quinta-feira, 25 de setembro de 2008

IBGE divulga Pesquisa de Abate de Animais

No mesmo período, foram abatidos 1,2 bilhão de frangos e 7,3 milhões de suínos. Os estabelecimentos pesquisados adquiriram 4,7 bilhões de litros de leite. Foram produzidos 563,6 milhões de dúzias de ovos de galinha, sendo 32% em São Paulo.

No segundo trimestre de 2008 foram abatidas 7,576 milhões de cabeças de bovinos, indicando queda de 2,2% no volume abatido em relação ao segundo trimestre de 2007 e aumento de 4,7% em relação ao primeiro trimestre de 2008.

Do total de animais abatidos no 2º trimestre de 2008 50,7% eram bois, 35,6% eram vacas, 13,7% novilhos e apenas 0,1% eram vitelos.

O abate total de bovinos acumulado em 2008 (15,7 milhões de cabeças) é 5,6% menor do que o observado no mesmo período de 2007, e reflete a escassez da oferta de animais para abate que vem sendo observada desde então.

Volume de frangos abatidos cresceu 11,3% em relação ao segundo trimestre de 2007

No 2º trimestre de 2008 foram abatidas 1,193 bilhão de unidades de frango pelos estabelecimentos que sofrem algum tipo de inspeção (federal, estadual ou municipal). O volume abatido cresceu 11,3% em relação ao segundo trimestre de 2007 e 0,4% em relação ao primeiro trimestre de 2008.

O abate de frangos acumulado no ano é de 2,383 bilhões de cabeças, 11,9% superior ao observado no mesmo período do ano passado. Quase todo o abate (96,2%) é feito sob inspeção federal.

Abate de suínos cresceu 6,1% em relação ao primeiro trimestre de 2008

No 2º trimestre de 2008 houve o registro de abate de 7,253 milhões unidades de suínos, indicando aumento do número de animais abatidos de 6,7% com relação ao 2º trimestre de 2007 e de 6,1% com relação ao 1º trimestre de 2008.

O volume de carne suína comercializada no exterior teve aumento significativo (72,6%) no 2º trimestre de 2008 comparativamente ao trimestre imediatamente anterior (47,6%), fazendo com que o preço médio da tonelada do produto se elevasse de US$ 1.940 para US$ 2.884 (Secex).

Captação de leite cresceu 17% em relação ao primeiro trimestre

No 2º trimestre de 2008 foram adquiridos 4,695 bilhões de litros de leite pelos estabelecimentos pesquisados. Em relação ao 2º trimestre de 2007 houve aumento de 17,0% na captação, em relação ao 1º trimestre, houve queda de 5,7%.

Com relação ao leite industrializado pelos estabelecimentos no período houve ao registro de 4,675 bilhões de litros, aumento de 17,0% com relação ao 2º trimestre de 2007 e queda de 5,9% com relação ao 1º trimestre de 2008.

Aquisição de couro caiu 7,1% em relação ao mesmo período de 2007

A aquisição de couro no 2º trimestre de 2008 foi de 9,989 milhões de unidades de peças, com queda de 7,1% com relação ao mesmo período de 2007 e aumento de 3,1% com relação ao 1º trimestre de 2008.

São Paulo é o principal estado em aquisição de couro, com 22,2% das compras nacionais, seguido do Rio Grande do Sul com cerca de 11,0%.
Quanto ao couro efetivamente curtido houve o registro de 9,791 milhões de unidades, queda de 8,6% com relação ao 2º trimestre de 2007 e alta de 0,2% relativamente ao 1º trimestre de 2008.

Produção de ovos de galinhas cresceu 4,8% em relação ao segundo trimestre de 2007

No 2º trimestre de 2008 foram produzidas 563,607 milhões de dúzias de ovos de galinha, com altas de 4,8% em relação ao 2º trimestre de 2007 e de 0,2% em relação ao 1º trimestre de 2008. São Paulo é o principal estado produtor, com mais de 32,0% do total nacional. Vale ressaltar, no 2º trimestre de 2008, a produção de ovos de galinha cresceu expressivamente (5,5%) em relação ao mesmo período de 2007.

Abate de animais, Aquisição de leite, Aquisição de Couro e Produção de Ovos de Galinha – Comparação entre os trimestres de 2007 e 2008 – Brasil

Comunicação Social
25 de setembro de 2008


http://www.ibge.gov.br/home/presidencia/noticias/noticia_visualiza.php?id_noticia=1235&id_pagina=1

Comissão Europeia Bruxelas quer diminuir sofrimento dos animais durante o abate

A Comissão Europeia (CE) propôs, na quinta-feira, uma nova regulamentação, que aumenta as exigências em relação aos matadouros e às indústrias.
Uma das medidas propostas passa pela designação de um especialista em bem-estar animal para os matadouros, bem como por exigir aos trabalhadores destes locais um certificado, válido por cinco anos, que comprove os seus conhecimentos acerca de como bem tratar os animais.
A CE propõe que os matadouros e as explorações avaliem a eficácia dos métodos para atordoar os animais e que se assegurem que eles não estão conscientes no momento em que são abatidos.
Bruxelas justifica as alterações com o facto de as actuais regras da União Europeia estarem obsoletas.

http://www.euronews.net/pt/article/18/09/2008/paving-the-abbatoire-with-good-intentions/

Rinha de galo é liberada pelo Tribunal de Justiça de Mato Grosso

Na arena a briga entre dois galos expõe toda a violência das rinhas. As imagens foram feitas com uma câmera escondida. Enquanto assiste a briga, um apostador revela o destino dos galos derrotados.

“Ele já está muito machucado, a esporada não tem jeito. O normal ele perde, ele cai morto. Isso é o normal. Mas, às vezes, ele morde algum outro que está batendo nele, dá uma pancada e ele cai mortinho”.

Em Cuiabá, rinha de galo tem endereço certo. Uma associação avícola, ironicamente conhecida entre os freqüentadores, como Sangue, promove brigas toda a semana. A polícia já tentou fechar o local, mas, por uma decisão judicial, a atividade continua.

Em 11 anos foram três julgamentos, todos favoráveis à associação que mantém a rinha. No ultimo, os desembargadores entenderam que a briga de galos é uma manifestação cultural e torna Mato Grosso o único local do país em que a rinha é amparada pela Justiça.

No Brasil, há dez anos a lei que define os crimes ambientais proíbe a rinha de galos, por considerar uma forma de violência humana contra animais. Em outros estados, essa atividade é combatida pelas autoridades.

Em Avinópolis, a 70 quilômetros de Goiânia, a policia ambiental apreendeu 24 aves, a maioria ferida e algumas mortas. Oito pessoas foram presas em flagrante. Em Campo Grande, Mato Grosso do Sul, mais de 400 galos foram encontrados em uma chácara, muitos com marcas de combate.

A decisão da Justiça em Cuiabá causa revolta entre as entidades que defendem os animais. “Dá respaldo legal para uma prática cruel como esta, é você colocar o estado de Mato Grosso num ranking de vergonha nacional”, declara Monica Buzelli, vice-presidente da Associação Voz Animal.

O caso aguarda julgamento no Supremo Tribunal Federal, enquanto isso o produtor de meio-ambiente de Mato Grosso se sente de mãos atadas. “Frustração e decepção, no caso com o nosso tribunal. A decisão estaria apropriada para os tempos das cavernas. Agora, no atual estágio civilizatório, naturalmente que é inadmissível este tipo de prática”, afirma Domingos Sávio, promotor do meio ambiente.

O Tribunal de Justiça de Mato Grosso não quis se manifestar sobre assunto. (Fonte: G1)

http://noticias.ambientebrasil.com.br/noticia/?id=40834

51 filhotes de papagaios apreendidos morrem em MS

A coordenação do Centro de Reabilitação de Animais Silvestres (Cras) de Campo Grande registrou a morte de 51 dos 377 filhotes de papagaios apreendidos nesta sexta-feira (19), em Ivinhema (MS).

Segundo o Instituto do Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul), uma recontagem dos animais foi realizada na manhã desta segunda-feira (22). "A medida foi tomada por haver números conflitantes", disse Vinícius Andrade Lopes, coordenador do Cras.

Ainda segundo ele, os filhotes que sobreviveram devem seguir em tratamento por alguns meses. "Vamos continuar a dar alimentação duas vezes ao dia", disse Lopes.

A médica veterinária Mariana Mirault, funcionária do Cras, afirmou que os funcionários estão mobilizados para o tratamento dos filhotes. “Os animais são muito novos, sem plumagem, alguns recém-nascidos. Vários fatores podem ter causado a morte dos demais.”

Lopes disse que muitas pessoas estão entrando em contato para oferecer ajuda na alimentação dos papagaios. “Queremos agradecer às pessoas que nos telefonaram oferecendo ajuda no tratamento dos animais, mas nossa equipe está muito bem capacitada para a execução desse trabalho.”

“Aqui os animais recebem os devidos cuidados, pois nosso objetivo é reabilitá-los para posterior reintrodução na natureza”, afirmou Lopes. (Fonte: G1)

http://noticias.ambientebrasil.com.br/noticia/?id=40846

Papagaios ameaçados de extinção são apreendidos no Espírito Santo

Fiscais do Ibama apreenderam dois papagaios chauá no município de Vargem Alta, região sul do Espírito Santo. As aves estavam em duas residências e cada criador recebeu R$ 5,5 mil de multa. Segundo Analistas Ambientais do Núcleo de Fauna, a espécie está ameaçada de extinção e o Espírito Santo é um dos poucos estados que ainda mantém população desta espécie no país.

