quinta-feira, 28 de maio de 2009

Escola transforma animais de estimação de alunos em salsichas

Escola diz que objetivo é ensinar aos alunos de onde vêm os alimentos. ‘As crianças têm de aprender, mas isso parece ser insensível’, disse mãe.

Uma escola de Thurmaston, no Reino Unido, tem sido alvo de críticas por criar porcos como animais de estimação para, depois, transformá-los em salsichas, que são vendidas aos pais, segundo reportagem do tabloide “The Sun”.

As crianças ajudam a alimentar os leitões, dão carinho e chegam a dar nomes para os bichos, conforme o periódico. Mas, posteriormente, os porquinhos viram salsichas que são vendidas por 3,25 libras (cerca de R$ 10) o pacote.

Segundo a escola primária Eastfield, o objetivo é ensinar para os alunos de onde vêm os alimentos. Mas a iniciativa preocupa alguns pais. “As crianças têm de aprender de onde a comida vem, mas isso parece ser insensível”, disse uma mãe.

A britânica Deborah White, 44 anos, cujo neto está na pré-escolar, disse que ficou chocada quando soube que os porquinhos de estimação viravam salsichas. “Falei com alguns pais, que estavam perturbados com esse fato”, disse ela.

Segundo o “The Sun”, a escola também cria ovelhas, patos e galinhas, além de cultivar frutas e legumes. No ano passado, o estabelecimento recebeu um prêmio por sua campanha para promover uma vida saudável.

Fonte: Vista-se

Cidade na Bélgica institui o Dia Sem Carne, que acontece semanalmente, toda quinta-feira

A cidade de Ghent, na Bélgica, acaba de instituir o Dia Sem Carne, a ocorrer semanalmente no município.

Na última quarta-feira (13.05) o responsável pelo meio ambiente na cidade, Tom Balthazar, anunciou as quintas-feiras como sendo os dias vegetarianos. Enquanto isso, na Câmara Municipal acontecia um almoço vegetariano.

Segundo uma nota enviada à imprensa, a partir de setembro as escolas públicas irão servir almoços vegetarianos às quintas-feiras. Todos os 5 mil trabalhadores municipais vão receber um mapa gratuito vegetariano da cidade e um folheto de cozinha vegetariana será enviado aos profissionais dos 1,5 mil restaurantes da cidade.

Será disponibilizada para toda a população aulas de culinária vegetariana. Os restaurantes que atendem os servidores públicos de Ghent já aumentaram as opções de pratos vegetarianos em seus cardápios.

Fica evidente que participar de uma “Quinta-feira Vegetariana” torna o nosso corpo e o planeta mais saudáveis.

MOTIVOS
De acordo com a Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação, a pecuária é responsável por 18% das emissões de gás a nível global. É por isso que os governantes das cidades, em cooperação com a organização vegetariana EVA, estão determinados a continuar a luta contra as mudanças climáticas. Outras cidades Belgas já mostraram interesse em seguir o exemplo de Ghent.

Qualquer redução da produção e consumo de carne - que leva ao aumento das emissões de gás e à degradação dos solos, água e ar, desertificação e deflorestação - trará enormes benefícios para o ambiente.

Ghent também quer ser uma cidade saudável. Uma refeição vegetariana equilibrada não só é sustentável como saudável. Os cidadãos Belgas, e os Eurpoeus em geral, comem demasiada carne e não consomem vegetais suficientes, o que traz sérias consequências para a sua saúde. Carne em demasia aumenta os níveis de colesterol e também os riscos de se sofrer de alguns tipos de cancro, diabetes e obesidade.

Fonte: Vista-se

Você quer salvar a vida de uma criança?

“Todos os argumentos que provam a superioridade humana não eliminam este fato: no sofrimento os animais são semelhantes a nós.”

É uma frase de Peter Singer, 62 anos, filósofo e professor australiano de Melbourne que publicou em 1975 um livro que é um marco na defesa dos animais. O livro se chama “Libertação Animal”. Singer é professor de ética em Princeton, uma universidade americana de primeira linha. Casado, pai e avô, oriundo de uma família de classe média judaica, Singer divide hoje seu tempo entre Melbourne e Princeton. Singer dá aula de ética sob o prisma do utilitarismo, ou da aplicação dela, ética, ao dia a dia.

É uma voz potente. Peter Singer apareceu em 2005 na lista das 100 pessoas mais influentes do mundo feita anualmente pela revista Time.

Singer está divulgando seu novo livro. Com ele espera usar sua influência para convencer todos nós a nos mexermos para combater a miséria. O nome do livro, ainda não lançado no Brasil, é “The Life You Can Save” (A Vida Que Você Pode Salvar).

“Se está em nosso poder evitar que alguma coisa muito ruim aconteça, sem com isso sacrificar nada moralmente significativo, devemos fazer isso”, afirma Singer. Exemplo que ele dá: você vê uma criança se afogando numa lagoa rasa. Está claro que o certo é saltar no lago e salvá-la. Suas roupas ficarão molhadas, mas e daí? Não importa se há por perto outras pessoas que vão também pular na água para salvar a criança. O moralmente certo é você saltar.

O mesmo vale para a fome. “Não existe alguma coisa errada em vivermos num mundo em que 27 000 crianças morrem a cada dia?”, diz Singer.

Imagine que com 50 reais por mês uma criança destinada à morte por falta de comida pudesse ser salva. Você daria esse dinheiro para salvá-la, assim como pularia no lago para resgatar a criança que se afoga?

Singer defende em seu livro a tese de que todos nós, que podemos, devemos ser taxados para a erradicação da miséria. Não uniformemente: paga mais quem tem mais. Ele próprio destina 25% do que ganha ao combate da pobreza extrema. Também na defesa dos animais ele oferece seu exemplo prático: é vegetariano. Ele se graduou em Oxford, a célebre universidade britânica. Lá conheceu um amigo que o iniciou na questão dos direitos dos animais e, em conseqüência, no vegetarianismo. (Dele Paul McCartney não poderia puxar a orelha como fez com o Dalai Lama ao saber que o líder budista não rejeita uns bifinhos apesar de pregar contra o sofrimento de todos os seres sencientes.)

Singer é um provocador, um “contrarian”, para usar uma expressão em inglês. Um contrariador, alguém que vai, com coragem e substância, contra a corrente. Sua defesa dos animais nos anos 70 só se tornaria mundialmente aceita e disseminada muito tempo depois. Uma amostra do seu pensamento pode ser contemplada no vídeo de uma entrevista disponível aqui.

Ele gosta de fazer o leitor pensar. Num artigo, colocou um dilema mais ou menos assim. Um veículo desgovernado está indo para cima de cinco pessoas. Você pode desviá-lo, só que uma outra pessoa vai ser atingida. Que você faria?

