quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Salvem as Ilhas Fluviais do Paraiba do sul


animais participam de celebração na China


PEQUIM - Um leão monta em um cavalo em um circo chinês de Xiamen, no sudeste do país. A China celebra os 59 anos da fundação do regime comunista com diversos shows e apresentações pelo país.Na China, leão monta sobre cavalo em apresentação circense / AP

Apresentações fazem parte das comemorações dos 59 anos da República Popular da China / AP

Além dos leões, tigres treinados também participam do show / AP


http://ultimosegundo.ig.com.br/mundo/2008/10/01/foto_legenda_animais_participam_de_celebracao_na_china_1947262.html


Circos e entidades disputam animais em Brasília


Circos e organizações não-governamentais vão se enfrentar em Brasília, em 4 de novembro, durante audiência pública no Congresso sobre a Lei do Circo, que proíbe animais em espetáculos. No cerne da disputa está a guarda de leões e outras espécies exóticas.

Caso a lei seja aprovada, o Ibama estima que serão abandonados, pelos circos, 140 felinos, para os quais não há abrigo. Por isso, o instituto está cadastrando entidades interessadas em atuarem como "centros mantenedores de fauna exótica" e defende a inclusão no projeto de um auxílio a elas.(Moacyr Lopes Jr./Folha Imagem)
Ursa Fofa, no sítio Toca dos Anjos, mantido por uma organização não-governamental em Vargem Grande Paulista (Grande SP)


"Precisamos de mais mantenedores e de um incentivo à sua criação, que poderia estar na própria Lei do Circo; se não, vai ser o caos", diz o coordenador de fauna do Ibama, João Pessoa Moreira.

Segundo ele, seriam necessárias 20 novas unidades, pois a capacidade de zoológicos e centros mantenedores, únicos autorizados a receber esses animais, "está esgotada".

Santuários

O projeto de lei 7291/06 dá três anos para os circos se adaptarem à proibição. Hoje, são dez mantenedores de animais exóticos, entre eles os afiliados ao projeto GAP (Proteção aos Grandes Primatas) e à Aserg (Associação Santuário Ecológico Rancho dos Gnomos), de São Paulo, que, segundo Moreira, não usam recursos públicos.

Essas entidades, bem como a WSPA (Sociedade Mundial de Proteção Animal), apóiam o projeto e acusam os circos de crueldade com os bichos. Os donos de circo afirmam, por sua vez, que as ONGs querem ficar com os animais para compor seus próprios santuários.

O presidente da UBCI (União Brasileira de Circos Itinerantes), Wlademir Spernega, do grupo Beto Carrero, calcula que haja 800 circos no país com animais --40 com não-nativos.

"As ONGs querem colocá-los em zoológicos particulares", diz. "Um elefante custa R$ 200 mil. O circo vai doar seu patrimônio?"

Maus-tratos

(Moacyr Lopes Jr./Folha Imagem)
Leão Zeus também fica no sítio Toca dos Anjos, em Vargem Grande Paulista, que recebe animais de circos para recuperação

Para a presidente do Fórum Nacional de Proteção e Defesa Animal, Sônia Fonseca, "não há animal em circo sem crueldade". Ela diz que o adestramento inclui queimaduras para condicionar movimentos. Augusto Stevanovich, da sétima geração do Le Cirque, que teve animais apreendidos em agosto, garante que não é assim. "Se pisar em uma chapa quente, o urso come você." Ele explica que o treinamento só envolve repetições.

Em dois anos, o Ibama fez duas apreensões por maus-tratos em circos: 24 animais do Le Cirque (que aguardam decisão do STJ), em agosto, e sete do Circo Transcontinental, em 2006. E há 98 leões abandonados sob sua guarda.

A UBCI convocou seus 35 associados ao ato de Brasília, para o qual pretende levar elefantes. Já o GAP vai armar um circo sem animais, com espetáculos gratuitos, como parte da campanha "Circo sem animal é mais legal".

