domingo, 3 de agosto de 2008

Baleia aparece no mar Báltico e alarma ambientalistas

Segundo especialistas, há poucas possibilidades de sobrevivência para o animal

Efe

BERLIM - Um alarme entre biólogos soou depois que uma baleia jubarte foi encontrada a poucos quilômetros da costa báltica alemã, um habitat insólito para esta espécie. Segundo especialistas, há poucas possibilidades de sobrevivência para o animal.

Esta baleia é a primeira a ser encontrada no mar Báltico nos últimos 30 anos, já que entre 13 de agosto e 8 de novembro de 1978 pôde-se observar outra baleia no mesmo local. Antes disso, a última documentação de cetáceos na região data de 1851.

As primeiras imagens do animal foram registradas na sexta-feira, 25, no cabo Arkona e permitiram ao Museu Marítimo Alemão identificar sua espécie.

Como disse uma cientista da Sociedade de Proteção dos Mamíferos nesta quarta-feira, 30, Petra Daimer, a baleia deve encontrar o quanto antes o caminho de volta para o Oceano Atlântico pois, quanto mais longe for, mais frias serão as águas e menos alimento encontrará.

Entre os motivos que podem ter levado o cetáceo a desviar-se de seu rumo, os especialistas apontam a busca por alimentos ou a desorientação, provocada pelo intenso tráfego marítimo e pelas perfurações submarinas.

http://www.estadao.com.br/vidae/not_vid214665,0.htm


Gata desabrigada de 20 kg encontrada nos Estados Unidos


BLACKWOOD, EUA - Uma gata de 20 quilos foi encontrada andando por Voorhees, New Jersey, no domingo, 27, sem uma coleira, e funcionários de um abrigo animal esperam que ela consiga um bom lar.

"Ela é grande como um jogador de futebol americano", disse Deborah Wright, voluntária do abrigo que está tomando conta do animal. "Eu quero dizer, como você pode perder um gato de 20 quilos?!"

Funcionários chamaram a gata de "grande princesa".

O maior gato já conhecido pesava pouco mais de 21 quilos. Ele vivia na Austrália e morreu na década de 1980. O Guinness Book, o livro dos recordes, eliminou a categoria desde então, com medo que donos dos animais prejudicassem seus mascotes, tentando quebrar o recorde.

O dono da princesa deve aparecer até sábado para pegá-la de volta. Após esse prazo, a gata poderá ser adotada.

Wright pretende falar com um veterinário para colocar a gata em uma dieta. Por enquanto, ela come apenas comida para gatos.

"Estou quase colocando uma coleira nela e saindo para andar", disse. "Ela poderia se passar por um cachorro!"


http://www.estadao.com.br/vidae/not_vid214708,0.htm

Golden retriever adota tigres brancos rejeitados pela mãe

Uma cadela de um zoológico no Kansas (EUA) adotou três filhotes de tigre branco abandonados pela mãe.

Tom Harvey, proprietário do Safari Zoological Park, especializado em animais em risco de extinção, afirma que os tigres nasceram no domingo (27), mas a fêmea apresentou problemas para se relacionar com eles.

Um dia após o parto, a tigresa parou de cuidar dos filhotes, que passaram a perambular pela jaula sem ganhar a atenção da mãe. Eles foram então colocados em contato com a cachorra Isabella, que deu à luz recentemente.

Além de amamentar o trio, a cadela lambe cada um dos pequenos tigres, para limpá-los e acariciá-los. Filhotes de cães levam mais ou menos o mesmo tempo que filhotes de tigres para se desenvolver, diz Harvey.

O Safari Zoological Park existe desde 1989 e possui leopardos, leões, pumas, babuínos, lêmures, ursos e outros animais. Atualmente, moram lá sete tigres brancos e dois comuns, de coloração alaranjada.

Knut

A adoção de filhotes por fêmeas de outras espécies é incomum, mas tem acontecido com freqüência.

