domingo, 30 de novembro de 2008

Resgate de cão em Santa Catarina



fonte:
http://www.gaepoa.org/site/?m=Noticia&id=162

Animais mortos pela enchente em SC devem ser enterrados

Carcaças não devem ser jogadas em valas e rios por causa do risco de contaminação


A Companhia Integrada de Desenvolvimento de Santa Catarina (Cidasc) orienta a população a enterrar os animais encontrados mortos por causa da enchente. Esses animais não devem ser jogados em valas ou rios devido ao risco de contaminação.

A Cidasc sobrevoou a região de Itajaí, a mais atingida pela enchente, e constatou a morte de animais em diversas propriedades. Só em uma delas foram 600 bovinos, que já estão sendo enterrados.

Nas áreas urbanas, a orientação é para que as pessoas enterrem os animais nos lixões.

O brinco de identificação do animal morto deve ser retirado e encaminhado à Cidasc para que seja feito o registro do óbito do gado. Em outubro, foi concluído o trabalho de identificação de todos os bovinos e bufalinos de Santa Catarina.

O número de telefone da Cidasc para emergências com animais é 0800-6439-300.

http://www.clicrbs.com.br/pioneiro/jsp/default.jsp?uf=1&local=1&action=noticias&id=2313309&section=Geral

ONGs enviam alimentos para animais de Itajaí (SC)

A Prefeitura de Itajaí (SC) registrou hoje a doação de 2.500 quilos de ração animal. Os produtos foram enviados por ONGs (organizações não governamentais) de todo o país, principalmente dos Estados do Paraná, Rio Grande do Sul, São Paulo e Rio de Janeiro.

De acordo com dados da Defesa Civil, os alimentos estão sendo doados diretamente para a população mais afetada pelas enchentes.

A Aipra (Associação Itajaiense de Proteção aos Animais) contabiliza que cerca de 700 a mil cães, gatos e cavalos tenham morrido em Itajaí.

A Cidasc (Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrário de Santa Catarina) alertam a população a enterrar os animais em vez de não jogá-los em rios em valas. A medida é para evitar um surto de contaminação.

Quem tiver ração para animais domesticados pode encaminhar para o Centreventos Itajaí, ou entrar em contato com a Aipra pelos telefones: 0/xx/47 9928-2222/9919-4769.

http://www.votebrasil.com.br/noticia/regional/ongs-enviam-alimentos-para-animais-de-itajai-sc

Tamanduá morre em região alagada de SC; animais buscam refúgios

A chuva já matou 97 pessoas e deixou 19 desaparecidos em Santa Catarina. Oito cidades estão isoladas e mais de 100 mil pessoas permanecem ilhadas no Estado.

Em Gaspar, uma das dez cidades em que foi decretada situação de calamidade, os animais também são vítimas da chuva. Na zona rural, um tamanduá-mirim foi encontrado morto na tarde de ontem (26). O animal parecia ter sido arrastado pela água.

Segundo o leitor Fernando André Schmitt, que registrou a imagem, os bichos da região estão procurando refúgios para escapar das águas. Ele vive em Blumenau e foi a Gaspar verificar como está sua avó, Carmen, que mora sozinha.

"É muito difícil chegar de carro", diz Schmitt. "A região foi muito atingida."

Além de diversos gatos, o gado de um vizinho também migrou para a propriedade da família. "Os bois conseguiram subir o morro e estouraram a cerca", relata.

A Defesa Civil está alertando os moradores para o risco de animais peçonhentos, que abandonaram suas tocas devido às águas.

http://noticias.ambientebrasil.com.br/noticia/?id=42235

Desmatamento da Mata Atlântica pode ter contribuído para tragédia em SC

O desmatamento da Mata Atlântica pode ter contribuído para a tragédia causada pelas chuvas em Santa Catarina. É o que avalia o professor do departamento de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal de Santa Catarina, Lino Brangança Peres.

“As árvores foram substituídas por casas e vegetação rasteira, o que contribuiu para a erosão. Esses deslizamentos aconteceriam mais cedo ou mais tarde, as fortes chuvas desses dois meses apenas aceleraram esse processo”, explica.

A floresta cobria uma área de aproximadamente 1,29 milhão de quilômetros quadrados, em 17 estados brasileiros, incluindo Santa Catarina. O bioma ocupava cerca de 15% do território nacional. Atualmente, apenas 7% desse total permanece intacto.

O desmatamento da Mata Atlântica está diretamente ligado à expansão das cidades brasileiras. E, na opinião do professor, a ocupação desordenada dos municípios pode ser outro fator para a catástrofe no Vale do Itajaí.

“Choveu muito acima da média, mas isso é apenas parte do problema. O modelo de ocupação irregular das cidades do Vale do Itajaí contribuiu para que isso acontecesse. E tudo com a conivência do poder público”, explica o professor.

Segundo Peres, as primeiras residências na região surgiram durante o século 19, época da imigração de europeus para o Brasil, próximas aos rios. No século 20, as pessoas passaram a ocupar os morros e as encostas. “O planejamento municipal começou muito tarde no Brasil, na década de 70, quando as cidades já tinham crescido”, conta.

A solução, na avaliação do urbanista, é o governo realocar a população dos morros e encostas para outros locais mais seguros. “O problema é que boa parte das áreas adequadas já foram ocupadas”, ressalta.

http://noticias.ambientebrasil.com.br/noticia/?id=42275

544 casos de calazar animal (leishmaniose)

De janeiro a outubro deste ano, 544 casos de calazar em animais foram confirmados pelo Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) de Aracaju, através de exames sorológicos. Desse total, 371 animais foram sacrificados. Os 173 restantes não passaram pelo processo de eutanásia porque vieram a óbito natural logo após a confirmação da doença ou os proprietários se recusaram a entregar o cão.

Segundo a coordenadora do Centro, Gina Blinof, a Zoonoses não tem poder de polícia para exigir que o proprietário entregue o cão. “Essa é a nossa grande dificuldade, porque não podemos recolher o cão sem a autorização do dono do animal, por isso ele deve ter a consciência e entregar o animal”, disse. Segundo ela, calazar é uma doença que não tem cura, por isso o animal já com a doença confirmada deve ser sacrificado, porque só dessa forma é quebrada a cadeia da transmissão.

