sexta-feira, 3 de outubro de 2008

Animais em pauta

Jornalista Silvana Andrade cria primeira agência de notícia brasileira que tratará apenas dos direitos dos animais.


A ANDA vai difundir na mídia os valores de uma nova cultura, mais ética, mais justa e preocupada com a defesa e a garantia dos direitos animais. É o primeiro portal jornalístico voltado exclusivamente a fatos e informações do universo animal.

Com profissionalismo, seriedade e coragem, a ANDA abre um importante canal com jornalistas de todas as mídias e coloca em pauta assuntos que até hoje não tiveram o merecido espaço ou foram mal debatidos na imprensa.
http://anda.jor.br/



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Ibama comemora Dia dos Animais no sábado

O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais (Ibama) comemora, nesta sábado (4), com um evento em conjunto com a Universidade Federal da Bahia (Ufba), o Dia dos Animais.



O evento, que terá na sua abertura a participação do reitor da Ufba, Naomar Almeida, dos diretores da escola de Medicina Veterinária e do superintendente do Ibama, Celio Costa Pinto, será no auditório da Escola de Medicina Veterinária da UFBA, às 9h, no Campus de Ondina.



De acordo com o Ibama, o evento será aberto com a palestra “Medicina da conservação e suas interfaces com a biologia, a medicina veterinária e a medicina”, do professor da Universidade Rural de Pernambuco, Jean Carlos Ramos, catedrático do Departamento de Medicina veterinária,.



O professor do Instituto de Biologia da Ufba, Pedro Luis Rocha, será o segundo palestrante do evento, com o tema “Contribuições cientificas para solução de problemas técnicos. Já a chefa do Núcleo de Biodiversidade do Ibama e analista ambiental, Samanta Levita, encerra a programação proferindo palestra com o tema “Atualizações na legislação de fauna”.

http://www.atarde.com.br/cidades/noticia.jsf?id=974821

Apresentadora Eliana apoia Sociedade Mundial de Proteção Animal

Rio - Eliana e seu cão (foto), na exposição ‘Animais em Foco’, de 14 a 31, no São Gonçalo Shopping. Entre os famosos que apóiam a Declaração Univeral de Bem-Estar Animal, Luigi Baricelli e Evandro Mesquita.

Os visitantes podem colaborar, colocando seus nomes no abaixo-assinado, da Sociedade Mundial de Proteção Animal.
http://odia.terra.com.br/cultura/htm/apresentadora_eliana_apoia_sociedade_mundial_de_protecao_animal_203576.asp


Crime ambiental - Ibama flagra 19 animais mantidos em cativeiro

IMPERATRIZ - Analistas ambientais do Núcleo de Fauna e Recursos Pesqueiros (Nufap) da Gerência Executiva do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) em Imperatriz encontraram 19 animais da fauna silvestre mantidos em cativeiro, numa fazenda localizada no município de Governador Edson Lobão, região sudoeste do Maranhão.

Os analistas realizavam atividades de rotina (solturas de animais apreendidos) quando descobriram os animais em cativeiro. Após a identificação do ilícito ambiental, o Nufap com o Setor de Fiscalização aplicaram uma multa no valor de R$ 9.500,00 e apreendeu os animais.


DECRETO

O Ibama aproveita a divulgação do resultado da fiscalização para informar sobre o novo Decreto Federal nº 6.514 /08, destacando as sanções sobre infrações contra a fauna previstas neste mais recente instrumento legal que regulamenta a Lei de Crimes Ambientais (9.605/98).

O objetivo do Nufap agora é desenvolver uma campanha contra o tráfico de animais silvestres e intensificar a fiscalização de crimes contra fauna na jurisdição da Gerência Executiva do Ibama em Imperatriz, o segundo maior município do Maranhão.
http://imirante.globo.com/plantaoi/plantaoi.asp?codigo1=178103

Mais de 400 espécies de vertebrados estão em risco em SP

O governo de São Paulo divulgou nesta quarta-feira (2) uma nova lista de vertebrados em risco de extinção no Estado. Ao todo, são 436 espécies e subespécies, número que representa 17% do total dos animais conhecidos na região.