Além dos papagaios, mais 14 pássaros silvestres canoros foram apreendidos entre as espécies encontradas estão o trinca ferro e o canário da terra. O responsável pela criação foi autuado em R$ 7 mil e vai responder a processo criminal junto ao Ministério Público. Manter animais da fauna silvestre em cativeiro sem a devida documentação é crime ambiental grave.

Degradação Ambiental – Além das apreensões de fauna, fiscais do Ibama multaram um aterro realizado em área de preservação permanente (APP) no município de Vargem Alta. O responsável pela obra não possui licenciamento ambiental do órgão competente. O valor da autuação foi de R$ 20 mil.

O aterro seria para a construção de um campo de futebol society. Segundo os fiscais do órgão a autorização para esta obra não pode ser concedida pois a área afetada é protegida e não pode sofrer nenhuma modificação. O responsável pela obra além da multa também vai responder a processo criminal junto ao Ministério Público Estadual e teve sua obra embargada pelos fiscais do Ibama. (Luciana Carvalho/ Ibama)

http://noticias.ambientebrasil.com.br/noticia/?id=40878

472 espécies da flora brasileira estão ameaçadas de extinção

O Ministério do Meio Ambiente publicou nesta quarta-feira (24) no Diário Oficial da União (DOU) a nova lista de espécies da flora brasileira que estão ameaçadas de extinção. Desde 1992 a lista não era atualizada pelo governo. Agora, 472 plantas correm risco de sumir das florestas brasileiras. No começa da década passada eram 108 espécies.

A lista foi elaborada pela Fundação Biodiversitas, a pedido do Ministério, e leva em conta todos os biomas brasileiros. As florestas com maior número de espécies ameaçadas são a Mata Atlântica (276), o Cerrado (131) e a Caatinga (46). A Amazônia aparece com 24 espécies, o Pampa com 17 e o Pantanal com duas. Nenhuma das espécies que constava da lista de 1992 foi excluída.

De acordo com a instrução normativa, publicada nesta quarta no DOU as espécies que integram a lista são consideradas prioritárias para efeito de concessão de apoio financeiro à conservação pelo governo federal e sua coleta será efetuada somente com autorização do órgão ambiental competente. O desflorestamento dessas plantas ou sua comercialização passam a ser crime contra o meio ambiente.

Constam da lista das ameaçadas 12 espécies de interesse da indústria madeireira. Elas já figuravam entre as plantas sob ameaça em 1992. A nova lista adiciona uma única espécie de interesse madeireiro, o "pau-roxo" (Peltogyne Maranhensis), da Amazônia.

Entre as outras espécies de uso econômico estão algumas de uso alimentício (caso do palmito juçara), medicinal (jaborandi), cosmético (pau-rosa) e também ornamental. O jaborandi e o pau-rosa também já constavam da lista de 1992.

Segundo o Ministério do Meio Ambiente, o crescimento no número de espécies em relação à lista anterior reflete não apenas o aumento das atividades humanas sobre a vegetação nas últimas três décadas, mas também um melhor nível de conhecimento sobre a flora brasileira e a participação de uma parcela mais expressiva da comunidade científica no processo de elaboração da lista.

O Sudeste apresenta o maior número de espécies ameaçadas (348), seguido do Nordeste (168), do Sul (84), do Norte (46) e do Centro-Oeste (44). O estado com maior número de plantas próximas da extinção é Minas Gerais (126), seguido do Rio de Janeiro (107), da Bahia (93), do Espírito Santo (63) e de São Paulo (52).

A primeira lista das espécies da flora brasileira ameaçadas de extinção foi editada em 1968, com a inclusão de 13 espécies. A segunda ocorreu em 1980, com a adição de uma espécie à lista anterior. Em 1992, foi publicada uma nova lista, desta vez com 108 espécies. (Fonte: Jeferson Ribeiro/ G1)

http://noticias.ambientebrasil.com.br/noticia/?id=40895

Polícia apreende javalis e pacas em MG

A Polícia Militar do Meio Ambiente apreendeu, nesta quarta-feira (24), cerca de 120 javalis, 120 “javaporcos” e seis pacas, em Ouro Preto (MG). Os animais foram localizados às margens da BR-356.

A proprietária será multada em R$ 52,4 mil por introduzir animais da fauna exótica em território brasileiro sem a autorização do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Ela terá que pagar ainda uma multa de R$ 3 mil por manter pacas em cativeiros.

Segundo a polícia, os animais continuam provisoriamente com a dona até que o Ibama decida para onde eles serão encaminhados. (Fonte: G1)

http://noticias.ambientebrasil.com.br/noticia/?id=40911

Pingüins precisam voltar para “casa”

O Ibama tem buscado desde o início deste fenômeno natural, o aparecimento de um número tão alto de pingüins em nosso litoral, dar amparo a estas aves que chegaram e continuam a aportar às praias do Espírito Santo e demais estados do Brasil. Porém, nunca houve registro desses animais chegando a costa brasileira de uma forma tão intensa.

Portanto, segundo os analistas ambientais do Ibama, a chegada destas aves no litoral brasileiro é um fenômeno natural, com característica sazonal e variação em sua intensidade e ao longo dos anos nunca chegou a números tão elevados. O motivo desse aumento não está totalmente esclarecido, mas possivelmente deve-se a uma pequena elevação na temperatura do oceano.

O recebimento de pingüins neste ano superou excepcionalmente quaisquer expectativas quanto ao número de animais e que as ações tomadas até o momento atingiram o limite da capacidade operacional desta superintendência e das outras entidades como o Instituto ORCA, que se engajaram nesta tarefa.

Apesar de não haverem dados concretos para saber com exatidão qual o impacto desse fenômeno sobre a população dessa espécie de pingüim (Sphenicus magellanicus), há fortes razões para acreditar que os indivíduos que chegaram às praias deste estado tenham pouquíssimas chances de retornar às suas colônias reprodutivas no sul do continente americano e, portanto, teriam sido excluídos dessa população pelo processo de seleção natural, a despeito de qualquer auxílio que lhes possa ser prestado.

Para o Ibama o recolhimento desses pingüins debilitados, encontrados nas praias, consiste de uma atividade humanitária, mais relacionada à mitigação do sofrimento individual desses animais do que à preservação de uma espécie ou recurso natural. Tal atividade tem sido possível apenas devido à iniciativa de algumas entidades que se engajaram na sua execução, em especial o Instituto ORCA, que absorveu até o último dia 21, todos os pingüins recolhidos no litoral das regiões central e sul, além de alguns exemplares da região norte.

A estrutura da Superintendência do Ibama no Espírito Santo tem sido satisfatória nos últimos anos para abrigar e cuidar dos pingüins na quantidade que até 2006 não ultrapassou 12 espécies, em 2007 não houveram registros de pingüins chegando a costa do Estado. Os esforços agora se concentram em reabilitar e reintegrar a natureza as aves recolhidas.

Os animais que têm chegado nestes últimos dias têm morrido nas primeiras horas após sua localização nas praias, devido ao longo período que passaram fora de sua rota convencional. Os analistas ambientais explicam que há indícios que esses animais estejam tendo grande dificuldade para obter alimento, chegando às praias extremamente debilitados e com chances ainda menores de sobrevivência do que tinham aqueles pingüins que foram recolhidos nos meses de julho e agosto.

Iniciativas no sentido de gerar estrutura para atender essa demanda no futuro estão sendo implementadas, dentre elas a construção de um Centro de Triagem de Animais Silvestres no município da Serra e a celebração de um termo de Cooperação Técnica com o Instituto ORCA, previstos para o final deste ano. (Fonte: Luciana Carvalho/ Ibama)

http://noticias.ambientebrasil.com.br/noticia/?id=40906

China: Orangotango é o primeiro animal atingido por leite contaminado

Xangai (China), 25 set (EFE).- O escândalo do leite adulterado com melamina, que já causou problemas a mais de 53 mil crianças, se estendeu agora aos animais, após serem detectados cristais na urina de um orangotango que bebeu leite em pó de uma das marcas contaminadas, informou hoje o jornal "Shanghai Daily".

O animal, de 15 meses, tomava leite da marca Sanlu, a primeira na qual foi detectada melamina, porque seus cuidadores consideravam que era a melhor para a absorção do cálcio.

"Estes cristais mostram sinais incipientes de uma pedra", disse um dos veterinários que atendeu o orangotango após detectar uma cor amarela estranho na urina do animal, que vive no zôo da cidade chinesa de Hangzhou, no leste do país.

Segundo os cuidadores, estes animais gostam de leite e tanto o orangotango doente quanto seu irmão, que também passou por exame veterinário, costumavam tomar um "saco grande" todas as semanas.

O zôo já anunciou que enviará outros animais que tomaram leite Sanlu ao veterinário para um exame completo nos próximos dias.

O leite contaminado com melamina, substância química que engana os detectores de proteínas e que produz cálculos renais, já provocou a morte de quatro bebês na China.

http://noticias.uol.com.br/ultnot/efe/2008/09/25/ult1766u28095.jhtm

Candidatos ligados à causa animal em vários estados do Brasil

O blog não tem como intenção fazer propaganda política e nem toma partido de nenhum candidato em específico, apenas queremos informar aos demais quais são os candidatos que visam em suas gestões o bem estar animal.
Nossa página encontra-se à disposição para a divulgação e para que os leitores tenham conhecimento dos candidatos que tem como objetivo à causa animal.