O provocador às vezes também é provocado. É melhor você gastar dinheiro com alguém que tenha futuro ou em alguém tão comprometido fisica e mentalmente que se torne uma “não pessoa”? Pela ética utilitária de Singer, a resposta é fácil. A revista The New Yorker, num perfil sobre Singer, provou que nem sempre as coisas são simples. Singer gastou um bom dinheiro para cuidar de sua mãe com Ahlzmeir. A visão darwiniana de escolha pelos mais aptos dá aos detratores de Singer material para acusá-lo de ser, filosoficamente, parecido com o nazismo que matou gente de sua família.

Em seu novo livro Singer conta histórias inspiradoras de gente, como ele próprio, que está ajudando a diminuir as estatísticas mortais de fome no mundo. Um magnata que doou o grosso do dinheiro para os pobres e ficou apenas com o suficiente para viver uma vida simples. Um médico que foi para um lugar remoto em que às vezes é obrigado a viajar horas para atender pacientes miseráveis.

Peter Singer desde muito tempo sonha com um mundo menos errado, em que não morram 27 000 crianças por dia.

Mas não apenas sonha. Também age.

Fonte: Vista-se

Cochonilha: você sabe o que é?

Cochonilha refere-se tanto ao corante cor carmim utilizado em tintas, cosméticos e como aditivo alimentar, quanto ao pequeno inseto (Dactylopius coccus) de onde este é extraído.

Fonte: Vista-se

Filhote de gambá é torturado até a morte por alunos de Medicina Veterinária em MG

Dois alunos do primeiro período do curso de Medicina Veterinária, da Universidade Presidente Antônio Carlos (UNIPAC) de Juiz de Fora (MG), estão sendo acusados de violência e crueldade contra um filhote de gambá, após chutarem, agredirem e torturarem o animal vivo.

Na tarde do dia 19 de maio, alguns alunos estudavam no laboratório de anatomia veterinária quando observaram o animal passar a alguns metros de distância, em seu habitat natural (a universidade está localizada em meio a uma grande área verde).

Testemunhas afirmaram que os dois rapazes, Hellan Pimentel Alves Oliveira e Aldo Faria, deixaram o laboratório, pegaram o pequeno animal e começaram a agredi-lo com violência, dando chutes que elevavam o filhote de gambá a cerca de três metros de altura. Não satisfeitos, os agressores apedrejaram o animal até que ele não pudesse mais se locomover. Segundo os relatos, o gambazinho, quase morto, ainda tentou se arrastar para o meio da mata. O filhote morreu, mas o seu corpo não foi encontrado.

Vários alunos da universidade presenciaram o crime e o que mais surpreende a todos é o fato de os agressores serem alunos do curso de Medicina Veterinária - supostamente o lugar onde deveriam estar os profissionais que zelam pela saúde e bem-estar dos animais.

A redação da ANDA ouviu o coordenador do curso, Carlos Henrique, que afirma ter sido aberta uma comissão interna de inquérito para averiguar o crime. Ele garantiu que estão sendo feitas as devidas investigações para que sejam tomadas, rapidamente, as providências cabíveis.

De acordo com a Lei de Crimes Ambientais, nº 9.605, a crueldade cometida pelos dois rapazes pode ser punida com multa e detenção. A pena nesses casos é aumentada de um sexto a um terço, se ocorre morte do animal.

FONTE: Vista-se

domingo, 24 de maio de 2009

segunda-feira, 18 de maio de 2009

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Agenda de shows do Aip!

Dia 16 de maio às 22 horas
Killer Queen Rock Bar
Avenida Salgado Filho, 2253 (esquina com a Avenida Suplicy)
Guarulhos

Dia 17 de maio às 21 horas
To a Toa
Rua Honório Maia, 184
Tatuapé, São Paulo

Dia 23 de maio a partir das 20 horas
Barracuda´s Bar
Rua Visconde do Rio Grande, 559
Jardim Jangadeiro
São Paulo

Dia 29 de maio às 22 horas
M868 Rock Club
Avenida Álvaro Ramos, 868
Belenzinho (próximo ao Metrô Belém e ao Sesc)
São Paulo

Dia 26 de junho a partir das 20 horas
Barracuda´s Bar
Rua Visconde do Rio Grande, 559
Jardim Jangadeiro
São Paulo

Dia 11 de julho às 22 horas
Toca do Ursão
Rua: Nelson Barbosa da Silva, 51
Dic VI
Campinas, SP
Telefone: (019) 3224 6852

Dia 18 de julho a partir das 11 horas
Universal Discos
Av. Ipiranga, 1130 Centro
São Paulo

Baixista do BLACK SABBATH fala sobre ser vegano

Geezer Butler, baixista do BLACK SABBATH/HEAVEN & HELL, se uniu com a PETA - a maior organização mundial a favor dos direitos dos animais - para gravar um vídeo a favor do vegetarianismo, que apresenta Butler com a frase “Eu sou Geezer Butler, e sou vegetariano” (veja vídeo abaixo, em inglês)




“Eu comia carne quando era jovem, mas eu não sabia de onde vinha”, disse Butler, que nasceu em Birmingham, Inglaterra. “E um dia eu cortei um pedaço de carne e sangue saiu dele. Perguntei a minha mãe ‘De onde veio isso?’, e ela respondeu, ‘De animais’, e foi assim”.

Na entrevista exclusiva à PETA, Butler falou sobre como gosta de ter amigos para o jantar e servir a eles “carne falsa”, esperando pelos comprimentos para começar a rolar de tanto rir antes de contar aos seus convidados que eles comeram um delicioso jantar vegetariano. Também diz que a compaixão dele pelos animais vai além da mesa de jantar. Butler e sua esposa são muito envolvidos na batalha contra os pet shops e a crise da superpopulação de cães e gatos. “Há muitos cães e gatos e diversos tipos de animais que precisam de lares”, disse ele. “Você sabe, não há razão para ir lá e comprar eles de um pet shop quando você pode pegar algum diretamente no abrigo local”.

http://www.youtube.com/watch?v=xUk94M4aYQo

Fonte: Vista-se

Parlamento Europeu veta comercialização de produtos feitos de foca

O Parlamento Europeu ontem (05 de maio de 2009) decidiu vetar a comercialização de produtos feitos de foca, anunciou em comunicado oficial a Humane Society of the United States, uma das maiores organizações trabalhando pelo fim da matança anual de bebê-focas no Canadá no fim do inverno.



O voto significa que todos as instituições da União Européia - a Comissão, o Conselho e o Parlamento - concordam com a medida e tais produtos não podem ser comercializados em nenhuma parte da União.

A Europa é o principal mercado de produtos de focas canadenses e muitos acreditam que a medida possa marcar o início do fim da matança.