Recentemente, um caso semelhante envolvendo uma cadela e um filhote de tigre ocorreu na Rússia. Na Holanda, uma gata passou a cuidar de um filhote de panda-vermelho. Já um macaquinho no Reino Unido teve um boneco como "mãe adotiva".

O caso mais famoso de rejeição materna foi do urso polar Knut, que se tornou símbolo da luta para salvar o planeta e as espécies ameaçadas de extinção.

http://www1.folha.uol.com.br/folha/bichos/ult10006u428140.shtml

Brasil ganha primeira estrada 'amiga dos animais'

RIO - As mortes de animais por atropelamento são consideradas hoje a segunda maior causa de perda de biodiversidade da fauna em todo o planeta, atrás apenas da redução de ambientes naturais. No estado do Espírito Santo a construção de uma estrada 'amiga dos animais' busca mudar essa situação.

A rodovia, que corta três unidades de conservação, conta com profissionais que a cada 90 minutos percorrem a estrada recolhendo e identificando os animais atropelados. A intenção é entender os padrões dos acidentes para assim elaborar novas maneiras de lidar com o problema.

Nos Estados Unidos, atualmente, 1 milhão de vertebrados são atropelados por dia nas rodovias do país. No Brasil, apesar de não existirem estimativas sobre o número de animais mortos nessa situação, acredita-se, pela extensão do país e pela existência de muitos ambientes cortados por estradas, que o índice também seja elevado.

Além da morte provocada pelos acidentes, alguns dos principais efeitos das rodovias e ferrovias para a fauna silvestre são a perda, a fragmentação e a perturbação dos hábitats naturais, a poluição e o fato de as estradas representarem barreiras que podem isolar populações.

Mas os atropelamentos de animais silvestres podem ter conseqüências trágicas também para os humanos. Levantamento feito no Canadá, em 2003, para a Diretoria Canadense para o Transporte Seguro, revelou que, dos 1.253 acidentes envolvendo animais (inclusive domésticos) ocorridos no país de 1996 a 2000, 20 deles resultaram também em mortes humanas.

Os danos materiais decorrentes desses acidentes chegaram a mais de US$ 106 milhões. No Brasil, recentemente, foi noticiada em Goiás, a morte de um motociclista que colidiu com uma capivara. E a freqüência de acidentes deste tipo deve ser alta no território brasileiro.


Programa pioneiro


Apenas uma rodovia brasileira realiza o monitoramento sistemático de animais silvestres atropelados: a rodovia ES-060, conhecida como Rodovia do Sol, que liga Vitória e Guarapari, no Espírito Santo.

O trecho onde o monitoramento é realizado tem 57,7 km e é administrado (sob concessão) pela empresa RodoSol. A coleta dos animais atropelados é feita por inspetores de tráfego da concessionária, que percorrem toda a rodovia a cada 90 minutos, de dia ou de noite, todos os dias do ano.

Entre maio de 2001 e fevereiro de 2007 o programa registrou o atropelamento de 1.222 animais de 171 espécies, como o ouriço-cacheiro e a suaçubóia.

As aves são as que mais morrem na rodovia (44,4% das coletas), mas os números referentes a anfíbios, mamíferos e répteis também são significativos.

Entre as espécies identificadas, 23 tiveram 10 ou mais indivíduos mortos. Somadas, elas perderam 860 indivíduos. Portanto, apenas 13,4% das espécies respondem por 70,3% dos corpos coletados, destacando-se a cobra-d'água e a coruja-buraqueira como as duas espécies mais afetadas.

Foram atropelados de cinco a nove indivíduos de outras 23 espécies (que, juntas, representam 12,9% do total registrado), e um a quatro indivíduos das 125 espécies restantes (somando 16,7% dos indivíduos mortos).

Existe, portanto, significativa concentração de indivíduos mortos em poucas espécies e elevado número de espécies que tiveram poucos indivíduos atropelados.

A Rodovia do Sol apresenta às suas margens diferentes formações florestais e áreas urbanizadas. A comparação entre o número de atropelamentos e as formações florestais mostrou padrões bastante variados, uma vez que há grandes diferenças entre os ambientes naturais ao longo da estrada.

