segunda-feira, 24 de maio de 2010

Baixo preço de peles de foca diminui caça aos animais

O baixo preço das peles de foca fizeram com que os pescadores canadenses caçassem esse ano cerca de 67 mil, das 380 mil que têm direito, segundo informações do grupo ecologista IFAW. Os ambientalistas comemoram a falta de interesse dos caçadores e a preservação de milhares de animais nessa temporada.









http://entretenimento.r7.com/videos/baixo-preco-de-peles-de-foca-diminui-caca-aos-animais-no-canada-/idmedia/8f5ce03fa115aab8ed7438883242ed0e.html

São Paulo descobre em sua fauna animais raros e ameaçados

Após 18 anos catalogando os animais da cidade de São Paulo, os pesquisadores levaram um susto: conseguiram ver -e fotografar- o maior primata das Américas, de cerca de 15 kan>

O muriqui-do-sul foi achado no Parque Estadual da Serra do Mar, que abrange parte da zona sul da cidade. Ele é um dos animais mais ameaçados de extinção entre os 700 que constam do novo inventário da fauna da cidade, a ser divulgado hoje.

"Se acabar com essa espécie que mora numa faixa estreita da mata atlântica, ela acaba no mundo", resume o biólogo Marcos Melo, da equipe da Divisão de Medicina Veterinária e Manejo da Fauna Silvestre (da prefeitura), responsável pelo levantamento.

A última vez em que uma lista assim foi publicada pela divisão foi em 2006, quando havia 433 espécies identificadas pelo órgão.

As 267 que surgiram desde então não se explicam por um aumento do número de bichos na cidade, mas porque mais áreas foram investigadas e os invertebrados (137) passaram a ser mais coletados.

Pixoxó e jaguatirica

De lá para cá, os registros de São Paulo ganharam, por exemplo, o pixoxó -passarinho muito vitimado pelo tráfico de aves-, o apuim-de-costas-pretas e a jaguatirica. Todos ameaçados de extinção.

"Ao mesmo tempo em que ficamos surpresos, ficamos preocupados, porque estão em locais vulneráveis, com problemas de caça", diz a bióloga que coordena o projeto, Anelisa Magalhães.

O inhambu-chororó, por exemplo, parece uma galinha e, capturado, costuma virar refeição de moradores. Por isso, estava sumido havia mais de cem anos na cidade, embora seja comum no interior do Estado.

Era dado como extinto e entrou pela primeira vez na lista.

Vestígios

Nem todos os animais são realmente vistos. Os biólogos muitas vezes coletam pegadas, pelos, fezes e ruídos. Foi graças à gravação do som do sagui-da-serra-escuro que Anelisa pôde registrar o mamífero em 2006.

A onça-parda, muito rara, tinha deixado pegadas reconhecíveis ainda em 1994, mas no ano passado foi fotografada pela primeira vez. Pelo menos um macho e uma fêmea da espécie vivem na área de proteção ambiental Capivari-Monos.

Na mesma região foi fotografado um animal não identificado ("por enquanto, um E.T.", brinca Anelisa), que pode ser um lobo-guará, se depender do relato de moradores e guardas.

Se não for apenas um cachorro grande, poderá se tornar o 31º ameaçado de extinção no inventário, que também tem 22 animais "quase ameaçados".


http://www1.folha.uol.com.br/bichos/739158-sao-paulo-descobre-em-sua-fauna-animais-raros-e-ameacados.shtml

Em risco de extinção, crocodilo do Orinoco é salvo pelo marketing

da France Presse, em Villavicencio

Neste sábado, dia em que se comemora o dia mundial da biodiversidade, o empresário das camisas polo Michel Lacoste vai tirar fotos com um bebê crocodilo do Orinoco (Colômbia), uma espécie ameaçada de extinção. Sua sobrevivência em liberdade talvez se deva a uma operação de marketing.

No começo de maio, o empresário do setor têxtil, filho do fundador da famosa marca do crocodilo, viajou para conhecer o réptil, criado em cativeiro na Colômbia, um dos dez países do mundo com maior biodiversidade.