“Fechar mercados salva vidas de focas” disse a organização. “Somente o prospecto de uma proibição na União Européia bastou para abaixar os preços para menos de 15 dólares canadenses por pele esse ano - um declínio de 86 per cento desde 2006. Como resultado, muitos mercadores preferiram não caçar focas esses anos e até agora, de uma cota de 338.200 focas, apenas 57.622 foram mortas. É provável que quando a temporada oficial terminar no dia 15 de maio, mais de um quarto de um milhão de focas tenham sido poupadas de uma morte terrível. Com a proibição européia, muitas outras focas poderão viver em paz pelo resto desse ano.”

A organização ressalta que apesar dessa vitória, é importante continuar pressionando o governo canadense, boicotando seus produtos e fazendo lobby em outros países, já que existe o risco de desenvolvimento de novos mercados.

Fonte: Vista-se

“Comam menos carne”, diz principal cientista da ONU



As pessoas deveriam considerar comer menos carne como uma forma de combater o aquecimento global, segundo o principal cientista climático da Organização das Nações Unidas (ONU).

Rajendra Pachauri, que preside o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), fará a sugestão em um discurso em Londres na noite desta segunda-feira. Números da ONU sugerem que a produção de carne lança mais gases do efeito estufa na atmosfera do que o setor do transporte.

Mas um porta-voz da União Nacional dos Fazendeiros da Grã-Bretanha disse que as emissões de metano de fazendas estão caindo. Pachauri acaba de ser apontado para um segundo termo de seis anos como presidente do IPCC, o órgão que reúne e avalia os dados sobre clima dos governos mundiais, e que já conquistou um prêmio Nobel.

“A Organização da ONU para Agricultura e Alimentos (FAO) estima que as emissões diretas da produção de carne correspondem a 18% do total mundial de emissões de gases do efeito estufa”, disse à BBC.

“Então eu quero destacar o fato de que entre as opções para reduzir as mudanças climáticas, mudar a dieta é algo que deveria ser considerado.” Clima de persuasão O número da FAO de 18% inclui gases do efeito estufa liberados em todas as etapas do ciclo de produção da carne - abertura de pastos em florestas, fabricação e transporte de fertilizantes, queima de combustíveis fósseis em veículos de fazendas e as emissões físicas de gado e rebanho.

As contribuições dos principais gases do efeito estufa - dióxido de carbono, metano e óxido nítrico - são praticamente equivalentes, segundo a FAO.

O transporte, em contraste, responde por apenas 13% da pegada de gases da humanidade, segundo o IPCC.

Pechauri irá falar em um encontro organizado pela organização Compassion in World Farming, CIWF (Compaixão nas Fazendas Mundiais, em tradução-livre), cuja principal razão para sugerir que as pessoas reduzam seu consumo de carne é para reduzir o número de animais em indústrias pecuárias.

A embaixadora da CIWF, Joyce D’Silva, disse que pensar nas mudanças climáticas poderia motivar as pessoas a mudarem seus hábitos.

“O ângulo das mudanças climáticas pode ser bastante persuasivo”, disse.

“Pesquisas mostram que as pessoas estão ansiosas sobre suas pegadas de carbono e reduzindo as jornadas de carro, por exemplo; mas elas talvez não percebam que mudar o que está em seu prato pode ter um efeito ainda maior.” Benefícios Há várias possibilidades de redução dos gases de efeito estufa associados aos animais em fazendas.

Elas vão de ângulos científicos, como as variedades de gado geneticamente criadas para produzir menos metano em flatulências, até reduzir a quantidade de transporte envolvido, comendo animais criados localmente.

“A União Nacional dos Fazendeiros da Grã-Bretanha está comprometida em assegurar que a agropecuária seja parte da solução às mudanças climáticas, e não parte do problema”, disse à BBC uma porta-voz do órgão.

“Nós apoiamos fortemente as pesquisas com o objetivo de reduzir as emissões de metano dos animais de fazendas, por exemplo, mudando suas dietas e usando a digestão anaeróbica.” As emissões de metano de fazendas britânicas caíram 13% desde 1990.

Mas a maior fonte mundial de dióxido de carbono vindo da produção de carne é o desmatamento, principalmente de florestas tropicais, que deve continuar enquanto a demanda por carne crescer.

D’Silva acredita que os governos negociando um sucessor ao Protocolo de Kyoto deveriam levar esses fatores em conta.

“Eu gostaria de ver governos colocarem metas para a redução de produção e consumo de carne”, disse.

“Isso é algo que deveria provavelmente acontecer em nível global como parte de um tratado negociado para mudanças climáticas, e seria feito de forma justa, para que as pessoas que têm pouca carne no momento, como na África sub-saariana, possam comer mais, e nós no oeste comeríamos menos.” Pachauri, no entanto, vê a questão mais como uma escolha pessoal.

“Eu não sou a favor de ordenar coisas como essa, mas se houver um preço (global) sobre o carbono, talvez o preço da carne suba e as pessoas comam menos”, disse.

“Mas, se formos sinceros, menos carne também é bom para a saúde, e ao mesmo tempo reduziria as emissões de gases do efeito estufa.”

FONTE: UOL

quinta-feira, 7 de maio de 2009

Confrontos marcam sacrifício dos porcos no Egito; 12 ficam feridos

Ao menos 12 pessoas ficaram feridas neste domingo em violentos confrontos entre criadores de porcos e policiais que deveriam levar os animais para o sacrifício, em Cairo (Egito). O governo egípcio anunciou o sacrifício de todos os porcos do país por temor de um surto de gripe suína, embora a doença, segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde), não seja transmitida pelo consumo de carne de porco cozida.

Cerca de 400 moradores do bairro de Manchiyet Nasr, em uma colina da capital egípcia, jogaram pedras e garrafas contra os oficiais. Os policiais responderam com bombas de gás lacrimogêneo e balas de borracha.

Segundo o chefe de segurança do Cairo, general Ismail Shaer, 14 pessoas foram presas e sete policiais estavam entre os feridos pelos protestos.

O governo egípcio ordenou na quarta-feira passada (29) o sacrifício dos cerca de 300 mil porcos criados no país, apesar de nenhum caso de gripe suína ter sido registrado no Egito.

A decisão foi muito criticada e OMS destacou que não existem provas da transmissão do vírus da gripe, oficialmente denominado influenza A (H1N1), do porco ao homem.

As autoridades egípcias afirmaram então que a medida era mais uma medida de higiene que uma precaução contra a gripe suína. O objetivo, segundo o Cairo, seria sanear as criações insalubres de membros da minoria cristã do Egito.