Quando isso não acontece, acaba se colocando em risco a vida de toda população que vive próximo ao animal contaminado. O calazar (leishimaniose) é transmitido do cão contaminado para o ser humano através do mosquito flebótomo. A presença de vegetação úmida e material orgânico (terrenos baldios com depósito de lixo) contribuem como locais ideais para a reprodução dos insetos transmissores. “Por isso é importante que as pessoas mantenham os quintais das casas limpos e livres de entulhos”, orientou Gina Blinof.

Proibição

A portaria interministerial 1.426, publicada pelo Ministério da Saúde e pelo Ministério da Agricultura, tem dividido opiniões. Ela proíbe o tratamento da leishmaniose visceral canina (calazar) com produtos de uso humano ou não registrado no Ministério da Agricultura, por considerar que não há, até o momento, nenhum medicamento ou esquema terapêutico que garanta a eficácia do tratamento canino, bem como a redução do risco de transmissão.

Segundo Gina Blinof, a portaria interministerial se baseia também no fato da existência do risco de os cães em tratamento se conservarem como reservatórios e fontes de infecção para o vetor, uma vez que não há evidências científicas da redução ou interrupção da transmissão. “Os produtos usados para os animais contaminados têm que ser aprovado pelos Ministérios da Agricultura e da Saúde. Enquanto essa eficácia não for comprovada, a indicação para os animais que tiverem a doença confirmada é a eutanásia”, disse.

Casos em humanos

Este ano, foram confirmados 12 casos de calazar em humanos, sem ocorrência de óbito. Segundo a coordenadora do Centro de Controle de Zoonoses, em Aracaju, as áreas de maior incidência da doença são os bairros Mosqueiro, na zona de expansão da capital, América, Getúlio Vargas, Suíssa, Soledade, Lamarão, Santos Dumont. “Principalmente nesses locais, as pessoas vivem em casas com sítio, onde há presença de muita vegetação, animais de carga e doméstico, que produzem muita matéria orgânica que serve de alimento para o flebótomo”, disse.

De acordo com a coordenadora Gina Blinof, combater o mosquito transmissor do calazar não é tão simples. Diferente do mosquito que transmite a dengue (aedes aegypti), no caso do flebótomo não é possível visualizar sua larva, porque ela fica na terra. “Por esta razão trabalhamos muito com as pessoas a questão do manejo ambiental, fazendo a borrifação das residências e proximidade de áreas onde a presença do vetor foi confirmada, para evitar que ele se propague”, explicou.

http://www.jornaldacidade.net/2008/noticia.php?id=19738

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Doações em Curitiba-Pr

A Equipe do Portal Mania Canina está coletando doações para auxiliar os moradores e animais do estado de SC. São mais de 10.000 desabrigados e desalojados, sendo que muitas pessoas ainda são removidas, principalmente na região do Vale do Itajaí. Foram confirmadas, até o dia 27/11, mais de 50 óbitos.

Qualquer doação é de grande ajuda, neste sábado dia 29/11 no período da tarde estaremos recolhendo as doações nas casas das pessoas que ajudarem. Entrem em contato através do email contato@maniacanina.com.br informando a doação e juntamente o endereço para buscarmos.

Desde já muito obrigado pelo apoio!

Equipe Mania Canina
www.maniacanina.com.br

Veja como ajudar em Curitiba - Pr os desabrigados atingidos pelas chuvas em SC

As doações podem ser feitas nas Ruas da Cidadania, Armazéns da Família, Centros de Referência Assistência Social (CRAS), no prédio central da prefeitura, no Centro Cívico, e no Edifício Delta, no bairro Alto da Glória. Informações e endereços dos postos de arrecadação poderão ser obtidos pelo telefone 156, da prefeitura.

A Defesa Civil do Paraná informou ainda que a população interessada em ajudar pode procurar qualquer quartel do Corpo de Bombeiros ou da Polícia Militar do estado para realizar doações. As pessoas podem obter mais informações pelo telefone 199, da Defesa Civil.

Além da ajuda na arrecadação de alimentos e roupas, o governo do Paraná decidiu enviar aviões, dois helicópteros e 15 barcos ao estado catarinense para auxiliar no deslocamento e ajuda das vítimas. Cerca de 150 policiais da Defesa Civil, Corpo de Bombeiros e Força Verde também foram enviados ao estado para socorrer os desabrigados.

A Defesa Civil de Santa Catarina informou que começou a receber doações em dinheiro para ajudar as pessoas atingidas pelas chuvas. Os interessados em contribuir com qualquer quantia podem depositar o valor no Banco do Brasil (BB), agência 3582-3, conta corrente 80.000-7; na conta corrente 80.000-0, agência 068-0, do Banco do Estado de Santa Catarina (Besc); ou ainda no Banco Bradesco, agência 0348-4, conta corrente 160.000-1. O depósito deve ser creditado ao Fundo Estadual de Defesa Civil-Doações. Para mais informações, os interessados podem telefonar direto para a Defesa Civil de Santa Catarina, pelo número (48) 4009-9883.

Os clubes de futebol Atlético Paranaense e Coritiba Futebol Clube também decidiram arrecadar suprimentos para a população de Santa Catarina. O Atlético iniciou nesta terça-feira uma arrecadação. Podem ser doados alimentos, água, cobertores e materiais de construção no Espaço Sócio Furacão, localizado na frente da Arena, na Rua Buenos Aires, no bairro Água Verde, em Curitiba. Os suprimentos serão direcionados à prefeitura de Itajaí, cidade mais atingida pela enchente e pelos deslizamentos de terra. A principal necessidade, segundo a Defesa Civil catarinense, é de água potável, já que em muitos locais as redes de abastecimento estão danificadas.

Neste domingo (30), durante a partida entre Coritiba e Vasco, no Estádio Couto Pereira, no bairro Alto da Glória, em Curitiba, o clube alviverde promove uma promoção entre seus torcedores. Quem levar um quilo de alimento não perecível (exceto sal e açúcar) concorre a dois kits de produtos oficiais do Coritiba. Tudo o que for arrecadado será doado aos atingidos pelas enchentes.


