segunda-feira, 2 de junho de 2008

Campinas: Animais vivem em condições precárias no Bosque dos Jequitibás

Animais acomodados em espaços inadequados, submetidos
ao estresse de viver em um centro urbano barulhento e recintos muito
próximos dos visitantes. Assim vive boa parte dos 300 bichos que estão
em exposição no Bosque dos Jequitibás, em Campinas. A degradação da
infra-estrutura local, que está afastando os freqüentadores, atinge
também os seres que vivem em cativeiro - os mais prejudicados pelo
abandono do poder público.

Em companhia do biólogo e professor da Pontifícia Universidade
Católica de Campinas (PUC-Campinas), Jodir Pereira da Silva, a
reportagem da Agência Anhangüera de Notícias (AAN) percorreu os
recintos para avaliar as condições de alojamento dos animais. "Apesar
do excelente trabalho que o pessoal do Bosque desenvolve, os animais
sofrem com problemas estruturais", conclui o profissional. De acordo
com Silva, é necessária uma reforma nos recintos da maioria dos
animais. "O ideal seria uma ampliação de alguns ambientes para que os
bichos possam se movimentar mais", completa.

Segundo o biólogo, a situação é pior nos viveiros de periquitos e
papagaios. "O viveiro deveria ser no mesmo molde do da arara, que é
maior e mais alto, permitindo que as aves voem. Sem se exercitar, elas
ficam sedentárias e acumulam gordura. O pessoal do Bosque compensa
isso com uma alimentação balanceada", explicou o professor.

Quando submetidos a alojamentos inadequados para o seu tamanho, os
animais sofrem estresse. Para aliviar esse problema, soluções
relativamente baratas podem ser implantadas. "Você pode colocar
elementos no cativeiro que lembrem o habitat natural do bicho. Um
trabalho feito com o cachorro do mato vinagre conseguiu ótimos
resultados", afirma o professor. O mesmo foi feito, por exemplo, no
recinto onde ficam os macacos, com a colocação de pneus para que eles
se exercitem.

O recinto dos felinos também é inadequado para o tamanho dos animais.
"Na natureza esses bichos percorrem distâncias equivalentes a 15
quilômetros. Como têm hábitos noturnos, esses animais ficam inquietos
à noite porque estão em espaços pequenos", explica Silva.

Outro problema apontado pelo biólogo está a proximidade com o público.
"Essas grades deveriam ser mais altas e afastar mais o público para
evitar que joguem alimentos e outros objetos para os animais",
comenta, mostrando uma garrafa pet atirada no recinto do jacaré. "Se
ingerir plástico, o animal pode morrer", diz. Mas até mesmo alimentos
oferecidos pelos visitantes podem prejudicar animais. "Eles têm uma
dieta elaborada pelo pessoal do Bosque específica para cada bicho. Por
isso, não se deve alimentar os animais", diz.

Outra situação comum que contribui para agravar o problema estrutural,
reforça Silva, é a freqüência com que o Bosque recebe animais que são
apreendidos pela polícia. "É comum que animais silvestres capturados
sejam transferidos para lá e não há estrutura que dê conta de receber
tanto animal", reforça.

Leia matéria completa na edição desta segunda-feira (02/06/2008) do
Correio Popular
http://www.cosmo.com.br/cidades/campinas/integra.asp?id=227279
http://ativismo.com/joomla/index.php?option=com_content&task=view&id=276&Itemid=89

WSPA: exportação de animais vivos é atacada na Europa

A crueldade na exportação de animais vivos é tema de nova campanha na
Europa. A World Society for the Protection of Animais (WSPA), sediada
em Londres, utiliza o Brasil como um dos quatro casos destacados na
campanha. Na semana passada, em Paris, a Associação Brasileira de
Produtores e Exportadores de Frango (Abef) lançou sua própria campanha
para combater denúncias antigas e procurar convencer, na Europa, que a
produção brasileira é sustentável e de qualidade. Nos últimos anos, a
produção de frango brasileiro tem sido acusada de destruir a Amazônia,
utilizar hormônios e substâncias cancerígenas.
http://www.beefpoint.com.br/?actA=9&erroN=1&areaID=72&referenciaURL=noticiaID=45396||actA=7||areaID=15||secaoID=166
http://ativismo.com/joomla/index.php?option=com_content&task=view&id=275&Itemid=89

Estudantes vão à Ilha do Mel para esterilizar de cães e gatos

Estudantes vão à Ilha do Mel para esterilizar de cães e gatos
O trabalho está sendo promovido numa parceria entre a UFPR, o IAP
Redação Bem Paraná
Na próxima sexta-feira, 6 de junho, alunos e professores do Curso de
Medicina Veterinária da Universidade Federal do Paraná voltam à Ilha
do Mel para uma nova etapa do projeto de extensão que visa a
esterilização de cães e gatos de moradores da comunidade. Nesta
primeira fase, do dia 6, serão realizadas palestras nas escolas e
comunidade abordando a questão da posse responsável. No dia 13 de
junho, será feito o exame clínico dos animais e a coleta de amostras
para, no dia 21, serem realizadas as esterilizações.