Blog Somos Todos Um


Benedito Furtado - Santos - Sp
http://www.beneditofurtado.com.br/

Andrea Lambert - Rio de Janeiro
http://www.andrealambert.com.br/

Marcelo Pereira - Niterói - RJ
http://www.marcelopereira.com/imprensa.html

Correa do Mel - Guarulhos - SP
http://www.orkut.com.br/Main#Community.aspx?cmm=54840438&refresh=1

Luiz do Late Show - São Paulo
http://www.orkut.com.br/Profile.aspx?uid=14277043597131007913

Lourdes - Goiânia

Leandro Ativista - Osasco - SP
http://www.orkut.com.br/Profile.aspx?uid=7367100331285864544

Maria Rubia - tatui - SP

Paulo Mazza - Curitba- Pr

DIVULGUEM POLITICOS QUE SÃO CONTRA E A FAVOR DOS ANIMAIS!!




REUNIÃO COM PAULO MAZZA‏ (candidato a vereador pelo Partido Verde em Curitiba-Pr)

O blog não tem como intenção fazer propaganda política e nem toma partido de nenhum candidato em específico, apenas queremos informar aos demais quais são os candidatos que visam em suas gestões o bem estar animal.
Nossa página encontra-se à disposição para a divulgação e para que os leitores tenham conhecimento dos candidatos que tem como objetivo à causa animal.

Blog Somos Todos Um

Repassando

A TODOS OS SIMPATIZANTES E DEFENSORES DA CAUSA DOS ANIMAIS.

No dia 29/09/08 as 20:00 hs segunda-feira o candidato Paulo Mazza estará no Asilo São Vicente, rua Barão de Campos Gerais, 970, bairro Juvevê apresentando suas propostas como candidato à vereador.
Anexo a carta que ele vem enviando aos eleitores, demonstrando o seu interesse pelos animais.
É uma boa oportunidade para conhecê-lo, avaliar suas propostas e decidir o voto tão importante para essa próxima eleição.
Vamos nos unir e tentar eleger pessoas competentes e bem intencionadas.
ESTÃO TODOS CONVIDADOS.
COMPAREÇAM!!!!!!
abraço
Sirlei Martins




sexta-feira, 19 de setembro de 2008

Célula-tronco adulta faz cão paraplégico voltar a ficar de pé

Pesquisadores da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) da Bahia estão se preparando para testar o potencial das células-tronco adultas para ajudar pessoas que sofreram lesões na medula espinhal e ficaram com parte do corpo paralisada. Após resultados animadores em animais – cães e gatos voltaram a ficar de pé após meses em estado paraplégico –, o grupo coordenado pelo médico Ricardo Ribeiro dos Santos espera a autorização da Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (Conep) para iniciar os primeiros testes em humanos.

“Submetemos nosso pedido há cerca de seis meses”, contou Ribeiro dos Santos durante o 54. Congresso Brasileiro de Genética, que acontece em Salvador e termina nesta sexta (19). “É claro que gente é gente, e não podemos garantir que os mesmos resultados aconteçam com os pacientes humanos, mas estamos animados”, diz o pesquisador, um dos líderes na pesquisa com células-tronco no Brasil.

Ainda existe um grande debate a respeito do que as células-tronco adultas realmente podem fazer em termos terapêuticos. Não há dúvidas de que as células-tronco embrionárias, obtidas a partir de embriões com cerca de cem células, são extremamente versáteis, capazes de assumir a função de qualquer tecido do organismo. No entanto, ainda não se sabe ao certo como controlar a diferenciação (especialização) delas, o que impede, por enquanto, que elas sejam testadas em humanos.

Já as células-tronco adultas parecem envolver menos problemas de segurança, uma vez que são menos “rebeldes” em seu processo de diferenciação e, em muitos casos, podem ser extraídas do próprio paciente que vai recebê-las, evitando riscos de rejeição. Por outro lado, os pesquisadores têm dúvidas sobre a capacidade delas de se transformar em tecidos variados; para muitos, elas teriam apenas um papel de “suporte de vida”, estimulando a regeneração de órgãos lesados e impulsionando a formação de vasos sangüíneos para alimentá-los.

Cultivo especial

De qualquer maneira, pesquisadores brasileiros já utilizaram células-tronco adultas, provenientes principalmente da medula óssea, para tratamentos experimentais contra doenças cardíacas, derrames e diabetes tipo 1, entre outros problemas de saúde. “Já houve testes para tratar lesões da medula espinhal, mas a coisa não deu muito certo”, diz Ribeiro dos Santos. Para tentar evitar que o problema se repita, o novo protocolo desenvolvido pelos pesquisadores da Fiocruz envolve a obtenção de células-tronco da medula óssea e de tecido adiposo e seu posterior cultivo em laboratório durante três semanas, período no qual as células mais promissoras para o transplante são selecionadas.

Nos cães e gatos paraplégicos, os resultados foram animadores. “Eles conseguem ficar de pé, nem que seja só para brigar, como no caso de alguns dos bichos”, brinca Ribeiro dos Santos. “O controle urinário também melhora bastante. Se isso for reproduzido em humanos, já será um grande avanço”, afirma ele. A intenção é fazer os testes iniciais, destinados a comprovar que a terapia não piora o estado dos pacientes, num grupo de 20 pessoas.

Fonte: G1

http://www.culturadesantabarbara.com.br/capacompleta.php?id=33552&flag=ind

Filhote de baleia é encontrado morto em praia no Recife

Animal tinha cerca de 3,8 metros e pesava seis toneladas.
Segundo veterinária, não foi possível identificar a causa da morte.
Um filhote de baleia foi encontrado morto na Praia de Boa Viagem, no Recife, nesta sexta-feira (19). O animal tinha cerca de 3,8 metros de comprimento e pesava seis toneladas.

De acordo com a veterinária Fernanda Niemeyer, do Projeto Peixe-Boi na Ilha de Itamaracá (PE), o animal estava em avançado estado de decomposição e não foi possível identificar a causa da morte.

O filhote foi retirado do mar por guinchos do Centro de Mamíferos Aquáticos e da Empresa Municipal de Limpeza e Urbanização (Emlurb) e enterrado.
http://g1.globo.com/Noticias/Brasil/0,,MUL766958-5598,00.html

Após chuva de granizo, 13 animais morrem em zôo de Belo Horizonte/MG

Treze animais da Fundação Zôo-Botânica de Belo Horizonte morreram depois da chuva de granizo que atingiu a cidade, na quarta-feira (17). Segundo a assessoria de imprensa da fundação, os 11 marrecos, uma cotia e um flamingo provavelmente não encontraram abrigo para proteção.

Muitas folhas e galhos caíram e tomaram o espaço para caminhada dos visitantes. O zoológico permaneceu fechado nesta quinta-feira (18), para limpeza. Na sexta-feira (19), ele deve voltar a funcionar normalmente.

A clínica veterinária do zoológico também ficou cheia de pacientes. A assessoria informou que oito animais estão internados, mas não correm risco de morrer. (Fonte: G1)

http://noticias.ambientebrasil.com.br/noticia/?id=40785

Aquecimento global gera mais preocupação do que atitudes, diz pesquisa

Que a mudança climática é importante, isso nenhum entrevistado discorda. Porém, segundo pesquisa feita sobre o tema pelo Iser (Instituto de Estudos da Religião), do Rio de Janeiro, ninguém está muito interessado em transformar a preocupação com esse tema em ações concretas. Para as pessoas ouvidas no levantamento, o ônus da ação é quase uma exclusividade do governo federal.

"No caso dos congressistas fica bem claro a situação. Se o assunto não estiver na boca do povo, se o executivo não tomar a iniciativa, não são eles que vão puxar o tema", afirma a cientista social Samyra Crespo, organizadora da pesquisa qualitativa, que contou com financiamento da Embaixada Britânica no Brasil.

O trabalho ouviu 210 lideranças das áreas da mídia, do Congresso Nacional, das ONGs e da iniciativa privada.

No caso dos políticos brasileiros (foram ouvidos 30 no total, divididos em quatro do Senado, seis de Assembléias Legislativas e 20 da Câmara dos Deputados), fica evidente a posição constatada pelo trabalho.

Do total da amostra, 16 disseram que cabe ao governo federal tomar a dianteira para a mitigação das mudanças climáticas. Apenas dois disseram que isso é papel do próprio Congresso Nacional. Além de sete omissões, receberam votos nessa pergunta as universidades (2), os empresários (2) e os proprietários de terra (1).

A tabulação das respostas dadas pelos políticos brasileiros também mostra um certo desconhecimento da classe com o tema das mudanças climáticas.

Ao responderem a pergunta "Como considera o seu grau de conhecimento sobre as mudanças climáticas", apenas um disse que é bastante abrangente. Outros nove responderam "bom, mas incompleto", 18 disseram explorando e aprendendo mais e um admitiu que conhece pouco do tema.

Dos 21 que responderam sobre quando eles ouviram falar pela primeira vez da questão climática, 18 disseram a partir dos anos 1990. Os outros três já conheciam a questão antes.

Segundo Crespo, a iniciativa privada, mostra a pesquisa, também aguarda um posicionamento do governo federal para agir com mais ímpeto.

"Os empresários querem, na verdade, saber mesmo quanto tempo eles terão para começarem a reduzir suas emissões (de gases que contribuem para o efeito estufa)", afirma Crespo.

