quarta-feira, 25 de junho de 2008

Continuidade de caça científica de baleia gera polêmica

A decisão da Comissão Baleeira Internacional (CBI) de manter o "status quo" atual sobre as baleias causou hoje polêmica entre os que apóiam a medida e os que afirmam que beneficia o Japão, que continuará com a caça científica desses cetáceos.


Os delegados dos cerca de 81 países que participam em Santiago do Chile na 60ª reunião da CBI acordaram a criação de um grupo de trabalho a fim de pactuar posições entre ambientalistas e caçadores.

O trabalho em consenso significa que não se submeterá a votação qualquer resolução, entre as quais figuram a proposta do Japão para reabrir a caça litorânea de baleias e a de Argentina, Brasil e África do Sul de criar um santuário no Atlântico Sul.

Segundo o estipulado pelo grupo de trabalho, integrado por 24 países e que funcionará a portas fechadas, as propostas serão analisadas nessa instância e os resultados serão apresentados na próxima reunião anual que será realizada em Portugal.

Enquanto os representantes da comissão afirmam que a decisão é "uma oportunidade" para a modernização e reforma da CBI, criada há 62 anos, os críticos acreditam que o único ganhador é o Japão, que a cada ano caça 1,4 mil baleias alegando razões científicas.

"Achamos que a CBI foi uma organização muito confrontadora, que não avançou nos temas e com poucos resultados", disse o ministro do Meio Ambiente e Energia da Costa Rica, Roberto Dobles.

"Agora se apresentou uma oportunidade para poder avançar e fazer mudanças que possam dar no futuro um enfoque para a preservação", acrescentou. Ele ressaltou que a iniciativa foi apoiada pela América Latina através do chamado Grupo de Buenos Aires, integrado por Argentina, Belize, Brasil, Chile, Colômbia (observador), Costa Rica, Equador, Guatemala, México, Nicarágua, Panamá, Peru e Uruguai.

"Estamos diante de uma oportunidade única para modificar uma organização que veio atuando de certa forma com paralisias", disse Dobles, lembrando que a moratória de caça de baleias, com exceção da científica e a de subsistência para comunidades aborígines, continua vigorando.

"Sabemos que as negociações que vêm são complexas", sustentou o ministro costarriquenho, que afirmou, no entanto, ser "otimista". Segundo outros delegados, a CBI estava "à beira do colapso" e o consenso obtido em torno de um grupo de trabalho especial pode ser seu salva-vidas.

O representante da Argentina, Miguel Íñiguez, disse que a reunião de Santiago foi "fundamental, pois após quase 60 anos as partes se sentam para dialogar para ver de que forma podem progredir".

"A CBI está tentando avançar em direção a um processo de modernização", ressaltou. "Um grupo de países, que são os conservacionistas, considera que este processo é importante para abrir um diálogo e para não voltar às discussões que se geraram anos atrás", ressaltou Íñiguez.

O responsável argentino destacou que todas as partes cedem quando se buscam acordos, ao lembrar que o Japão não apresentou a proposta de todos os anos para abrir a captura litorânea. Na sessão, a maioria dos delegados se pronunciou contra a pesquisa letal de baleias com fins científicos.

EFE

http://noticias.terra.com.br/ciencia/interna/0,,OI2971869-EI8145,00.html

Pingüins aparecem em praia de São Sebastião (SP)

da Folha Online

A Defesa Civil de São Sebastião, no litoral de São Paulo, foi acionada por moradores na manhã desta quarta-feira para retirar dois pingüins da praia de Paúba, na costa sul da cidade. Os animais estavam limpos, sem manchas de óleo, nem ferimentos.

Segundo a Defesa Civil, nesta época do ano é comum pingüins aparecerem no litoral, devido às correntes do sul do continente, ficando fracos para retornar aos locais de origem.