As cirurgias – mensais – serão feitas no esquema de adesão com um
custo de R$ 40,00 por animal. O trabalho está sendo promovido numa
parceria entre a UFPR, o IAP – Instituto Ambiental do Paraná, o
Município de Paranaguá e o Conselho Gestor da Ilha do Mel.
Participarão apenas animais previamente vacinados com as vacinas
anti-rábica e óctupla e que estejam clinicamente saudáveis e com
proprietários comprovadamente moradores da comunidade.

O projeto "Controle de Zoonoses e População de Cães e Gatos na Ilha do
Mel" é desenvolvido desde 2004. Ele é constituído de cinco etapas:
censo animal; palestras nas escolas e associação de moradores;
lançamento e distribuição de livro infantil abordando bem estar animal
e guarda responsável; controle populacional por esterilização e
monitoramento do impacto ambiental de animais domésticos na ilha.

O ano de 2008 está sendo marcado pela etapa da esterilização associada
à guarda responsável. A coordenação dos trabalhos é feita pelos
professores Antonio Waldir Cunha da Silva e Alexander Welker Biondo do
Departamento de Medicina Veterinária da UFPR.
http://www.bemparana.com.br/index.php?n=69995&t=estudantes-vao-a-ilha-do-mel-para-esterilizar-de-caes-e-gatos

Banco alemão Deutsche Bank financia a destruição do meio ambiente no Brasil

Por Norbert Suchanek*

Entre 44 bancos europeus, o Deutsche Bank é o que está mais envolvido no financiamento do business dos agrocombustíveis.

Rio de Janeiro, RJ - Com produtos e serviços, como créditos, o Deutsche Bank financia especialmente as grandes empresas internacionais e nacionais no Brasil, como ADM, Bunge, Cargill e Cosan que produzem etanol e biodiesel, de acordo com o relato da ONG Amigos da Terra (Friends of the Earth Europe - FoEE). O relato mostra que entre 44 bancos europeus, o Deutsche Bank é o que está mais envolvido no financiamento do business dos agrocombustíveis.

O aumento das monoculturas como cana, soja e dendê é uma ameaça muito grande contra o meio ambiente e a humanidade. Roberto Malvezzi, Assessor da Comissão Pastoral da Terra (CPT) alarmou, em 2007: “O Brasil tem seis grandes biomas – Amazônia, Pantanal, Cerrado, Caatinga, Mata Atlântica e Pampa -, um deles já devastado pela cana, isto é, a Mata Atlântica. Hoje a cana tomou conta de São Paulo, avança sobre o Cerrado, Pantanal e, de forma perversa e irrigada, sobre as melhores manchas de solo da caatinga.”

Só a multinacional ADM, que financia o mercado de soja, produz no Brasil atualmente mais de 200 mil litros de biodiesel, geralmente feito pela soja. O Deutsche Bank também deu grandes créditos em milhões de euros à multinacional Bunge, que quer mais do que dobrar a sua produção de etanol no Brasil. A multinacional Cargill, que investe sem escrúpulo na produção de soja-biodiesel e etanol de cana-de-açúcar, está recebendo apoio deste banco alemão.

Mas nem só no Brasil. Também as florestas, povos indígenas, ribeirinhos e pequenos agricultores nos países vizinhos Argentina, Paraguai e Bolívia sofrem por causa da cobiça do ADM, Bunge e Cargill - o ABC da destruição das florestas.

O ONG alemã Rettet den Regenwald (Salve a Selva) lançou agora, no Brasil e na Alemanha, uma carta de protesto contra este banco Deutsche Bank (http://www.salveaselva.org). "Investimentos em grandes empresas e projetos de cana-de-açúcar, soja e dendê são desumanos e contra o meio ambiente", critica a ONG e exige do banco alemão: "Pare com os financiamentos e com os estímulos às empresas e projetos agrocombustíveis. Tire todos os investimentos de etanol e biodiesel da América do Sul. Não faça o Banco e os seus clientes cúmplices do desmatamento e da destruição da vida de milhares de famílias no Brasil".

Desde o lançamento desta carta, no dia 29 de maio de 2008, já 5.524 alemães assinaram. A ONG pediu aos cidadãos do Brasil para assinar também esta carta no website: http://www.salveaselva.org ou http://www.regenwald.org.

"Por favor, participe desta ação de protesto", escreve Rettet den Regenwald. "Não deixe que grandes empresas e bancos destruam a sua terra e roubem a sua riqueza. Envie uma carta pessoal ao presidente do Deutschen Bank, Dr. Josef Ackermann."


* Norbert Suchanek é jornalista e correspondente Brasil-Alemanha no Rio de Janeiro. norbert.suchanek@online.de


Nota da Redação: A presente matéria foi escrita por um correspondente alemão no Brasil e mostra como o tema biocombustíveis têm sido tratados na europa e, especialmente, na Alemanha.

