quinta-feira, 28 de maio de 2009

Escola transforma animais de estimação de alunos em salsichas

Escola diz que objetivo é ensinar aos alunos de onde vêm os alimentos. ‘As crianças têm de aprender, mas isso parece ser insensível’, disse mãe.

Uma escola de Thurmaston, no Reino Unido, tem sido alvo de críticas por criar porcos como animais de estimação para, depois, transformá-los em salsichas, que são vendidas aos pais, segundo reportagem do tabloide “The Sun”.

As crianças ajudam a alimentar os leitões, dão carinho e chegam a dar nomes para os bichos, conforme o periódico. Mas, posteriormente, os porquinhos viram salsichas que são vendidas por 3,25 libras (cerca de R$ 10) o pacote.

Segundo a escola primária Eastfield, o objetivo é ensinar para os alunos de onde vêm os alimentos. Mas a iniciativa preocupa alguns pais. “As crianças têm de aprender de onde a comida vem, mas isso parece ser insensível”, disse uma mãe.

A britânica Deborah White, 44 anos, cujo neto está na pré-escolar, disse que ficou chocada quando soube que os porquinhos de estimação viravam salsichas. “Falei com alguns pais, que estavam perturbados com esse fato”, disse ela.

Segundo o “The Sun”, a escola também cria ovelhas, patos e galinhas, além de cultivar frutas e legumes. No ano passado, o estabelecimento recebeu um prêmio por sua campanha para promover uma vida saudável.

Fonte: Vista-se

Cidade na Bélgica institui o Dia Sem Carne, que acontece semanalmente, toda quinta-feira

A cidade de Ghent, na Bélgica, acaba de instituir o Dia Sem Carne, a ocorrer semanalmente no município.

Na última quarta-feira (13.05) o responsável pelo meio ambiente na cidade, Tom Balthazar, anunciou as quintas-feiras como sendo os dias vegetarianos. Enquanto isso, na Câmara Municipal acontecia um almoço vegetariano.

Segundo uma nota enviada à imprensa, a partir de setembro as escolas públicas irão servir almoços vegetarianos às quintas-feiras. Todos os 5 mil trabalhadores municipais vão receber um mapa gratuito vegetariano da cidade e um folheto de cozinha vegetariana será enviado aos profissionais dos 1,5 mil restaurantes da cidade.

Será disponibilizada para toda a população aulas de culinária vegetariana. Os restaurantes que atendem os servidores públicos de Ghent já aumentaram as opções de pratos vegetarianos em seus cardápios.

Fica evidente que participar de uma “Quinta-feira Vegetariana” torna o nosso corpo e o planeta mais saudáveis.

MOTIVOS
De acordo com a Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação, a pecuária é responsável por 18% das emissões de gás a nível global. É por isso que os governantes das cidades, em cooperação com a organização vegetariana EVA, estão determinados a continuar a luta contra as mudanças climáticas. Outras cidades Belgas já mostraram interesse em seguir o exemplo de Ghent.

Qualquer redução da produção e consumo de carne - que leva ao aumento das emissões de gás e à degradação dos solos, água e ar, desertificação e deflorestação - trará enormes benefícios para o ambiente.

Ghent também quer ser uma cidade saudável. Uma refeição vegetariana equilibrada não só é sustentável como saudável. Os cidadãos Belgas, e os Eurpoeus em geral, comem demasiada carne e não consomem vegetais suficientes, o que traz sérias consequências para a sua saúde. Carne em demasia aumenta os níveis de colesterol e também os riscos de se sofrer de alguns tipos de cancro, diabetes e obesidade.

Fonte: Vista-se

Você quer salvar a vida de uma criança?

“Todos os argumentos que provam a superioridade humana não eliminam este fato: no sofrimento os animais são semelhantes a nós.”

É uma frase de Peter Singer, 62 anos, filósofo e professor australiano de Melbourne que publicou em 1975 um livro que é um marco na defesa dos animais. O livro se chama “Libertação Animal”. Singer é professor de ética em Princeton, uma universidade americana de primeira linha. Casado, pai e avô, oriundo de uma família de classe média judaica, Singer divide hoje seu tempo entre Melbourne e Princeton. Singer dá aula de ética sob o prisma do utilitarismo, ou da aplicação dela, ética, ao dia a dia.

É uma voz potente. Peter Singer apareceu em 2005 na lista das 100 pessoas mais influentes do mundo feita anualmente pela revista Time.

Singer está divulgando seu novo livro. Com ele espera usar sua influência para convencer todos nós a nos mexermos para combater a miséria. O nome do livro, ainda não lançado no Brasil, é “The Life You Can Save” (A Vida Que Você Pode Salvar).

“Se está em nosso poder evitar que alguma coisa muito ruim aconteça, sem com isso sacrificar nada moralmente significativo, devemos fazer isso”, afirma Singer. Exemplo que ele dá: você vê uma criança se afogando numa lagoa rasa. Está claro que o certo é saltar no lago e salvá-la. Suas roupas ficarão molhadas, mas e daí? Não importa se há por perto outras pessoas que vão também pular na água para salvar a criança. O moralmente certo é você saltar.