O consumo e a criação dos porcos no Egito é função restrita a uma minoria cristã de 10% da população. Os muçulmanos não consomem carne de porco. Em 2008, o presidente Hosni Mubarak havia ordenado que todos os porcos e frangos fossem retirados de regiões populosas por questões de higiene. A ordem, contudo, nunca foi implementada e o governo diz que a gripe suína é uma ótima oportunidade para cumpri-la.

"Tudo que o Egito decidiu fazer, apesar de todo o barulho causado aqui e ali, é antes de tudo em favor da proteção da saúde humana. A saúde do povo egípcio vale todo o esforço e as medidas tomadas", disse.

O Egito foi um dos países atingidos pela epidemia de gripe aviária que matou dezenas de pessoas nos últimos dois anos. Em 2007, quando houve o surto da doença, 25 milhões de aves foram mortas e novos padrões para criação de frangos foram estabelecidos.

http://www1.folha.uol.com.br/folha/mundo/ult94u559792.shtml

Boi "feliz" rende carne mais saudável, diz fazendeiro pecuarista vegetariano

RAFAEL GARCIA
enviado especial da Folha de S.Paulo a Corumbá (MS)

"Nós produzimos um boi feliz", afirma José Carlos Thimoteo Lobreiro, proprietário da Fazenda Millenium, no Mato Grosso do Sul. A frase soa inusitada por partir de um pecuarista que cria gado de corte, mas parece ainda mais estranha quando se descobre que Thimoteo é um vegetariano.

Ex-professor de patologia da reprodução na universidade federal do estado, o fazendeiro abandonou as técnicas tradicionais de criação de gado para adotar as ervas medicinais e a homeopatia como principal ferramenta de prevenção de doenças em seus rebanhos.

Sua opção por não comer carne, diz, não consiste em uma contradição. "É uma coisa absolutamente pessoal", afirma. "Fico feliz porque crio um produto de qualidade para pessoas que têm essa necessidade."

Thimoteo, que é secretário da ABPO (Associação Brasileira de Pecuária Orgânica), ajudou a definir o sistema de saúde implantado nas fazendas da associação para que os bois ganhassem o selo do Instituto Biodinâmico, entidade que certifica a carne orgânica no país. Além de proibir uso preventivo de alopatia, a técnica veta o uso de hormônios de crescimento e de ureia para facilitar a digestão dos animais.

Marcelo Rondon, veterinário que está implantando um programa de auditoria interna nas fazendas da associação, porém, reconhece que a medicina alternativa ainda não dá conta de alguns problemas, sobretudo no caso de miíases, as bicheiras.

"Se o animal está sofrendo muito ou correndo risco de morrer, eu faço uso de algum produto que pode ser um produto alopático", diz Rondon. O uso, porém, segue controle rígido. "Identifico o animal por número, o produto usado, a dosagem, e o motivo da aplicação."

A intenção, segundo o veterinário, não é apenas garantir a o bem-estar do animal, mas evitar o abuso de antibióticos e substâncias que podem deixar resíduos na carne consumida.

A "felicidade" do gado, porém, tem seu preço. Segundo o Friboi, uma peça nobre como uma picanha orgânica custa cerca de 30% mais em grandes redes de supermercado, principal ponto de venda do produto. Hambúrgueres orgânicos, contudo, já têm um preço que pode competir com a carne comum.

http://www1.folha.uol.com.br/folha/ambiente/ult10007u559856.shtml

Crocodilos matam 9 crianças perto de rio em Angola

LUANDA (Reuters) - Crocodilos mataram ao menos nove crianças e também atacaram nas últimas semanas diversas mulheres na província Kwanza-Sul, ao sul de Angola, informou a Rádio Nacional de Angola nesta quarta-feira.

As crianças, com idades entre 10 e 16 anos, do município de Amboim, morreram enquanto elas se aproximavam do rio Keve para coletar água, informou uma autoridade local, segundo a rádio.

Bento disse que os ataques ocorreram assim que a água do canal em Amboim cessou, induzindo os moradores a coletarem água do rio Keve, que estava infestado de crocodilos.

Os crocodilos são predadores que se escondem para atacar. Capazes de passar muito tempo ou imóveis ou flutuando na correnteza do rio, os animais podem mostrar uma surpreendente velocidade ao atacar. Esses répteis podem atingir até 4 metros de comprimento.

(Reportagem de Henrique Almeida)

http://noticias.uol.com.br/ultnot/reuters/2009/05/06/ult729u79995.jhtm

Afeganistão coloca único porco do país em quarentena

da BBC Brasil

Como precaução contra a gripe suína, o Afeganistão decidiu colocar em quarentena o único porco que se tem conhecimento que exista no país, segundo funcionários do zoológico da capital do país, Cabul.

Por motivos religiosos, a carne de porco e seus derivados são ilegais no país muçulmano.

O porco, chamado Khanzir, foi dado de presente ao Afeganistão pela China em 2002.
No zoológico de Cabul, ele era mantido ao lado de bodes e veados, mas visitantes manifestaram temores de que ele pudesse ser vetor do vírus H1N1 - o que levou à decisão de isolar o animal.

Companheira

O diretor do zoológico, Aziz Saqib, disse que Khanzir se encontra forte e saudável.

"O único motivo que nos levou a movê-lo é que os afegãos não sabem muito sobre a gripe suína e quando veem um porco, ficam preocupado e acham que vão ficar doentes", disse ele.

Apesar do isolamento, Saqib disse que o porco vai ser mantido em um local maior e mais arejado. Ele disse ainda esperar que a quarentena dure poucos dias apenas.

Reconhecendo o fato de que Khanzir é solitário, Saqib disse ter esperança de encontrar uma companhia feminina para o animal.

Mas o diretor reconhece que a tarefa é atualmente difícil, por causa da gripe.

"Esses são tempos perigosos e difíceis para conseguirmos uma porca para nosso porco", disse ele.

http://www1.folha.uol.com.br/folha/bbc/ult272u562149.shtml

"Crucificado" pela gripe, porco é animal de estimação de famosos

da Folha Online

Ainda não há provas que o incriminem definitivamente pelo atual surto de gripe que atingiu 11 países. Mesmo assim, o porco já vem sendo julgado culpado por autoridades mundo afora, que determinam até a morte de criações inteiras.

Na última segunda-feira (27), a OIE (Organização Mundial para a Saúde Animal) reiterou que ainda não foi comprovada a relação entre o vírus e os animais e pediu que a gripe suína seja denominada gripe da América do Norte.

Mas, para algumas pessoas, pouco importa se a culpa é ou não do porco. Para elas, o animal não é um inimigo, e sim um companheiro para todas as horas.






A atriz Reese Witherspoon, 33, adquiriu seu inusitado animal de estimação no ano passado. Bem diferente do chihuahua Bruiser de "Legalmente Loira", na vida real ela escolheu um porco para fazer companhia à família. Reese foi buscar um filhote em uma fazenda na Califórnia (EUA) com seus dois filhos, Deacon, 5, e Ava, 9.