(Envolverde/Ecoagência)

http://envolverde.ig.com.br/?edt=4&PHPSESSID=20733d0f26d94fc25d43d29a00c06d6b

Lançada em São Paulo Aliança para a Conservação Marinha

Parceria formalizada no Viva a Mata prevê o uso da ciência e mobilização social para avançar no conhecimento e conservação de ecossistemas marinhos e costeiros do Brasil

São Paulo, 30 de maio de 2008

As organizações ambientalistas Conservação Internacional (CI-Brasil) e Fundação SOS Mata Atlântica acabam de formalizar uma parceria em prol do estudo e proteção da costa brasileira. A Aliança para a Conservação dos Ambientes Marinhos e Costeiros associados à Mata Atlântica foi lançada na noite de ontem, na solenidade de abertura da quarta edição do Viva a Mata - mostra anual de iniciativas pela Mata Atlântica, promovida pela Fundação SOS Mata Atlântica na Marquise do Parque Ibirapuera (SP). Na ocasião, Márcia Hirota, diretora de Gestão do Conhecimento da Fundação SOS Mata Atlântica, e Guilherme Dutra, diretor do Programa Marinho da CI-Brasil, apresentaram as atividades das duas organizações na área marinha e os objetivos da Aliança, que viabilizará estudos e estratégias com vistas à conservação e ao uso sustentável dos recursos marinhos.

“A perspectiva é que a Aliança para a Conservação Marinha seja um passo significativo para o estabelecimento de novas parcerias e para a mobilização de um maior número de pessoas em prol dos ecossistemas marinhos e costeiros do país”, explica Márcia Hirota. A iniciativa é uma ampliação da Aliança que SOS Mata Atlântica e CI-Brasil já mantêm há nove anos pela conservação da Mata Atlântica.

Mais da metade da população brasileira está concentrada no litoral e usufrui de serviços ambientais – produção de pescado e de oxigênio (mais de 80% do oxigênio que respiramos vem do mar), equilíbrio climático, conforto térmico, lazer e turismo (praias, mergulho, esportes náuticos) – prestados pelos ecossistemas marinhos e costeiros. “Isso gera uma grande pressão sobre esses ambientes que, embora sobre-explorados, ainda são pouco conhecidos e pouco valorizados” afirma Fábio Motta, biólogo, coordenador da nova Aliança. Além da importância econômica e social, o litoral do Brasil resguarda recursos essenciais para a conservação da biodiversidade no planeta. “Cerca de 50% dos corais e 20% dos peixes encontrados no país são exclusivos da nossa costa”, ressalta Motta.

Em contraposição, o país ainda tem muito o que avançar quando o assunto é cuidar de sua biodiversidade marinha. “Para se ter uma idéia, apenas 0,4% da faixa marinha brasileira está protegida por algum tipo de unidade de conservação, quando a meta estabelecida pela Convenção da Diversidade Biológica, da qual o Brasil é país signatário, é de no mínimo 20%”, afirma Guilherme Dutra. De acordo com Dutra, boa parte dos ambientes costeiro-marinhos do Brasil estão associados à Mata Atlântica, com processos ecológicos interdependentes. “Daí a importância dessa Aliança, que vai viabilizar estudos e ações em prol desses ecossistemas”, pontua.

Linhas de Atuação - Até o final deste ano, a Aliança pretende revisar e atualizar a lista de espécies marinhas endêmicas (exclusivas) e ameaçadas no Brasil. Segundo a coordenação da parceria, a intenção é adaptar os dados já existentes aos critérios do Levantamento Global de Espécies Marinhas (Global Marine Species Assessment, em inglês) para que o Brasil possa ser incluído nas análises mundiais para conservação da biodiversidade. O Levantamento é a primeira avaliação mundial das espécies marinhas ameaçadas de extinção, e contempla vertebrados, invertebrados e plantas.

A identificação de áreas-chave para a conservação marinha e costeira do Brasil é outro esforço da Aliança, com divulgação prevista para o primeiro semestre de 2009. As informações científicas geradas serão compiladas em bancos de dados, a fim de que possam subsidiar políticas de desenvolvimento e conservação pautadas pela sustentabilidade e coerentes com as características ecológicas da costa brasileira.

Como uma de suas ações iniciais, a Aliança para a Conservação Marinha está promovendo uma capacitação em monitoramento de biodiversidade em unidades de conservação marinhas, com atividades teóricas e práticas. O curso será realizado de 26 a 30 de julho, na Universidade Estadual Paulista (UNESP) em São Vicente (SP). Interessados podem obter informações adicionais através do e-mail costa@sosma.org.br. Outras estratégias da Aliança incluirão a estruturação de fundos para apoiar unidades de conservação marinhas e a utilização dos dados científicos obtidos em campanhas sobre a importância dos ecossistemas marinhos e costeiros do Brasil.

Soluções sustentáveis para o litoral – Além dos impactos gerados pelas mudanças climáticas globais (como o aumento da erosão no litoral e os danos aos recifes de coral), a biodiversidade marinha do país vem sendo comprometida por políticas equivocadas para a pesca, desmatamento da Mata Atlântica, turismo desordenado, poluição, dentre outras atividades conduzidas sem controle e fiscalização satisfatórios. Nos últimos anos, organismos públicos, pesquisadores e ambientalistas vêm buscando modelos de gestão dos recursos marinhos que revertam este quadro. Uma alternativa que vem se revelando promissora é a criação de áreas marinhas protegidas, com a gestão participativa dos recursos naturais.