E isso, segundo ela, depende de uma sinalização que só pode ser feita por uma política nacional de mudanças climáticas. (Fonte: Eduardo Geraque/ Folha Online)

http://noticias.ambientebrasil.com.br/noticia/?id=40776

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Elefante trabalha na limpeza pós-furacão

Nos EUA, zoológico de Houston emprestou elefante Tucker para ajudar a remover destroços arrastados pelo furacão Ike

http://terratv.terra.com.br/templates/channelContents.aspx?channel=2487&contentid=210854

Fotos mostram maus-tratos a crianças em escola

Meninos aparecem amarrados em cadeiras; segundo testemunhas, diretora de colégio em Minas Gerais maltratava alunos


http://terratv.terra.com.br/templates/channelContents.aspx?channel=2481&contentid=210855

Baleia perdida em rio do Pará é levada novamente ao mar

Em uma ação conjunta, o Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) e o Corpo de Bombeiros do Pará conseguiram levar de volta ao mar uma baleia que ser perdeu em rios da região de Viseu (368 km de Belém).

As equipes fizeram um cerco com barcos ao redor do mamífero e o conduziram até a foz do rio. A espécie não foi identificada. O animal, cujo habitat é o mar, foi visto pela primeira vez na sexta-feira (12) por ribeirinhos da Comunidade do Giz, segundo informações do Ibama.

De acordo com relatos de moradores da região, a baleia aparentavam ter aproximadamente oito metros de comprimento e, a princípio, encalhou. Mas conseguiu se livrar graças à ajuda de um grupo de ribeirinhos que a empurraram o animal para a parte mais funda do rio.

A operação montada para retirar o mamífero do rio precisou aguardar até que a maré ficasse cheia. Veterinários do Ibama dizem acreditar que o mamífero pode ter se desviado para águas doces na busca por cardumes ou por ter sido empurrada por correntes marítimas. (Fonte: Folha Online)
http://noticias.ambientebrasil.com.br/noticia/?id=40751

Filhote de baleia é encontrado morto em praia de Florianópolis/SC

Um filhote de baleia Franca de seis metros foi encontrado morto na manhã de quarta-feira (17), na praia do Campeche, no sul de Florianópolis (SC). As informações são do "Diário Catarinense".

A Polícia Militar Ambiental acredita que o animal está morto no mar há pelo menos cinco dias. O biólogo da Área de Preservação Ambiental da Baleia Franca, Ricardo Brochado Alves Silva, disse ao "Diário Catarinense" que o animal pode ter ficado preso em uma rede de pesca.

Outra hipótese, apontada pela veterinária Alessandra Arriada, é que a mãe do filhote tenha se aproximado muito da costa e ele tenha se perdido.

A necropsia na baleia será feita pela Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade. (Fonte: UOL Notícias)

http://noticias.ambientebrasil.com.br/noticia/?id=40758

terça-feira, 16 de setembro de 2008

Veja idéias para combater a produção de gases tóxicos no "Dia Internacional da Camada de Ozônio"

Em 16 de setembro de 1987, 24 nações assinaram um tratado que estabelecia a gradual eliminação do uso de produtos químicos que castigam a camada de ozônio, que ficou conhecido como Protocolo de Montreal. Em 2007, a EPA (Agência para a Proteção Ambiental) do governo dos Estados Unidos revelou que devido aos esforços dos 191 países signatários, o buraco da camada de ozônio foi reduzida em quase todo o mundo.

De acordo com o livro "1001 Maneiras de Salvar o Planeta", editado pela Publifolha, "ainda existe um buraco grande na camada de ozônio sobre a Antártica, mas no restante do mundo ela parece estar se recuperando. Essa regeneração não pode ser atribuída apenas ao Protocolo de Montreal, mas ela sugere que é possível corrigir nossos erros com uma ação conjunta".

Leia abaixo trechos do livro que ensinam a proteger a Camada de Ozônio.

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1. Limpeza sem cloro: Muitos detergentes e outros produtos de limpeza contêm cloro, que, misturado a outras substâncias, pode produzir gases tóxicos. Cada átomo de cloro é capaz de destruir dezenas de milhares de moléculas de ozônio -- nos últimos 25 anos, a concentração de cloro na camada superior da atmosfera quadruplicou. Portanto, compre seus produtos de limpeza sem cloro.

2. Abaixo o spray: Embora os aerossóis não mais contenham CFCs, famosos devoradores de ozônio, muitos persistem em usar propelentes à base de hidrocarbonetos, que são poluentes. Considerando que suas embalagens são produzidas a partir de uma série de recursos valiosos e que depois de vazias não podem ser reutilizadas, nem recicladas, os aerossóis deveriam ser banidos da lista de compras de todo consumidor com consciência ecológica. Use produtos com borrifador.

3. Refrigerador amigo do ozônio: Da próxima vez que comprar uma geladeira, procure por um modelo "ecológico", que, no lugar de CFCs, HFCs e HCFCs -- verdadeiros devoradores de ozônio --, usa butano e propano. Além disso, as versões "ecológicas" em geral consomem uma quantidade menor de energia.

4.Tire a tinta com segurança: Fique longe de removedores de tinta à base de solventes. Além de provocar dor de cabeça, queimar a pele e descolorir a madeira, eles prejudicam o meio ambiente desde a hora em que são produzidos até o momento em que são usados. Seus compostos voláteis orgânicos contribuem para a redução da camada de ozônio e podem ser cancerígenos. Para evitar esses efeitos desagradáveis, use removedores à base de água. Eles têm PH neutro, são biodegradáveis e muito mais agradáveis de usar.

http://www1.folha.uol.com.br/folha/ambiente/ult10007u445387.shtml

Venda de filhotes gera protesto - RS

Integrantes do Grupo de Abolição ao Especismo (GAE) realizaram na tarde do último domingo, 14, um protesto em frente ao Shopping Figueiras contra a venda de animais. No local, aconteceu uma feira de filhotes durante três dias.
De acordo com a componente do GAE, Márcia Chaplin, o protesto teve como objetivo conscientizar a comunidade de que a venda de animais não é correta. "Cada vez que uma pessoa compra um animal, deixa de contribuir e adotar um de rua, que não custa nada", explica. Além disso, segundo o integrante do GAE João Centurion Junior, durante a feira de filhotes, alguns visitantes ganhavam um peixinho e na compra de um ingresso concorriam ao sorteio de um cachorrinho. "Muitas pessoas deixaram os peixes no lixo. Outros entraram no local apenas para visitar, mas não querem ter um animal. Esse sorteio estimula o abandono desses animais", salienta.
Além disso, o grupo afirmou que a Prefeitura Municipal somente concede alvará para a realização de uma feira de filhotes se houver uma médica veterinária responsável. Segundo Márcia, havia uma veterinária, porém no momento que foi procurada pelo grupo, os responsáveis pela feira informavam que essa não se encontrava no local.


Animais doentes


Essa é a terceira vez que a Feira de Filhotes é realizada no Município este ano. Nas duas primeiras, grande parte dos animais vendidos teve doenças e outra acabou morrendo.
A estudante de Direito de 26 anos, Marusia Pires, pagou R$ 400 por uma cachorrinha labradora, na feira realizada de 13 a 15 de junho. Ela conta que uma semana depois o animal começou a apresentar uma forte tosse. "Levei ao veterinário e ele constatou que a cachorrinha estava com cinomose. Lutamos contra a doença durante um mês, mas não conseguimos salvá-la", diz. Indignada, Marusia procurou os responsáveis pela feira no último fim de semana. Segundo ela, uma funcionária lhe passou um telefone para que possa entrar em contato para reaver seu dinheiro. "Não me importo tanto pelo dinheiro, porque isso não vai trazer a cachorrinha de volta, mas entre os vários veterinários que conversei, todos me disseram que o local pode estar contaminado", afirma.
A médica veterinária, Kathlen Corrêa, afirma que atendeu cerca de 20 animais comprados nas duas primeiras feiras com doenças como verminoses, desnutrição, cinomose, pneumonia e infecção urinária. A veterinária conta ainda que recebeu pessoas que disseram ter sido recomendadas por profissionais da feira a não procurar orientação pediátrica para os filhotes na cidade. "Acredito que o maior problema é a qualidade dos criadores desses animais", garante.
Kathlen recomendou ainda que pessoas que tenham comprado animais na Feira de Filhotes no último fim de semana procurem o quanto antes um veterinário para orientação sobre os filhotes. A reportagem do Jornal Agora procurou os responsáveis pela Feira de Filhotes no último domingo, 14, para esclarecimento das informações, no entanto, não foi atendida.
Melina Brum Cezar

http://www.jornalagora.com.br/site/?caderno=19&noticia=55613&pagina=3_61__

Tráfico de animais silvestres é debatido em Santos

O tráfico de animais silvestres será o tema principal da 9ª reunião ordinária do Conselho Municipal para Proteção à Vida Animal, que acontece hoje, às 5 da tarde, no auditório da Prodesan, na Praça dos Expedicionários, 10. Haverá palestra ministrada pelo tenente da Polícia Ambiental João Soares, que também falará do trabalho da corporação na área de fiscalização contra maus-tratos a animais. O Coselho é integrado por representantes de secretarias municipais, universidades, Polícia Ambiental, Corpo de Bombeiros e entidades de proteção animal. A reunião é aberta ao público. Outras informações pelo telefone 3226-8080.

Iara Correia
Jornalista Responsável
jornalismo@radiocultura.com.br

http://www.radiocultura.com.br/fm/noticia-6063.htm

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Um centro de recuperação de chimpanzés

Este é um lugar especial. É uma ilha onde convivem homens e chimpanzés em harmonia, o que já é raro. Mas não é só isso que faz a diferença. Aqui, os homens estão a serviço dos macacos.