Doação de ração para os animais de SC em Porto Alegre

Doações de Rações

Estamos recebendo rações para Santa Catarina no endereço e horários abaixo. Favor escrever nas embalagens PARA ANIMAIS, porque irão no avião da Defesa Civil do Estado do Rio Grande do Sul, juntamente com outros donativos.

Os produtos podem ser entregues em um endereço comercial, de segunda a sexta-feira (não é sede de ong), que aceitou estocar os produtos.

Endereço: Rua Demétrio Ribeiro, 525 (Centro)

Porto Alegre - Rio Grande do Sul

horário: das 9:00 às 11:30 e das 14:00 às18:00. (horário comercial)

Stock Car - Piloto amigo dos animais


“Eu tenho nove cachorros em casa, dois no escritório e estava sem espaço para mais dois cães, foi assim que cheguei até uma protetora dos animais que tem um sitio na Serra da Cantareira.”

Foi como tudo começou, Márcio Fonseca, assessor de imprensa da Medley, equipe líder da temporada 2008 da Stock Car, conheceu o espaço e alguém que tinha o mesmo amor que ele pelos animais.

O sítio na Serra da Cantareira é tão bem cuidado que despertou o interesse de Márcio em ajudar e divulgar o trabalho realizado no local. Nos boxes da Stock, ele encontrou mais gente que estava disposta a ajudar aqueles considerados os melhores amigos dos homens e formou o grupo “Piloto amigo dos animais”.

Hoje, já faz um ano que esse grupo, formado por Ricardo Maurício, Marcos Gomes, Guto Negrão, Felipe Maluhy, Andreas Mattheis, Jorge de Freitas, Daniel Landi e Gustavo Sondermann, ajudam os cães abandonados. Além deles, Titônio Massa, pai de Felipe Massa, também apóia a causa. O grupo não para de crescer, na etapa de Tarumã, mais um piloto se juntou, William Starostik confirmou sua ajuda ao projeto.

Felipe Maluhy, da Terra Racing (Mitsubishi), foi um dos primeiros a vestir a camisa da campanha e já adotou quatro cachorros que estavam abandonados na rua. “Adoro cachorro e sempre que posso pego um na rua para cuidar. O projeto é excelente e gostaria que mais pessoas dessem importância para essa causa. Muitas vezes elas são próximas dos animais, mas se importam muito.”

Outro piloto que colabora com o projeto é Marcos Gomes, da Medley/A.Mattheis (Chevrolet). “O Márcio é um apaixonado por cachorro. Adoro cães e a partir do momento que iniciei no projeto passei a prestar muita atenção para essa causa que tem tudo para dar certo.”

“Piloto amigo dos animais” busca sempre mais uma ajuda. No Desafio das Estrelas, Ricardo Maurício correrá com o logo da organização em seu kart e levará a causa para mais uma pista. Também no evento, Márcio e o grupo querem tentar conseguir com que não só as vítimas humanas da enchente de Santa Catarina recebam doações, mas também os animais, que sofrem da mesma forma, com a falta de cuidados, água, comida e ficam mais suscetíveis a doenças.

http://stockcar.globo.com/index.php/2008/11/26/os-melhores-amigos-dos-pilotos/

SOCORRO ANIMAIS SANTA CATARINA

O GAE POA, amigos e simpatizantes da causa animal, estamos solidários com o sofrimento do povo catarinense. A mobilização do governo federal e dos Estados brasileiros, bem como da população do país, tem por dever aplacar as necessidades imediatas dos desassistidos. Entre as vítimas da tragédia, estão também os animais que só contam com iniciativas de poucas ONGs. Muitos cães têm sido encontrados mortos, presos a coleiras nos pátios de suas casas, gatos ficaram nos apartamentos, sem que seus donos tivessem conseguido salvá-los. Centenas seguem nos telhados e nas árvores sobre as águas.
Nosso apelo, neste momento, é para que, além da ajuda oferecida aos humanos, também se façam donativos para os grupos que estão tentando resgatar e tratar animais.

Itajaí
O apelo da ONG Viva Bicho dá conta de que os animais não têm como pedir socorro e não conseguem se ajudar sozinhos. Muitos estão ilhados, sem comida, com medo, frio, à espera de ajuda. Cães e gatos sobreviventes vagam pelas ruas à procura de suas famílias e de alimentação. Apela-se aos moradores que tentem alimentar os animais que estão na rua.
Não há ração disponível para compra na cidade, precisando ser enviada de outros lugares. Qualquer doação reverterá na ajuda imediata para resgate e tratamento dos animais sobreviventes.

Contato: Bianca - Ong Viva Bicho
(47) 8425-1459 / 9903-5441
Banco do Brasil
Ag. 1489-3 cc 20793-4
Associação Viva Bicho
CNPJ 06 156 776 / 0001 - 81



Blumenau
Segundo informes da APRABLU - Associação Protetora de Animais de Blumenau, há muitos animais ilhados e também perdidos pela cidade, e a ONG pede que os moradores tentem alimentar e confortar os animais que encontrem. A Associação pede com urgência doações para compra de medicamentos, alimentação, condições de abrigagem, cordas e potes.
Contato para doações:
e-mail: aprablu@terra.com.br (Bárbara)
Caixa Econômica Federal (ou lotéricas)
Ag.411
Op. 013
C/C 187-5
Simone Ruth Stoltz

Florianópolis
Menos atingida do que as cidades do interior, a capital de Santa Catarina, por meio de integrantes do GAE Floripa e do É o Bicho organizam o envio de estoque de rações a Itajaí, já contando com uma forma de transporte para sábado. Contato para apoiar com doações: e-mail: ordepdarc@gmail.com (Pedro)


Passo Fundo
Na cidade gaúcha de Passo Fundo, voluntários da Amigo Bicho conseguiram apoio da Defesa Civil local para que sejam enviadas à Santa Catarina rações para gatos, cães, cavalos e bois, assim como doações de potes, coleiras e correntes, a serem arrecadados na cidade. Os donativos podem ser entregues no corpo de Bombeiros da Moron (atrás da Escola Notre Dame) e da Petrópolis, devendo as embalagens ser identificadas como sendo "para animais".
Contato: Diane Tauffer
Passo Fundo – RS
(54) 9188 3564
(54) 8402 5726
jornalamigobicho@yahoo.com.bramigobichopf@gmail.com


Porto Alegre
Se conheces quem possa transportar uma carga de ração para Santa Catarina, escreve-nos (gae.portoalegre@gmail.com) para que possamos deflagrar uma campanha de donativos. Contato feito por companheiro do GAE com a Defesa Civil não trouxe muita esperança de que aceitem levar doações para animais. Informação que estamos tentando checar.