Animais em circo estão proibidos em cinco Estados -Rio, São Paulo, Rio Grande do Sul, Paraíba e Pernambuco- e em 50 municípios (inclusive São Paulo). O projeto está na Comissão de Educação e Cultura da Câmara. Depois, vai para a Comissão de Constituição e Justiça e volta ao Senado.

http://noticias.bol.uol.com.br/brasil/2008/10/01/ult4733u22782.jhtm


Manifestação do Greenpeace provoca caos no trânsito de Buenos Aires

Uma manifestação realizada por dois ativistas do Greenpeace provocou transtornos no trânsito no centro de Buenos Aires na manhã desta terça-feira (30). Os ativistas escalaram o Obelisco - considerado o cartão-postal da capital argentina - para exigir aos legisladores que aprovem o projeto de "lixo zero". A polícia e os bombeiros tiveram de tirar os manifestantes à força, segundo o jornal argentino "Clarín".

Vários curiosos se juntaram ao redor do Obelisco - localizado no encontro da avenida 9 de Julio com Corrientes - aguardando o desenlace da manifestação. Ainda de acordo com o "Clarín", os funcionários retiraram os ativistas, que estavam a 25 metros de altura, a partir de uma grua.

A manifestação foi prejudicial aos motoristas, já que a operação demandou a interrupção parcial do trânsito nas avenidas 9 de Julho e Corrientes, o conseqüente desvio e grande demora para andar poucos metros em pleno horário de pico.

A ação dos ativistas começou bem cedo, pouco depois das 5h. "Colocamos um cartaz sem que ninguém soubesse", contou Gonzalo Girolami, chefe de imprensa da organização, ao Clarín.com. Ele também tentou eximir o Greenpeace de responsabilidade pelo caos no trânsito: "Não interrompemos o trânsito, foi a polícia", afirmou.

Com o cartaz colocado no monumento com a frase "Governo da cidade de Buenos Aires, primeiro em contaminação. Lixo zero já!", o Greenpeace tentava chamar a atenção dos legisladores argentinos que nesta quarta-feira (31) analisarão projetos para o tratamento do lixo e para que ele seja menos poluente. (Fonte: Folha Online)
http://noticias.ambientebrasil.com.br/noticia/?id=41012

Madeira plástica quer ser alternativa ecologicamente correta

A tradicional madeira, que contribui para o desmatamento de milhares de árvores, já pode ser substituída pela "madeira plástica". O novo material é feito a partir de uma mistura de plástico, que vem de embalagens usadas e até de fraldas descartáveis, com fibras vegetais, que podem ser de coco e tapetes. Nessa mistura também entra a borra de café.

O material que sobra da produção das indústrias é todo moído e prensado a uma temperatura de 200º. A aparência do novo material não deixa nada a desejar ao visual da tradicional madeira.

O diretor da fábrica que produz o novo material, Marcelo Queiroga, lista alguns benefícios da "nova madeira". "Não precisa de manutenção e nem envernizar. Produziremos muitos quilos de madeira plástica por dia se levarmos em conta que, se entrar dez quilos de resíduos na fábrica, serão dez quilos de madeira plástica produzidas. Digo aos funcionários da fábrica que somos uns garis responsáveis".

A empresária Hanriette Soares apostou na novidade para construir o deck da piscina de sua casa. " Escolhi esse material por ter uma política ecológica bacana, uma proposta de reciclagem de lixo. Além de estar aliada à questão da durabilidade".

As construções tradicionais ainda são maioria, mas pesquisadores estão em busca de soluções ecológicas. Os professores do curso de arquitetura da PUC-Rio criaram o "telhado verde", como uma alternativa às telhas e ao concreto.

Alguns testes feitos no telhado comprovaram que a novidade é à prova de vazamentos e contribui para que se use menos o ar condicionado. De acordo com um dos inventores, professor Fernando Betin, uma das propriedades do material é acumular a umidade do ar, favorecendo a diminuição da temperatura do ambiente.