Por exigência dos veterinários que cuidam dos animais, a equipe do Fantástico teve que tomar oito vacinas, tirar radiografia do pulmão e vestir uma roupa especial para entrar no santuário dos chimpanzés. Mas eles não estão preocupados com a nossa saúde. O cuidado é com a saúde dos macacos, para que não sejam transmitidas doenças para eles.

O santuário dos chimpanzés, Negamba, é uma ilha no meio do Lago Vitória, o maior lago da África. A Ilha dos Macacos faz parte de Uganda e funciona como um centro de reabilitação para animais traumatizados, que sobreviveram à violência dos caçadores.

A cerca de arame eletrificado impede que os bichos passem para a área onde vivem os técnicos do projeto. Mas, diariamente, muitos dos macacos saem da floresta e vêm dormir na área protegida da ilha. Eles passam por um túnel, o acesso entre o dormitório e a mata.

Lá vivem 43 chimpanzés. Todos estes animais são estressados. Eles são órfãos e chegaram depois que viram as mães e os pais serem mortos por caçadores. Em geral, foram salvos por guardas quando atravessam a fronteira levados por contrabandistas. Seriam vendidos a zoológicos, circos e criadores em outros países. Um filhote de chimpanzé pode valer US$ 10 mil.

Para pegar um filhote, são mortos, em média, dez macacos adultos. Quando uma mãe é atingida pelos tiros, quase sempre outra fêmea recupera o filhote e corre pela mata tentando escapar dos caçadores.

A primeira chimpanzé a chegar no santuário, há nove anos, fica olhando para cima o tempo todo. Ela foi apreendida quando os contrabandistas já estavam passando pela fronteira de Uganda com o Congo.

Aicuro, como é chamada, foi arrancada com fogo do corpo da mãe morta. Como ela não desgrudava da mãe, os caçadores atearam fogo. Ela chegou ao santuário muito traumatizada e até hoje recebe atenção especial dos técnicos.

Cinco mil chimpanzés são mortos por ano na África. A carne é consumida até nos restaurantes das grandes cidades. A caça, o contrabando e o desmatamento ameaçam a sobrevivência da espécie.

No início do século passado, havia 1,5 milhão de chimpanzés na África. Hoje, são menos de 200 mil. Se a matança continuar neste ritmo, daqui a 10 ou 15 anos estarão extintos. Na ilha orfanato os chimpanzés estão protegidos. O objetivo é recuperá-los para a vida selvagem.

Os mais cotados para sair são aqueles que não voltam ao anoitecer para dormir na área cercada e os que dispensam o suplemento alimentar oferecido três vezes ao dia. Mas os cuidados com os chimpanzés na ilha vão muito além de comida, remédio e proteção.

Como conta o veterinário Fred Lisenmana, a convivência é tão intensa que os animais tornam-se parte da vida dos técnicos.

“Eles nos tratam como irmãos e irmãs e nós os tratamos da mesma forma”, diz o veterinário.

De fato, os chimpanzés não largaram da nossa equipe durante toda a nossa visita à Ilha dos Macacos. A intimidade entre homens e chimpanzés é evidente.
(Fonte: Fantástico / Rede Globo)

Clique aqui para assistir à reportagem.

http://noticias.ambientebrasil.com.br/noticia/?id=40687

Duas macaquinhas na mão da Justiça

Uma família de São Paulo, que mantém dois chimpanzés em casa, não aceita devolvê-los para a mata, como a Justiça ordenou. E recorreu à lei dos homens para ficar com os bichos.

As chimpanzés Megh e Debbie vivem com a família Forte há dois anos, num sítio em Ibiúna, na Grande São Paulo. O sítio é um santuário animal licenciado pelo Instituto Brasileiro de Meio Ambiente, o Ibama.

As duas, que nasceram em cativeiro, foram doadas por um zoológico particular do Ceará, que não existe mais. O Ibama entrou na Justiça porque afirma que a família não conseguiu comprovar a origem legal dos animais.

“É a forma que temos de controle para evitar que ocorra captura na natureza e tráfico de animais silvestres. Neste caso, é uma espécie exótica”, explica Antônio Ganme, da fiscalização de fauna do Ibama.

A Justiça Federal decidiu, então, que Megh e Debbie têm de ser soltas no seu ambiente natural. Isto significa enviá-las de volta para a África. O medo da família é de que as duas não resistam se tiverem que voltar ao habitat natural. Por isso eles pediram aos advogados que aplicassem uma lei usada para seres humanos e entraram com um pedido de hábeas corpus no Superior Tribunal de Justiça.

A família afirma que o DNA do macaco é 96% igual ao dos seres humanos. Assim, para a família Forte, o hábeas corpus que vale para os humanos vale para os chimpanzés.

“O remédio do hábeas corpus é processual e destinado a proteger o cidadão no gozo das suas garantias constitucionais estabelecidas. Não imagino como um chimpanzé possa ser protegido, possa ser entendido pela legislação brasileira como titular de direitos e obrigações”, afirma Flávio Ahmed, da Comissão de Direito Ambiental da OAB no Rio de Janeiro.

O pedido de hábeas corpus começou a ser julgado esta semana no Superior Tribunal de Justiça. Na última sexta-feira, porém, o Ibama abriu uma possibilidade de entendimento com os donos de Debbie e Megh.

“Reintroduzi-los na natureza é absolutamente inviável”, opina Antônio Ganme, do Ibama.

“O que importa, na verdade, é o bem estar das meninas”, diz o proprietário das chimpanzés, Rubens Forte.
(Fonte: Fantástico / Rede Globo)

Clique aqui para assistir à reportagem.

http://noticias.ambientebrasil.com.br/noticia/?id=40686

ATO DE REPÚDIO À APROVAÇÃO DA LEI AROUCA- 18 DE SETEMBRO - BRASÍLIA

domingo, 14 de setembro de 2008

Polícia apreende animais silvestres no Mercado Central

A polícia apreendeu, na manhã deste domingo (14), 122 marrecos, sabiás, corrupiões, casacas e outras espécies de aves que eram comercializadas ao ar livre no Centro de Teresina. A batida policial aconteceu no Mercado Central, na região conhecida como “feira dos pássaros”, e foi realizada pela Companhia Independente de Polícia Ambiental (Cipama) e 1° Batalhão da Polícia Militar.

As aves foram recolhidas e enviadas para o IBAMA, algumas debilitadas. Nenhum vendedor foi preso. Ao perceberem a chegada dos policiais eles correram, deixando pra trás animais e gaiolas.

Mesmo clandestina, a “feira dos pássaros” existe há anos e é onde os traficantes repassam os animais silvestres retirados de seus habitats naturais. O major José Soares, comandante do Cipama, admite que as autoridades sabem da existência da feira, mas o combate à venda ilegal de animais não depende apenas da polícia. “Enquanto houver comprador vai haver o traficante. As pessoas devem se abster de comprar. Falta conscientização”, resume.

Para o major, a penalidade prevista para esse tipo de crime é outra barreira contra o combate a ilegalidade. Mesmo preso em flagrante, o acusado responde ao processo judicial em liberdade. Se condenado, cumprirá de seis meses a um ano de prisão e será posto em liberdade, podendo continuar a traficar aves e outros tipos de animais silvestres.

http://www.acessepiaui.com.br/interna.php?id=95078&col_id=6

Zoológico pretende ficar com os animais do Le Cirque

O Zoológico de Brasília quer ficar com todos os animais do Le Cirque caso a Justiça se pronuncie a favor da permanência deles em zôos. "Só um louco não gostaria", afirma o diretor da fundação, Raul Gonzalez, que aguarda ansioso pela decisão judicial que será seguida, também, por outra: a do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) que resolve o destino final dos bichos. Raul Gonzalez, disse, neste domingo (14/09), que se puder ficar com todos, as providências serão tomadas.

O elefante africano, o rinocerante — hóspede inédito no zôo brasiliense — as girafas e o hipopótamo, estão fazendo sucesso entre os visitantes. Tanto, que o público aumentou em 15% desde que eles chegaram ao local há cerca de um mês, depois de retirados do circo pelo Ibama. Últimos animais a chegar ao zôo do total de 25 apreendidos pelo Instituto que constatou maus tratos pelo Le Cirque, o elefante e o rinoceronte viajaram durante quatro dias.

Os bichos estavam em Campo Grande (MS) esperando para retornarem a Brasília. Em agosto, seus colegas de circo foram trazidos ao zôo. São duas girafas, nove pôneis (eram 10, um morreu), uma zebra, um hipopótamo, cinco elefantes, dois camelos e um casal de lhamas.

http://www.correiobraziliense.com.br/html/sessao_13/2008/09/14/noticia_interna,id_sessao=13&id_noticia=32269/noticia_interna.shtml

sábado, 13 de setembro de 2008

Animais em circo é tema de audiência pública em SP

Uma audiência pública discute, na segunda-feira (15), em São Paulo, propostas de leis para o uso de animais em circo. A audiência, baseada em um projeto que prevê a regulamentação do uso, ocorre a partir das 14h na Academia Brasileira de Circo, na Avenida Regente Feijó, 1.560, Jardim Amália Franco.

Aberta a interessados, ONGs e entidades civis, a audiência terá presença de advogados, biólogos e veterinários, além de circenses.

O objetivo é definir propostas para a regulamentação da utilização de animais em espetáculos circenses. No Congresso Nacional há vários projetos desde pelo menos 2001 versando sobre o tema.

As propostas vão desde a regulamentação, prevendo ações como a contratação de biólogos e veterinários por circos que mantêm animais, à proibição total.

