A sua participação é fundamental para mostrarmos aos parlamentares que os brasileiros desaprovam atos de crueldade também contra os animais domésticos.
segunda-feira, 12 de abril de 2010
Jolie questiona marca sobre maus tratos a animais antes de comprar bolsa
A marca de moda Akris lançou sua linha de bolsas na temporada verão 2010 da Semana de Moda de Paris, realizada em outubro de 2009, depois de ter comprado a Comtesse, empresa alemã especializada em lã feita a partir de crina de cavalo. O material é mesclado a fios de seda ou algodão e é necessário um dia para tear dois metros e meio.
http://moda.terra.com.br/noticias/0,,OI4350332-EI1119,00.html
"Rodeio" sobre tronco atrai multidão no Japão
Uma pequena cidade rural no Japão recebeu cerca de 45 mil pessoas nesta sexta-feira para as festividades de Onbashira Matsuri, uma tradição milenar.
A principal atração do festival é um "esporte" em que dezenas de homens tentam deslizar uma ribanceira sobre uma enorme tora de 20 metros de comprimento e 10 t de peso.
Quem resiste por mais tempo conquista o título de Hana-Nori, ou cavaleiro esplêndido. Além de ser exaltado pelo público, acredita-se que o Hana-Nori tenha honra e proteção para toda a vida.
O Onbashira Matsuri, que em português significaria algo como festival da tora sagrada, acontece a cada seis ou sete anos na pequena cidade rural de Suwa, a cerca de 200 km de Tóquio.
Apesar do clima de festa, acidentes são comuns e muitas vezes os ferimentos são graves, quando os "cavaleiros" são esmagados pelo tronco.
Neste ano, apenas uma pessoa ficou ferida: um observador que quebrou a perna antes mesmo do início da descida da tora.
Segundo os organizadores, a tradição tem mais de 1,2 mil anos, e é baseada na religião japonesa Shinto.
O principal santuário de Shinto costuma ser destruído e reconstruído ao longo dos anos para simbolizar o nascimento e a renovação.
http://noticias.terra.com.br/popular/noticias/0,,OI4372530-EI1141,00.html
Gato ganha prêmio por ter salvo a vida de seus donos
Ao dar olhada na casa, ela achou um cano de gás rompido.
O gato chamado "Schnautzie" ganhou no último sábado o prêmio "Bola de Pelo" de uma entidade de animais de Great Falls, no estado de Montana (EUA), por ter supostamente salvo a vida de seus proprietários, Trudy e Greg Guy.
Trudy disse que "Schnautzie" tinha apenas 6 meses de idade em 2007, quando o felino saltou em cima dela e colocou a pata em seu nariz. A mulher acordou, mas ficou intrigada com o comportamento de seu animal de estimação.
Ao dar uma olhada na casa, ela ouviu um estrondo no banheiro e encontrou um cano de gás rompido. Trudy contou que, após consertarem o vazamento, os bombeiros disseram que a casa poderia ter explodido.
Comida industrializada pode matar os pets
Pesquisa polêmica revela que rações para cães e gatos podem aumentar a incidência de problemas de saúde.
O consumo de junk food em excesso associado a hábitos alimentares pobres em nutrientes afeta a vida dos seres humanos e, como se não bastasse, também pode comprometer a saúde dos bichos de estimação, levando-os à morte. A afirmação é do belga Gerard Lippert, que é acupunturista de animais. Em entrevista à agência de notícias AFP, Lippert comparou os alimentos industrializados oferecidos aos pets, as fast foods, e disse ainda que eles são responsáveis pela obesidade, e por sua vez, pela redução da expectativa de vida dos bichinhos.
O acupunturista chegou a esta conclusão após examinar o corpo de 600 cães mortos. O resultado: os que foram alimentados com comida processada morreram três anos antes daqueles que se alimentaram apenas com comida feita em casa. “Cachorros eram omnívoros (que se alimenta de produtos de origem animal e vegetal) que dividiam sua comida com os humanos”, explica Lippert.
De acordo com o pesquisador, durante a produção da ração, os ingredientes são cozidos em temperaturas tão altas que o calor acaba destruindo as vitaminas e outros elementos nutricionais básicos. “Nós não sabemos a origem das proteínas encontradas nesses alimentos, que conta com poucos vegetais na composição, e muitas vezes são compostos por uma quantidade excessiva de cereais, em muitos casos geneticamente modificados”, informa. “Nós estamos transformando nossos cães e gatos em ruminantes”, alerta o acupunturista.
Para reforçar sua pesquisa, Lippert informa que notou aumento nos atendimentos de animais que sofrem com problemas de pele, digestivos e motores.
O cirurgião veterinário e nutricionista Laurence Colliard, que atende em Paris, na França, acredita que apenas 5% dos franceses que possuem animais de estimação, fazem comida para seus pets. “Eu estou notando um aumento no número de alergias, diarreias, vômitos, problemas de pele, assim como obesidade, principalmente pelo excesso de calorias contidas nos alimentos industrializados”, explica Colliard.
A facilidade apenas abrir o pacotinho e servir o pet, leva muitos proprietários a optar pela ração, ao invés de preparar refeições balanceadas, que devem conter cerca de 50 nutrientes, carne, legumes, arroz e alguma massa. E ao preparar o alimento é preciso também levar em conta o peso e exercícios diários.