Para elaborar a lista, a Secretaria de Meio Ambiente adotou os critérios da IUCN (União Internacional para a Conservação da Natureza). A relação, que não era atualizada há dez anos, aponta desde espécies ameaçadas de extinção até aquelas muito pouco pesquisadas, o que impede o conhecimento necessário para classificá-las.

A lista inclui 86 espécies e subespécies consideradas "quase ameaçadas", que devem ser monitoradas para que não entrem na classificação.

"O fato de uma espécie estar na lista da fauna ameaçada de São Paulo significa que ela está sofrendo risco de extinção e pode desaparecer em um curto espaço de tempo se nada for feito", diz a secretaria, em comunicado.

O "bicho símbolo" da nova lista é o mico-leão-preto, pois representa a "superação" das espécies ameaçadas. Esses animais, que só existem no Estado de São Paulo, quase desapareceram. Era considerados "criticamente ameaçados", mas agora passaram a "em perigo", uma situação mais tranqüila, devido a esforços de conservação.

Outras espécies "famosas" que estão ameaçadas são a onça-pintada, o papagaio-de-cara-roxa e a tartaruga verde. Um livro deve ser lançado no ano que vem com todos esses animais e os fatores que os ameaçam. (Fonte: Folha Online)

http://noticias.ambientebrasil.com.br/noticia/?id=41077

Mamíferos podem exercer papel importante na regeneração de clareiras

A regeneração de áreas florestais devastadas pela indústria madeireira, pecuária, mineração e, mais recentemente, pela abertura de frentes para exploração petrolífera representa um desafio para a ciência brasileira. Porém, as instituições de pesquisa vêm unindo esforços para dar uma resposta à altura, a exemplo de estudo desenvolvido no âmbito do Museu Paraense Emilio Goeldi (MPEG) e da Universidade Federal (UFPA), intitulado "Estudo da Comunidade de Mamíferos de Médio e Grande Porte e o Potencial desta Fauna na Regeneração de Clareiras Artificiais na Região do Rio Urucu, Coari, Amazonas". A pesquisa se propõe a avaliar as influências que os mamíferos, animais que se alimentam de plantas e dispersam sementes, podem exercer na recuperação dessas paisagens alteradas.

Desenvolvida no âmbito do Programa de Pós-Graduação em Zoologia, mantido por convênio firmado entre Museu Goeldi e UFPA, o estudo integra a Rede CTPETRO Amazônia e é de autoria da mestranda Fernanda da Silva Santos, que conta com a orientação da especialista em Mastozoologia - ramo da Biologia que estuda os mamíferos - Ana Cristina Mendes de Oliveira, professora da UFPA e pesquisadora colaboradora do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam).

A pesquisa foi dividida em duas etapas, que incluem o inventário dos mamíferos de médio e grande porte na região e o monitoramento de como essa fauna se comporta nas chamadas clareiras artificiais - áreas desmatadas pela ação humana em meio à cobertura florestal. Fernanda Santos explica que a regeneração dessas áreas alteradas depende das taxas de germinação, crescimento e mortalidade das plantas e predação de sementes. "As clareiras criam novas condições ambientais", afirma.

Para realizar o levantamento dos mamíferos existentes na região do Rio Urucu, a pós-graduanda analisou os vestígios deixados pelos animais ao longo de quatro trilhas percorridas diariamente, totalizando 12 quilômetros. Pegadas, fezes e carcaças atestaram a presença de primatas, roedores, veados, porcos-do-mato e grandes predadores na região analisada.

Até o momento, foram 35 espécies inventariadas, o que equivale a 11,25% das 311 espécies de mamíferos registradas na Amazônia até agora. Os primatas foram os que mais se mostraram presentes no inventário, com 12 espécies registradas. "É o grupo mais diverso na área", comenta Fernanda, que verificou também registros de ariranhas, quatis, esquilos, antas e tamanduás.

A segunda etapa rumo à obtenção do grau de mestra é analisar como esses mamíferos se comportam nas clareiras. Para isso, a jovem cientista lançou mão de armadilhas fotográficas, com a instalação de câmeras no interior de cada clareira para registrar a presença dos animais, e da construção de plataformas para observação in loco. Tudo para descrever, da forma mais precisa possível, a locomoção, alimentação e defecação dos mamíferos dentro das clareiras. "É um estudo difícil de realizar em função da diversidade dessa fauna", destaca a futura mestra.

