Kumar, assegurou que esse projeto já não existe porque ele mesmo pediu que fosse abandonado.

A proposta era dirigida à humilde comunidade musahar, cujo nome provém da prática tradicional de se alimentar de ratos, embora seus líderes assegurem que a criação desses animais em fazendas não aliviaria sua pobreza.

Essa comunidade de intocáveis, que representa 16% da população indiana, forma uma heterogênea reunião de grupos que se encontram fora do sistema de castas e sofreram bárbaras discriminações ao longo dos séculos.

Nas zonas rurais, os intocáveis vivem ainda em áreas separadas, bebem de poços diferentes, têm proibida a entrada em templos e não podem chegar perto de outras comunidades.

A proposta buscava proporcionar uma atividade econômica aos musahar, mas em seu lugar despertou fortes protestos da oposição de Bihar e de distintas organizações de ajuda.

Cerca de dois milhões de musahar vivem em condições de pobreza na região de Bihar: só 5% deles sabem ler e escrever e a maioria sofre com a discriminação.

Em paralelo à criação de ratos, o Governo regional tinha anunciado um projeto piloto para popularizar o consumo de carne como parte de seus esforços para melhorar a situação dessa comunidade.

http://noticias.uol.com.br/ultnot/efe/2008/12/07/ult1766u28970.jhtm

A.Saudita sacrificará centenas de milhares de animais em ritual islâmico

Riad, 7 dez (EFE).- As autoridades sauditas terminaram hoje os preparativos para o sacrifício de centenas de milhares de animais, um ritual que os quase três milhões de peregrinos muçulmanos reunidos desde ontem em Meca cumprirão nesta segunda-feira.

Um diretor dos matadouros das cidades sauditas de Meca e Medina citado pela agência de notícias saudita "SPA" afirmou que sua administração se encarrega da manutenção e da limpeza de oito açougues, capazes de sacrificar mais de 1,5 milhão de animais em um dia.

No Vale de Mina, onde a peregrinação teve início ontem com um dia de recolhimento e meditação, os fiéis darão início amanhã à festividade de Eid al-Adha (Festa do Sacrifício), e, assim como milhões de muçulmanos no mundo todo, sacrificarão animais para lembrar, segundo a tradição islâmica, o sacrifício feito por Abraão.

Segundo o diretor, os matadouros estão espalhados por diferentes pontos do país, para que todos os fiéis possam cumprir o ritual de sacrifício dos animais.

Dos oito matadouros, quatro estão equipados para matar 100 mil animais para o rito, entre cordeiros, vacas ou camelos. Há ainda outros dois açougues que podem receber 200 mil animais.

Para camelos e vacas, há um matadouro especial com capacidade para o sacrifício de 70 mil animais.

Os encarregados do cumprimento do ritual do sacrifico comandam ainda o processo de limpeza feito após o abate.

http://ultimosegundo.ig.com.br/mundo/2008/12/07/asaudita_sacrificara_centenas_de_milhares_de_animais_em_ritual_islamico_3141912.html