Essa espécie é uma das favoritas dos pescadores por ser fácil de apanhar e ter barbatanas enormes.
A cobiça se dá devido o aumento no preço destas barbatanas, puxado pela demanda asiática para uso na culinária, em especial a chinesa.
Hoje, a barbatana pode chegar a R$ 100 por quilo no Brasil. As barbatanas de tubarões-azuis trazidas por pescadores após 20 dias no mar em Itajaí, litoral de Santa Catarina, por exemplo, são a maioria exportadas.
Em reunião ocorrida no mês de julho, um grupo formado por especialistas da Diretoria de Conservação da Biodiversidade/ICMBio, do Centro de Pesquisa e Gestão de Recursos Pesqueiros do Litoral Sudeste e Sul (Cepsul), do Ibama em Rio Grande-RS, da Fundação Estadual de Proteção Ambiental Henrique Luiz Roessler, do Rio Grande do Sul e da Fundação Universidade de Rio Grande avaliaram medidas de conservação destas espécies.
A proposta é ordenar a pesca de emalhe. Para isto discutimos três possíveis cenários, levando em consideração a minimização dos riscos de captura destas espécies pela frota pesqueira nacional, explica o analista ambiental da Diretoria de Conservação da Biodiversidade/ICMBio Luis Otávio Frota da Rocha.
Outras análises levaram em consideração o prejuízo das medidas de ordenamento para o setor pesqueiro, bem como o nível de incerteza da eficiência das medidas. Mas as definições virão do Grupo Técnico de Trabalho - GTT de Gestão da Pesca de Emalhar, instituído pela Portaria Conjunta ICMBio-Ibama Nº 07, de 2007, informa Rocha.
O grupo de especialistas apresentou a conclusão das análises ao GTT, que tomará as decisões em breve. A situação dos tubarões e raias é crítica, porque eles são mais vulneráveis à pesca. Entre as ameaçadas estão a raia viola e o cação anjo. Entre as espécies sobrepescadas estão o cação magona e o tubarão azul, explica Rocha.
Fonte: Editoria: Vininha F.Carvalho - diretora da Del Valle Editoria
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