Já George Clooney teve uma amizade de 18 longos anos com Max, seu porco de 130 quilos. O animal foi adotado pelo ator ainda filhote e vivia com ele em Hollywood, com direito a chiqueiro particular. Max morreu em 2006, pouco antes de completar 20 anos, de causas naturais.





Homer mostrou um bizarro relacionamento com um porco em "Simpsons - O Filme"

E algumas celebridades vão além. Nada de chiqueiro. Para elas, porco de estimação tem de viver em casa. Ao menos esse foi o caso de Homer Simpson, que mostrou ao mundo seu bizarro relacionamento com um porco em "Simpsons - O Filme" (2007).

Nas telas, o público pôde ver ainda os porquinhos Babe ("Babe - O Porquinho Atrapalhado", 1995; "Babe - Um Porquinho na Cidade", 1998) e Wilbur ("A Menina e o Porquinho", animação de 1973 com remake "real" em 2006), que mostraram um lado simpático do animal.


http://www1.folha.uol.com.br/folha/bichos/ult10006u557927.shtml

Justiça condena carroceiro por agredir cavalo em Florianópolis

Um homem acusado de agredir um cavalo em uma rua de Florianópolis (SC) foi denunciado, levado a julgamento e condenado a quatro meses de prisão em regime aberto por maus-tratos contra animais.

Elias Voltz, carroceiro de cerca de 35 anos, que ganha a vida catando latas e papelões, foi acusado de chutar e tentar arrastar um dos cavalos que o levava numa charrete pelas ruas após o animal cair de cansaço durante a travessia entre dois bairros.

Voltz negou a agressão, mas um laudo veterinário apontou indícios de espancamento.

O cavalo estava, segundo o documento, "sem forças, anêmico, debilitado e com lesões pela extensão do corpo", sem ferraduras.

"Não há dúvida de que houve uso abusivo, inadequado e insensível do animal. Maltratado, portanto", disse, na sentença, o juiz Samir Saad, do Juizado Especial Criminal de Florianópolis. A pena foi substituída por prestação de serviços à Apae.

O caso ocorreu em 2008 e a decisão foi publicada anteontem. À época, fotos do cavalo e do carroceiro foram publicadas por jornais locais.

Ao se defender, Voltz disse ter sido muito xingado e que foi até "intimado" a brigar por quem prometia vingar o cavalo --que ficou, afinal, com a prefeitura. Voltz responde ainda a outro processo por agressão-- a uma égua, que empacou numa rua da capital.

http://www1.folha.uol.com.br/folha/cotidiano/ult95u558436.shtml

Após mortes em série, gatos deixam de passear em bairro de SP

om, Felipe e Isadora, de apenas três meses, andam cabisbaixos e com o olhar triste. Estavam em fase de amamentação quando perderam a mãe, Vivi, encontrada morta, há duas semanas, no quintal da casa onde vivem, no Campo Belo, zona sul, pela dona dos gatinhos, a artesã Martha Christina Campos de Araújo, 52.

Suspeita-se que Vivi seja mais uma vítima de um "serial killer" que atua nas imediações da rua Unapetinga. "Estou com medo", afirma a artesã. "Você não tem noção do quanto é doído."

Vivi foi o quinto animal que Martha perdeu naquela semana pós-Páscoa. Segundo a necropsia, a gata morreu em decorrência de um "colapso respiratório", causado, possivelmente, pela presença no estômago de um "agente tóxico do grupo dos carbonatos", popularmente conhecido como "chumbinho".

A primeira vítima foi Bombom, achada morta dentro da piscina vazia. Martha enrolou a gatinha em uma toalha e chamou a polícia. No dia seguinte, os corpos de Tuty, Minie e Babi foram encontrados em uma casa da vizinhança. Vivi foi a última vítima.

Todos os animais tinham marcas de sangue e sinais de envenenamento. Outras duas gatas da artesã, Princesa e Bambina, estão desaparecidas. "Tenho certeza de que estão mortas", lamenta Martha, que mora sozinha com seus dez bichanos -eram 17- em uma casa de três andares.

Os que restaram vivem confinados. Martha planeja colocar uma tela nos fundos de sua casa para que os animais não deem mais suas voltas pelas ruas do bairro. "Virou neurose. Agora, ninguém mais sai."

O caso foi registrado no 27º DP, e um inquérito policial, instaurado. "Estamos fazendo investigações e, por meio de denúncias, vamos tentar descobrir quem é o autor dos crimes", diz o delegado Ubiracyr Pires da Silva, 64.

Em um ano, foram 35 mortes por suspeita de envenenamento no bairro, famoso pela alta concentração de cães. Somente Martha perdeu 12 animais de estimação desde maio do ano passado, quando a siamesa Cindy foi encontrada pelo vigia. "Esticada, com baba e sangue pela boca", descreve a artesã. "Ficou comigo exatos quatro meses e foi feliz."

Uma situação semelhante viveu a família do defensor público Sérgio Wagner Locatelli, 45. Um de seus gatos, Barão, morreu em maio do ano passado, o que também o obrigou a colocar uma tela no quintal de casa para que os sete que ali vivem hoje não saiam mais. Caso o autor dos crimes seja descoberto, Sérgio vai ingressar com uma ação por danos morais porque seu filho, João Victor, 10, ficou muito abalado com a morte do animal. "Ele chorou durante três dias."

A corretora de seguros Analice Steiner Fruet, 56, também teve uma gata morta, Rebeca, com suspeita de envenenamento. "Ela passou por uma epopeia, teve de ser operada quando a adotamos", lembra Analice, que enterrou Rebeca no quintal da casa, onde hoje vivem oito gatos. "A gente acolhe, e eles acabam fazendo parte da família."

A corretora optou por não prender os bichanos. Mas se vale de uma tática, como explica o marido, Flávio França Pinto, 59: "Sempre procuro deixá-los bem alimentados". O objetivo é evitar que os animais comam na rua. "Mas é difícil segurar os gatos."

http://www1.folha.uol.com.br/folha/bichos/ult10006u560642.shtml

Rússia investiga caça com helicóptero a raro carneiro selvagem

Promotores russos abriram hoje uma investigação criminal sobre o uso de helicópteros por oficiais veteranos. As aeronaves estariam sendo usadas para caçar carneiros raros --um caso que revela as "regalias" da elite russa.

Sete pessoas morreram em um acidente com helicóptero em janeiro deste ano, incluindo um representante do presidente russo, Dmitry Medvedev.

Ambientalistas afirmam que imagens do local do acidente, em montanhas remotas próximas à fronteira com o Cazaquistão, mostram que houve uma caça aos carneiros selvagens da montanha, conhecidos como argalis, cuja principal característica são os grandes chifres em espiral.

