quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Sexo com cavalo leva homem a cumprir três anos de prisão

Um homem da ilha de Guernsey foi condenado a três anos de prisão por ter feito sexo com um cavalo pelo menos duas vezes. Na primeira vez em que Leeroy Le Gallais atacou o animal chamado Calico, em outubro de 2007, ele deixou sua cueca na cena do crime. Na segunda, em abril deste ano, o dono do cavalo desconfiou de Le Gallais ao encontrar seu estábulo bagunçado e o denunciou à polícia.

Como o homem de 46 anos já havia sido condenado à liberdade condicional após o primeiro ataque, a denuncia resultou em sua prisão. “Bebi algumas cervejas, fui ao estábulo e tive relações com o cavalo”, admitiu Le Gallais no tribunal. O animal tem 23 anos.

A princípio, o suspeito negou as acusações. Mas ele confessou quando a polícia disse ter coletado amostras que comprovavam seus ataques a Calico. “Talvez eu tenha necessidade de algo, uma necessidade sexual”, afirmou o homem. Segundo o jornal “Telegraph”, o cavalo deu sinais de estresse, mudando sua maneira de andar, depois das visitas de Le Gallais ao estábulo.

Sara Mallett, advogada de defesa, disse que seu cliente cooperou com a polícia e admitiu ser culpado das acusações. Segundo ela, Le Gallais tem dificuldades de aprendizado, seu QI é muito baixo e seus desejos sexuais podem ser resultado de situações que ele viveu durante a infância. Depois de cumprir três anos na prisão, o homem ainda passará cinco anos em liberdade condicional.

http://g1.globo.com/Noticias/PlanetaBizarro/0,,MUL909195-6091,00-SEXO+COM+CAVALO+LEVA+HOMEM+A+CUMPRIR+TRES+ANOS+DE+PRISAO.html

Patrulhamento Ambiental da região apreende pássaros em Tapes

Entre os dias 26 e 27 de novembro, em operação na cidade de Tapes/RS, o 3° Pelotão Ambiental da Brigada Militar apreendeu 18 pássaros que viviam em cativeiro e possivelmente utilizando anilhas falsas que foram encaminhadas para perícia. Os animais apreendidos foram encaminhados ao IBAMA em Porto Alegre.

Das espécies recolhidas pelo patrulhamento ambiental, foram encontrados em cativeiro cardeais, pintasilgos e azulões, entre estes, filhotes das espécies citadas.

Segundo o comando do 3° Pelotão Ambiental da Brigada Militar, sob responsabilidade do 1° SGT Junqueira, nas próximas semanas será intensificada a fiscalização de pesca ilegal na região, durante o período da piracema.

Denúncias de crimes ambientais na região da Costa Doce e outras áreas de abrangência deste Pelotão Ambiental podem ser feitas pelo fone 51 3671 2111 - ou pelo e-mail: 1babm-camaqua@brigadamilitar.rs.gov.br


http://www.portaldomeioambiente.org.br/noticias/2008/dezembro/03/1.asp

Mundo se reúne em busca de um sucessor para o Protocolo de Quioto

Cerca de 190 países participam até o dia 13 de Dezembro de mais uma jornada de negociação para definir o substituto do Protocolo de Quioto, que atualmente regula as emissões de gases causadores do efeito estufa e que vence em 2012. A 14° Conferência das Partes sobre o Clima (COP-14) deve reunir mais de 9 mil pessoas em Póznan, na Polônia.

O Mapa do Caminho

O encontro é o meio do caminho entre a COP-13, em Bali, quando os países definiram um roteiro de negociação - o chamado Mapa do Caminho - e a próxima reunião, já marcada para 2009 em Copenhagen (Dinamarca), prazo final para se chegar a um novo acordo global sobre o clima.

Criado em 1997, o acordo de Quioto determina que as nações industrializadas devem reduzir, até 2012, as emissões de gases causadores do efeito estufa em aproximadamente 5% abaixo dos níveis registrados em 1990. Para o próximo período de compromisso, a expectativa é de que as metas sejam mais ambiciosas.