O "telhado verde" é feito com plantas que dispensam manutenção constante, madeira, uma manta impermeabilizante feita de pequenas pedras, que servem para facilitar o escoamento da chuva, e por cima terra. (Fonte: G1)

http://noticias.ambientebrasil.com.br/noticia/?id=41017

Agricultores familiares de Goiás vão recuperar espécies nativas do Cerrado

Com a finalidade de recolher, selecionar e armazenar sementes nativas do cerrado, a Cooperativa de Agricultores Familiares do Assentamento Poções, no município de Rialma (GO), vai inaugurar nesta quarta-feira (1º) viveiro reformado e ampliado, com capacidade para 180 mil mudas, e uma casa de sementes.

O projeto foi desenvolvido pelo Núcleo de Desenvolvimento Comunitário do Hospital Pio X de Ceres. O viveiro da cooperativa, anteriormente, tinha capacidade para produzir 65 mil mudas. Agora, com a capacidade ampliada, produzir mudas de espécies de árvores nativas como o ipê, peroba, jatobá, copaíba e cedro, além de frutas do cerrado.

As mudas poderão ser comercializadas ou plantadas em áreas de reflorestamento, inclusive na recomposição de matas ciliares da região.

Já a casa de sementes será destinada à seleção e armazenamento de sementes recolhidas para futuro plantio. “Esta é uma iniciativa pioneira na região do Vale do São Patrício, que fortalece a agricultura familiar, gera renda e desenvolve a consciência ecológica das famílias do Assentamento Poções”, registrou a Petrobras em nota. A empresa financia o projeto por meio do programa Petrobras Ambiental.

O Projeto Poções tem por objetivo a recuperação e conservação de ambientes relacionados com os corpos hídricos superficiais e subterrâneos, ambientes costeiros e marinhos, implementação da gestão integrada de recursos hídricos e promoção de práticas de uso racional dos recursos hídricos - envolvendo a educação ambiental de jovens e adultos - como forma de multiplicar o conhecimento de métodos sustentáveis de preservação do cerrado.

O projeto é desenvolvido em parceria com o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (IBAMA). Para a Petrobras, o Poções é “uma referência” para os demais assentamentos de reforma agrária e agricultores familiares no ecossistema do cerrado. “Ao integrar o desenvolvimento rural sustentável, com participação comunitária, realizando o isolamento de 48 nascentes e sua recuperação, por intermédio das mudas nativas do cerrado, provenientes do viveiro.” (Fonte: Nielmar de Oliveira/ Agência Brasil)
http://noticias.ambientebrasil.com.br/noticia/?id=41026

Baleia é enterrada em Florianópolis/SC

Uma baleia de cerca de quatro toneladas foi enterrada na manhã desta terça-feira (30), em Florianópolis (SC). De acordo com a Fundação Municipal do Meio Ambiente (Floram), a equipe tomou conhecimento, na manhã de segunda-feira (29), que o animal estava encalhado nas areias da Praia Mole.

Ela foi enterrada próximo ao local onde foi encontrada. Segundo a assessoria de imprensa da Floram, a baleia estava morta há pelo menos três dias, seu estado de decomposição era avançado e urubus se amontoavam em torno do animal.

Funcionários da Floram usaram uma escavadeira para a retirada. A baleia foi encontrada próxima à beira da água e foi enterrada em uma profundidade de aproximadamente oito metros. (Fonte: G1)
http://noticias.ambientebrasil.com.br/noticia/?id=41016

Sem poder saltar, golfinhos "roliços" fazem regime no Japão

Golfinhos de um parque marinho japonês estão passando por um regime após adquirirem muita gordura e apresentarem dificuldades para realizar suas performances.

O Kinosaki Marine World divulgou que todos os 19 animais do aquário estão de dieta desde agosto, quando passaram a não conseguir saltar nem "andar" com o corpo em pé e apenas a cauda dentro da água.

"Ficamos surpresos com as performances ruins, então percebemos que eles estavam mais roliços", afirmou Haruo Imazu, porta-voz do aquário.