Segundo Marlene Querubin, do Circo Spacial, que não utiliza animais, a utilização de bichos ainda garante público aos espetáculos. Ela defende a regulamentação e não a proibição. Esta é a segunda audiência pública sobre o tema e, para ela, a mais importante.

Outras informações podem ser obtidas no telefone (11) 2076-0087.

Está programada ainda uma terceira audiência pública em 5 de novembro no Senado Federal.

http://eptv.globo.com/noticias/noticias_interna.asp?228289

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

(História e curiosidade) Animais eram julgados e até executados na Idade Média

Porcos eram os bichos que mais recebiam acusações.
Julgamento muitas vezes acabava com a pena máxima: forca.
Em 1386, um julgamento na cidade francesa de Falaise condenou o réu à pena máxima, enforcamento em praça pública, por cometer infanticídio – assassinato de criança. No dia da execução, o povo se aglomerou para ver o espetáculo. Pela importância da solenidade, o carrasco recebeu um par de luvas brancas. No centro do show estava a ré: uma porca. Sim, isso mesmo. A porca havia sido julgada e condenada à forca. Na Europa feudal, o julgamento de animais era comum, já que se acreditava que, se eles eram responsáveis por crimes, deveriam responder por eles.

O júri era igual ao aplicado aos humanos – e até a advogados os animais tinham direito. A interpretação da criminalidade animal provavelmente vinha das crenças judaico-cristãs. Em uma passagem bíblica, a morte por apedrejamento é citada: “E se algum boi escornear homem ou mulher, que morra, o boi será apedrejado certamente, e a sua carne se não comerá; mas o dono do boi será absolvido.” (Êxodo, capítulo 21, versículo 28).

Segundo a professora de literatura inglesa da Universidade da California e autora do recém-lançado "For the Love of Animals: The Rise of the Animal Protection Movement" ("Pelo amor dos animais: o surgimento do movimento de proteção animal", em tradução literal), em entrevista ao G1 por e-mail, a tradição de julgamentos era especialmente comum na França. "Os crimes eram geralmente homicídio ou crimes sexuais, como de humanos que fazem sexo com animais. Nessa época, os homens consideravam os animais moralmente responsáveis por seus atos."

No livro “The criminal prosecution and capital punishment of animals”, inédito em português, o americano Edward Payson Evans examina detalhes de 191 casos do tipo. Segundo ele, os julgamentos ocorreram principalmente entre os séculos XV e XVII, sendo que o primeiro registro encontrado pelo autor data de 824, quando toupeiras foram excomungadas no Vale de Aosta, noroeste da Itália. O último caso, segundo o livro, foi em 1906, quando um cachorro foi julgado em Délémont, na Suíça.

Em alguns casos, os animais obtinham clemência. O júri podia ser tanto eclesiástico como secular, e o crime mais comum era homicídio - mas também foram registrados roubos. Além dos porcos, entre os bichos citados há abelhas, touros, cavalos, ratos, lobos, gatos e cobras.

Porcos

Entre os animais acusados, os porcos estavam entre os que mais frequentavam o banco dos réus. Segundo escreveu Piers Beirne, professor de criminologia da Universidade de Southern Maine (EUA), em um artigo sobre o assunto, o motivo de os porcos serem comunmente acusados é que eles viviam livremente com os homens, e seu peso e tamanho faziam com que causassem problemas.

O filme “Entre a Luz e as Trevas”, de 1993, mostra um advogado que viajou ao interior da França e acabou defendendo um porco em um julgamento.

http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,MUL752559-5602,00.html

Nota do blog:
Hoje em dia não mudou muita coisa ou nada mudou.
Os animais só não são julgados mais e muito menos têm direito a defesa...
São simplesmente torturados, executados entre outros maus tratos sofridos pelos mesmos sem nenhuma compaixão ou arrependimento humano.

Até o fim do mês, dezenas de baleias devem chegar à costa brasileira

Todos os anos, elas realizam seu ritual. Cruzam o planeta em busca de águas quentes e acabam visitando a costa brasileira por três meses. As baleias francas e jubarte já começaram a chegar e devem ficar aqui até novembro, quando seguem a jornada pela costa da Argentina. Os maiores animais do mundo viajam fugindo do inverno rigoroso da Antártida e se abrigam nas águas quentes da América do Sul para se alimentar e reproduzir.

As baleias franca, que começaram a chegar ao país no fim de julho, são as mais exibicionistas. Costumam se aproximar de embarcações e levantam a cauda sempre que percebem que estão sendo observadas. Na semana passada, 23 animais das duas espécies foram avistados. Até o fim de setembro, o número deve ser pouco maior que 200, segundo estimativas da ONG Greenpeace, que monitora a movimentação desses mamíferos por mares internacionais. Isso representa uma população cerca de 14% maior do que a observada no ano passado. “Há três anos, quando essas baleias ainda eram muito caçadas em águas internacionais, a população que chegava aqui não passava de 50”, diz o biólogo Carlos Honorato, do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

À medida que aumenta a população de baleias no mundo, cresce a cobiça das empresas de caça, que operam principalmente no Japão. No mês passado, os integrantes da Comissão Internacional Baleeira (CIB) passaram uma semana reunidos em Santiago, no Chile, para tentar aprovar a criação do Santuário de Baleias do Atlântico Sul. Como a idéia causa constrangimentos diplomáticos entre os países que são contra e a favor da caça desses animais, a decisão foi adiada para o ano que vem. O santuário ocuparia uma área que se estenderia da costa da América do Sul até a África, abaixo da linha do Equador até o paralelo 60, na Antártida (ver mapa). Sua principal função seria proteger as baleias que migram pelo planeta.

Turismo
A proposta é encabeçada pela Argentina e defendida por países que exploram o turismo de observação, como Brasil, Chile, Costa Rica, Equador, Guatemala, México, Nicarágua, Panamá, Peru e Uruguai. No entanto, potências como o Japão — que caça as baleias para diversos fins, inclusive comerciais — são contra a criação do santuário. O Brasil justifica a criação da área de proteção alegando que, das oito espécies de baleias com barbatanas existentes no planeta, sete percorrem águas brasileiras: franca, azul, fin, sei, bryde, jubarte e minke. “O santuário é importante para garantir o nascimento de filhotes”, ressalta Honorato, do Ibama.

Segundo ambientalistas que lutam pela preservação, o Japão representa a maior ameaça a essas espécies. O país ainda mantém a tradição de comer carne de baleia. Apesar de a moratória à caça comercial vigorar desde 1986, os japoneses possuem uma cota de captura científica na Antártida que atinge cerca de mil animais por ano. O governo japonês reconhece que a atividade resulta na venda de 5 mil toneladas de carne de baleia por ano no país. Segundo informa o site da Divisão Oceânica da Agência de Pesca do Japão, a intenção do país é voltar a caçar as baleias para pesquisa.

Com base nesses argumentos, o Japão abate na região da Antártida até 935 baleias minke, espécie que aparece como “risco menor de extinção” na lista de animais ameaçados elaborada pela União Internacional para a Conservação da Natureza. Estão ainda na cota anual dos japoneses outras 50 baleias fin, espécie considerada “em perigo”, e 50 jubartes, classificadas na categoria “vulnerável”. O Brasil só proibiu a caça na década de 1980 e hoje defende o uso não letal desses animais, como o turismo para observação, atividade que está em expansão.

A polêmica em torno da caça promovida pelos japoneses ganhou força na reunião do CIB, no Chile, depois que a Dinamarca resolveu propor uma votação para ampliar a quantidade de baleias jubarte que pode caçar para fins comerciais. O país não conseguiu esse direito, mas foi por pouco. Foram 36 votos contrários à idéia e 31 a favor. “O Santuário de Baleias do Atlântico Sul deveria ser adotado este ano para tirar as baleias desse risco”, protesta Leandra Gonçalves, coordenadora da campanha pelas baleias do Greenpeace, que participou do encontro em Santiago. Ela acredita que no próximo encontro, em 2009, na Ilha da Madeira, em Portugal, será possível conseguir aprová-lo.

Segundo Leandra, além do Japão, Islândia e Noruega são países que praticam a caça em maior escala. Mas todas as forças dos ambientalistas se concentram contra o Japão, que é acusado de fazer lobby com países menores para impedir a criação do santuário. “Os japoneses compram votos de países africanos e caribenhos, que acabam votando a favor de interesses dos baleeiros”, acusa a ambientalista.

http://www.correiobraziliense.com.br/html/sessao_18/2008/09/12/noticia_interna,id_sessao=18&id_noticia=31799/noticia_interna.shtml

Pingüins recebem tratamento vip em centro de recuperação em Aracaju

Estrutura foi montada para atender os animais que migram para o Brasil.
Os pingüins deixam o habitat natural em busca de comida.

A visita inesperada de pingüins mudou a rotina de pesquisadores e estudantes em Aracaju. Para dar o devido tratamento aos animais até um local foi aprontado para eles. Um tratamento vip que atraiu também animais de estados vizinhos.

Veja o site do Jornal da Globo

Os pingüins deixam o habitat natural em busca de comida. Saem de diversos pontos da Patagônia e da Terra do Fogo, no extremo sul do continente americano, e normalmente vão até o Rio de Janeiro.

Mas, desta vez, as correntes marítimas acabaram prolongando a viagem para a Bahia, Sergipe, Pernambuco, Paraíba e até Rio Grande do Norte. Mais de 13 mil quilômetros. Os visitantes chegam exaustos.

“Algumas eram encontradas mortas, outras bem debilitadas, mas nosso trabalho é reabilitar essas aves para atingir o peso de soltura”, explica o veterinário Ernesto Foppel.