Não deixa de doar, mesmo que o valor seja pequeno. Neste momento, qualquer real ajudará, porque se somará ao real que os amigos, a quem repassares este e-mail, também doarão.
Junta-te a nós e aos animais vítimas das enchentes em Santa Catarina
Grupo pela Abolição do Especismo Porto Alegre
www.gaepoa.org


sábado, 15 de novembro de 2008

Disputa acirrada na enquete sobre a manutenção de animais no circo

s números não representam àqueles veiculados no Fantástico do dia 02 de novembro. Manter ou não animais nos circos brasileiros virou uma guerra dos internautas neste blog. A disputa é acirrada na enquete e apontou, até as 14h, que 51% (14.092) querem banir com os animais do circo, enquanto que a sua manutenção contou com 49% (13.456), totalizando 27.548 acessos. Por isso a enquete foi prorrogada até segunda-feira (17), quando outro assunto polêmico envolverá internautas de todo o Brasil.

Quanto aos animais nos circos, os números são bem diferente dos números veiculados na Rede Globo, quando 97% gostariam de banir com os animais dos circos. “Realmente percebe-se que sociedade está dividida quanto à matéria”, pondera o presidente da Comissão de Educação e Cultura, deputado João Matos. Ele comemora o aumento no número de acessos ao blog, que somente no dia de ontem, recebeu a visita de 2.693 internautas.

aproveite entre no site e participe da enquete:

Você é a favor da manutenção de animais silvestres e exóticos nos circos brasileiros?

http://www2.camara.gov.br/comissoes/blog-da-comissao-de-educacao-e-cultura/

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

"Doutor" se expõe ao ridúculo ao defender testes em animais

O Dr Octávio Menezes de Lima Junior de forma histérica se expõe ao ridículo ao publicar um texto (abaixo) defendendo pesquisas em animais. Cientistas, sem argumentos racionais estão começando a apelar para o emocionalismo para continuarem a praticar crimes contra a vida.