Tratadores pesaram os animais e constataram que eles engordaram até 10 quilos apenas no último verão (no hemisfério norte; inverno no Brasil).

Todos tinham o mesmo cardápio - cerca de 14 quilos de cavala misturada a algum peixe branco. O problema era a cavala, que, segundo os tratadores, estava com muita gordura, adicionando muitas calorias à dieta dos golfinhos.

Para reverter o problema, colocaram mais peixe branco na mistura e instituíram uma rotina de exercícios para os animais, que inclui nadar mais. (Fonte: Folha Online)

http://noticias.ambientebrasil.com.br/noticia/?id=41010

Guardiões da Amazônia flagra extração ilegal e prende quatro pessoas em Novo Progresso/PA

A equipe de fiscalização do Ibama atuando na base operativa de Novo Progresso, no oeste do Pará, flagrou extração ilegal de madeira próximo à localidade de vila Isol, às margens da BR 163, rodovia que liga Cuiabá-MT, a Santarém-PA. Quatro pessoas foram conduzidas para delegacia do município. Os servidores do Ibama apreenderam dois tratores e dois caminhões no local, onde 300 hectares de florestas foram explorados sem autorização, resultando em R$ 1,439 milhão em multas. A equipe conta com o apoio da Polícia Civil paraense.

Além dos veículos e das máquinas, foram apreendidos 55 m³ de madeira em toras de diversas espécies e duas motoserras utilizadas pelos autuados para abater as árvores. O coordenador da base operativa, Elton Barros, conta que “já foram identificadas várias áreas de exploração ilegal, agora estamos planejando como executaremos as ações.”

Há uma semana a equipe está em Novo Progresso. Contando com o apoio de um helicóptero do Ibama, os servidores fiscalizaram 25 polígonos de desmatamentos, embargando atividades em cerca de 3000 hectares onde a floresta amazônica foi destruída sem autorização de órgão competente. As multas aplicadas contra os responsáveis pela devastação ambiental já chegam aos R$ 17 milhões.

No mês anterior, outra equipe do Ibama que permaneceu na base de Novo Progresso por trinta dias havia deixado um saldo de mais de R$ 30 milhões em multas aplicadas, além de ter apreendido seis caminhões envolvidos no transporte ilegal de madeira, e sete motoserras. O município é área crítica do desmatamento criminoso da amazônia.

Segundo o chefe da fiscalização do Ibama em Santarém, Marcus Bistene, que coordena a logística da base operativa em Novo Progresso, “a equipe do Ibama que está no município continua atuando fortemente contra o crime ambiental, apesar das dificuldades encontradas nesta época eleitoral. O combate à exploração ilegal de madeira é uma das nossas maiores preocupações e esta ação mostra que estamos atentos a este tipo de ilícito.” (Fonte: Christian Dietrich/ Ibama)

http://noticias.ambientebrasil.com.br/

Relatório recomenda 4 porções de carne por semana contra a crise climática

A população britânica deveria limitar o consumo de carne a quatro porções por semana por cada pessoa e o de leite a um litro, a fim de ajudar a combater a mudança climática. É o que diz um relatório da Universidade de Surrey.

O estudo, elaborado pela Rede de Pesquisa sobre Alimentos e Clima da universidade, afirma também que deveria ser reduzido o consumo total de alimentos, especialmente dos que têm poucos nutrientes, como os doces.

Os especialistas recomendam o retorno a hábitos de alimentação seguidos por mães e avós, como a compra de produtos próprios de cada estação, cozinhar em panelas de pressão e caminhar até o supermercado. Também propõem o uso de microondas ou a compra pela internet, acrescenta o texto.

O relatório faz estas recomendações, devido à preocupação cada vez maior sobre a relação entre a indústria de criação de gado e os gases que poluem o meio ambiente.

A análise foi elaborada após uma investigação que durou quatro anos sobre o impacto dos alimentos na mudança climática. (Fonte: Folha Online)