O crocodilo do Orinoco -bacia do rio do mesmo nome que atravessa a Venezuela e a Colômbia- é uma espécie símbolo deste país, presente no cancioneiro popular dos "llanos" do leste da cordilheira dos Andes.

O impressionante tamanho deste carnívoro com 68 dentes, pele cinzenta ou amarelada -podendo medir até 7m- somado a seu caráter agressivo, assusta, mas sua sobrevivência é considerada indispensável.

"Lidera a cadeia tópica do ecossistema do rio Orinoco e seus afluentes", explica Willington Martínez, especialista no réptil. O "maior predador" regula, no entanto, a abundância de muitas espécies, especialmente de anfíbios e caimãs menores. "Quando está nos rios há mais peixe."

No começo dos anos 1960, eram apreciados por sua pele suave para a confecção de peças artesanais, mas a situação começa a mudar pouco a pouco, depois de anos de caça intensiva, proibida em 1968, e de desmatamento.

Desde o começo da década de 1990, dez casais procriaram em cativeiro 500 espécimes que a estação Roberto Franco tentaram reintroduzir em seu hábitat natural -uma ocasião perfeita aproveitada por "Save your logo", fundo para a biodiversidade criado na França e que propõe às grandes marcas comprometer-se com o animal presente no logo de sua empresa.

Lacoste foi o primeiro a ser seduzido por "Save your Logo", financiando com 150.000 euros um censo sobre a presença dos crocodilos no Orinoco.

"O crocodilo (...) era o apelido de meu pai quando jogava tênis. Se não pudéssemos devolver à espécie tudo o que conquistou para nós seria uma pena. Vamos, então, aproveitar a oportunidade", declarou Michel Lacoste à reportagem

Segundo Lacoste, não se trata apenas de usar a disposição como "suporte de comunicação" da marca, mas de "responsabilidade cidadã".



http://www1.folha.uol.com.br/bichos/em-risco-de-extincao-crocodilo-do-orinoco-e-salvo-pelo-marketing.shtml

Pandas terão centro de treinamento para aprenderem a viver livres na China

A China criará um centro de treinamento para que pandas nascidos em cativeiro aprendam a viver sem ajuda de seus tratadores humanos, uma medida tomada por conta da morte de alguns exemplares que nasceram em centros de criação e foram libertados na natureza, informou a agência “Xinhua”.

O centro ficará na cidade de Dujiangyan (província de Sichuan, sudeste do país), perto do habitat natural dos animais, em uma zona que foi atingida por um forte terremoto há dois anos.

A iniciativa custará US$ 8,8 milhões, e terá uma floresta que, embora cercada e controlada por tratadores, vai reproduzir o habitat natural dos animais, considerados um símbolo nacional para os chineses.

A zona acomodará a princípio entre três e cinco animais, que “serão treinados para reduzir sua dependência dos homens, mesmo ainda vivendo em jaulas”, segundo a informação oficial.

Os animais passarão dez anos em uma zona de treino. Aqueles que se desenvolverem bem serão levados a uma floresta intermediária, com algumas características de um ambiente natural, por outros cinco ou dez anos. Por fim, os que superarem esta fase serão transferidos a uma reserva natural onde viveriam praticamente em estado selvagem, destacou Zhang Zhihe, diretor do centro de criação de pandas da capital provincial, Chengdu.

O panda é um dos animais em maior perigo de extinção do mundo, devido à sua dificuldade de reprodução (problema derivado da perda de habitat e da endogamia).

Atualmente há cerca de 1,6 mil exemplares em liberdade, nas florestas de montanha das províncias ocidentais chinesas de Sichuan, Gansu e Shaanxi. (Fonte: G1)


http://noticias.ambientebrasil.com.br/clipping/2010/05/21/55382-pandas-terao-centro-de-treinamento-para-aprenderem-a-viver-livres-na-china.html

Japão diz que não abrirá mão de caça científica de baleia

O governo japonês afirmou que não pretende encerrar seu programa de caça científica de baleias, mesmo que um acordo internacional para regulamentar a captura desses animais seja fechado no mês que vem.