Seminário - O resultado final da tese "Estudo da Comunidade de Mamíferos de Médio e Grande Porte e o Potencial desta Fauna na Regeneração de Clareiras Artificiais na Região do Rio Urucu, Coari, Amazonas" só será conhecido em meados de 2009. O trabalho de Fernanda Santos foi um dos 20 apresentados durante o V Seminário de Pós-Graduação em Zoologia, realizado entre os dias 17 e 19 de setembro, quando os futuros mestres e doutores do Programa de Pós-Graduação em Zoologia do Goeldi e da UFPA tiveram a chance de expor os caminhos trilhados até agora para a elaboração de suas teses. O evento teve lugar no Auditório Paulo Cavalcante, do Campus de Pesquisa do Museu, na Terra Firme. (Fonte: Museu Paraense Emílio Goeldi)
http://noticias.ambientebrasil.com.br/noticia/?id=41078

Pingüins-de-magalhães iniciam jornada de volta ao lar

Os pingüins-de-magalhães que invadiram as praias do litoral da Bahia durante o inverno começaram a fazer o caminho de volta à Patagônia na madrugada desta sexta-feira, 3.
Sob os cuidados de oito tripulantes e 12 ambientalistas, os 399 ilustres passageiros embarcaram a bordo de um turbo-hélice Hercules C-130 da Força Aérea Brasileira (FAB) que decolou da Base Aérea de Salvador à 1h30 e tinha previsão de chegada no aeroporto de Pelotas-RS às 6h45.

Logo após o desembarque, estava programado o transporte das aves de caminhão por mais 60km até a sede do Centro de Recuperação de Animais Marinhos (Cram), onde descansarão o restante do dia. No sábado, Dia Mundial dos Animais, as aves serão soltas na Praia do Cassino, de onde se espera que reencontrem o caminho de volta ao lar pela corrente das Malvinas.

O restante da viagem terá de ser feita com as próprias asas - que no caso particular dos pingüins não servem para voar e funcionam como barbatanas. Todos os viajantes receberam nas patas anilhas Centro de Conservação de Aves Silvestres (Cemave) para futuro monitoramento.

"É a maior operação de translocação de animais de que se tem notícia no Brasil", diz o coordenador do Instituto de Mamíferos Aquáticos (IMA), Luciano Reis. Uma operação que mobilizou mais de mais de 50 pessoas, entre militares da base Aérea de Salvador e do 1º Grupo de Transporte de Tropa da Base Aérea dos Afonsos-RJ, de onde veio a aeronave da FAB, além de funcionários da Petrobras, que providenciou o transporte terrestre, do Ibama, do IMA e da ONG Ifaw (Fundo Internacional para Proteção dos Animais em seu Habitat).

O vôo atrasou exatas 41 horas e 30 minutos. Era para ter deixado a base aérea de Salvador às 8h de quarta-feira, 1º de outubro, mas um problema no trem-de-pouso da aeronave provocou sucessivos adiamentos na viagem. Um atraso providencial, pois acabou permitindo a inclusão de 69 aves que não poderiam viajar porque não tinham passado no teste de impermeabilidade da plumagem, cuja finalidade é avaliar a capacidade que as aves têm de se protegerem da hipotermia.

O contingente de pingüins que embarcou nesta sexta-feira não representa um quarto dos 1.650 animais resgatados apenas na Bahia. Desse contingente, 90 aves sem condição de viajar continuarão em tratamento na sede do IMA, em Salvador. Doentes, fracas e feridas, a maioria delas está condenada a passar o resto da existência em cativeiro. Tiveram mais sorte que as 309 que morreram na sede do IMA e as 852 que não resistiram à viagem de mais de 3 mil quilômetros empreendida desde os litorais da Argentina, Chile e Ilhas Malvinas e já foram encontradas mortas.

Êxodo
Os pingüins começaram a chegar em julho ao litoral brasileiro. A presença destes animais durante o inverno nas praias do Sul, Sudeste e até do Nordeste não é inédita, mas a quantidade registrada neste ano foi atípica. Nunca haviam sido resgatados mais do que 10 pingüins por ano em todo o Estado da Bahia.

