sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Departamento de Defesa e Controle Animal registra 520 doações em 2010

Por Assessoria Prefeitura Municipal de São Carlos

O trabalho realizado pelo Departamento de Defesa e Controle Animal da Secretaria Municipal de Serviços Públicos registrou números positivos em 2010. Com a ampliação das ações executadas pelas equipes, o número de doações de animais cresceu, se comparado ao ano de 2009. Em 2010 foram registradas 520 doações de animais, sendo 383 cães e 137 gatos. Em 2009, o Departamento conseguiu um novo lar para 223 animais.
De acordo com o diretor do Departamento de Defesa e Controle Animal, Jilverson Moraes, um fator interessante é a ampliação do número de animais adultos doados. “O número de doação de cães adultos, por exemplo, corresponde a 50%”, comemorou.
Sobre o trabalho de fiscalização animal, Moraes disse que no ano passado o Departamento fez 2.255 vistorias a pedido dos munícipes para verificar os casos de maus tratos, de irregularidades, de abandonos ou até mesmo para orientar os proprietários sobre os conceitos da guarda responsável.
Com a inauguração do novo Ambulatório Veterinário Municipal, em setembro do ano passado, o Departamento também melhorou o atendimento oferecido aos animais da população. “As consultas ambulatoriais passaram a ser feitas em um ambiente equipado, adequado e agradável tanto para os munícipes quanto para seus animais. Somente nos primeiros três meses foram realizadas 1.956 consultas gratuitas no novo ambulatório”.
Moraes destacou também que 73 animais foram apreendidos em 2010 por maus tratos ou para evitar acidentes em vias públicas. Deste total, 34 são equinos, 2 são muares e 37 são bovinos. “Este trabalho conscientiza o proprietário sobre a importância de manter seus animais guardados em local seguro para evitar acidentes, que em muitos casos, podem ser fatais tanto para os animais quanto para os seres humanos. É preciso lembrar que animais soltos em vias públicas é passível de multa e apreensão”, alerta.

Avaliação – Para o diretor, em 2010 o Departamento de Defesa e Controle Animal da Prefeitura de São Carlos desenvolveu ações importantes para melhorar a qualidade de vida dos animais da cidade. E para que este trabalho se torne cada vez melhor, os integrantes da equipe participam sempre de capacitações, inclusive, de cursos especializados sobre medicina veterinária. “O resultado desta dedicação acaba gerando visitas de representantes de outros municípios e até convites para palestras em outras cidades para mostrar o nosso trabalho. No ano passado, o Departamento também ganhou atenção da imprensa nacional, através dos programas “Câmera Record” e “Domingo Espetacular”, da TV Record. Estas duas reportagens acabaram despertando a curiosidade da equipe do “Programa do Gugu”, da mesma emissora, que veio para São Carlos e doou uma casa para uma cidadã são-carlense e seu cachorro Totó”.
Para 2011, Moraes afirma que a meta é ampliar o número de atendimentos. “Com as conquistas do prefeito Oswaldo Barba do novo ambulatório veterinário municipal e do novo veículo de recolhimento de animais, que contaram com a colaboração da vereadora Laíde Simões através de emendas parlamentares; com a dedicação dos funcionários e também com a participação da população, nós queremos nos empenhar cada vez mais para melhorar o atendimento oferecido. Neste ano nós pretendemos retomar programas de castração e os mutirões em bairros e subdistritos contribuindo assim para uma vida cada vez mais digna dos animais de nossa cidade”.


http://www.noticentro.com.br/index.php?sec=noticias&funcao=vernoticia&id=6245

Tamanduá que ficou paraplégico recebe cuidados no hospital da UFU

O atendimento a animais silvestres cresceu nos últimos sete anos no Hospital Veterinário da Universidade Federal de Uberlândia. No último ano, foram cerca 1.000 atendimentos segundo o diretor-executivo do hospital, Amado da Silva Nunes Júnior. Em 2003, quando a instituição deu início ao trabalho clínico e de pesquisa na área, foram 13 atendimentos. Atualmente, o hospital trata um tamanduá, que, após ser atropelado em uma estrada, sofreu uma lesão na coluna e ficou paraplégico.

De acordo com a médica residente Heloísa Pereira, o tamanduá foi tratado com medicamentos e agora faz sessões de acupuntura, que tem ajudado na reabilitação. O hospital recebe animais silvestres capturados nas áreas urbanas por moradores e aprendidos pela polícia ambiental.