Porém, quando se considera toda a rodovia, percebe-se que o maior número de atropelamentos ocorre nas áreas onde existem ambientes naturais dos dois lados, pois os animais continuam a passar de um lado para outro em suas atividades de busca por alimento, abrigo ou parceiros.

Constatou-se ainda que 58,4% espécies atropeladas (110, do total de 171) são capazes de sobreviver em áreas que margeiam locais ocupados pela população humana, e podem ser encontradas tanto no ambiente natural quanto no urbano.

Para que as espécies silvestres sejam protegidas, é necessário realizar estudos de longo prazo sobre os atropelamentos de animais em estradas. Só assim será possível avaliar a eficácia dos instrumentos de proteção atuais e desenvolver novas técnicas que permitam, algum dia, evitar ou reduzir uma das maiores causas de extermínio da fauna silvestre no mundo e equilibrar a relação das espécies silvestres com os usuários das rodovias.

O Brasil conta hoje com um grupo de trabalho formado por pesquisadores, técnicos do Ibama e outros especialistas, que tem como principal objetivo definir ações prioritárias para diminuir as mortes de animais silvestres e de pessoas nas rodovias brasileiras.

http://www.renctas.org.br/pt/informese/noticias_nacional_detail.asp?id=2347

Animais foram recolhidos em feira de Duque de Caxias

Policiais do Batalhão Florestal da Polícia Militar apreenderam, na manhã deste domingo (3), 172 aves silvestres, seis sagüis e dois jabutis que eram comercializados numa feira livre em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. Segundo a PM, aproximadamente 18 pessoas foram detidas e autuadas por crime ambiental.

A apreensão aconteceu durante a Operação Sagitário, da Polícia Militar, que começou a ser planejada no início da semana passada. De acordo com os policiais, após uma denúncia anônima, os investigadores mapearam uma feira onde os animais seriam vendidos. Eles cercaram o local na manhã deste domingo e conseguiram prender os suspeitos.

Se considerado crime de menor potencial ofensivo, os suspeitos podem cumprir a pena prestando serviços a comunidades. Os animais foram encaminhados para o Centro de Triagem do Ibama, em Seropédica, na Região Norte Fluminense.
http://www.renctas.org.br/pt/informese/noticias_nacional_detail.asp?id=2348

Cinco leões apreendidos em circo se recuperam no Zôo de Curitiba

Magros e com muitos ferimentos, eles eram mantidos em jaulas apertadas.
Depois de recuperados, animais devem ser levados para Rio de Janeiro e Santa Catarina.
Cinco leões apreendidos em um circo em Antonina, no litoral do Paraná, foram levados ao Zoológico de Curitiba. Magros e com muitos ferimentos, os animais que eram mantidos em jaulas apertadas estão recebendo tratamento médico.

Fiscais do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) chegaram ao circo após uma denúncia anônima. Segundo os fiscais, três deles estavam em uma jaula com seis metros quadrados – um espaço dez vezes menor do que o que determina a lei.

“Os leões estavam muito magros.Tem três que estão extremamente magros e machucados, com algumas cicatrizes. Esses animais vão receber um tratamento, uma alimentação especial e a partir disso vão para outros zoológicos do Brasil ”, disse a veterinária Eunice de Souza.

O dono do circo deve pagar multa de R$ 6,5 mil. Ele já foi autuado outras duas vezes por manter animais sem autorização do Ibama.

Os animais estão isolados por causa do estresse. Depois de recuperados, os leões devem ser transferidos para zoológicos no Rio de Janeiro e em Santa Catarina. Para o circo, os leões não voltam mais.

“As novas regras quanto à ação ambiental e à prática de crimes ambientais determinam que os animais não retornem sob hipótese alguma ao infrator”, disse o superintendente do Ibama José Álvaro Carneiro.
http://g1.globo.com/Noticias/Brasil/0,,MUL707757-5598,00-CINCO+LEOES+APREENDIDOS+EM+CIRCO+SE+RECUPERAM+NO+ZOO+DE+CURITIBA.html