Há apenas cerca de 200 argalis na Rússia e a caça ao animal é ilegal.

Os promotores investigam o que levou a aeronave a causar um acidente mesmo com bom tempo, mas ainda não atenderam aos apelos dos ambientalistas para dar destaque à questão dos carneiros.

Grupos de defesa dos animais estão promovendo um abaixo-assinado para investigar especificamente a caça ilegal aos argalis. Mais de 6.000 pessoas já teriam assinado o documento.

http://www1.folha.uol.com.br/folha/bichos/ult10006u560788.shtml

Feira de adoção oferece cães e gatos microchipados em SP

Neste sábado (9). o CCZ (Centro de Controle de Zoonoses) de São Paulo realiza uma feira de adoção com cerca de 100 cães e gatos.

Os animais já estão prontos para encontrar um novo lar. Eles foram vacinados, vermifugados, castrados e microchipados. O dispositivo eletrônico foi implantado nos bichos para que possam ser identificados no caso de se perderem.

Os animais foram capturados por funcionários do centro --antigamente conhecido como carrocinha-- após serem abandonados em ruas e parques da capital paulista.


Divulgação
Estes são alguns dos animais disponíveis para adoção na feira do Centro de Controle de Zoonoses
Estes são alguns dos animais disponíveis para adoção na feira do Centro de Controle de Zoonoses

A feira de adoção acontece das 9h às 15h. Quem quiser levar um amigão (ou uma amigona) de quatro patas para casa deve apresentar documento de identidade, CPF e comprovante de residência, além de pagar uma taxa de R$ 14,60.

Para os gatos, é necessário levar uma caixa apropriada para abrigá-lo. Para os cães, o futuro dono deve levar coleira e guia.

Os interessados passam por uma breve entrevista para encontrar o animal ideal. São considerados espaço físico e composição familiar, entre outros fatores.

Além da feira deste sábado, o CCZ está aberto diariamente para adoção de cães e gatos (de segunda a sexta, das 9h às 17h, e aos sábados, das 9h às 15h).

Feira de Adoção do CCZ
Quando: sábado (9), das 9h às 15h
Onde: Centro de Controle de Zoonoses (r. Santa Eulália, 86, Santana, tel. 0/xx/11 2221-0449)

http://www1.folha.uol.com.br/folha/bichos/ult10006u561178.shtml

Pacto Verde Global

O new deal verde global não é uma utopia. Ele é possível, mas deve ser construído em cada país
por Sérgio Abranches
Mais de 2 mil cientistas se reuniram este ano em Copenhague para o congresso internacional sobre mudança climática. Quem achou que o encontro fosse gerar uma visão cataclísmica sobre o aquecimento global, errou o alvo. O congresso acendeu um alerta vermelho sobre o risco crescente de que a mudança climática acelere e provoque eventos abruptos e muito danosos. Mas não parou nas conclusões adversas.

Deixou, ao final, uma mensagem curta, com suas conclusões fundamentais, combinando alertas duros e propostas viáveis de solução. Essa mensagem diz que as tendências observadas de aquecimento estão numa trajetória inaceitável e que há o risco de que acelerem e terminem por levar a mudanças climáticas abruptas e irreversíveis. As sociedades, especialmente as mais pobres, se mostram vulneráveis mesmo a efeitos modestos de mudanças climáticas e não teriam como suportar os resultados de temperaturas médias superiores a 2o C. É necessário criar uma rede de proteção para as nações mais pobres, contra os efeitos tremendamente desiguais da mudança climática. O potencial de disrupção social desse quadro de aquecimento global não pode ser desprezado.

Metas fracas de redução das emissões para 2020 dificultariam a realização de propostas mais ambiciosas para 2050. A mitigação efetiva das emissões precisa começar imediatamente e demandará coordenação global e regional, numa estratégia de longo prazo.Temos os instrumentos necessários para enfrentar o desafio climático e os recursos para ampliar sua escala. A descarbonização das economias nacionais trará muitos benefícios. Vai criar empregos em atividades econômicas de baixo carbono em setores da economia e da sociedade, além de reduzir o risco de danos à saúde e perdas econômicas no futuro. Difícil discordar.

Quando os governos se reunirem em Copenhague para as negociações formais, em dezembro, ouvirão os ecos dessa mensagem. Alguns fatores novos vão pesar muito nas decisões. Um deles é contextual, como nós, politólogos, dizemos. Trata-se da recessão global, que fará o pano de fundo das decisões. Outro, o novo governo dos Estados Unidos, que deverá remover o veto a um adequado acordo sobre o clima. Muitos tentarão usar a crise como álibi para adotar metas menos ambiciosas de redução das emissões. Mas, como argumentou Nicholas Stern, do “relatório Stern”, em Copenhague, ela reduz os custos do início da transição para um novo regime. Também permite que as medidas de reversão da crise global ofereçam os incentivos certos para estimular a descarbonização, como fizeram Estados Unidos e Inglaterra. Essas políticas de investimento e geração de emprego podem estimular o crescimento da “economia verde”, das tecnologias e energias limpas, dando-lhes firme vantagem competitiva. A idéia de um new deal verde e global é apresentada em vários círculos do diálogo climático.
Para que cheguemos a esse “pacto verde global” será preciso que o presidente Obama assuma na COP 15 o compromisso de seu país com metas ousadas de redução das emissões. Tudo indica que fará isso. Ele tem adotado o desafio climático como baliza de suas principais decisões econômicas. A liderança dos Estados Unidos enfraquecerá muito o time dos “bloqueadores” da mudança. Pode conquistar agentes influentes e ativos do veto à mudança para o time dos que votam para mudar o status quo.

Mas a troca de posição, de “bloqueador” para “transformador”, é um processo determinado por forças fundamentalmente domésticas. Não se pode esperar que ocorra em grande escala apenas no plano multilateral ou global. Os exemplos dos Estados Unidos e da Austrália ilustram bem como ele se dá. Nos dois casos, teve origem nas escolhas das sociedades locais, em eleições que levaram ao poder governantes comprometidos com a mudança das políticas domésticas e global do clima. Antes, eram governos que bloqueavam os avanços e contribuíam ativamente para o impasse.