A declaração foi dada pela embaixada japonesa, em resposta a perguntas da Folha.

O país que mais caça baleias no mundo afirmou, no entanto, que está considerando uma proposta para incluir observadores a bordo de sua frota baleeira e realizar exames de DNA nos animais capturados.

O objetivo das medidas é garantir que não haja caça além da quota e que não sejam capturadas espécies ameaçadas, como a baleia-azul (o maior animal que já habitou a Terra), ou cujos estoques não sejam conhecidos em alguns lugares, como a jubarte (espécie que dá “braçadas” no ar quando salta).

A adoção do esquema de vigilância é um dos grandes pontos de um acordo que está sendo negociado e que pode levar à liberação da caça, com limites.

A proposta é do chileno Cristián Maquieira, presidente da CIB (Comissão Internacional da Baleia). Será debatida no fim de junho, na reunião da CIB, em Marrocos, e é foco de negociações diplomáticas intensas.

Ela prevê que a captura de baleias seja liberada por dez anos e estabelece uma quota de captura global de algumas centenas de exemplares por ano.

Um ponto polêmico é dar ao Japão uma quota de 400 baleias minke ao ano na Antártida, que se reduziria a 200 após cinco anos. Hoje, o oceano Austral é oficialmente um santuário de baleias, mas o Japão se permite caçar 900 animais ao ano ali, sob a desculpa de “pesquisa científica” relatada à CIB.

Trata-se de uma forma que o país encontrou de driblar a moratória imposta pela CIB à caça comercial em 1986, denunciada ano após ano por vários países – o Brasil, inclusive – como caça comercial disfarçada. A carne de baleia do programa “científico” abastece restaurantes e mercados no país.

O acordo proposto por Manquieira prevê a eliminação, pelos seus dez anos de vigência, de “caça à baleia determinada unilateralmente sob permissão especial, objeções e reservas”.

A formulação tem três endereços certos: “permissão especial” é o caso da caça japonesa; “objeções”, da caça islandesa; e “reservas”, da Noruega, segundo maior caçador – que mata metade do número de baleias que o Japão mata.

“O Japão não tem tal ideia”, afirmou a embaixada, questionada sobre se o país consideraria pôr fim à pesquisa letal.

Segundo o governo japonês, a caça no oceano Austral e no Pacífico Norte acontece para “atender a objetivos científicos, como remover incertezas em torno dos dados científicos em relação aos recursos baleeiros, mas não para atender à demanda por carne”.

Pressão total
– Japão tem motivos para considerar a proposta de Maquieira: poucas vezes o país esteve sob pressão internacional tão forte para largar seu hábito de comer cetáceos.

A frota baleeira japonesa tem sido perseguida em águas antárticas pela ONG Sea Shepherd, que neste verão conseguiu impedir que ela cumprisse sua quota de captura. O embate levou à prisão de um ativista, que será julgado no Japão.

O governo da Austrália ameaçou neste ano adotar medidas legais contra o Japão caso o país não acabe com seu programa de caça científica.

Por fim, até Hollywood se engajou: neste ano, o Oscar de melhor documentário foi para o filme “A Enseada”, de 2009, que denuncia o massacre de golfinhos no país. Para a embaixada, “o governo japonês não está em posição de dizer se ele teve ou não impacto negativo sobre a sociedade japonesa”. (Fonte: Claudio Angelo/ Folha.com/SP)


http://noticias.ambientebrasil.com.br/clipping/2010/05/24/55509-japao-diz-que-nao-abrira-mao-de-caca-cientifica-de-baleia.html

No dia da biodiversidade, secretário da ONU alerta para perigo de extinções

O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, afirmou neste sábado (22) que a perda de espécies está chegando a um ponto sem volta, informou o site de notícias da CNN.

A afirmação foi feita durante a abertura das celebrações para o dia internacional da biodiversidade, que aconteceu no sábado.