No Brasil, alguns resultados deste modelo podem ser constatados na região de Abrolhos. Guilherme Dutra explica: “as áreas protegidas de Abrolhos têm apresentado resultados positivos tanto para a conservação da biodiversidade como para a pesca e o ecoturismo, mesmo com todas as dificuldades inerentes à manutenção das UCs no Brasil e a pressão humana sobre os ecossistemas”. O biólogo aponta como exemplo a Reserva Extrativista do Corumbau: “criada em 2000, esta reserva possui em seu interior algumas áreas fechadas para a pesca e teve um significativo aumento na abundância de algumas espécies economicamente importantes. Os estoques de outras espécies, como os camarões, estão estáveis. Esse cenário contraria a tendência que se registra ao longo de quase todo o litoral brasileiro, onde, a cada ano, existe menos pescado”.

Segundo Fábio Motta, o modelo de Abrolhos é inspirador da atuação da Aliança Marinha: “sem dúvida, a consolidação das áreas marinhas protegidas e a gestão participativa do uso dos recursos naturais são ferramentas essenciais para a sustentabilidade costeira e marinha, que beneficia e contribui para a qualidade de vida da população”.

A Aliança para a Conservação Marinha é uma ampliação da parceria que CI-Brasil e SOS Mata Atlântica já consolidaram na área de Mata Atlântica. A Aliança para a Conservação da Mata Atlântica foi formada em 1999 e acumula resultados significativos. Um exemplo é o Programa de Incentivo à criação de RPPNs (Reservas Particulares do Patrimônio Natural), que no último ano ganhou o apoio da The Nature Conservancy (TNC) e há cinco anos fomenta ações concretas de ampliação da área protegida da floresta mais ameaçada do país. Neste período, 133 projetos foram beneficiados pelos editais, aumentando em aproximadamente 12 mil hectares a área protegida por RPPNs na Mata Atlântica. O último edital investiu cerca de R$ 500 mil nas RPPNs.


Informações para a imprensa:
Anaéli Bastos
Comunicação - Aliança para a Conservação Marinha
(71) 2201-0700
comunicacaomarinha@sosma.org.br

Sobre as organizações da Aliança:

Conservação Internacional (CI-Brasil): A CI está presente em mais de 40 países, e tem como missão conservar o patrimônio natural do planeta - nossa biodiversidade global - e demonstrar que as sociedades humanas podem viver em harmonia com a natureza. A organização se estabeleceu no Brasil em 1988, e atua com a conservação marinha brasileira desde 1996, com foco no Complexo dos Abrolhos. A CI trabalha ativamente no planejamento para conservação da região, realizando diagnósticos e levantamentos de biodiversidade, apoiando a criação de novas unidades de conservação, aliando-se às comunidades costeiras na busca de alternativas sustentáveis para a região e participando de campanhas contra atividades impactantes (como a a discussão nacional que culminou na exclusão de blocos para a exploração de petróleo e gás em todo o Banco dos Abrolhos, em 2003). Atualmente, a CI-Brasil também está conduzindo na região o Programa “Ciência para o Manejo de Áreas Marinhas Protegidas” - MMAS, na sigla em inglês – que investe em pesquisas científicas sobre o manejo e a efetividade de áreas marinhas protegidas.

Fundação SOS Mata Atlântica: A SOS Mata Atlântica é uma das maiores organizações ambientalistas do país e atua fortemente na área de políticas públicas. Desde 1986, a Fundação vem trabalhando em prol da conservação da Mata Atlântica, um dos biomas mais ricos em biodiversidade e mais ameaçados do planeta. Atualmente, a organização possui 18 iniciativas em andamento neste sentido - entre programas e projetos. Em 2006, considerando os diferentes impactos que vem há décadas comprometendo a biodiversidade dos ambientes marinhos e costeiros associados à Mata Atlântica, a SOS Mata Atlântica lançou o Programa Costa Atlântica, que tem como objetivo incrementar os esforços de conservação das zonas costeira e marinha sob influência do bioma Mata Atlântica. Além dos dos fundos que constituem o Programa - Fundo Costa Atlântica e o Fundo pró-Unidades de Conservação Marinhas - o Costa Atlântica pretende desenvolver atividades complementares à sua temática central, como o fortalecimento da gestão integrada com a participação da sociedade civil organizada, sistematização de dados, promoção de estudos estratégicos bem como a discussão e divulgação das políticas públicas.

http://www.conservation.org.br/noticias/noticia.php?id=312

Brasil tem 130 espécies de invertebrados em vias de extinção, diz IBGE

da Folha Online

O Brasil tem 130 espécies e subespécies de invertebrados ameaçadas de extinção, sendo 96 insetos, segundo um mapa lançado nesta segunda-feira (2) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). A maior parte dos invertebrados ameaçados está em São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais.