Negociações bilaterais, como a iniciada pela secretária de Estado Hillary Clinton, com a China, ajudam. Mas o que levará a China, um desses atores críticos, a adotar a mudança climática como prioridade é o desafio que ela já enfrenta internamente. Desastres associados a fenômenos climáticos têm causado, todo ano, prejuízos diretos da ordem de US$ 30 bilhões, afetado negativamente a vida de 400 milhões de pessoas e provocado mais de 4 mil mortes anuais. Esses dados foram apresentados ao Congresso chinês pela meteorologista Qingchen Chao, vice-diretora geral do departamento de desenvolvimento da ciência e tecnologia, da administração meteorológica da China. A China pode não mudar de “bloqueadora” a “transformadora” já em Copenhague. Mas já está mudando e provavelmente não terá a mesma atitude de veto, que se escorava, em grande medida, na posição dos Estados Unidos, o maior dos emissores de gases de efeito estufa.

http://www2.uol.com.br/sciam/artigos/pacto_verde_global_2.html



Cara a Cara com o Urso Polar

Confira este estudo sobre o aquecimento global no Pólo Norte e como esse contribui a extinção do urso polar.

VEJA O VÍDEO:
http://tvuol.uol.com.br/permalink/?view/id=cara-a-cara-com-o-urso-polar-04023768CC891346/user=yaq680z51683/date=2009-05-01&&list/type=user/codProfile=yaq680z51683/

FONTE:
http://tvuol.uol.com.br/#view/id=cara-a-cara-com-o-urso-polar-04023768CC891346/user=yaq680z51683/date=2009-05-01&&list/type=user/codProfile=yaq680z51683/

SAIBA O QUE FAZER COM O LIXO DOMÉSTICO

O Brasil produz, atualmente, cerca de 228,4 mil toneladas de lixo por dia, segundo a última pesquisa de saneamento básico consolidada pelo IBGE, em 2000. O chamado lixo domiciliar equivale a pouco mais da metade desse volume, ou 125 mil toneladas diárias.

Do total de resíduos descartados em residências e indústrias, apenas 4.300 toneladas, ou aproximadamente 2% do total, são destinadas à coleta seletiva. Quase 50 mil toneladas de resíduos são despejados todos os dias em lixões a céu aberto, o que representa um risco à saúde e ao ambiente.

Mudar esse cenário envolve a redução de padrões sociais de consumo, a reutilização dos materiais e a reciclagem, conforme a "Regra dos Três Erres" preconizada pelos ambientalistas.

A idéia é diminuir o volume de lixo de difícil decomposição, como vidro e plástico, evitar a poluição do ar e da água, otimizar recursos e aumentar a vida útil dos aterros.

Tempo de decomposição dos resíduos:

VIDRO: INDETERMINADO

PNEUS: 600 ANOS

FRALDA DESCARTÁVEL COMUM: 450ANOS

TAMPAS DE GARRAFAS: 150 ANOS

PLÁSTICO: 100 ANOS

EMBALAGENS LONGA VIDA: ATÉ 100 ANOS

COPOS DE PLÁSTICO: 50 ANOS

NYLON: MAIS DE 30 ANOS

LATA DE AÇO: 10 ANOS

ISOPOR: 8 ANOS

CHICLETES: 5 ANOS

TOCO DE CIGARRO: 20 MESES

FRALDA DESCARTÁVEL BIODEGRÁDAVEL: 1 ANO

PANO: 6 MESES A 1 ANO

PAPEL: 3 A 6 MESES


Coleta Seletiva

Veja abaixo quais os tipos de lixo que podem ser reciclados:

* PAPEL

COLETA SELETIVA:

papéis de escritório, papelão, caixas em geral, jornais, revistas, livros, listas telefônicas, cadernos, papel cartão, cartolinas, embalagens longa vida, listas telefônicas, livros

LIXO COMUM:
papel carbono, celofane, papel vegetal, termofax, papéis encerados ou palstificados, papel higiênico, lenços de papel, guardanapos, fotografias, fitas ou etiquetas adesivas

*PLÁSTICO

COLETA SELETIVA:

sacos, CDs, disquetes, embalagens de produtos de limpeza, PET (como garrafas de refrigerante), canos e tubos, plásticos em geral (retire antes o excesso de sujeira)

LIXO COMUM:

plásticos termofixos (usados na indústria eletroeletrônica e na produção de alguns computadores, telefones e eletrodomésticos), embalagens plásticas metalizadas (como as de salgadinhos)

*VIDROS

COLETA SELETIVA:


garrafas de bebida, frascos em geral, potes de produtos alimentícios, copos (retire antes o excesso de sujeira)


LIXO COMUM:

espelhos, cristais, vidros de janelas, vidros de automóveis, lâmpadas, ampolas de medicamentos, cerâmicas, porcelanas, tubos de TV e de computadores

*METAIS

COLETA SELETIVA:

latas de alumínio (refrigerante, cerveja, suco), latas de produtos alimentícios (óleo, leite em pó, conservas), tampas de garrafa, embalagens metálicas de congelados, folhas-de-flandres

LIXO COMUM:

clipes, grampos, esponjas de aço, tachinhas, pregos e canos


Fonte: Instituto Akatu

Caso não haja coleta seletiva em seu bairro ou condomínio, procure as cooperativas de catadores e os Postos de Entrega Voluntária (PEVs).

O Grupo Pão de Açúcar também possui pontos de coleta nos supermercados em todo o país. A iniciativa está sendo ampliada para outras bandeiras do grupo, como a rede Extra.


http://cienciaesaude.uol.com.br/ambiente/lixo/index.jhtm





sexta-feira, 1 de maio de 2009

Cães ajudam pacientes em Curitiba

O Hospital Vita Curitiba acaba de implantar um projeto de voluntariado envolvendo a Atividade Assistida por Animais (AAA), em parceria com a ONG Amigo Bicho. O projeto abre as portas para cães que ajudam na recuperação dos doentes e amenizam o sofrimento dos familiares e acompanhantes. De acordo com a superintendente do hospital, Carla Soffiatti, os pacientes captam a afetividade do animal e essa sensação ajuda no tratamento. “A intenção é quebrar a rotina do hospital e tirar o foco da doença”, afirma. Segundo a psicóloga do hospital, Raphaella Ropelatto, os estudos mostram que a simples presença de um cão já acalma, equilibra a pressão arterial, diminui o estresse e facilita o contato e a comunicação. As visitas são realizadas todos os sábados, das 15h30 às 17 horas.

http://portal.rpc.com.br/gazetadopovo/animal/conteudo.phtml?tl=1&id=873439&tit=Caes-ajudam-pacientes-em-Curitiba

Sem osso nem carne

Donos vegetarianos ou restrições alimentares dos bichinhos fazem com que alguns cães tenham de encarar uma dieta à base de legumes

A campanha de rejeição ao consumo de carne está ganhando novos (e inusitados) representantes: os cães. Por orientação veterinária ou vontade do dono, os animais trocam a alimentação tradicional por uma dieta à base de legumes, que inclui ração vegetariana.

Na casa do programador de informática Anderson Santos Silva, a turma de cães que aderiu à novidade é grande: são quatro (Bela, Rita, Sindy e Nino), todos vira-latas recolhidos das ruas.

