sexta-feira, 17 de julho de 2009

Animais sofrem maus-tratos em canil sem estrutura

Marcos Eduardo (Jornal A Hora/São Miguel Arcanjo)

A falta de um espaço apropriado e a superlotação de cachorros estariam criando um grave problema no canil de São Miguel Arcanjo. Como não existem divisórias específicas para separar os animais, os cachorros (machos, fêmeas e filhotes) estão sendo colocados todos juntos no mesmo o local. A situação teria inclusive gerado brigas entre os cães e a morte de dois deles pelos outros animais.

Atualmente, de acordo com a munícipe Gisele Cristina Proença, que quer montar uma entidade de defesa dos animais na cidade, 30 cães estariam no canil de São Miguel Arcanjo. Segundo ela, a prefeitura vem desde o dia 6 de junho recolhendo os animais doentes e abandonados na rua, por determinação da justiça, colocando-os todos juntos no mesmo espaço. No entanto, o canil não é apropriado, bem como a estrutura não suporta tantos animais. Não tem divisórias e os filhotes, os mais ferozes, machos e fêmeas são colocados todos juntos. Na terça-feira, dois animais foram mortos pelos outros cachorros.

O espaço destinado possui apenas uma cobertura de telha e os animais ficam expostos às intempéries climáticas, como frio e chuva dos últimos dias. Gisele indicou que levou de casa umas telhas extras, já que na última briga dos animais o telhado ficou completamente destruído. Ela indicou que não tem espaço para os animais dormirem, que o alambrado tem pontos arrombados e o canil já está superlotado. Estamos conversando com a prefeitura sobre o problema e avisamos que não tem como mais levar nenhum cachorro para lá, explicou.

Secretaria de Saúde

O secretário de Saúde de São Miguel Arcanjo, responsável pela vigilância sanitária, Luís Rubens de Almeida, disse que o problema realmente existe e que está fazendo todos os esforços para resolver a situação. Ele informou que agora só apreende cachorros ferozes que tragam algum risco à população e já está disponibilizando outro espaço para colocar os animais.

No entanto, de acordo com ele, a justiça determinou que os cachorros abandonados nas ruas da cidade fossem recolhidos no canil público existente. Só que devido ao grande número de animais deixados pela população no município, o canil ficou superlotado. Almeida informou ainda que a quantidade expressiva de cães nas praças e ruas da cidade tem gerado problemas de saúde na população. O pessoal acaba abandonando os cachorros na cidade, inclusive com filhotes. Estamos tentando resolver o problema e vamos conversar com o pessoal dessa entidade de defesa do animais para ver se eles querem pegar e daremos toda a atenção, citou.

http://www.cruzeirodosul.inf.br/materia.phl?editoria=36&id=202347

Thaila Ayala e Camila Jorge pelo fim dos rodeios!




Thaila Ayala, atriz de caminho das índias, e a modelo Camila Jorge entraram juntas em um campanha nacional pelo fim dos animais em rodeios. A atriz e a modelo consideram um retrocesso e uma estagnação moral o fato de que nos dias de hoje ainda utilizem animais para diversão.

Dessa forma, ambas cederam suas imagens e formularam frases para incentivar as pessoas a não contribuírem com rodeios e desmistificar esta prática tida como aceitável. A parceria foi fechada com o coletivo Odeio Rodeio, que há mais de 3 anos vem dando suporte em várias cidades brasileiras para o fim da utilização de animais em rodeios, além de informar a população sobre a verdadeira face desta atividade.

A campanha foi produzida e dirigida pela agencia So’ Live Design, e trata-se inicialmente de duas peças publicitárias com as imagens e frases de ambas, estando ainda previstos para campanha um curta com seus depoimentos e também de outros famosos que se posicionam contra esta prática.

http://www.odeiorodeio.com/site/

Brigitte Bardot pede que Carla Bruni proteste contra corridas de touros

A ex-atriz francesa Brigitte Bardot, fervorosa defensora dos direitos dos animais, pediu a Carla Bruni-Sarkozy que convença seu marido, o presidente francês Nicolas Sarkozy, que proiba as corridas de touro, em uma carta aberta cuja cópia foi obtida pela AFP.

Na mesma carta, Bardot felicita Carla Bruni-Sarkozy por ter se manifestado recentemente contraq o uso de pêles de animais.