O mapa foi desenvolvido pelo instituto com base em dados do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) de 2003. Entre as espécies ameaçadas de extinção, estão 96 são insetos, como abelhas, besouros, formigas, borboletas e libélulas. As 34 restantes são outros invertebrados terrestres, como aranhas, pseudo-escorpiões, caracóis e minhocas.

A maior parte dessas espécies têm habitat em São Paulo, com 46 ocorrências, seguido por Rio de Janeiro (41), Minas Gerais (35), Espírito Santo e Bahia --24 espécies cada um. Também compõem a lista os estados de Santa Catarina (13), Rio Grande do Sul (9), Paraná (7), Goiás (6), Pernambuco (5), Mato Grosso (4), Pará (3), Paraíba (3), Mato Grosso do Sul (2), Amazonas (2), Acre (1), Rondônia (1), Ceará (1) e Alagoas (1).

De acordo com o IBGE, a situação mais grave é a de quatro espécies que já entraram na lista do Ibama como extintas: a formiga Simopelta minima, com habitat na Bahia, a libélula Acanthagrion taxaense, do Rio de Janeiro, e as minhocas Fimoscolex sporadochaetus e Rhinodrilus fafner (Minas Gerais).

Para o instituto, o objetivo do projeto é contribuir para possíveis programas de recuperação dessas espécies e despertar a consciência ambiental da população. "O desaparecimento dos habitats naturais é um dos principais fatores que aceleram o processo de extinção dos animais --ao lado de outros como a caça predatória, a poluição e a perseguição a espécies de valor econômico ou ornamental", afirma o IBGE, em nota.

O mapa, chamado "Fauna Ameaçada de Extinção: Insetos e outros Invertebrados Terrestres 2007", custa R$ 15 nas livrarias do IBGE e também na loja on-line do instituto, pelo site www.ibge.gov.br. No site é possível acessar o mapa no link "Mapas", na seção "Canais", e na seção "Download", na área de "Geociências".

http://www1.folha.uol.com.br/folha/ambiente/ult10007u408043.shtml

BAMA LEGALIZARÁ USO E COMÉRCIO DE ANIMAIS SILVESTRES! ( RETOMADO)

ibama_ativismo.jpg No último dia 6 de abril, encerrou-se a consulta pública promovida pelo IBAMA com a lista prévia de espécies da fauna silvestre nativa que poderão ser criadas e comercializadas como animais de estimação.

A consulta foi realizada com base no Art. 3° da Resolução Conama nº 394 de 6 de novembro de 2007. De acordo com o publicado no sítio eletrônico do IBAMA "o Instituto fará a análise de todo o conteúdo, objetivando editar uma lista que atenda aos anseios da sociedade brasileira", sendo que as sugestões, bem como a lista final deverão seguir os critérios do art. 4° da Resolução do Conselho Nacional do Meio Ambiente.

Primeiramente, muito nos espantou a divulgação, pelo IBAMA, da "grande" participação de quase 10 mil pessoas na consulta pública; ora, apenas a Associação Projeto Esperança Animal contabilizou mais de 60 mil participações, e todas com a mesma resposta, a de que NENHUMA espécie deveria ser incluída na lista.

Ainda que todos os 10 mil votos contabilizados pelo IBAMA indiquem alguma espécie, o que certamente não ocorreu, os 60 mil votos pela inclusão de NENHUMA espécie representariam mais de 80% do resultado da consulta pública.

Em segundo lugar, a escolha de NENHUMA espécie está em perfeita consonância com o referido art. 4° da Resolução, aliás, é a única escolha que não fere este artigo:

Art. 4° Observado o disposto no art. 3o e seus parágrafos, a lista das espécies de fauna silvestre que poderão ser criadas e comercializadas para atender ao mercado de animais de estimação deverá considerar, pelo menos, os seguintes critérios para elaboração, inclusão e exclusão:

(...)

IV - significativo potencial de riscos à saúde animal ou ao equilíbrio das populações naturais;

VI - risco de os espécimes serem abandonados ou de fuga;

IX - condição de bem-estar e adaptabilidade da espécie para a situação de cativeiro como animal de estimação.

1. Não é possível cogitar bem-estar de um animal silvestre vivendo fora de seu habitat; um pássaro vivendo numa gaiola, por si só, já fere a tal "condição de bem-estar", além de ser inconstitucional, uma vez que não previne a crueldade contra os animais - ou manter um animal silvestre (que tem em sua genética o desígnio de voar pela imensidão) em uma gaiola, tendo seus instintos primordiais sufocados, não lhes parece a própria definição de crueldade? - e ser crime tipificado pela Lei de Crimes Ambientais. Por sinal, em teoria, é a lei que demonstra quais os anseios de uma sociedade.

2. Sobre os riscos de abandono, são evidentes, é só olhar para as cidades brasileiras infestadas por cães abandonados, muitos deles largados na primeira esquina quando deixaram de ser o cão da moda. O abandono é intrínseco a consideração dos animais como coisas, propriedade: se eu comprei é meu, e se é meu posso abandonar, deixar fugir quando não quiser mais, assim como posso fazer com qualquer outro objeto meu; enquanto houver comércio haverá abandono.