Os pingüins foram encaminhados para a Polícia Militar Ambiental, que vão enviá-los à Fundação Animália.

http://www1.folha.uol.com.br/folha/bichos/ult10006u416134.shtml

Feira de Doação de Animais Especiais Curitiba - Pr


Estaremos realizando uma feira de DOAÇÃO de animais especiais no dia 26 de julho.

Se souber de alguém que gostaria de adotar ou mesmo ajudar um desses animais, ajude a divulgar esse evento. (em anexo o folder).

Você pode ver e conhecer a historia de cada um desses animais acessando: www.caoespecial.nafoto.net

Repasse a sua lista de contatos e ajude mais animais a encontrarem um novo LAR.

Obrigado.

Arraiá dos Bichos terá quadrilha canina no casarão da Paulista

da Folha Online

Neste fim de semana, acontece no casarão da avenida Paulista o Arraiá dos Bichos. O evento é parte das ações do projeto Natureza em Forma, uma iniciativa de diversas ONGs de ambientalistas e protetores de animais.

Divulgação
Jatobá gosta de ver a fogueira; cão vai participar do Arraiá no casarão da Paulista, festa que acontece neste fim de semana
Jatobá gosta de ver a fogueira; cão vai participar do Arraiá no casarão da Paulista, festa que acontece neste fim de semana

Além de comidas típicas das festas juninas, haverá quadrilha canina e concurso miss e mister cãopirinha. Atividades com artistas plásticos, ações de reciclagem e brincadeiras também estarão na quermesse, que terá música ao vivo e DJ.

A festa é especial para cachorros. Não há restrição de raça --é recomendável apenas evitar levar cães não-sociáveis.

Para participar da quadrilha, é preciso chegar cedo e fazer a inscrição no dia.

O convite (R$ 5) é um adesivo que pode ser adquirido durante esta semana ou nos dias do evento. O valor arrecadado irá para o projeto, que em três anos já resgatou, tratou e encaminhou para adoção cerca de 1.000 cães e gatos.

Arraiá no casarão da Paulista
Quando: sábado (28) e domingo (29), das 10h às 20h
Onde: casarão da Paulista (av. Paulista, 1.919)
Quanto: R$ 5

http://www1.folha.uol.com.br/folha/bichos/ult10006u415970.shtml

Apreendidos nove galos de briga

A Polícia Ambiental (PA) apreendeu nove galos de briga que estavam
sendo preparados para disputas em rinhas. O flagrante ocorreu no
início da noite de segunda-feira, às 19h, em uma casa do bairro Vila
Beatriz, em Maracajá, onde a polícia também encontrou uma rinha. Além
dos galos, os militares apreenderam três aves silvestres que eram
mantidas em cativeiro. Os animais foram levados ao Parque Ecológico de
Maracajá.

Segundo o sargento Valentin Borges, o proprietário da casa, R.J.G., 24
anos, confessou que estava treinando os galos e que iria colocar a
rinha em funcionamento nos próximos dias. O acusado foi levado à
delegacia de Polícia Civil de Maracajá e autuado por manter os animais
em cativeiro. "Ele deverá pagar multa de R$ 1,5 mil por cada pássaro
silvestre apreendido e responder a um termo circunstanciado por
maus-tratos a animais", diz.


Tambor reforça

indícios do crime


Um tambor utilizado em brigas de galos também foi apreendido no
interior da residência, o que reforça os indícios do crime. Segundo a
Polícia Ambiental, a rinha de galos foi proibida no Brasil em 1960,
durante o governo Jânio Quadros. A Declaração Universal dos Direitos
dos Animais, proclamada em 1978 pela UNESCO, abomina toda forma de
maus-tratos. A lei prevê detenção de três meses a um ano para quem
comete o crime.