Ciência Os 'zooxiitas' e a polêmica do uso de animais em experiências Publicada em 11/11/2008 às 14h03m Artigo do leitor Octávio Menezes de Lima Junior Um velho ditado afirma que "o pior cego é aquele que não quer enxergar". Outro, menos antigo, prega que "se conhecimento, dados precisos e bons argumentos convencessem alguém, nenhum médico seria fumante". Cada vez mais me convenço da verdade contida em ambos ditados. As pessoas, quando não querem ser convencidas de algo, não há gênio, pedagogo ou mestre espiritual que as convença que a verdade que elas enxergam não é, de fato, a verdade absoluta. Um caso clássico do que acabo de afirmar é a posição ortodoxa, radical e obscurantista de certos grupos ligados à defesa dos direitos animais no que diz respeito ao uso de animais em pesquisa científica. Defendem mitos como se fossem verdades inquestionáveis, informações imprecisas e, em alguns casos, fantasiosas como se fossem fatos científicos e satanizam a Ciência e os cientistas como se fossem, em sua maioria, pessoas malignas, perversas e mal intencionadas. Será que essa visão linear e obtusa é realmente a verdade? Desrespeitando minha crença de que não adianta "gastar o meu latim" com quem não quer ser convencido, e na esperança de que pessoas equilibradas e sensatas, sem opinião formada ou dispostas, ao menos, a considerar a opinião oposta antes de tirarem conclusões, possam enxergar a real dimensão e a complexidade do tema, decidi me aventurar a escrever aqui sobre esse polêmico assunto. Sei que estou me arriscando a ser xingado, execrado e quem sabe sofrer até atentados, como foi o caso recente de uma ilustre cientista durante uma discussão sobre o tema na reunião da SBPC, que foi alvejada com tinta vermelha por "zooterroristas" que se dizem defensores de direitos animais. Mas acho que vale a pena o risco... Para iniciar, vamos tentar derrubar alguns mitos. O primeiro grande mito é o argumento que se faz experimentos com animais por ser mais barato e/ou mais fácil do que fazê-lo in vitro (em tubo de ensaio). Quem afirma isso não deve ter a mínima noção do grande gasto de tempo, pessoal, espaço e trabalho que demanda manter um biotério. Os animais comem, bebem, precisam ser medicados, são mantidos em condições da alta higiene (quando não de esterilidade absoluta), temperatura e luminosidade controlada e demandam a atenção de tratadores e veterinários, tudo a um custo bastante elevado. Totalizando o custo final de tudo que envolve a criação de um camundongo, ou outro animal experimental, e comparando isso com os custos de se trabalhar in vitro com linhagens celulares em cultura, facilmente se percebe que é muito mais barato trabalhar in vitro. Experimentos in vitro são inclusive, em sua maioria, mais simples e mais reprodutíveis, mas, infelizmente, não trazem respostas claras com relação à grande maioria dos fenômenos fisiológicos complexos. Outro grande mito é a crença que existem métodos alternativos que substituem perfeitamente os experimentos com animais. Se isso fosse verdade, eu seria o primeiro a utilizá-los e tenho certeza que a grande maioria de meus colegas também assim o fariam, até porque, como afirmei acima, seria mais simples e mais barato. Nesse caso, vou contra-argumentar com algumas perguntas: me expliquem, por favor, como eu poderia simular in vitro o sistema circulatório com todos seus componentes, celulares e biofísicos, para fazer testes de drogas contra a hipertensão arterial? Qual protocolo experimental eu poderia usar para simular ansiedade ou depressão e testar medicamentos contra esses males, utilizando apenas células em um tubo? Como eu faria para testar in vitro o efeito de uma droga na perda de memória? Poderiam me explicar também como se faz para descobrir se um produto é bom contra diarréia usando células em um tubo de ensaio? Qualquer pessoa sensata e com o mínimo de conhecimento, em vista dos poucos exemplos que citei aqui, percebe que a coisa não é tão simples como pregam o "zooxiitas" de plantão. Outro argumento comumente utilizado é que o organismo de outros animais é diferente do humano e os testes em animais são, portanto, sem sentido. Usam aí uma meia-verdade, tentando torná-la uma verdade absoluta. É preciso sim ter cuidado ao se interpretar dados obtidos com experimentação animal, respeitando as diferenças interespecíficas. Em muitos casos não se reproduz um fenômeno biológico em organismos de espécies distintas, mas em espécies próximas evolutivamente há, em sua maioria, grandes semelhanças que permitem tirar conclusões preciosas e relevantes. Se fosse, realmente, tão diferente, a ponto de ser impossível se extrapolar para o ser humano o dado obtido em experimentação animal, a Ciência já teria abandonado tal prática, pois seria um esforço inútil e um gasto de recursos, técnicos, financeiros e humanos sem justificativa. Além disso, alguém realmente acha que grandes laboratórios multinacionais (que em sua maioria visam muito mais o lucro do que o lado humanitário) iriam gastar milhões de dólares em testes de drogas em animais, se isso não trouxesse nenhum dado confiável? Seriam os diretores dessas companhias insanos, sádicos ou irresponsáveis? Faz sentido jogar dinheiro no ralo assim? O fato é: os testes de drogas em animais reduzem ao extremo os riscos para o ser humano e para outros animais, tendo em vista que, das drogas adotadas no tratamento de seres humanas, a maioria também é utilizada para fins veterinários. Alguns dizem: "testem diretamente em humanos". Aí eu pergunto: você se ofereceria como voluntário para testar se uma droga é boa contra um problema cardíaco, sabendo que se ela falhar ou piorar a sua situação poderia levar à sua morte? Aceitaria uma droga sem ter a mínima noção (pela ausência de testes em outros animais) do tipo de efeitos colaterais ela pode causar e sua real eficácia? Daria a um bebê com diarréia severa um medicamento que nunca foi testado, cruzando os dedos para ele funcionar, se não a criança pode morrer de desidratação, isso sem ter a menor pista dos seus efeitos em outros mamíferos? Você realmente acha menos hediondo utilizar seres humanos como cobaias do que animais, criados especificamente para esse fim? Você concorda com a opinião de certas pessoas que acham que se deve utilizar presidiários como cobaias humanas? Aliás, a "turminha legal" dos "porões da ditadura" ia adorar fazer isso com os "subversivos" que eles prendiam e torturavam aos milhares, nas décadas de 60 e 70 do século passado... O fato é: não se pode abrir o precedente autorizando experimentação humana sob o risco de se institucionalizar atrocidades e banalizar ainda mais o valor da vida humana. Mas, caso os defensores árduos dos direitos animais insistam em defender essa tese (que fere os direitos humanos, o que, aparentemente para os "zooxiitas" importa menos que os direitos animais), sugiro que, sendo coerentes com essa idéia, sejam todos voluntários para tais testes, incluindo seus filhos e outros parentes na lista também. Outro mito: "os cientistas são pessoas malignas que sentem prazer em torturar animais". Alguém em sã consciência acha que Dr. Louis Pasteur era um sádico torturador de animaizinhos indefesos, por mero prazer, em experimentos sem sentido? Seria o Dr. Carlos Chagas um homem maligno que tinha prazer de sacrificar insetos inocentes, por matar barbeiros em suas pesquisas? Seria um criminoso o Dr. Albert Sabin, que desenvolveu a vacina contra a poliomielite, tendo em vista que sua vacina foi testada antes em macacos e só depois liberada para vacinação humana? Sim, porque segundo o ponto de vista dos radicais defensores dos animais, esses e milhares de outros pesquisadores não passam de psicopatas assassinos. Para eles, por exemplo, testar a vacina Sabin em algumas dezenas de macacos não se justifica, mesmo tendo essa vacina evitado que milhões de pessoas contraíssem pólio e ficassem aleijadas pelo resto da vida. Se assim eles pensam, eu, humildemente, me reservo ao direito de discordar. O que acho intrigante é o seguinte: estariam esses "zooxiitas" defendendo o direito à vida das baratas? E os mosquitos, inclusive os da dengue, estão na sua lista de animais a serem defendidos? Seriam defensores dos cupins? Estariam os barbeiros (que transmitem a Doença de Chagas) entre seus alvos de proteção? Estariam tão interessados em defender uma ratazana malcheirosa que entra em sua casa pelo ralo, quanto um ratinho bonitinho, branquinho criado em um biotério científico? Achariam também importante defender pulgas, carrapatos e piolhos? Pensam ser uma atrocidade usar um vermífugo para matar uma solitária (Taenia solium) que parasita uma criança? Sim, porque todos exemplos que citei acima são, também, animais e deveriam ser defendidos, da mesma forma e com o mesmo afinco! Ou será que só entram nessa lista os camundonguinhos, ratinhos, ramsterzinhos, coelhinhos, porquinhos, cachorrinhos, gatinhos e macaquinhos fofinhos? Para aqueles que não são vegetarianos, então, não existe a menor forma de sustentar sua posição pró-animais, tendo em vista promoverem uma imensa matança de animais para se alimentarem. A propósito: eu sou vegetariano. É sinal de profunda ignorância e/ou leviandade colocar experimentação científica séria, voltada para a saúde da humanidade, no mesmo saco que: touradas, Farra do Boi, criação de gansos para fazer patê de foie gras, caça "esportiva" de animais ou para extrair peles para casaco de madames fúteis, tráfico de animais, rodeios, exploração de animais em circos, criação de animais imobilizados para se obter "baby beef", briga de galos cachorros e outros animais, espancamento ou manutenção em condições precárias de animais domésticos e, até mesmo, uso de animais para testar cosméticos (todos procedimentos que sou absolutamente contra). A verdade, ao meu ver, é que a experimentação animal é um mal necessário. Não existe forma satisfatória de substituir o uso animal em pesquisas sem interromper estudos fundamentais para o futuro da humanidade e para saúde e sobrevivência do ser humano. O que pode, deve e já está sendo feito, não só no Brasil, mas mundialmente, é regulamentar, fiscalizar e conscientizar as pessoas que fazem esse tipo de pesquisa, para utilizarem o mínimo necessário de animais, reduzir ao máximo qualquer sofrimento causado a eles e principalmente avaliar profundamente a real relevância dos projetos de pesquisa para a humanidade. A criação, nas últimas décadas, de comitês de ética em experimentação animal, em todas grandes instituições de pesquisa do país, e a aprovação recente da Lei Arouca, são exemplos de que o esforço está sendo feito. Agora, jogar tinta e ameaçar pesquisadores, invadir laboratórios (arriscando inclusive a se contaminar e gerar contaminação para terceiros) ou qualquer ato similar de terrorismo são atitudes de quem não tem capacidade de argumentar. A violência é o caminho que escolhem os indivíduos sem força moral, intelectual e espiritual para aceitar a diferença de opinião alheia. Esse tipo de atitude é algo patético, irresponsável e que denota falta de caráter. Discordar é um direito sagrado que cada um de nós tem. Entretanto, querer obrigar as pessoas a pensar e agir como nós achamos que devem fazê-lo e tentar coagi-las e amedronta-las para que assim o façam, é o tipo de atitude que tiveram os mentores de diversas ditaduras, inclusive aqui no Brasil, e o caminho escolhido pelo Sr. Adolph Hitler para "salvar" o seu país. Se esse é o caminho que os zooxiitas preferem, só lamento. Eu prefiro parafrasear Voltaire: "Não concordo com uma só palavra do que dizeis, mas defenderei até a morte vosso direito de dizê-lo". Se o leitor, após ler o que escrevi, ainda discorda de minha argumentação, respeito totalmente sua opinião, apenas peço coerência. Se não és vegetariano, torne-se imediatamente. Pare então de usar tudo que foi testado em animais: medicamentos alopáticos estão todos fora de cogitação, inclusive anestésicos. Deves fazer qualquer procedimento cirúrgico sem anestesia. Aliás, pensando bem, a maioria dos procedimentos cirúrgicos atuais ainda foram testados em animais, ou derivam de outros que assim o foram. Ou seja, a grande maioria deles estaria fora de sua lista de itens "zôo-corretos", inclusive nada de ir ao dentista. Não mate, por nenhum meio, em sua casa ou na rua: baratas (é totalmente absurdo tirar a vida de um animal só porque tem medo ou nojo dele!), aranhas, pulgas, carrapatos (deixe seu cão e seu gato cheios desses bichinhos lindos), piolhos (sim, se seu filho tiver piolhos, nada de matar os pobres animais, deixe a cabeça do menino virar uma colônia de piolhinhos felizes), lacraias, formigas, cupins, (se der cupim no seu guarda-roupa, alegre-se por hospedar animaizinhos tão fascinantes em sua casa), ratos (deixe um queijinho para aquelas ratazanas de estimação que visitarem sua cozinha e trate-as com carinho), mosquitos (nada de matar o mosquito da dengue, deves fazer campanha contra esse absurdo!) e ácaros (não desinfete o chão de sua casa, não limpe camas e sofás nem lave sua roupa, para não matar os pobres ácaros). Se lagartas, formigas, pulgões, cochonilhas ou lesmas atacarem seu jardim, paciência, a natureza é assim, deixe os animais se alimentarem em paz. Nunca dê vermífugos para seus filhos e animais de estimação, vermes também são animais e merecem proteção. Se fores um dia picado por uma cobra, jamais use soro antiofídico, além de ser obtido de veneno tirado contra a vontade de cobras mantidas em cativeiro, ainda por cima é injetado em pobres cavalos, que depois têm seu sangue coletado para extrair o soro. Nada de se vacinar, vacinas são testadas em animais antes de serem liberadas para uso humano. Nunca ande de avião, essas naves malignas matam aves por acidente com freqüência. Aliás, trens e carros também matam insetos no pára-brisa e atropelam animais que por acidente cruzem suas vias, nada de usar esses transportes, nem nada que tenha sido transportado por eles. Creio que com todas essas medidas simples você estará sendo totalmente zoocorreto. Aí, se quiser fazer um "upgrade" para zooxiita, basta passar a atacar cientistas e invadir laboratórios. Boa sorte, você vai precisar. Este artigo foi escrito por um leitor do Globo. Quer participar também e enviar o seu?Clique aqui Octávio Menezes de Lima Junior é doutor em Biologia Celular e Molecular http://oglobo.globo.com/opiniao/mat/2008/11/11/os_zooxiitas_a_polemica_do_uso_de_animais_em_experiencias-586345814.asp fonte:

Ativistas invadem laboratório da USP

O grupo Frente de Libertação Animal (FLA) invadiu, quinta-feira (6), um laboratório do Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo (USP) e destruiu materiais de pesquisas, equipamentos e computadores. Ninguém foi identificado ou detido.

De acordo com a polícia, uma professora da Faculdade de Biologia comunicou a ação do grupo ao 93 DP (Jaguaré), por volta das 10h30m de quinta. O prédio foi invadido por volta das 8h15m. O grupo, que protesta contra a utilização de animais em pesquisas, danificou o microscópio, o monitor do computador, um notebook e cortou os fios dos telefones. Eles espalharam os materiais de pesquisas pelo chão, o que danificou sua utilização. Nada foi levado do laboratório.

Segundo a polícia, o grupo também pichou a parede com a seguinte frase: "ALF ataca novamente. Nós voltaremos. Pensem em alternativas." ALF (Animal Liberation Front) é a sigla do grupo em inglês. O grupo costuma fazer ações para libertar animais que são usados em pesquisas. Em seu site, a ALF estimula ações individuais, como resgates e sabotagens. A polícia pediu que fosse feita perícia técnica no local. O caso foi registrado no 93 DP como danos qualificados.

Grupo é contra exploração de bichos

O Animal Liberation Front (ALF), ou Frente de Libertação Animal (FLA), é um grupo sem líderes que atua em cerca de 35 países. O grupo age em células que operam clandestina e independentemente umas das outras. No Reino Unido, eles utilizam uma frase que explica esse modelo de ativismo: "Por isto que a FLA não pode ser destruída, não pode ser infiltrada, não pode ser parada. Você, todos e cada um: vocês são a FLA."