3. Os riscos à saúde animal ficam evidentes pela simples leitura dos itens 1 e 2, pois o animal será criado em ambiente diferente de seu habitat natural e terá como responsáveis pessoas cuja índole não será averiguada.

Não obstante, esta mesma Resolução do CONAMA prescreve, em seu art. 5°, que os animais presentes na lista poderão ser capturados na natureza visando ao "revigoramento genético das populações cativas", ou seja, de acordo com o interesse dos criadores, e não dos próprios animais. Traduzindo: OS ANIMAIS DA LISTA NÃO SÓ SERÃO CRIADOS EM CATIVEIRO, COMO TAMBÉM PODERAO SER CAPTURADOS NA NATUREZA!

Se nenhuma espécie se encaixa nos critérios estabelecidos pela Resolução, é evidente que da lista nenhuma espécie deve constar.

Diz o IBAMA que o objetivo da regulamentação do comércio é diminuir o tráfico de animais e a pressão sobre determinadas espécies. Ora, quem fiscalizará se determinado animal foi comprado de um criador autorizado (por cerca de R$ 20.000,00) ou de um traficante (por cerca de R$ 100,00)? Quem fiscalizará a utilização de documentos falsos na obtenção desses indivíduos? Quem fiscalizará os animais que são "esquentados" por meio do comércio de certificados e anilhas, que envolve criadores, traficantes, pet shops, e até órgãos governamentais? Pois é, ninguém fará a fiscalização, até por falta de efetivo.

Por fim, cabe ressaltar a consideração trazida no preâmbulo da Resolução 394, de 06 de novembro de 2007:

"Considerando a necessidade de padronizar a regulamentação da utilização da fauna silvestre nativa e exótica (...)"

Parece-nos evidente que a regulamentação da utilização da fauna silvestre, nativa e exótica, deve passar por um único comando: a não-utilização! Cada indivíduo da fauna tem valor inerente, próprio, existindo por suas próprias razões, não devendo ser tratado como recurso a ser explorado pelo homem: não podem ser tratados como meios para fins humanos.

Por todos os fatos e motivos expostos, conclamamos toda a sociedade brasileira, associações civis, e órgãos governamentais, a exigir que a lista apresentada pelo IBAMA defina que NENHUMA espécie de animal silvestre pode ser comercializada neste país. Por fim, rogamos ao IBAMA que ouça os anseios da população e cumpra seu dever de proteção à fauna definindo pelo acima requerido.

DIVULGUE AO SEUS CONTATOS!
O que será feito:

- Grande MANIFESTAÇÃO EM NÍVEL NACIONAL CONTRA A MEDIDA a ser promulgada pelo IBAMA !

Quando: ACONTECERÁ NA 4ª SEMANA DE JUNHO DURANTE A SEMANA ( data a ser definida), O MANIFESTO FORMAL ACIMA DESCRITO SERÁ PROTOCOLADO JUNTO A SUPERINTENDÊNCIA E EM NOME DO MAIOR NÚMERO POSSIVEL DE ENTIDADES ( aliste sua entidade nos enviando um e-mail), A MOBILIZAÇÃO POPULAR SE FAZ NECESSÁRIA PELA UNIÃO TOTAL DAS ENTIDADES PRIVADAS , PÚBLICAS COLETIVOS E INSTITUIÇÕES , ONGS E E ATIVISTAS INDEPENDENTES PELO FIM DA EXPLORAÇÃO DOS ANIMAIS.

Cordenadores regionais: O ato em porotesto acontecerá simultaneamente no maior número possível de cidades/estados, veja abaixo quem está responsável na sua cidade/região e entre em contato com o mesmo(a) para maiores informações:

* se ainda não há ninguem na sua região vc pode ser o responsável, mande um e-mail para :
leandro@ativismo.comEste endereço de e-mail está protegido contra spam bots, pelo que o Javascript terá de estar activado para poder visualizar o endereço de email / ativismo@ativismo.com

http://ativismo.com/joomla/index.php?option=com_content&task=view&id=213&Itemid=89

Alerta ambiental: diminuem as aves migratórias


Ganso-do-Canadá, ave migratória da A. do Norte

Por causa da perda de habitas e biodiversidade em todo o mundo, está acontecendo uma séria diminuição no número de aves migratórias.

Buenos Aires, Argentina - Observadores de aves e conservacionistas, docentes e estudantes, celebraram durante os dias 10 e 11 de maio o Dia Mundial das Aves Migratórias, informa um comunicadode imprensa do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma).

O objetivo dessas atividades – que se estenderam por vários países - , procurou atrair a atenção sobre a crescente ameaça para as aves migratórias e a biodiversidade global. Uma vez que as aves conectam e utilizam praticamente todos os ecossistemas do planeta, são consideradas como indicadores-chave da situação e das tendências da biodiversidade em geral.

Neste sentido, os recentes informes indicam que o número de espécies de aves migratórias está diminuindo globalmente, refletindo, por sua vez, um problema ambiental maior, relacionado com a perda de habitats e biodiversidade em todo o mundo.