A criação e a comercialização de animais silvestres como bichos de
estimação não estão totalmente proibidas, mas exigem cuidados e devem
seguir critérios legais, de acordo com o Ibama. Segundo recomendações
do Instituto, quem quiser ter um animal silvestre em casa deve se
responsabilizar por tratá-lo de forma correta, oferecendo alimentação
adequada, respeitando as características da espécie.
http://www.atribunanet.com/home/site/ver/?id=72975
http://ativismo.com/joomla/index.php?option=com_content&task=view&id=352&Itemid=89

Observação de baleias é excelente negócio para a América Latina

SANTIAGO (AFP) — A observação de baleias se tornou um excelente
negócio para vários países da América Latina, ao contrário da caça
comercial, de acordo com dados divulgados nesta terça-feira por
organizações de preservação ambiental.

Entre 1998 e 2006, a indústria turística baleeira lucrou mais de 278
milhões de dólares nos países da região, onde há mais de uma década a
atração é promovida como alternativa à caça dos animais, segundo
estudo do Fundo Internacional para a Proteção de Animais e seu Hábitat
(Ifaw, na sigla em inglês), apresentado durante a 60ª reunião da
Comissão Baleeira Internacional (CBI), inaugurada ontem, no Chile.

"A observação responsável de cetáceos oferece benefícios substanciais
e variados às comunidades, em comparação à limitada e arcaica
indústria baleeira", apontou Enrique Hoyt, um dos autores do
relatório.

Calcula-se que mais de um milhão de pessoas visitarão as costas
latino-americanas este ano em busca da atividade turística, que
cresceu em média mais de 10% desde 2007, conclui o estudo.

Entre 1998 e 2006, o número de países da região que oferecia viagens
de observação de cetáceos aumentou de 8 para 18, enquanto o número de
comunidades beneficiadas pela implantação da atividade passou de 56
para 91.

Os bons resultados levaram várias comunidades costeiras,
tradicionalmente habitadas por pescadores, a mudar "para se dedicar a
esse turismo verde, já que gera maiores opções de lucros para elas",
afirma Miguel Iñíguez, outro autor da pesquisa.

México, Panamá, República Dominicana, Brasil, Chile e Argentina são
alguns dos principais beneficiados pelo crescimento da atividade.

A Costa Rica registrou o maior crescimento do turismo baleeiro entre
os países latino-americanos (74%) em relação ao ano passado. Já a
Argentina recebeu, na costa da província patagônica de Chubut, mais de
275.000 turistas interessados em observar as baleias.

"Essa é uma indústria sustentável que beneficia as comunidades
costeiras no âmbito socioeconômico, educacional e ambiental", destacou
Beatriz Bugeda, diretora da IFAW na América Latina.

A América Latina tem um panorama mais que favorável para continuar
incentivando a observação turística de baleias: ao todo, 64 espécies
de cetáceos circulam por suas águas, o que representa 75% das espécies
conhecidas pela ciência.
http://afp.google.com/article/ALeqM5gqrjKxm7an2RzaBSlpFX4wRqRKFg
http://ativismo.com/joomla/index.php?option=com_content&task=view&id=351&Itemid=89

Governo sanciona lei que proíbe animais em circo no RS

Seguindo o exemplo de cidades como Porto Alegre, o Estado proibiu
ontem a utilização de animais em apresentações de circo no território
gaúcho.

Agovernadora Yeda Crusius sancionou a lei com a determinação, aprovada
pela Assembléia Legislativa no começo do mês. Para começar a valer,
precisa ser publicada no Diário Oficial, o que deve ocorrer hoje.

Apresentada pelo deputado Miki Breier (PSB), a medida busca evitar
casos de maus-tratos e abandono contra os bichos. O parlamentar usou
como justificativa para a proposta as campanhas de organizações
não-governamentais (ONGs), que incentivam o público a prestigiar
apenas espetáculos sem animais. Com a lei em vigor, ele acredita que
os artistas circenses ganharão mais valor nas exibições.

A lei determina, em caso de descumprimento, a interdição do
estabelecimento e a apreensão dos animais. Eles deverão ser albergados
em instituições designadas por órgãos do Sistema Nacional do Meio
Ambiente, para serem avaliados por veterinários e enviados para um
local adequado.