Indagada recentemente pela PeTA, a fundação americana que defende os direitos dos animais, Carla Bruni-Sarkozy informou que não usa nem possui artigos de pêles.

http://ultimosegundo.ig.com.br/mundo/2009/07/17/brigitte+bardot+pede+que+carla+bruni+proteste+contra+corridas+de+touros+7348924.html

Homens são presos pela prática de maus tratos contra animais silvestres

A Polícia Militar de Meio Ambiente efetuou a prisão em flagrante de dois homens moradores no Estado da Bahia (BA), sendo H.A com 23 anos de idade e J.M.S com 22 anos de idade, no último dia 11 do mês corrente, na MG 190, próximo a localidade da “microondas”.

O fato deu-se através da Polícia Militar Rodoviária de Uberaba/MG quando solicitou a PMMA para fiscalizar o ônibus placas BYB – 6808 de Feira de Santana (BA), que transportava animais da fauna silvestre brasileira oriundo da Bahia com destino a São Paulo/SP.

Os pássaros no total de 32 sendo dois mortos estavam sendo transportados em pequenas gaiolas superlotadas, sem comida e sem água, que além do transporte irregular sem autorização do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), configurou-se também o crime de maus tratos provocando o óbito de dois pássaros.

As evidências circunstanciais levam a crer que os pássaros seriam comercializados no Estado de São Paulo, já que o comércio de animais silvestres é muito lucrativo, infelizmente. Mas se não tivesse o comprador essa história seria muito diferente.

Todos os 30 (trinta) pássaros foram devidamente apreendidos pela PMMA através do B.O nº 540.727/09 que depois de periciados foram entregues no IBAMA da cidade de Uberlândia/MG onde posteriormente serão colocados em liberdade no seu habitat natural.

Os infratores responderão pelos crimes ambientais previstos nos art. 29 e 32 da lei nº 9.605/98 com pena de detenção de seis meses a um ano e multa de R$ 16.000,00 (dezesseis mil reais).

A guarnição da PMMA era composta pelos policiais Cb Wilson Eurípedes Rodrigues e Cb Idalino Lopes Magalhães, já a PM Rodoviária era composta pelo 3º Sgt Leal, Cb João Carlos e Sd Gutemberg.

Todos os policiais militares envolvidos na ocorrência pertencem à 5ª Cia PM Ind de Meio Ambiente e Trânsito Rodoviário.
Nos municípios de Sacramento e Conquista o número de pessoas registradas no IBAMA com a categoria de criador de passeriformes reduziu significativamente. A realidade é que muito menos pássaros estão sendo mantidos em cativeiro sob responsabilidade de criadores conservacionistas autorizados pelo órgão, pelo menos nos municípios sob nossa responsabilidade na área de fiscalização.

Em nossa região não é comum a ocorrência de comércio de animais silvestres, sobretudo, a rota do tráfico de animais silvestres passa também por Minas Gerais, oriundo dos Estados da Bahia, Goiás e Mato Grosso.

As estatísticas revelam que o tráfico de animais silvestres é o 3º maior negócio ilítcito do mundo, perdendo somente para o tráfico de drogas e armas de fogo e, somente 1% dos animais chegam ao destino com vida.

E por fim, solicitamos que a população continue a participar juntamente com os órgãos do sistema de meio ambiente, denunciando crimes ambientais e também estamos abertos para o recebimento de sugestões. Queremos também ouvir o que a população tem a dizer.

Em Sacramento a Polícia de Meio Ambiente está localizada na Av. Antonio Carlos, nº 312, centro.

Telefone linha verde: 34.3351-4833. Ligando você estará ajudando a construirmos uma Polícia Ambiental cada vez melhor.

Fonte:
Celso Aparecido Brait, Sub Tenente PM Cmt do 4º Grupo PM Meio Ambiente SACRAMENTO/MG

http://www.sacrahome.net/v5/node/noticias/homens-s%C3%A3o-presos-pela-pr%C3%A1tica-de-maus-tratos-contra-animais-silvestres

Brasil fabricará medicamentos a partir de animais transgênicos

O custo do remédio para tratamento de aids e câncer será dez vezes menor

A produção de animais transgênicos já é uma realidade no Brasil. Depois de nove anos de estudos, duas cabras geneticamente modificadas foram geradas. Os animais são resultado da pesquisa feita pela Universidade Estadual do Ceará (Uece).


http://www.saudebusinessweb.com.br/noticias/index.asp?cod=48945

Câmara aprova maior proteção para animais apreendidos

O relator Geraldo Pudim lembrou que o índice de mortalidade de animais apreendidos é alto

A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) aprovou ontem, em caráter conclusivo, proposta que obriga os órgãos de fiscalização a zelarem pelo bem-estar físico dos animais silvestres apreendidos.