As aves migratórias que recorrem grandes distâncias são muito vulneráveis às mudanças ambientais. Para completar suas migrações anuais, precisam de áreas de procriação e invernada, além de uma rede de lugares de parada ao longo de suas rotas migratórias, onde possam descansar e reabastecer-se antes de continuar a viagem.

Sem dúvida, esses espaços naturais, que também albergam outras espécies de plantas e animais ameaçadas, estão desaparecendo em todo o globo devido à agricultura não planificada e massiva, o desenvolvimento industrial, urbano e turístico descontrolado e também aos efeitos da mudança climática.

Para se ter uma idéia da magnitude do problema, o comunicado de imprensa assegura que o decréscimo na população destas espécies, atualmente, está sendo registrado em muitas das espécies de aves migratórias nas maiores rotas conhecidas.

Constatou-se que 41% das 522 populações de aves aquáticas migratórias nas trajetórias africano-euroasiáticas estão diminuindo. Um estudo desenvolvido na Austrália mostra que as populações de 36 espécies de aves praieiras migratórias que viajam ao largo da rota Ásia Oriental-Australásia tem decaído até 75% nos últimos 25 anos.

Ao mesmo tempo, aves boreais no hemisfério ocidental, como a Reinita do Canadá, que migra desde o extremo norte do Canadá até a América do Sul, está diminuindo devido à perda de seus territórios de bosques para a reprodução.

Por essa razão, a mensagem do Dia Mundial das Aves Migratórias deste ano apela aos dirigentes do mundo e tomadores de decisões para que realizem todos os esforços possíveis a fim de deter a perda de biodiversidade e aumentar as estratégias nacionais e internacionais para proteger os ecossistemas.

Bert Lenten, secretário executivo do Acordo sobre a Conservação de Aves Aquáticas Migratórias da África e Eurásia (AEWA) observa: “Muitas espécies mostram um decréscimo contínuo causado, por exemplo, pela transformação de pradarias de alta riqueza biológica em monocultivos. Necessitamos fazer mais para proteger seus habitats e fazê-lo tanto pelo bem das aves migratórias como pelo da biodiversidade em geral”.

http://www.ecoagencia.com.br/index.php?option=content&task=view&id=3281&Itemid=2

SP: Matar animal pode custar o mandato de prefeito!

Lei aprovada em São Paulo proíbe a matança de cães e gatos em todos os Centros de Controle de Zoonoses, Canis e congêneres do Estado.

Dep. Feliciano Filho*

No dia 17 de abril deste ano foi publicada no Diário Oficial a lei 12.916/08, de minha autoria, sancionada pelo governador José Serra, que proíbe a matança indiscriminada de cães e gatos em todos os Centro de Controle de Zoonoses, Canis Municipais e Congêneres do estado de São Paulo.

Essa nova lei sempre foi o sonho de todo protetor de animais e está de acordo com o que é preconizado pelas Organizações Mundial e Pan-Americana de Saúde e pelo BEPA (boletim da Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo), onde declaram que a prática de captura e extermínio (matança) como forma de controle populacional só pioram a situação.

Quanto mais o poder público retira os animais das ruas, mais eles se multiplicam, pois sobram mais alimentos para aqueles que ficam, eles se tornam mais fortes, mais férteis e com maior fecundidade começam a procriar e como a procriação se dá de forma geométrica, ou seja, apenas uma cadela pode gerar em seis anos, através de seus descendentes diretos e indiretos, 64.000 cães.

Para resolver essa problemática, precisamos adotar dois preceitos básicos e fundamentais que são:

a-) castração em massa, ostensiva e por saturação. Não adianta entrarmos num bairro e castrarmos, apenas, 5% ou 10% dos animais, temos que castrar no mínimo 80% dos animais do bairro para não haver reprocriação;

b-) identificação dos animais de forma sistemática e compulsória (obrigatória). Todas as localidades que identificaram seus animais dessa forma conseguiram diminuir a população em até 70% e na mesma proporção à matança dos animais e os custos operacionais, pois 70% dos animais que estão nas ruas são perdidos e 30% abandonados.

A problemática dos animais não é, apenas, uma questão humanitária, mas de saúde pública importante, meio ambiente e respeito ao dinheiro público, pois as prefeituras, de uma forma geral, gastam três vezes mais para piorar uma situação que cresce de forma geométrica, ao passo que poderiam gastar 1/3 para resolver o problema trabalhando nas causas.

Dos 645 municípios do estado de São Paulo, temos apenas 23 CCZ´s, alguns canis municipais e a grande maioria não possui nenhum dos dois. Para nossa surpresa e alegria temos recebido telefonemas e e-mails de muitos municípios parabenizando a nova lei, dizendo que já estavam atuando de acordo com a lei muito antes d´ela ser sancionada.

Uma pequena minoria, menos de 10 municípios, não está atuando de forma correta, ou seja, descumprindo a lei. Estamos orientando os denunciantes que entrem no site: www.felicianofilho.com.br, imprimam a lei e encaminhem ao Ministério Público para que este sim faça com que a lei seja cumprida.
Por conta da ação errada de um diretor de CCZ, ou canil municipal, pode ser pedida a cassação de mandato do prefeito por improbidade administrativa e por descumprimento à lei, entre outros motivos.