Os pingüins são da espécie magalhães. Segundo especialistas, a migração ocorre por causa de mudanças da circulação atmosférica, que têm deixado as correntes oceânicas mais frias.

“É uma resposta do oceano ao clima atmosférico. Aí nós temos essas espécies de habitat diferentes chegando até as regiões tropicais”, diz o meteorologista Overland Amaral.

Centro de recuperação

Uma estrutura foi montada para atender os animais que também chegam de estados vizinhos. Há ocorrências até no Rio Grande do Norte. Uma área desativada do Ibama virou centro de recuperação de pingüins. No local, os animais têm piscina com água que vem direto do rio, tanques onde ficam parte do dia, e, principalmente, atenção e mimos.

"São animais que estão estressados e para reverter esse grau de estresse deve haver um grau de afetividade”, diz o médico veterinário Marcos Túlio Rodrigues.

Até agora, chegaram 42 pingüins, metade veio dos estados de Alagoas e da Paraíba, e para dar conta desses visitantes acidentais foi preciso a ajuda de voluntários. Estudantes dos cursos de medicina veterinária e biologia que estão aproveitando ao máximo essa oportunidade de aprendizado na prática.

“Cada um tem um certo tipo de comportamento e de sociabilidade. A gente está aprendendo cada vez mais a respeito da biologia da espécie”, fala o estudante de biologia Alésio Barros.

Não falta serviço para os voluntários. Ninguém quer perder a oportunidade, há até uma lista de espera.

"O aparecimento dessas aves para os amantes da biologia foi sensacional", afirma o estudante de biologia Douglas Silva.

Os animais todos os dias são pesados e examinados. Com o tratamento e a alimentação adequados muitos já estão com o peso normal, que é de 4,5 kg e, em pouco tempo, farão a viagem de volta.

"Eu estou imaginando o dia em que eles forem embora, vai bater aquela saudade”, diz o estudante Douglas Silva.

http://g1.globo.com/Noticias/Brasil/0,,MUL757200-5598,00.html


quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Ministro ordena libertação de bodes de prisão no Congo

Autoridades da República Democrática do Congo ordenaram a libertação de uma dúzia de bodes que estava presa em uma cadeia comum, alegando que os animais foram detidos ilegalmente.

O vice-ministro da Justiça, Claude Nyamugabo, disse ter encontrado os animais em uma visita de rotina em uma prisão em Kinshasa, capital do país.

Os bodes foram acusados formalmente de envolvimento em sua venda ilegal na beira de estrada e estavam sendo mantidos para serem levados a um tribunal.

Ao ordenar a libertação imediata dos animais, o vice-ministro afirmou que faltava aos policiais conhecimento jurídico, razão pela qual serão enviados para treinamento.

Ele disse que ficou abismado ao encontrar animais e seres humanos detidos em uma mesma cela. As autoridades não informaram qual seria a pena dos bichos, se fossem considerados culpados.

Ainda assim, tendo em vista as condições das prisões no Congo, disse a analista da BBC para a África Mary Harper, é provável que os bodes se sintam aliviados de voltar à liberdade.

Não está claro o destino dos donos dos bodes, que também foram presos.

http://www1.folha.uol.com.br/folha/bbc/ult272u443270.shtml



Congresso de Bioética Animal reúne expoentes mundiais na área

Salvador - Os professores David Favre e Steven Wise são alguns dos participantes do I Congresso Mundial de Bioética e Direito Animal, no próximo mês, em Salvador. Primeiro professor de Direito Animal dos Estados Unidos, Wise tem atividades nas universidades Harvard Law School, Vermont Law School, John Marshall Law School. Já o professor Favre ensina Direito dos Animais, Direito Ambiental da Fauna Silvestre e Direito Ambiental Internacional na Faculdade de Direito da Michigan State University. Ele tem atuado na defesa jurídica dos animais desde o começo da década de 80.

Ambos estarão no evento que contará com participação de mais 25 palestrantes nacionais e internacionais, entre eles expoentes do setor como Heron Santana Gordilho, Mônica Aguiar, Laerte Levai e Maria Auxiliadora Minahin. Alem deles, participarão também os professores Peter Singer e Gary Francione através de tele-conferência. Singer foi fundador e primeiro presidente da International Association of Bioethics (IAB). Atualmente, é professor da Princeton University, nos Estados Unidos. É autor dos livros: Liberação dos Animais e Ética Prática. As inscrições para apresentação de trabalhos prosseguem até 14 de setembro. Mais informações: www.abolicionismoanimal.org.br

http://www.jornaldamidia.com.br/noticias/2008/09/10/Bahia/Congresso_de_Bioetica_Animal_reun.shtml

Elefante e rinoceronte do Le Cirque voltam a Brasília

Os dois últimos animais do Le Cirque que estão no Mato Grosso do Sul voltam nesta quarta-feira (10/09) a Brasília. O elefante e o rinoceronte serão transportados para a capital federal após decisão do juiz Clorisvaldo Rodrigues dos Santos, da 1ª Vara Federal de Mato Grosso do Sul (MS). Eles vêm para o Zoológico de Brasília, onde já estão os outros 23 animais do circo. O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) apreendeu os bichos por maus-tratos quando a trupe se apresentava na cidade.

Os dois animais ainda não haviam voltado porque o elefante sofria de desgaste físico e o rinoceronte ocupa a mesma carreta de transporte. O juiz recebeu na segunda-feira (08/09) o relatório de um professor de veterinária da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) favorável a viagem dos bichos e decidiu autorizar a trasnferência, que deve começar até 24h após a decisão judicial, ou seja, nesta tarde. Os animais devem permanecer no Zoológico de Brasília até o julgamento do caso.

O transporte será feito pelo Le Cirque e terá escolta do Ibama. O Projeto GAP (Grupo de Apoio aos Primatas) se voluntariou a bancar os custos e vai pagar R$ 5 mil quando os animais chegarem a Brasília. O dono do circo, George Stevanovich, diz não ter recursos para bancar a transferência e o Ibama teria que esperar o processo de licitação, que demoraria pelo menos um mês, de acordo com coordenador da Divisão de Fiscalização de Fauna do órgão, Antônio Ganme.

Stevanovich garante que a viagem está sendo preparada e deve começar no início desta tarde, mas se mostra indignado com a decisão: "Juiz em Brasília não manda nada e aqui (em Mato Grosso do Sul), se eu não obedecer, vou preso. Assim é a Justiça brasileira".

Memória
O Le Cirque teve o alvará de funcionamento revogado pelo Ministério Público em agosto quando se apresentava em Brasília, após uma vistoria do Ibama constatar que os animais eram vítimas de maus-tratos. Em 12 de agosto, fiscais do órgão apreenderam dois chipanzés e um hipopótamo, que foram recuperados na Justiça pelo circo.

O Ibama preparou, então, um laudo detalhado que comprovava o mau tratamento e a Operação Arca de Noé foi preparada para reaver os bichos. Antes, porém, os donos do circo ficaram sabendo da ação e fugiram com todos os animais na madrugada de 15 de agosto, mas as carretas foram interceptadas em Mato Grosso do Sul. A viagem de volta a Brasília, feita às pressas com todos os bichos, menos o elefante e o rinoceronte, causou exaustão. Um pônei não resistiu e morreu e uma camela teve sinais de desidratação.
http://www.correiobraziliense.com.br/html/sessao_13/2008/09/10/noticia_interna,id_sessao=13&id_noticia=31215/noticia_interna.shtml

Mais de 800 animais silvestres são apreendidos na Bahia

Micos, iguanas, cágados e pássaros eram transportados em carro.
Três pessoas foram detidas e levadas à delegacia de Ribeira do Pombal.

A Polícia Rodoviária Federal apreendeu mais de 800 animais silvestres na BR-110, na madrugada desta quarta-feira (10), em Ribeira do Pombal (BA). Três pessoas foram detidas.

Entre os animais apreendidos estão 27 micos, 146 iguanas, mais de 320 cágados e mais de 320 pássaros. A maior parte dos bichos estava sendo transportada em um veículo pequeno. Outros animais estavam em gaiolas com um homem que esperava às margens de um posto de gasolina.

O motorista do veículo, de 25 anos, o passageiro, de 56, e o homem que aguardava no posto, de 71, foram detidos e encaminhados para a delegacia de Ribeira do Pombal. O Ibama já foi acionado para recolher os animais.

http://g1.globo.com/Noticias/Brasil/0,,MUL755307-5598,00.html

Senado aprova projeto que regulamenta uso de cobaias em experiências científicas

O Senado aprovou na terça-feira (9) o projeto de lei que regulamenta os procedimentos do uso de animais em experiências científicas. O texto, que agora segue para a sanção presidencial, prevê que só serão permitidas experiências com cobaias em estabelecimentos de ensino superior e de ensino técnico na área biomédica.

O projeto foi apresentado em 1995 pelo então deputado Sérgio Arouca (PPS-RJ). Se for sancionado na íntegra, estabelece uma espécie de escala na utilização de cobaias.

Os testes para a aprovação de medicamentos de uso humano serão realizados primeiro em ratos, depois em animais de grande porte, como cachorros e macacos. Só depois desse processo é que os testes poderão ser feitos em humanos.

A nova lei prevê, também, a criação do Conselho Nacional de Experimentação Animal (Concea). A presidência desse órgão caberá ao ministro da Ciência e Tecnologia, e terão representantes no conselho o Ministério da Saúde, as instituições de pesquisa e as sociedades protetoras dos animais.