De acordo com o Projeto de Lei 3626/08, do deputado Felipe Bornier (PHS-RJ), os cuidados, que incluem acondicionamento e transporte adequados, deverão ser observados até que os animais sejam entregues a zoológicos ou ao seu habitat, como determina a Lei de Crimes Ambientais (9.605/98).

O relator da proposta foi o deputado Geraldo Pudim (PMDB-RJ). Ele lembrou que, na justificativa do projeto, o autor utilizou dados apurados pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pirataria. A CPI apurou que o índice de mortalidade dos animais apreendidos pode chegar a 50%, dependendo de como são acondicionados e transportados.

Tramitação
O projeto segue agora para o Senado.

Íntegra da proposta:
- PL-3626/2008


Fonte: Agência Câmara

Cientistas esperam regulamentação do uso de animais em pesquisas

Manaus - Quase um ano depois da aprovação da lei que regulamenta a criação e o uso de animais em pesquisas, conhecida como Lei Arouca, pesquisadores da área aguardam a edição do decreto que vai dar efetividade ao texto.

De acordo com o professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) Marcelo Morales, o decreto, que está na Casa Civil, deve ser publicado nas próximas semanas.

Os defensores das pesquisas com animais esperam que, com a edição do decreto, a sociedade tome conhecimento dos benefícios desse tipo de experiência e, para isso, vão investir pesado. Eles estão preparando uma campanha publicitária de R$ 800 mil para veiculação no cinema, no rádio e na televisão até o fim deste ano.

“Os cientistas não podem ficar conhecidos como as pessoas que matam ratinhos. Há uma visão deturpada. Não podemos tapar o sol com a peneira. Temos que defender os animais, sim. Mas temos que pensar na produção de vacinas, nas crianças que dependem das vacinas”, defendeu Morales, em apresentação na 61° reunião anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), evento que vai até o dia 17 de julho, em Manaus.

O decreto vai regulamentar a criação de instrumentos como o Comitê Nacional de Controle de Experimentação Animal (Concea), formado por representantes do governo, das sociedades de pesquisa e de entidades protetoras de animais, e que será responsável por autorizar ou vetar experimentos com animais. A criação do Concea já estava prevista na lei.

De acordo com a biológa Ana Maria Guaraldo, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), o Concea deverá funcionar nos moldes da Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio), que decide sobre a liberação de transgênicos no país.

O decreto prevê, ainda, a instalação de comissões de ética nas universidades e instituições de pesquisa que utilizem animais nos experimentos, estabelece requisitos mínimos para obtenção de autorização para usar cobaias e institui punições para quem descumprir a lei.

“Qualquer tipo de remédio para ser obtido teve que passar por experimentação em pelo menos duas espécies roedoras e uma não roedora. Sem contar as intervenções cirúrgicas. A credibilidade da medicina se deve a experimentações com animais”, argumentou a bióloga da Unicamp, ao defender a necessidade de mais recursos para financiamento de pesquisas desse tipo e de melhoria da infraestrutura dos laboratórios em funcionamento.

De acordo com pesquisadores, o decreto que regulamenta a Lei Arouca ainda vai deixar de fora um aspecto fundamental na pesquisa com animais: a criação de métodos alternativos, que possam substituir o uso de bichos nos experimentos. O pesquisador da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) Otávio Presgrave afirma que não há, no país, um sistema de validação desses métodos, o que dificulta a aplicação e o desenvolvimento de novas tecnologias.

“A gente não pode simplesmente substituir um animal por outro método. Tem que estabelecer que aquele método que não usa animal dá um resultado muito próximo ou igual ao que utiliza. No Brasil, não há esse processo de validação bem definido, como na União Europeia.”

Presgrave defende a criação do Centro Brasileiro de Validação de Métodos Alternativos (Bracvam, na sigla em inglês) para agrupar as pesquisas nacionais sobre o tema, que atualmente mobilizam pelo menos 15 grupos acadêmicos no país.

“A criação do Bracvam seria importante para desenvolver estudos de validação colaborativos, juntar todos os grupos que estão trabalhando com métodos alternativos e estimular o fomento de órgãos de financiamento”, argumentou.

Segundo Presgrave, a validação de um método alternativo pode levar dez anos e custar cerca de R$ 9 milhões. Atualmente, o Brasil usa alternativas validadas por pesquisas na Europa e nos Estados Unidos, entre elas o uso de pele reconstituída em laboratório para testes sobre irritação cutânea e alergias.