Estamos nos reunindo com protetores solicitando que eles procurem os CCZ´s e canis municipais desarmados, deixando para trás toda e qualquer mágoa ou revanchismo, mas com nova postura para criarmos uma atmosfera de cooperação mútua com o intuito de gerar um sinergismo e ajudar aquele órgão a realizar programas de recolocação dos animais de volta a sociedade já castrados, vacinados e identificados.

Este é o momento de nos unirmos, sociedade civil organizada e poder público, para caminharmos juntos em nome de uma questão humanitária, saúde pública, meio ambiente e respeito ao dinheiro público.

*Feliciano Filho é deputado estadual pelo PV-Campinas e presidente da Comissão de Defesa do Meio Ambiente da Assembléia Legislativa. É também presidente da UPA em Campinas, uma ONG que cuida de 250 animais resgatados de Abandono e Maus Tratos.
www.felicianofilho.com.br
Blog: http://felicianofilho.zip.net
Programa Planeta Bicho
http://www.upanimais.org.br/planetabicho/index.asp


Fonte: Eco Agência.

Sem pesca

O Ibama proibiu por dois meses a pesca e venda de qualquer organismo aquático dentro do Parque Nacional da Lagoa do Peixe, no litoral sul gaúcho, onde moram 170 pescadores, com autorização especial do governo. Os motivos são a seca e as mortandades de peixes e camarões. Também foi proibida a pesca de arrasto motorizado a menos de 500 metros no litoral do Espírito Santo. Também há restrições para barcos que usam recolhimento mecânico de redes e afins. As regras estão no Diário Oficial da União.

http://arruda.rits.org.br/oeco/servlet/newstorm.ns.presentation.NavigationServlet?publicationCode=6&pageCode=69

“Nosso papel de predador se exauriu”

É assim que um editorial do International Herald Tribune vê a situação atual dos países desenvolvidos: ricos, porém dependentes dos recursos naturais alheios. Chamando atenção para a abundância guardada em nações como o Brasil, o texto diz que os papéis se inverteram: “Talvez em breve os Estados Unidos e a Europa precisem de toda a caridade que conseguirem ter”. O diário cita a “exuberante” vegetação, as “vastas reservas de terra” e a “riqueza mineral” brasileiras para mostrar que o crescimento só virá para quem ainda possui estes benefícios

http://arruda.rits.org.br/oeco/servlet/newstorm.ns.presentation.NavigationServlet?publicationCode=6&pageCode=72

China acaba de estreitar o cerco contra as famigeradas sacolinhas plásticas

| A exemplo do que já fizeram alguns países pelo mundo, a China acaba de estreitar o cerco contra as famigeradas sacolinhas plásticas. No último domingo, o país, considerado um dos maiores poluidores do planeta, proibiu a fabricação e distribuição do objeto, diz notícia do El Mundo. A motivação, segundo o governo chinês, é de ordem ecológica, mas o rombo na economia também pesa muito. Isso porque a estimativa é que os chineses usem cerca de 3 milhões de sacolinhas por ano, o que demanda 37 milhões de barris de petróleo, segundo cálculos do governo. Além da China, países como Irlanda, Ruanda e Bangaladesh também já adotaram medidas para resolver o problema. A Itália estuda adotar a proibição a partir de 2010

http://arruda.rits.org.br/oeco/servlet/newstorm.ns.presentation.NavigationServlet?publicationCode=6&pageCode=72

Zôo de Londres expõe esculturas de animais feitas de lixo

da BBC

Um dinossauro feito de restos de pneus velhos e um tubarão esculpido com pedaço de calota branca estão entre os novos "moradores" do zoológico de Londres.

BBC
Exposição Recycled Sculpture Show, no zôo de Londres, mostra esculturas de animais feitas com lixo; confira galeria de imagens
Exposição Recycled Sculpture Show, no zôo de Londres, mostra esculturas de animais feitas com lixo; confira galeria de imagens

Os animais são duas das 21 peças em exposição no Recycled Sculpture Show, ou Show de Esculturas Recicladas, aberto na última sexta-feira (30).

A exposição faz parte de uma série de eventos de conscientização ecológica que serão realizados em Londres nas próximas três semanas como parte do festival Love London, Love your Planet (Ame Londres, Ame seu Planeta).

"As esculturas realmente provocam um debate sobre os restos deixados pelo homem e o impacto que eles têm no mundo natural", disse a gerente de sustentabilidade do zoológico de Londres, Sophie Townsend.

"Não há melhor ambiente para esse show do que rodeado por algumas das espécies mais ameaçadas do planeta, muitas das quais estão perto da extinção por causa do desejo insaciável do homem por novos recursos", acrescentou Townsend.

As esculturas recicladas ficarão em exposição no zoológico de Londres até 5 de setembro.

http://www1.folha.uol.com.br/folha/bbc/ult272u407807.shtml