segunda-feira, 31 de maio de 2010

Castração animal gratuita no Centro de Triagem em Teresópolis / RJ

Projeto garante esterilização aos animais de rua e de famílias de baixa renda. CTA também conta com incentivo à doação.

Com o objetivo de diminuir a população de animais e incentivar a posse responsável, o Centro de Triagem de Animais (CTA), parte da Divisão de Vigilância Ambiental da Secretaria de Saúde, está com um projeto que prevê a esterilização gratuita de animais de rua e de famílias de baixa renda. Desta forma, previne-se a superpopulação de cães e gatos de rua, pelo controle da reprodução.

Tatiana Pereira de Castro, médica veterinária responsável pelo CTA, explicou todo o procedimento. “As pessoas interessadas e que não tem condição de pagar pela castração podem ligar para o Centro de Triagem Animal, Canil Municipal de Teresópolis, 2641 6058, fornecendo o nome e telefone para contato. Nós entramos em contato com a pessoa, agendando a data para trazer o animal”, disse. Tatiana afirmou que, apesar de muitas pessoas serem contra a castração, ela é benéfica aos animais. “A castração evita tumores. No caso da cadela, os de mama, e no macho, tumores de testículo. Então é muito importante, tanto para os gatos quanto para os cães, que sejam castrados”, comentou. Todo o tratamento pós-operatório fica por parte do proprietário, mas os veterinários do CTA fazem toda a prescrição da medicação e orienta como cuidar do animal.

As esterilizações estão sendo feitas também em cães de ONGs que acolhem animais de rua, como a Estimação, que vem desempenhando papel importante nas comunidades. Porém, o incentivo à adoção é sempre ressaltado e incentivado. “Temos muitos animais aqui no CTA, e para adotar, a pessoa interessada deve trazer a identidade, o CPF e comprovante de residência e, aqui, assina um termo de responsabilidade e leva o animal para casa”, explicou a veterinária, lembrando que em Teresópolis o número de animais abandonados é alto.

A principal função do CTA é controlar as doenças de animais que podem ser transmitidas ao homem, fazendo o controle das zoonoses, como a raiva. “Nós recolhemos o animal, tratamos, damos as vacinas contra as viroses e raiva, e castramos. A partir daí, colocamos os animais para a adoção”, disse.

A estrutura do CTA conta com 57 boxes individuais, com um quadro de funcionários de seis servidores. O grupo vem se organizando para tentar inserir o sistema de cadastro dos animais, através de chipagem ou mesmo tatuagem, mas ainda dependem de uma legislação que obrigue os proprietários a levarem seus bichos de estimação para fazer tal cadastro.


http://www.animaisos.org/noticia.php?id=876

1º DP e fiscalização investigam morte de gatos por envenenamento - São Carlos

O 1º Distrito Policial da Vila Nery e a Divisão de Fiscalização do Departamento de Defesa e Controle Animal da Secretaria de Serviços Públicos começaram nesta segunda-feira (24) uma investigação para apurar a morte de seis gatos por envenenamento.

Os gatos foram envenenados na área do almoxarifado da Prefeitura de São Carlos, localizado na rua Themístocles Mastrofrancisco,180, Vila São José.

Os animais foram recolhidos pelo Canil Municipal, bem como as salsichas que foram jogadas no interior do imóvel. Os animais e os alimentos passarão por análise para verificar se estavam contaminadas com produtos que causam o envenenamento.

Várias diligências serão realizadas no local para tentar chegar ao autor do envenenamento.

http://www.saocarlosdiaenoite.com.br/noticia.php?n=10157

Urbanização expulsa animais do seu habitat

No período em que se comemoram o Dia Nacional da Mata Atlântica (27 de maio) e o Dia Mundial do Meio Ambiente (5 de junho), faltam motivos para celebrar. Com a ocupação imobiliária de áreas da Avenida Luiz Viana Filho (Paralela) e adjacências, animais endêmicos da vegetação nativa perdem o habitat e migram cada vez mais para áreas habitadas.

No último dia 10, um jacaré-de-papo-amarelo foi recolhido em concessionária de veículos da avenida. Surpreso, o gerente Alecsandro Nogueira não acreditou quando encontrou o animal, de 1,5 m, parado na entrada do estabelecimento: “Foi uma surpresa. Eu já tinha encerrado o expediente. Fui para a parte externa e, quando voltei, vi o jacaré. Ele estava paradinho, na porta, me olhando”.

Alecsandro pensou que era uma pegadinha. Quando percebeu que não se tratava de uma brincadeira, decidiu ligar para o 190 e pedir auxílio à Polícia Ambiental. “Liguei e solicitei a remoção. Demoraram 40 minutos para chegar. Acharam que era um trote”.

Extinção - Além do jacaré-de-papo-amarelo, que é uma espécie ameaçada de extinção, outro animal ameaçado foi visto fora do habitat este mês. No dia 17, um tamanduá-mirim foi encontrado numa residência no bairro de Patamares, enquanto dormia próximo aos carros.

“Ele entrou pelo meu quintal e ficou na garagem. Depois, subiu na árvore e ficou lá. Ficamos observando para onde ele iria”, conta a médica veterinária Caroline Dias.

Ela relata que ligou para o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais (Ibama), mas não conseguiu contato, pois o instituto estava em greve. A Companhia de Polícia de Proteção Ambiental da PM (Coppa), ao ser contatada por Caroline, informou que só poderia recolher o animal depois de atender a 11 solicitações anteriores. A maioria delas para a remoção de cobras em áreas residenciais.

O tamanduá não foi levado para o Centro de Triagem de Animais Silvestres Chico Mendes (Cetas/Ibama), como aconteceu com o jacaré. “Ele saiu do meu terreno, mas continuou pendurado na árvore”, diz Caroline, que se acostumou a ver animais silvestres adentrarem a casa. “O ouriço-cacheiro também aparece aqui. Tem muitos deles nessa região”.

De acordo com o capitão da Coppa Moisés Brandão, 124 animais foram resgatados só na primeira quinzena do mês de maio. “São serpentes, sucuris e jiboias encontradas próximo a áreas de charco, ou seja, áreas inundadas, principalmente na Paralela”, afirma. Segundo ele, a região conta com grande número de empreendimentos, e, por questão de segurança, os animais resolvem migrar. “Esse já é o quarto jacaré que a gente pega desde o ano passado. Eles saem para procurar defesa e alimento”, afirma.

O capitão Brandão conta que as áreas de maior ocorrência são Paralela, São Cristóvão, Suburbana e Imbuí. “Exatamente onde existem movimentos das escavadeiras e de caminhões. Com isso, o animal não se sente seguro”, reforça o militar.


http://www.atarde.com.br/cidades/noticia.jsf?id=2576236