sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Cachorro evita roubo em companhia da PM na zona leste de SP

Apu Gomes/Folha Imagem
Pirata, cachorro que vive em companhia da PM, que fez alarme a policiais sobre um homem que invadira o estacionamento

Um cachorro que vive em uma companhia da Polícia Militar na zona leste de São Paulo evitou um roubo na corporação na madrugada desta sexta-feira. "Morador" da 3ª companhia do 34ª batalhão da PM, o cachorro, de nome Pirata, começou a latir ao perceber que um homem invadiu o estacionamento do local, na avenida Regente Feijó.

De acordo com a PM, por volta da 1h de hoje os policiais que estavam na companhia ouviram os latidos de Pirata, que estava mais agitado que o normal. Ao saírem, os policiais viram um homem próximo aos carros da corporação. Mesmo à uma certa distância, os policiais tentaram indagar o suspeito, que respondeu com três tiros.

O homem fugiu em uma moto, mas foi preso nas imediações depois que os policiais da companhia avisaram os demais PMs que estavam no patrulhamento na região. O caso foi encaminhado para registro no 30º Distrito Policial (Tatuapé).

Segundo a PM, o cachorro vive na companhia há algum tempo e recebe tratamento e atenção dos policiais.

http://noticias.bol.uol.com.br/brasil/2008/10/10/ult4733u23234.jhtm


Documentaristas pesquisam o porquê de pessoas comuns adquirirem animais silvestres

Que motivos levam uma pessoa a querer possuir um animal silvestre? Essa é a pergunta que uma equipe de documentaristas pretende responder, numa iniciativa apoiada pelo Ibama, que prevê utilizar o filme em ações de educação ambiental.

O projeto foi idealizado pelo jornalista Airton De Grande, que também é analista ambiental do órgão. Segundo ele, dados da Polícia Militar Ambiental registram que, na capital paulista, existem cerca de 2 milhões de animais silvestres em cativeiro, a maior parte deles oriunda do tráfico. “Cada animal desses está fazendo falta ao lugar de onde foi retirado, pois não está dispersando sementes, polinizando flores e nem combatendo pragas. Sem bichos, a mata também morre”, diz De Grande.

Assim, a proposta do documentário, com título provisório de “animais silvestres como pet, vidas em cativeiro”, é levantar as principais motivações dos donos destes animais, o que os impulsionou a comprá-los. O projeto pretende oferecer visão inédita de um fenômeno social amplamente difundido, porém poucas vezes observado.

Os depoimentos mais interessantes farão parte do documentário, que terá 52 minutos, e será distribuído gratuitamente para escolas, entidades não governamentais e bibliotecas de todo o país. O projeto foi aprovado pelo Ministério da Cultura, através da Lei de Incentivo à Cultura (Lei Rouanet) e está em processo de captação de recursos. Interessados em patrociná-lo podem entrar em contato com a produção pelo e-mail doc@lotusambiental.org.br.

http://noticias.ambientebrasil.com.br/noticia/?id=41224