Os registros também foram elevados nos Estados de São Paulo, por volta de 600, e Rio de Janeiro, em torno de 300.

A tese mais provável para justificar a invasão dos pingüins é a mudança da temperatura das águas provocada pelo fenômeno climático La Niña, que teria confundido os pingüins no período em que eles normalmente migram para o Norte em busca dos cardumes de anchovas, seu alimento preferido.

"A maioria das aves encontradas são jovens, com idade entre três meses e um ano e meio, quando ainda não há o compromisso de voltar para procriar", observou a ambientalista Valéria Ruoppulo, da Ifaw. Entre os mais de 1.600 pingüins encontrados na Bahia, apenas quatro eram adultos.

Todos os pingüins chegaram desidratados, desnutridos e com hiportemia, o que obrigou IMA e Ibama a fazerem repetidos apelos aos banhistas que os encontrassem nas praias para não colocá-los em caixas refrigerados na tentativa de socorrê-los, como prega o senso comum.

Despreparados para o crescente número de aves que diariamente eram encaminhadas à sede do instituto, no Parque de Pituaçu, os profissionais do IMA, uma ONG que não é especializada em aves, e sim em mamíferos aquáticos, como lontras e lobos marinhos, enfrentaram todo o tipo de escassez: de medicamentos, de alimentos, de pessoal e até de espaço para abrigar tantos visitantes inesperados.

O IMA contou com o apoio do Ibama, das secretarias estaduais da Saúde e do Meio Ambiente, do Zoológico de Salvador, da Marinha, do programa Bahia Pesca e de cidadãos comuns, que doaram tempo ou dinheiro para a entidade, que mesmo assim gastou cerca de R$ 120 mil a mais com os pingüins.

Mesmo diante da situação caótica, houve quem tentasse tirar vantagem. O IMA recebeu uma denúncia por telefone que um banhista queria vender um animal recém-capturado na praia por R$ 500. O caso virou motivo de piada. Afinal, quem pagaria para levar para casa um animal que, debilitado poderia transmitir doenças desconhecidas ao homem, e saudável consome dois quilos de peixe por dia?
http://noticias.uol.com.br/cotidiano/2008/10/03/ult5772u946.jhtm

Menino invade zôo e alimenta crocodilo com animais raros


Um garoto de sete anos invadiu um zoológico na Austrália, matou diversos animais e alimentou um crocodilo com outros animais vivos durante uma conturbada série de matanças capturada pelas câmeras de segurança do zôo. O ataque aconteceu durante o dia, por volta das oito da manhã de quarta-feira, horário local.

Durante 35 minutos, o menino matou brutalmente pelo menos 13 animais no centro de répteis da cidade australiana de Alice Springs. Em um dos casos, ele bateu em um lagarto diversas vezes com uma pedra até o animal não resistir mais. Além disso, o garoto ainda alimentou um crocodilo com diversos animais vivos que jogava na jaula do réptil de três metros, chamado Terry.

As imagens do circuito interno de televisão do centro mostram o garoto sorrindo enquanto assistia ao crocodilo atacar um lagarto de língua azul.
Controle
Apesar de ter sido levado à polícia, o menino não pode ser preso pois é menor de idade. Mas o diretor do centro, Rex Neindorf, quer processar os pais do garoto, que, segundo ele, deveriam estar controlando o filho naquele momento.

"Estou desolado pela idade do menino, pelos estragos que ele fez e por ninguém querer se responsabilizar", disse Neindorf à imprensa local. "Se fosse na minha época de criança, ele levaria um bom chute no traseiro", afirmou o diretor inconformado.

Neindorf disse que dez répteis, uma tartaruga, quatro lagartos de língua azul, dois dragões-barbudos, dois diabos-espinhosos e um iguana de 20 anos e de 1,8 metro foram jogados para Terry, o crocodilo de 200 quilos. Além disso, mais três lagartos foram encontrados mortos em seus viveiros.

"Será difícil substituí-los. Muitos eram raros e maduros", lamenta o diretor.

O menino foi interrogado pela polícia, mas se manteve calado. Os policiais afirmaram que não têm a menor idéia do que pode ter motivado o ataque.
http://noticias.uol.com.br/bbc/2008/10/03/ult5022u1017.jhtm