sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Borboleta azul de Miami/EUA está sob proteção por 240 dias

A borboleta azul de Miami se tornou nesta quarta-feira (10) uma espécie protegida pelas autoridades americanas em uma tentativa de evitar sua extinção. O Departamento de Pesca e Vida Silvestre dos Estados Unidos decidiu estabelecer uma proteção de emergência temporária sobre esta espécie, que habita o extremo mais sudeste do país e que ocupava amplas áreas da península da Flórida.
“Para tomar esta determinação de emergência avaliou-se cuidadosamente a melhor informação científica disponível e comercial a respeito das ameaças passadas, presentes e futuras que a borboleta azul de Miami enfrenta”, explicou o departamento em comunicado.
A intenção das autoridades é atrair a atenção de ambientalistas e cientistas para que aumentem as pesquisas sobre a borboleta azul e os fundos destinados a manter seu ecossistema e garantir sua sobrevivência.
A proteção à borboleta estará vigente por 240 dias, mas as autoridades estão atuando para prolongar esse prazo.
A partir de agora também será considerado crime tentar apanhar alguma borboleta azul de Miami para colecionar, comercializar ou exportar.
Uma das maiores ameaças que as borboletas enfrentam são as tempestades tropicais e furacões que costumam atingir o Caribe nessa época do ano.
“A borboleta azul de Miami está em perigo de extinção devido à influência combinada da destruição de seu habitat, da ingestão das plantas que a hospedam por parte de exóticas iguanas verdes, do dano acidental por parte dos seres humanos, da perda de diversidade genética e de catástrofes ambientais, como os furacões”, explicaram as autoridades. (Fonte: Portal iG)

http://noticias.ambientebrasil.com.br/clipping/2011/08/11/73259-borboleta-azul-de-miamieua-esta-sob-protecao-por-240-dias.html

Curitiba/PR aprova projeto que prevê controle de pombos

Os vereadores da Câmara de Curitiba aprovaram por unanimidade, na tarde desta quarta-feira (10), um projeto de lei que prevê o controle da população de pombos na cidade. De acordo com o autor da proposta, vereador Zé Maria (PPS), as aves devem ser capturadas, tratadas e soltas novamente. O objetivo é, em médio prazo, reduzir a circulação desses animais na área central e evitar a disseminação de doenças das quais os pombos são vetores. Para entrar em vigor, a lei precisa da sanção do prefeito Luciano Ducci.
O serviço deve ser realizado por uma empresa privada, que conte com equipe formada por zootecnista, biólogo e veterinário. Em locais onde há superpopulação de pombos, serão colocados contêineres especiais que funcionarão como grandes arapucas. As aves serão atraídas com água tratada e comida e, uma vez que entrem no dispositivo, ficarão presas.
“Os pombos serão recolhidos pela empresa e levados para uma chácara, onde receberão tratamento adequado, até serem soltos novamente”, diz o vereador. Segundo Zé Maria, as aves serão cadastradas e receberão um medicamento que inibe a postura de ovos. Ao serem postos em liberdade, os animais terão um anel de identificação afixado na pata.
De acordo com o projeto, a empresa responsável pelo serviço será escolhida por licitação pública. O vereador afirma que não haverá custos para a municipalidade. “O grupo que for realizar o trabalho, poderá explorar espaços publicitários nos contêineres”, explica.
Dentre as doenças transmitidas pelos pombos estão criptococose (doença do pombo) salmonelose, histoplasmose, toxicoplasmose, ornitose e alergias de maneira geral. As fezes desses animais também contêm fungos e bactérias nocivos à saúde humana.
Em Londrina – No ano passado, Londrina, no Norte do Estado, tentou uma série de medidas para reduzir a população de pombos no município. A pedido da Secretaria Municipal do Meio Ambiente, o Insituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais (Ibama) autorizou o abate de 50 mil aves, em julho do ano passado.
Neste ano, a cidade testou um gel repelente para afugentar as aves. Em 2009, a prefeitura instalou aparelhos que emitem frequências sonoras inaudíveis ao ouvido humano, mas que são percebidos pelos pombos e afugentam essas aves. Um estudo apontou o aparelho provocou a redução de 40% da população em locais onde o dispositivo era usado. (Fonte: Gazeta do Povo/PR)

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