Um dos objetivos da Frente de Libertação Animal é causar dano aos que lucram com a miséria e a exploração dos bichos. Como a estrutura do grupo não tem hierarquia, cada indivíduo ou célula controla sua própria atividade. As ações são anônimas e divulgadas pelo grupo em seu site. O último registro é de uma ação na Universidade de Los Angeles, nos Estados Unidos. A invasão na USP não está registrada na página.

http://www.midiaindependente.org/pt/blue/2008/11/433284.shtml

repassado para mim por:
Claudio Henrique

sábado, 1 de novembro de 2008

Vídeo Jornal do Almoço sobre os Cães sacrificados em Uruguaiana

Sindicância militar apura fuzilamento de sete cães

O comando da 2ª Brigada de Cavalaria Mecanizada (2ª BCMec), como sede em Uruguaiana, determinou a abertura de sindicância para apurar a denúncia de que sete cães foram fuzilados em uma área de treinamento do Exército na cidade. A informação é do major Marcelo Lopes Fernandes, oficial de Relações Públicas do 2ª BCMec. Conforme o major, caso a sindicância aponte responsabilidades haverá a imediata instauração de um Inquérito Policial Militar (IPM). O oficial acrescenta que o comandante do 8º Regimento de Cavalaria Mecanizado (8º RCMec), coronel Germano Bordon Húnior, disse desconhecer o episódio. Na última quarta-feira, o promotor de Justiça Cláudio Ari Mello recebeu denúncia de que os animais, que viviam sob a proteção afetiva de soldados do 8º RCMec, foram executados.

Inicialmente, os cães teriam sido trancados em um compartimento comparável a uma câmara de gás. Não morreram, mas saíram atordoados pela aspiração do gás de cozinha utilizado. Constatado que haviam sobrevivido, foram levados para uma área de treinamento do Exército, e fuzilados na Linha de Tiros e enterrados no mesmo local.

Apenas a cadela Pretinha conseguiu sobreviver aos tiros de fuzis calibre 22. Ferida por três balas, uma delas alojada no pulmão, Pretinha está sob cuidados da veterinária Cristina Braccini. Há suspeita que todo o procedimento teria sido ordenando por um oficial superior e executado por um capitão. Depois de o fato ter sido relatado ao representante do Ministério Público Estadual, os corpos dos animais teriam sido transferidos para um terreno de propriedade do Círculo Militar. No ano passado, o clube social dos militares foi condenado a pagar R$ 3 mil por ter permitido a execução de nove caninos por ordem de um coronel.

O Ministério Público Estadual, de acordo com o promotor Cláudio Ari Mello, abrirá inquérito na próxima segunda-feira para investigar a prática de crime ambiental. Na área crivel cabe ao Ministério Público Federal apurar o caso. O vice-presidente da Comissão Binacional de Recursos Naturais Renováveis Paso de los Libres/Uruguaiana, ambientalista Juraci Luques Jacques, afirmou nesta sexta-feira que estava perplexo com a barbaridade praticada contra os animais.

Fonte: Jornal Correio do Povo, sábado, 1/11/2008.

Bióloga da USP denuncia tráfico de animais destinados à produção de remédios

A maioria dos animais e plantas tirados ilegalmente do Brasil termina nas mãos da indústria farmacêutica, que elabora produtos com as toxinas geradas por eles, segundo Ursula Castro de Oliveira, bióloga do Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo (USP).

Ursula estuda há oito anos o tráfico de animais e plantas e, segundo explicou à Agência Efe, por trás desse negócio se escondem empresas de remédios, pesquisadores "sem escrúpulos" e até "congregações religiosas".

Aranhas, rãs, sapos e serpentes são escondidos em bagagens falsas ou levados nos corpos dos traficantes, segundo a bióloga.

O veneno de algumas serpentes é usado para tratar a hipertensão, e rãs da Amazônia têm propriedades anestésicas patenteadas por uma multinacional.

Empresas dos Estados Unidos e do Japão possuem direitos sobre certas substâncias secretadas por sapos e que são utilizadas durante séculos por comunidades indígenas.

Os EUA também detêm a patente de plantas como o rupununine, um derivado da noz de uma árvore que cresce no Brasil e que é usada tradicionalmente por indígenas como remédio natural para doenças cardíacas e neurológicas.

Ursula também destacou o caso do cupuaçu, cujos direitos de exploração pertencem a uma empresa japonesa.

De 5% a 15% dos cerca de US$ 20 bilhões gerados anualmente pelo tráfico de animais e plantas passam pelo Brasil, segundo dados do Governo federal correspondentes a 2006.

Esse contrabando começou na época da colonização, se agravou na década de 60 e atualmente é um "autêntico abuso", segundo a bióloga da USP.

O tráfico de animais é crime, e a pena varia até 1 ano de prisão, mas Ursula diz que "a fiscalização é falha".


A bióloga trabalha na ONG Iandé, dedicada a denunciar essa situação com a ajuda de outras organizações e universidades, mas se trata de algo "muito difícil" de localizar, pois só se pode investigar quando empresas estrangeiras lançam um novo remédio elaborado com substâncias que provêm de animais brasileiros.

http://gazetaonline.globo.com/_conteudo/2008/11/29094-biologa+da+usp+denuncia+trafico+de+animais+destinados+a+producao+de+remedios.html