O mesmo vale para a fome. “Não existe alguma coisa errada em vivermos num mundo em que 27 000 crianças morrem a cada dia?”, diz Singer.

Imagine que com 50 reais por mês uma criança destinada à morte por falta de comida pudesse ser salva. Você daria esse dinheiro para salvá-la, assim como pularia no lago para resgatar a criança que se afoga?

Singer defende em seu livro a tese de que todos nós, que podemos, devemos ser taxados para a erradicação da miséria. Não uniformemente: paga mais quem tem mais. Ele próprio destina 25% do que ganha ao combate da pobreza extrema. Também na defesa dos animais ele oferece seu exemplo prático: é vegetariano. Ele se graduou em Oxford, a célebre universidade britânica. Lá conheceu um amigo que o iniciou na questão dos direitos dos animais e, em conseqüência, no vegetarianismo. (Dele Paul McCartney não poderia puxar a orelha como fez com o Dalai Lama ao saber que o líder budista não rejeita uns bifinhos apesar de pregar contra o sofrimento de todos os seres sencientes.)

Singer é um provocador, um “contrarian”, para usar uma expressão em inglês. Um contrariador, alguém que vai, com coragem e substância, contra a corrente. Sua defesa dos animais nos anos 70 só se tornaria mundialmente aceita e disseminada muito tempo depois. Uma amostra do seu pensamento pode ser contemplada no vídeo de uma entrevista disponível aqui.

Ele gosta de fazer o leitor pensar. Num artigo, colocou um dilema mais ou menos assim. Um veículo desgovernado está indo para cima de cinco pessoas. Você pode desviá-lo, só que uma outra pessoa vai ser atingida. Que você faria?

O provocador às vezes também é provocado. É melhor você gastar dinheiro com alguém que tenha futuro ou em alguém tão comprometido fisica e mentalmente que se torne uma “não pessoa”? Pela ética utilitária de Singer, a resposta é fácil. A revista The New Yorker, num perfil sobre Singer, provou que nem sempre as coisas são simples. Singer gastou um bom dinheiro para cuidar de sua mãe com Ahlzmeir. A visão darwiniana de escolha pelos mais aptos dá aos detratores de Singer material para acusá-lo de ser, filosoficamente, parecido com o nazismo que matou gente de sua família.

Em seu novo livro Singer conta histórias inspiradoras de gente, como ele próprio, que está ajudando a diminuir as estatísticas mortais de fome no mundo. Um magnata que doou o grosso do dinheiro para os pobres e ficou apenas com o suficiente para viver uma vida simples. Um médico que foi para um lugar remoto em que às vezes é obrigado a viajar horas para atender pacientes miseráveis.

Peter Singer desde muito tempo sonha com um mundo menos errado, em que não morram 27 000 crianças por dia.

Mas não apenas sonha. Também age.

Fonte: Vista-se

Cochonilha: você sabe o que é?

Cochonilha refere-se tanto ao corante cor carmim utilizado em tintas, cosméticos e como aditivo alimentar, quanto ao pequeno inseto (Dactylopius coccus) de onde este é extraído.

Fonte: Vista-se

Filhote de gambá é torturado até a morte por alunos de Medicina Veterinária em MG

Dois alunos do primeiro período do curso de Medicina Veterinária, da Universidade Presidente Antônio Carlos (UNIPAC) de Juiz de Fora (MG), estão sendo acusados de violência e crueldade contra um filhote de gambá, após chutarem, agredirem e torturarem o animal vivo.

Na tarde do dia 19 de maio, alguns alunos estudavam no laboratório de anatomia veterinária quando observaram o animal passar a alguns metros de distância, em seu habitat natural (a universidade está localizada em meio a uma grande área verde).

Testemunhas afirmaram que os dois rapazes, Hellan Pimentel Alves Oliveira e Aldo Faria, deixaram o laboratório, pegaram o pequeno animal e começaram a agredi-lo com violência, dando chutes que elevavam o filhote de gambá a cerca de três metros de altura. Não satisfeitos, os agressores apedrejaram o animal até que ele não pudesse mais se locomover. Segundo os relatos, o gambazinho, quase morto, ainda tentou se arrastar para o meio da mata. O filhote morreu, mas o seu corpo não foi encontrado.

Vários alunos da universidade presenciaram o crime e o que mais surpreende a todos é o fato de os agressores serem alunos do curso de Medicina Veterinária - supostamente o lugar onde deveriam estar os profissionais que zelam pela saúde e bem-estar dos animais.

A redação da ANDA ouviu o coordenador do curso, Carlos Henrique, que afirma ter sido aberta uma comissão interna de inquérito para averiguar o crime. Ele garantiu que estão sendo feitas as devidas investigações para que sejam tomadas, rapidamente, as providências cabíveis.

De acordo com a Lei de Crimes Ambientais, nº 9.605, a crueldade cometida pelos dois rapazes pode ser punida com multa e detenção. A pena nesses casos é aumentada de um sexto a um terço, se ocorre morte do animal.

FONTE: Vista-se