Fonte: Agência Brasil

Ibama não tem lugar para abrigar animais que sofrem maus-tratos

Grupo de defesa dos animais no Espírito Santo denunciaram ao Instituto Brasileiro de Meio Ambiente dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) os maus-tratos sofridos por animais em um circo, mas é difícil encontrar locais onde os bichos possam ficar.

A leoa anda para lá e para cá dentro de uma jaula. Um avestruz morreu. O outro tem a pata machucada. Sinais de maus-tratos, que chamaram a atenção de um grupo de defesa dos animais.

"Quantos animais precisamos ver morrendo para ter uma solução quanto a isso?", pede Ana Priscila dos Santos, da Associação Protetora dos Animais.

O Ibama foi ao circo, constatou maus-tratos e aplicou multa de R$ 500 por animal. Mas a multa não resolve o problema porque alguns continuam no circo do mesmo jeito. O Ibama afirma que não tem para onde levá-los.

A dona do circo ficou revoltada: "O pessoal denuncia, mas não toma nenhuma providência. Não podemos mudar o circo e deixar o animal para trás", destaca a proprietária do circo, Crisângela Camargo da Silva.

Três dias após a denúncia, o Ibama conseguiu transferir o avestruz para uma universidade. Mas, para o leão, é difícil encontrar um zoológico que possa receber o animal.

Nesses casos, o dono do circo se torna o fiel depositário. No interior do Espírito Santo, quando o circo não está se apresentando, o dono leva a leoa para o quintal de casa. Vira atração na cidade.

Em outro circo, um leão também fica em uma jaula pequena e enferrujada. Já aconteceu um acidente. O animal arrancou o braço de uma mulher dois anos atrás. O proprietário do circo também já tentou doar o bicho e não conseguiu. Desse jeito, além do espetáculo, o circo também leva preocupação nas cidades por onde passa.

“Fica a preocupação de levar as crianças e ter um problema. Até mesmo um ataque de leões”, diz a diretora de creche Mary Barcelos. (Fonte: G1)


http://noticias.ambientebrasil.com.br/noticia/?id=46925

Jovem compra mãe e filhote de preguiça em feira e os entrega a museu no Pará

Uma jovem que viu uma mãe e um filhote de bicho-preguiça mal-alimentados e machucados à venda por R$ 50 numa feira de Belém comprou os animais e os entregou ao Museu Emílio Goeldi para que recebessem cuidados veterinários, segundo informações da instituição.

O veterinário que está cuidando das preguiças, Messias Costa, disse que elas têm a saúde muito debilitada e não há previsão de quando estarão recuperadas. Ele explica que se tratam de animais muito sensíveis e adaptados a viverem pendurados nas árvores a certa altura do chão. Só de saírem de seu habitat já correm risco de morte, por não encontrarem comida adequada e não serem imunes às doenças a que não estão acostumadas a serem expostas.

No caso do filhote, o risco era ainda maior, segundo Costa. “Quando há restrição alimentar, as mães dessa espécie abandonam os filhotes”, explica. O veterinário conta que a mãe teve as garras quebradas, possivelmente para ganhar uma aparência mais dócil. Para conseguirem se agarrar aos galhos, as preguiças têm garras longas. O filhote está tendo que receber alimentação artificial devido ao estado da mãe. Ainda assim, os dois foram deixados juntos no intuito de reduzir o estresse por estarem em ambiente estranho e terem sofrido maus-tratos. (Fonte: Dennis Barbosa/ Globo Amazônia)

http://noticias.ambientebrasil.com.br/noticia/?id=46924

PASSEATA CONTRA O RODEIO

Mobilização por justiça

Apenas nos últimos dois meses pelo menos mais dois casos de cães mortos a pauladas chegaram à mídia. Um deles, ironicamente, fazia terapia com crianças vítimas de violência na UFRGS (RS). Os atentados freqüentes contra animais podem ser um sinal de que a legislação vigente não inibe tais atos, condenáveis morais e humanitariamente.
Em um momento em que a violência circula na televisão e na internet com assiduidade assustadora, não podemos permitir que acontecimentos como esses se torne parte do nosso cotidiano.
A ARCA Brasil convoca todos os seus colaboradores e amantes dos animais a somarem em um abaixo-assinado clamando por justiça. Uma punição exemplar do crime fará a diferença não apenas nesse caso, mas poderá influir nas decisões futuras de juízes sobre a penalização de agressores de animais.


ASSINE A PETIÇÃO:
http://www.ipetitions.com/petition/caodequintao/index.html