Os cargos não serão remunerados e caberá ao Concea a formulação de normas relativas à utilização humanitária de animais com a finalidade de ensino e de pesquisa científica. (Fonte: Marcos Chagas/ Agência Brasil)

http://noticias.ambientebrasil.com.br/noticia/?id=40595

Expedição de 3.400 km registra baleias francas no litoral sul-americano

Foram 3.400 km em nove dias de sobrevôos no litoral do Brasil e do Uruguai. No último domingo, foi concluída uma expedição de monitoramento de baleias francas que registrou 188 animais.

A iniciativa do Projeto Baleia Franca em parceria com a Organización para la Conservación de Cetáceos - Uruguay (OCC-Uruguay) começou no dia 30 de agosto em Punta del Este (Uruguai) e terminou em Macaé (RJ).

Segundo a entidade brasileira, esta foi a mais longa expedição de monitoramento de baleias já realizada no mundo.

O projeto apontou a presença de 156 baleias francas (incluindo 58 filhotes) em águas brasileiras e 32 em águas uruguaias.

Boa parte delas foi avistada em Santa Catarina, que continua sendo o Estado com maior concentração da espécie.

Albinas - Entre os animais fotografados na costa brasileira, os pesquisadores encontraram três raras baleias albinas - duas adultas e um filhote, nascido neste ano.

No geral, o número registrado pelo projeto (que teve apoio da Força Aeronaval Uruguaia e da Petrobras) indica a continuidade da recuperação da espécie, ainda bastante ameaçada, que utiliza a costa do Uruguai e do sudeste brasileiro para reprodução.

Entre as ações decorrentes da conclusão do projeto estarão atividades educativas para a proteção da espécie. (Fonte: Folha Online)

http://noticias.ambientebrasil.com.br/noticia/?id=40577

terça-feira, 9 de setembro de 2008

09 de Setembro - Dia do Médico Veterinário

Tucano-de-bico-verde morre por falta de atendimento


Um tucano-de-bico-verde acabou morrendo em Curitiba no fim de semana por falta de atendimento. O publicitário que encontrou o animal afirma que tentou contato com o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais (Ibama), com o Instituto Ambiental do Paraná (IAP) e com o Batalhão de Polícia Ambiental Força Verde, da Polícia Militar, mas que ninguém assumiu a responsabilidade pelo animal.

Marcelo Mainardy encontrou o tucano no sábado (6), no sítio que tem em Campo Magro, na região metropolitana. A ave estava com as asas, uma das patas e o bico quebrados – ferimentos que podem ter sido provocados por pedradas, de acordo com informações do telejornal Bom Dia Paraná. O animal foi tratado em uma clínica particular, mas não resistiu aos machucados e ao estresse.

O publicitário decidiu pagar por um atendimento particular depois de uma longa espera. Logo que encontrou o tucano machucado, ele procurou o Ibama, o IAP, e a Força Verde mas ninguém assumiu a responsabilidade pelo animal. Ele disse que ficou nove horas atrás de auxílio, até buscar o socorro por conta, e que saiu de casa com medo de ser multado por transportar um animal silvestre. “É difícil, é decepcionante saber que não teve nenhuma entidade que pudesse acolher esse tucano”, afirmou ao Bom Dia Paraná.

A Força Verde se dispôs às 17h do sábado, a apurar a origem do ferimento e levar o pássaro para ser tratado no Centro de Tratamento de Animais Silvestre, em Tijucas do Sul. Ao Bom Dia Paraná os policiais disseram que tentaram buscar o bicho, mas que não encontraram o endereço do publicitário. “É possível que o erro seja de quem pegou a informação. Vamos apurar durante a semana para ver onde está o erro”, explicou o tenente Plácido.

http://portal.rpc.com.br/gazetadopovo/vidaecidadania/conteudo.phtml?tl=1&id=806152&tit=Tucano-de-bico-verde-morre-por-falta-de-atendimento

Relator da Lei Arouca na Comissão de C&T do Senado apresenta parecer favorável à proposição

O projeto de lei que regulamenta o uso de animais em pesquisa científica, conhecido como Lei Arouca, está pronto para ser apreciado na Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática do Senado.

Nesta quinta-feira, dia 4, o relator do projeto na CCT, senador Renato Casagrande, apresentou parecer favorável à proposição. A Comissão de C&T, última parada antes de o projeto ir ao plenário do Senado, deve apreciar o parecer na próxima quarta-feira, dia 10 de setembro.

Histórico

Após ser aprovado, em maio, na Câmara dos Deputados, o projeto da Lei Arouca foi aprovado nas comissões de Constituição, Justiça e Cidadania e de Educação do Senado.

O projeto (PLC 93/08) cria o Conselho Nacional de Experimentação Animal (Concea) e prevê, entre as suas atribuições, a formulação de normas relativas à utilização humanitária de animais com a finalidade de ensino e pesquisa científica. Caberá a esse conselho também o credenciamento de instituições para criação e utilização de animais a serem submetidos à Ciência.

O conselho terá ainda a atribuição de monitorar e avaliar a introdução de técnicas alternativas que substituam a utilização de animais tanto no ensino quanto na pesquisa. A proposta estabelece critérios para utilização de animais em pesquisa científica.

A meta do projeto é evitar ao máximo o sofrimento e a dor do animal submetido a procedimentos em laboratórios para fins de ensino e pesquisa. Não estão incluídas entre as atividades de pesquisa as zootécnicas relacionadas à agropecuária.

De acordo com o projeto, os animais só poderão ser submetidos a intervenções recomendadas nos protocolos dos experimentos que constituem a pesquisa ou programa de aprendizado. Os animais utilizados nas pesquisas deverão receber cuidados especiais antes, durante e após o experimento, conforme determinação estabelecida pelo Concea.
(Daniela Oliveira)


Fonte: Jornal da Ciência (SBPC)

BM encontra carro abandonado cheio de animais em Santa Maria

Ao todo, estavam no Monza 12 animais, entre ovelhas, terneiros, galinhas e porco

Ao chegar no bairro Boi Morto, em Santa Maria, depois de receber uma denúncia anônima, uma equipe da Brigada Militar (BM) mal acreditou no que viu. Em um Monza que recém havia sido abandonado por duas pessoas, se amontoavam diversos animais, por volta das 3h desta terça-feira.

— No banco da frente, tinha uma ovelha viva. Entre o banco do motorista e do caroneiro, um porco morto. No banco de trás, mais três ovelhas e duas galinhas, vivas. No porta-malas, que estava trancado, a gente ouvia berros de terneiro — descreve o soldado Carlos Alexandre Pereira Gomes, que ajudou a apreender o veículo com os animais.

O veículo foi guinchado até a Delegacia de Polícia de Pronto-Atendimento (DPPA), na Rua dos Andradas, em Santa Maria. Lá, policiais tiveram outra surpresa ao abrir o porta-malas do veículo. Ali, havia mais dois terneiros e uma ovelha vivos. Na parte da frente, mais duas galinhas mortas. Ao todo, no veículo, portanto, havia 12 animais.

— Os animais estavam bem maneados, como se diz. Desamarramos eles e retiramos do carro, que também estava cheio de fezes dos bichos — relata um dos policiais da equipe de abigeato da Delegacia de Furtos, Roubos, Entorpecentes e Capturas da Polícia Civil (Defrec), Marco Antonio Burlamaqui.

Depois de soltar os animais que estavam amontoados, os policiais tinham um dilema a resolver: o que fazer com eles? Como não há, em Santa Maria, um local adequado para acolher "apreensões" deste tipo, como um centro de zoonoses, os passageiros nada comuns do veículo transformaram o pátio da DPPA em uma espécie de chácara urbana.

As galinhas ciscavam entre uma brita e outra - uma delas chegou até a pôr um ovo, as ovelhas passeavam na escassa grama e terneiros descansavam depois do desconfortável passeio no porta-malas.

— Arrumamos até uma bacia com água para os animais. A gente não sabia o que fazer com eles — conta Burlamaqui.

Produtor reconheceu animais

No começo da tarde desta terça, um morador de Dilermando de Aguiar foi até a DPPA para registrar que, de madrugada, sete ovelhas de sua propriedade foram furtadas. Para a surpresa dele e para a sorte dos policiais, as ovelhas que estavam no estacionamento foram reconhecidas por ele como suas.

O agricultor também reconheceu os terneiros, que eram de um vizinho seu que é açougueiro, e as galinhas, de outro morador de Dilermando de Aguiar. Os outros donos chegaram ao local mais tarde e os animais foram imediatamente levados de volta para a cidade vizinha.

Desta vez, de forma bem mais confortável, na carroceria da caminhonete de um deles.

Os policiais militares que atenderam à ocorrência acreditam que os dois homens que furtaram os animais abandonaram o veículo ao ouvir uma sirene qualquer e acreditar que estavam sendo perseguidos.

O dono do Monza também foi até a delegacia de tarde, para registrar o furto do carro. Morador da Vila Lídia, ele contou que o carro teve problemas mecânicos enquanto ele andava na Rua Venâncio Aires, na noite de segunda-feira. Então, ele deixou o Monza lá e, nesta terça, o carro não estava mais no local. Os furtos são investigados pela Defrec.

Dúvida

Depois de toda a confusão, os policiais civis e militares que, de alguma forma, participaram da operação, continuam com uma dúvida:

— Gostaria de saber como, além de todos esses animais, duas pessoas conseguiram se enfiar naquele carro — brinca o soldado da BM.

http://zerohora.clicrbs.com.br/zerohora/jsp/default.jsp?uf=1&local=1&section=Geral&newsID=a2171373.xml