Curiosamente, a indústria de pet food nasceu na Inglaterra, onde James Spratt produziu os primeiros biscoitos caninos no mundo, em 1860. Depois de 150 anos, muitos sites na internet estão pedindo o retorno dos alimentos naturais para animais de estimação.
Fonte: PetMag
Esterilização
Defensores de animais não veem com bons olhos prática alternativa à castração convencional que foi certificada pelo Ministério da Agricultura
Uma nova prática de esterilização de cães machos está preocupando entidades de defesa dos animais no país. Trata-se da castração química, prática que consiste numa única aplicação intratesticular (uma em cada testículo) de um produto à base de gluconato de zinco, cuja ação leva à inflamação lenta e gradativa das células testiculares, interrompendo sua irrigação e levando à fibrose do órgão, tornando-o infértil.
O método foi desenvolvido no México e adaptado ao país por uma empresa do interior de São Paulo, com o aval do Ministério da Agricultura. Acontece que a castração química, apresentada como uma alternativa de baixo custo à castração convencional, já que não utiliza anestesia, tem deixado muitas dúvidas no ar, como relata a presidente da Associação Protetora dos Animais de Tupã (ASPAT), Osmarina Vidal Pereira.
“As ONGs de defesa dos animais desconfiam desse método, pois durante apresentação do produto para as entidades não foi informado o embasamento científico que justificasse o registro do produto junto ao Ministério da Agricultura, nem o por quê de a aplicação não exigir a presença do veterinário e o que é pior, não foi mencionado se o cão sente dor. Acreditamos que sim, pois a aplicação é feita sem anestesia”, explica.
Segundo Osmarina, diversas ONGs e veterinários manifestaram-se contrários à prática até que ela apresente estudos mais relevantes sobre a sua eficácia. No trabalho científico apresentado para justificar o uso do produto, foram analisadas aplicações em apenas 11 cães, amostragem muito pequena para justificar a sua liberação.
Pesa ainda contra o método a desconfiança sobre os efeitos no cão, como a medição da dor no animal. “Será que dói uma agulha entrando no testículo e injetando um líquido que irá inflamá-lo durante semanas? Especialistas dizem que esse é um processo doloroso e crônico, e que pode provocar um câncer no animal a longo prazo”, questiona.
Para a presidente da ASPAT, que há anos defende a esterilização como a única forma de acabar com o abandono de animais, alternativas à castração cirúrgica devem ser analisadas com cuidado, para justamente se evitar a crueldade, principalmente contra os já tão sofridos animais de rua e de comunidades de baixa renda, fazendo-os cobaias desse método.
“Claro que sonhamos com um método de castração mais barato, justamente para atingir um número maior de animais, mas é preciso ter cuidado. Não é correto que as prefeituras, que sabemos já terem recebido 10 mil amostras desse produto, substituem o método de castração convencional sem se importar com as consequencias, apenas porque a castração química é barata”, alerta.
Na sua opinião, as prefeituras deveriam encontrar meios e parcerias para ampliar a castração cirúrgica, que há anos tem se mostrado eficiente e sem contra-indicações aos animais. A Prefeitura de Tupã mantém há quase 10 anos parceria com a ASPAT para castração de cães e gatos de comunidades pobres. Apenas em 2009, foram castrados 220 animais, colocando o município entre os mais bem sucedidos programas de castração do Estado.
“A castração é importante para as prefeituras, pois reduz o número de animais de rua e o índice de zoonoses, mas é preciso cautela para adotar outro método que não seja o cirúrgico, para não correr o risco de ao invés de ajudar, prejudicar o animal”, aconselha Osmarina.
http://unisite.com.br/Geral/25830/Esterilizacao.xhtml
Ativistas ficam 12 horas enjaulados na Avenida Paulista
No domingo (11), a ONG Ativeg (Ativismo Vegetariano) promoveu manifestação na Avenida Paulista, em São Paulo, contra o confinamento de animais para o uso da indústria alimentícia, de entretenimento e de pesquisas.
ntitulada de “Confinamento: uma prática Cruel II”, a manifestação chamou a atenção do público através de cinco jaulas instaladas no canteiro central da Avenida Paulista, em frente ao MASP, onde os ativistas permaneceram por 12 horas sem comida e sem água, como forma de protesto contra a exploração da vida animal.
“Fisicamente estou me sentindo muito cansado, mas psicologicamente estou extasiado, pois tenho certeza de que o que fizemos aqui hoje abriu os olhos de muitas pessoas para essa injusta e cruel realidade a qual os animais são submetidos.
Lutamos não por melhores ou maiores jaulas, mas sim pela libertação e pelo direito à vida de todos os animais. Queremos jaulas vazias”, afirmou Daniel Coelho, fundador da ONG Ativeg, após o fim das 12 horas enclausurado dentro de uma jaula.
O público presente também interagiu com a manifestação. Adultos e até crianças tiveram a oportunidade de entrar nas jaulas para experimentarem a sensação de confinamento a qual os animais são submetidos por toda a vida.
A manifestação teve início às 08h e foi até as 20h. Cerca de 60 ativistas compareceram ao local, fazendo uma campanha de conscientização para o público que se encontrava presente na Avenida Paulista.
Segundo membros do Ativeg, mais de 10 mil panfletos foram distribuídos ao durante a manifestação.
Segundo o ativista Daniel Coelho, várias manifestações como essa serão feitas ao longo do ano para a divulgação da importância do vegetarianismo em prol da vida animal e da preservação do planeta.