“A incidência de animais nas áreas urbanas é devida à perda de áreas naturais, no caso da nossa cidade, para a atividade agropecuária. Uberlândia está rodeada por represas e isso não deixa de causar impactos ambientais”, disse Júnior. Ainda de acordo com o diretor-executivo, o aumento no atendimento é favorecido pela conscientização das pessoas. “Quem encontra esses animais tende a levá-lo para ser cuidado. Isso, além do trabalho efetivo da polícia ambiental, responsável pela captura”, falou.

O cuidado inadequado em casa acarreta problemas. Uma arara apreendida em uma casa de Uberlândia chegou ao hospital com quadro de estresse, segundo a veterinária. “O proprietário, às vezes, acha que sabe cuidar do animal, mas não sabe. O animal fica estressado e ele mesmo arranca a penas. Nasce e ele arranca de novo”, disse a veterinária.

Após receber cuidados, os animais saudáveis são devolvidos ao habitat natural. Reservas naturais e zoológicos podem ser o destino daqueles que não conseguem a reabilitação completa, de acordo com o diretor-executivo da unidade.

De acordo com o capitão Carlos Magno, subcomandante da Polícia de Meio Ambiente da cidade, é crime criar animal silvestre sem a devida documentação. A pena varia de seis meses a um ano de prisão, além de multa, que é agravada se o animal estiver na lista de extinção.

(Fonte: G1)

Chuvas arrasam haras no RJ, e Jockey Club decreta luto no turfe

O Jockey Club Brasileiro (JCB) decretou, nesta quinta-feira, luto de três dias em solidariedade às vítimas das chuvas no estado do Rio de Janeiro. Três haras foram seriamente atingidos: o Centro de Treinamento Vale do Cuiabá perdeu e sacrificou animais; o Posto de Fomento teve uma capela destruída e a raia grande alagada; e o Santa Maria de Araras teve de transportar todos seus cavalos para o Hipódromo da Gávea, na capital. As informações são do JCB.

Uma equipe de veterinários foi ao Vale do Cuiabá nesta quinta, em helicóptero fretado pelo Jockey Club, e relata a tragédia encontrada no haras.

- Fizemos o que foi possível dentro das condições que encontramos por lá. Não há água para lavar o ferimento dos animais e muito menos onde abrigá-los. O CT está destruído e vai demorar muito para ser reerguido. Assim como os animais, que demorarão muito para retornar ao estado atlético anterior – disse Juliana Vieira, chefe do Hospital Veterinário Octávio Dupont.

Na região, vários corpos de animais foram encontrados no leito do rio. Uns soterrados por lama, outros sob escombros, em distâncias de até 6 quilômetros do haras.

O Posto de Fomento, localizado na BR-116, não teve mortos nem feridos, mas o acesso ao haras está bloqueado. A proprietária, Marlene Fernandes Serrador, diz que as pessoas estão em condições precárias.

- Os funcionários perderam tudo. Estão apenas com a roupa do corpo. A devastação foi total, perdemos até a capela que eu construí e a raia grande está com muita água – relatou, acrescentando que os animais têm ração estocada, mas não há serragem.

No Centro de Treinamento do Haras Santa Maria de Araras, duas casas foram destruídas e pelo menos três pessoas morreram. Os animais foram transportados para o Hipódromo da Gávea. Segundo o treinador Roberto Morgado Junior, o Bebeto, todas instalações foram inundadas pelo rio que passa dentro do CT.

- Somente o casarão, localizado no alto do haras, onde morava o veterinário Alexandre Dornelles, não foi atingido. As demais dependências estão todas devastadas. O CT do Araras acabou. Felizmente, dentro de todas as catástrofes, estamos vivos. Apenas alguns animais ficaram feridos, mas nada de grave. No entanto, nem tão cedo estes animais vão correr.

Luto nos páreos

Desde a tarde desta quinta-feira, as bandeiras foram colocadas a meio pau no Jockey Club Brasileiro por conta das mortes no estado. Durante o fim de semana, os jóqueis que montarem o cavalo número 1 de cada páreo terão uma faixa preta no braço direito em sinal de luto.

O JCB organiza uma campanha de arrecadação de donativos para os municípios de Petrópolis, Teresópolis e Nova Friburgo.

- O Jockey Club Brasileiro está profundamente sensibilizado com a tragédia na região serrana e se solidariza com a família das vítimas e proprietários que sofreram perdas nesses últimos dias. Estamos recolhendo alimentos e roupas e continuamos à disposição para avaliar outra ação emergencial – disse o presidente do JCB, Luís Eduardo da Costa Carvalho.

do Globo Esporte