A opção por alimentá-los sem carne reflete o comportamento de Anderson, vegetariano há sete anos. “Pelas mesmas razões que eu não como carne, meus cães também não comem: quero menos sofrimento para os animais de fazenda e melhor uso dos recursos naturais. Eu seria incoerente se financiasse uma indústria [a de ração à base de carne] a qual combato”, afirma.

Antes de definir a dieta dos animais, Anderson consultou uma veterinária, que avalizou a mudança. Para se certificar da decisão, ele importou um livro de receitas para cães vegetarianos, feitas com ingredientes como arroz, lentilha, aveia, couve e cenoura. Hoje a alimentação dos bichos é uma mescla das receitas extraídas do livro e da ração vegetariana.

A combinação, garante Anderson, não traz nenhum dano à saúde dos cães. “Meus cachorros estão há três anos fazendo essa dieta e permanecem ativos e saudáveis. Fisicamente, são iguais aos outros cachorros do bairro. Não há por que mudar.”

Necessidade médica

No caso da terrier brasileiro (ou fox paulistinha) Pipa, a “guinada verde” teve origem em uma alergia às proteínas da carne. “Ela tinha intolerância a todas as rações que eu comprava. Era comer e ela já se coçava. Às vezes chegava até a sangrar”, lembra o dono da cachorrinha, o professor curitibano Francisco Menegotto.

A solução veio com a ração vegetariana, que é servida com porções de cenoura e de couve. Para acabar de vez com as coceiras, também foi necessário substituir o petisco habitual da mascote. “Tive de trocar o osso tradicional por um artificial, de couro”, conta o dono.

Da mesma forma que os cães de Anderson, Pipa, que deixou de comer carne há quase quatro anos, tem a saúde perfeita. “Ela nunca teve problema por falta de nutrição. Pelo contrário, como é muito gulosa, já teve época em que ficou um pouquinho acima do peso.”

Ração verde

De acordo com as fontes ouvidas pela reportagem, só há uma ração vegetariana em comercialização no país, a da marca Fri-Ribe. O produto foi criado há dez anos pelo nutricionista da empresa e passou por algumas modificações.

Hoje a ração tem como base um composto de cenoura desidratada, espinafre, arroz integral, proteína de soja e polpa de beterraba. De acordo com a fabricante, o produto, que tem custo similar às rações tradicionais, ainda tem pouco mercado e não representa nem 1% do faturamento da empresa.

Dicas: Orientações e riscos

A médica veterinária Danielle Murad Tullio, da Clínica Pet Imagem, de Curitiba, recomenda a alimentação à base de vegetais apenas em casos de necessidade médica. “Só se deve alimentar um cachorro com legumes se ele for intolerante à carne. Nos outros casos, o ideal é uma dieta equilibrada, pois os cães preferem carne e têm, inclusive, uma dentição preparada para isso.”

Quando se decide modificar a dieta do bicho, é aconselhável pedir orientação a um veterinário. “É perigoso a pessoa preparar uma dieta para seu cachorro a partir do que tem na geladeira. É uma tarefa para a qual ela não está preparada”. Danielle também orienta o dono a não abrir mão da ração, ainda que à base de legumes. Os vegetais, dessa forma, são servidos como complemento, sem riscos para a saúde do cão.

Serviço

Em Curitiba, a ração vegetariana pode ser encontrada na DRS Distribuidora de Rações: Av. Brasília 6.740, Xaxim. (41) 3247-3433. Racil Rações: Av. Prefeito Erasto Gaertner, 2.415, Bacacheri. (41) 3256-4332.


http://portal.rpc.com.br/gazetadopovo/animal/conteudo.phtml?tl=1&id=873456&tit=Sem-osso-nem-carne

CURITIBA-PR - 22 mil cachorros terão chip de identificação

Cães da periferia de Curitiba terão prioridade. Proprietários vão pagar R$ 10 pela instalação, que custa cerca de R$ 100 nas clínicas veterinárias

Ao custo de R$ 240 mil, a prefeitura de Curitiba vai instalar chips de identificação em 22 mil cachorros. A iniciativa faz parte da Rede de Defesa e Proteção Animal, que além do Sistema de Informações e Identificação Animal, desenvolverá também campanhas de conscientização sobre a guarda responsável de animais. As iniciativas partirão de três convênios entre a Secretaria Municipal de Saúde, o departamento de Medicina Veterinária da Universidade Federal do Paraná (UFPR), o Conselho Regional de Medicina Veterinária (CRMV) e a Associação Nacional de Clínicas Veterinárias de Pequenos Animais (Anclivepa).

Os chips, o aplicador e o equipamento para ler os dados serão adquiridos pela prefeitura em regime de registro de preço – comprados todos de uma vez por licitação e disponibilizados conforme a necessidade. O projeto também vai contar com um ônibus da UFPR capacitado para fazer esterilizações de cães e gatos em bairros mais pobres. O ônibus também será usado para ações educativas relacionadas à guarda responsável.

A aplicação será gratuita, sendo cobrado apenas o valor de custo do chip, cerca de R$ 10 – o preço nas clínicas veterinárias gira em torno de R$ 100. “O preço é alto porque é muito difícil um proprietário de cão registrar o animal, há pouca procura”, explica o coordenador da rede, Marcos Traad.

Constarão no chip o nome do animal, idade, sexo e as condições de saúde. “O animal identificado gera muito mais segurança. Se ele fugir ou se perder do dono, será encontrado com mais facilidade”, afirma Traad.

Periferia

Inicialmente, os chips serão disponibilizados a proprietários de cães que queiram registrar seus animais de forma voluntária. Entretanto, a prefeitura levará a aplicação à periferia, onde está a maior parte dos cachorros com acesso à rua. “Estamos estudando de que forma isso será feito, mas será envolvendo a comunidade em trabalhos sociais. Uma possibilidade é trocar o chip por lixo reciclável”, aponta Traad.

Para o médico veterinário Alexander Welker Biondo, professor da cadeira de Zoonozes da UFPR, fazer esse registro e orientar a população dos bairros mais distantes sobre a guarda responsável é essencial. Biondo explica que dos cães que estão nas ruas, 90% têm dono. São os cães semidomiciliados: dormem na residência, mas passam o dia na rua. “Esse é o cachorro que causa mais problema, porque ele ataca pessoas e outros animais para defender seu território. Já o cachorro sem dono evita o contato com o ser humano”, explica o professor da UFPR.

Por ano, a Secretaria Municipal de Saúde notifica 6 mil casos de mordeduras de cachorros em Curitiba. Os cães podem transmitir 80 tipos de doenças ao homem.


http://portal.rpc.com.br/gazetadopovo/vidaecidadania/conteudo.phtml?tl=1&id=881989&tit=22-mil-cachorros-terao-chip-de-identificacao