A lei

— A medida proíbe apresentação de bichos em circos. Em caso de
descumprimento, o estabelecimento sofrerá interdição

— As autoridades também apreenderão os bichos, que irão para
instituições onde passarão por análise de veterinários

— O local servirá como abrigo provisório. Depois da avaliação
veterinária, os animais irão para outro local mais adequado

http://www.radiofandango.com.br/archive/valor.php?noticia=8920
http://ativismo.com/joomla/index.php?option=com_content&task=view&id=350&Itemid=89

Tigre não resiste a maus tratos

Retirado de um circo, animal foi levado a criadouro e adotado por
estudante no início do ano
Repórter: Elisete Tonetto

Nem os cuidados redobrados por parte dos funcionários que atuam no
Criadouro Conservacionista São Braz, em Boca do Monte, foram
suficientes para que o tigre Taba, felino de 15 anos, com doença
grave, em função de maus tratos, sobrevivesse. O animal, que foi
abandonado por circo, em fevereiro deste ano, em Panambi, morreu mês
passado, para tristeza de sua madrinha, a garota Luíza do Prado Veppo
Prolla, de 10 anos.

Em março, ela havia adotado simbolicamente o felino e usava metade de
sua mesada, cerca de R$ 20, para ajudar na compra da comida. Há cerca
de 15 dias, a garota, que cursa a 5ª série do ensino fundamental no
Colégio Marista Santa Maria, enviou poema ao jornal em homenagem ao
amigo querido. O material acabou ganhando espaço, nesta segunda-feira,
em caderno de A Razão, que é voltado a estudantes das redes pública,
estadual e municipal.

"Tive um amigo, ele era divertido, legal", ..., "O nome dele era
Taba",... "Por que os homens não os respeitam",... : dizia parte dos
versos escritos pela estudante. A família de Luíza, estuda agora
adotar filhote de tigre também do criadouro, para a garota. Enquanto o
novo afilhado não chega, ela supera a perda do antigo amigo, ao lado
dos bichinhos de estimação: três cães e uma tartaruga.

O tigre, foi abandonado junto com a leoa Milka, de 20 anos, que também
não resistiu os maus tratos. Os animais que apresentavam sinais de
maus-tratos e bastante desidratados, foram levados pela Polícia
Ambiental de Santa Maria para o criadouro. Representante regional do
Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais (Ibama)
acredita que por terem idade avançada, foram abandonados por "não
servirem mais para o picadeiro". O tigre, por exemplo, teve os caninos
inferiores raspados pelos funcionários do circo.

O projeto de adoção de animais do criadouro, "Adote Um Amigo", foi
elaborado em 2005, junto com a Secretaria de Turismo de Eventos de
Santa Maria, onde empresas, entidades, pessoas físicas e escolas podem
adotar um animal, colaborando financeiramente a cada mês para os
cuidados do animal adotado.

Maus tratos - Sobre a apreensão de animais utilizados em espetáculos
de circo, prática proibida na cidade, o chefe do escritório regional
do Ibama, sediado em Santa Maria, Tarso Isaia, adianta que está bem
menor, mas ainda existe. "Temos três leões, apreendidos em circo, ano
passado, que estão em local temporário, e que devem chegar a cidade em
breve. A princípio, serão levados ao São Braz, pelas estrutura que
dispõe.

O Criadouro Conservacionista São Braz existe desde 1995, abriga cerca
de 426 animais, 129 espécies entre aves, répteis e mamíferos não
comercializáveis, apreendidos em buscas por tráfico ou maus tratos.
Somente abrigar animais, são 63 recintos. Quem se interessar em adotar
um animal do criadouro pode entrar em contato pelo telefone (55)
3026-8925.

http://www.arazao.com.br/noticias.php?cod=3813
http://ativismo.com/joomla/index.php?option=com_content&task=view&id=349&Itemid=89