Ibama realiza soltura de aves no Maranhão


SÃO LUÍS - O Centro de Animais Silvestre (Cetas) da Superintendencia do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) no Maranhão relizará a soltura de sete jandaias neste sábado (1º), no Sítio Aguahy, no município de São José de Ribamar (MA). As aves chegaram ao Cetas por meio de resgate, entrega espontânea ou por apreessão. Diferente da soltura que ocorreu em março, quando 12 jandaias apreendidas em São Paulo foram enviadas a São Luis, as sete aves que serão soltas hoje provém de São Luis. Vítimas do tráfico de animais silvestres, as jandaias passaram por diagnósticos clínicos. Na fase atual, conhecida como soltura branda, as aves passarão por um período de transição entre o cativeiro e o próprio ambiente natural. Liberdade parcial
A soltura branda caracteriza-se pela abertura de uma janela que possibilita a saída e a entrada do animal de um viveiro montado na área de soltura. Assim, as jandaias vão ter liberdade de locomoção, podendo voltar ao local preparado pelos técnicos para descanso, alimentação e proteção de predadores. Desde que chegaram ao Cetas, as aves já receberam tratamentos, incluindo dietas, exames de sangue e passaram por outras avaliações para diagnosticar sua situação física. Logo depois, elas foram submetidas a um período de observação em viveiros para averiguar os seus comportamentos. Espécie nativa A jandaia, também conhecida como aratinga jandaia, é uma ave que vive na orla marítima, na mata secundária em regiões cultivadas, como carnaubais e babaçuais, principalmente no sudeste do Pará e do Maranhão, em Pernambuco e no leste de Goiás. Têm o bico negro, intensa cor amarela e laranja, apenas com as rêmiges e algumas penas da asa e da cauda verde-azuladas. Vivem habitualmente em casais, e para dormir reúnem-se em bandos. Elas se alimentam de frutos e sementes e sua reprodução é caracterizada por ovos arredondados, brancos e pequenos, sendo chocados principalmente pela fêmea, que é visitada e alimentada pelo macho na câmara incubadora por 26 dias. Foto: Wikipedia

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http://portalamazonia.globo.com/noticias.php?idN=74522&idLingua=1

Mais de 300 mil filhotes de tartaruga começam a nascer em reserva do AM

Foto: Divulgação/ICMBio

MANAUS - Integrantes do projeto Pró-Quelônios, do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), esperam registrar este ano o nascimento de mais de 332 mil filhotes de quelônios na Reserva Biológica Abufari, no centro-oeste do Amazonas. O nascimento das tartarugas é acompanhado desde a descida das grandes tartarugas dos igapós, em julho, para colocar seus ovos na praia da reserva biológica, às margens do Rio Purus. Esse é o momento em que mais correm o risco de serem capturadas por traficantes de animais, que as capturam com redes e vendem nas grandes cidades da região. Em 2008, a equipe do Pró-Quelônios resgatou e devolveu à natureza 615 tartarugas. Também foram apreendidas 65 redes instaladas nos afluentes do Purus. Apelidadas de “capa-saco”, elas também capturam filhotes de peixe-boi e de golfinhos. Para encontrá-las, os técnicos da reserva saem de barco puxando um gancho submerso na água. - Os traficantes trazem as tartarugas para Manaus, que é onde o mercado paga mais. A tartaruga-da-Amazônia chega a pesar 65 quilos, e é vendida por 600, 700 reais - revela o chefe da reserva biológica, Fernando Weber. Segundo ele, o alto valor faz com que seja economicamente interessante para os caçadores de tartarugas percorrer os 850 quilômetros e os quatro dias de barco que separam a reserva da cidade de Manaus. Proteção em tempo integral

Depois que as tartarugas desovam na praia, os ovos são vigiados continuamente. “Ficamos em frente à praia o tempo todo, tomando conta. Cercamos os ninhos com uma tela, para não entrarem predadores naturais.”, explica Weber. A previsão do chefe da reserva é que a maior parte dos ovos comece a eclodir na próxima sexta-feira (7). Depois que as pequenas tartarugas saem dos ovos, elas são transportadas para rios seguros, longe dos jacarés e bagres que costumam espreitá-las na saída dos ninhos. O trabalho dos técnicos do Pró-Quelônios vai até janeiro, quando todas as tartarugas já tiverem saído dos ovos. A estimativa de 320 mil filhotes é apenas para uma praia da reserva de Abufari. Segundo Fernando Weber, também há muitas outras praias na região onde as tartarugas fazem ninhos, mas o local escolhido para proteger os filhotes é um dos mais ricos em ovos. Para assistir a vídeos com notícias e informações sobre a Amazônia, acesse gratuitamente www.portalamazonia.com/videosdaamazonia e faça o seu cadastro.

http://portalamazonia.globo.com/noticias.php?idN=74535&idLingua=1

Baleias filhotes deixam o Brasil para aulas na Antártida

Neste ano, as baleias francas anteciparam sua passagem pelo Brasil. Elas já estão deixando as águas brasileiras rumo à Antártida com seus filhotes, que estarão nas águas geladas pela primeira vez e aprenderão a buscar alimento.

De acordo com o projeto Baleia Franca, no último dia 23 foram avistados apenas 26 animais em 240 quilômetros monitorados na região Sul, entre Imbituba (SC) e Xangri-lá (RS). No mesmo período do ano passado, havia mais que o dobro (58 mamíferos).

As baleias que ainda se encontram no litoral brasileiro são 13 pares de mães e filhotes, todos concentrados na enseada de Ibiraquera-Ribanceira, em Imbituba (município onde fica a famosa praia do Rosa).

Segundo a bióloga Karina Groch, coordenadora do projeto, a partida antecipada já era esperada, devido à chegada mais cedo ao Brasil.

"Este período de permanência das francas em Santa Catarina foi essencial para o desenvolvimento dos filhotes", afirma Karina. "No sobrevôo, observamos que a maioria deles já está bem nutrido e em tamanho suficiente para enfrentar os 3.000 quilômetros de viagem para conhecer as águas geladas da Antártida, onde aprenderão as primeiras lições para a busca do alimento, assim que desmamarem."

Em setembro, o projeto registrou 156 baleias no Sul do Brasil e 32 no Uruguai.
(Fonte: Folha Online)
http://noticias.ambientebrasil.com.br/noticia/?id=41656

Zôo apresenta filhote de rinoceronte negro

O zoológico de Chester, no Reino Unido apresentou nesta sexta-feira um filhote de rinoceronte negro. O recém-nascido tem dois dias de vida e é filho da fêmea Kitani. O animal é o primeiro exemplar de espécie a nascer no local em uma década, segundo informa a agência Reuters


O rinoceronte negro mede, no máximo, 1,50 m de altura, seus dois chifres, o anterior e o posterior, podem medir 50 e 70 cm de comprimento respectivamente.

A espécie é feroz e ataca apenas para se defender. Sendo provocado, o animal torna-se muito perigoso.
(Fonte: Jornal do Brasil)
http://noticias.ambientebrasil.com.br/noticia/?id=41665