Em relatório recente, a ONU confirmou que nenhuma das metas para redução da perda de biodiversidade, acordadas por membros da organização em 2002, foram cumpridas.

O relatório afirma que desde 1970 as populações mundiais de animais caíram 30%, a área coberta por mangues caiu 20% e a área coberta por corais, 40%.

Segundo Ban, comunidades no mundo todo irão “colher os frutos negativos” da perda de biodiversidade, mas “as comunidades mais pobres e mais vulneráveis serão as que irão sofrer mais”.

Diversos eventos estão sendo realizados ao redor do mundo para celebrar a data. Um jardim foi criado na avenida Champs-Élysées em Paris e uma “parede viva” foi montada na sede da ONU em Copenhague. (Fonte: Folha.com/SP)


http://noticias.ambientebrasil.com.br/clipping/2010/05/24/55502-no-dia-da-biodiversidade-secretario-da-onu-alerta-para-perigo-de-extincoes.html

Fiscais apreendem 13 aves silvestres dentro de um bar em Belém

Animais estavam machucados e presos dentro de gaiolas.
Proprietário foi multado por cativeiro ilegal e maus-tratos.

Fiscais do Ibama encontraram nesta quarta-feira (19) um criadouro ilegal de aves silvestres dentro de um bar em Belém, no Pará. Foram apreendidos 13 curiós, alguns deles machucados. O proprietário do bar foi multado em R$ 6,5 mil por cativeiro ilegal e R$ 19,5 mil por maus-tratos. Os animais devem ser enviados a um criadouro de aves silvestres.


http://www.globoamazonia.com/Amazonia/0,,MUL1593993-16052,00.html

Animais domésticos sofrem consequências da fumaça do cigarro


De acordo com estudos iniciados há 30 anos e concluídos recentemente, animais expostos à fumaça do cigarro podem desenvolver doenças graves e até morrer. Dados da OMS (Organização Mundial da Saúde) revelam que existem mais de quatro mil substâncias tóxicas no cigarro, entre elas: monóxido de carbono, benzeno e outras.
O maior problema de animais fumantes passivos é que as vias respiratórias deles são mais sensíveis do que das pessoas e isso os deixam mais propensos aos malefícios da fumaça.

Segundo os cientistas, para minimizar o problema é indicado que os donos dos pets criem áreas exclusivas para a prática do hábito nada saudável. Mas para a ação ter resultados é preciso que o animal não tenha contato com aquele ambiente.

A veterinária e tutora do Portal Educação, Danielle Pereira, diz que são graves as consequências adquiridas pelo vício do fumo em fumantes passivos, apresentando diferentes resultados nas variadas espécies de cachorros. “Em animais com focinho longo a fumaça tende a ficar concentrada no nariz, e os de focinho curto sofrem com as toxinas que passam rapidamente pelas vias respiratórias e se alojam no pulmão”, explica a tutora.

http://www.segs.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=9989:animais-domesticos-sofrem-consequencias-da-fumaca-do-cigarro&catid=47:cat-saude&Itemid=328

Galos de briga são apreendidos em casa de Guarulhos

Quatro pessoas são detidas por crime ambiental.
Polícia ainda não sabe para onde serão levados os animais.


Ao menos 20 galos de briga foram apreendidos na tarde deste domingo (23) em uma operação policial em Guarulhos, na Grande São Paulo. Quatro pessoas foram detidas.

Por meio de uma denúncia anônima, os policiais chegaram a uma casa onde os animais eram confinados. No local, há um quintal usado provavelmente como arena, de acordo com a Polícia Civil.

Os quatro detidos serão enquadrados na Lei de Crimes Ambientais por maus-tratos aos animais e poderão pegar uma pena de três meses a um ano de detenção, além de pegar multa, caso sejam condenados.

A polícia ainda não sabe para onde serão levados os galos. Por isso, eles ainda não foram retirados da residência onde foram encontrados.


http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2010/05/galos-de-briga-sao-apreendidos-em-casa-de-guarulhos.html