Desenvolvimento futuro da humanidade

Na abertura dos debates, o secretário executivo da Convenção-Quadro da Organização das Nações Unidas sobre Mudança Climática, Yvo de Boer, lembrou o alerta do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC, na sigla em inglês) sobre a necessidade de medidas urgentes para evitar o aquecimento do planeta.

"Estamos em um cenário histórico, em um momento importante na negociação sobre mudança climática: na metade do caminho para Copenhagen. Precisamos tomar decisões importantes que irão estabelecer uma base sólida para um resultado ambicioso a ser acordado em 2009, para redirecionar o desenvolvimento futuro da humanidade."

Na agenda das delegações estão temas como a Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação (REDD), transferência de tecnologia entre países, financiamento de ações de mitigação e adaptação e metas quantitativas de redução de emissões de gases de efeito estufa.

Sustentabilidade mais cara

A crise financeira mundial - que poderá encarecer as alternativas ambientalmente sustentáveis - deverá nortear as negociações. A eleição do democrata Barack Obama para a presidência dos Estados Unidos também estará na pauta da COP-14já que aquele é o único país desenvolvido que não ratificou o Protocolo de Quioto.

Os ministérios das Relações Exteriores (Itamaraty), do Meio Ambiente e da Ciência e Tecnologia integram a delegação brasileira em Póznan. O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, desembarcará na Polônia na segunda semana da COP, na fase de decisões da reunião.

http://www.portaldomeioambiente.org.br/noticias/2008/dezembro/03/10.asp

Criação de áreas marinhas protegidas no sul de SP gera debate

Entidades ambientalistas se reuniram na sexta-feira (28/11) em Ubatuba (SP) para discutir a criação de áreas protegidas como ferramenta para a conservação dos mares e recuperação do bioma marinho. Um dos assuntos mais polêmicos em debate foi a grande resistência das comunidades costeiras à recente iniciativa do governo paulista de criar três grandes áreas protegidas no litoral sul do estado.

“A proposta do evento foi discutir com as lideranças locais mecanismos de participação e mobilização popular, porque a atuação das comunidades e sociedade civil é fundamental para a efetivação das áreas marinhas protegidas”, afirma Leandra Gonçalves, coordenadora da campanha de oceanos do Greenpeace no Brasil.

Para Peter Santos Németh, da Associação de Pescadores Enseada, as áreas marinhas protegidas são fundamentais para a sobrevivência das comunidades tradicionais costeiras.

“As comunidades dependem da preservação dos oceanos para tirar seu sustento, e essas pessoas, por sua vez, têm um papel importante na conservação dos mares”, diz.

O oceanógrafo da Associação Socioambientalista Somos Ubatuba, Henrique Luis de Almeida, que representou o Coletivo Ambientalista do Litoral Norte (CEAU) no debate, lembra da preocupação com os próximos passos depois da criação das áreas marinhas protegidas.

“Agora tem que haver um esforço do governo para a elaboração de um bom plano de manejo. Tem haver financiamento e uma metodologia que garanta a participação da comunidade na sua elaboração”, frisa.

Estudo - O debate também marcou o lançamento da campanha do Greenpeace “Proteção dos Oceanos. Entre Nessa Onda”, em Ubatuba. Na ocasião serão apresentados o relatório À deriva - Um panorama dos mares brasileiros e o vídeo O Mar é Nosso?. Os materiais trazem uma análise das condições do bioma marinho no Brasil e incentivam a criação de áreas marinhas protegidas como principal ferramenta para a recuperação da biodiversidade.

Baleia inflável - No final de semana, uma baleia inflável de 15 metros será colocada na praia da Sununga, durante a realização do Campeonato de Skimboard, organizado pela Associação Ubatubense de Skimboard. Quem for até lá também poderá conferir a exposição de fotos “Antártica”.

http://envolverde.ig.com.br/?PHPSESSID=c942ed7eea48b43b519a74730a26e1ee

Quase 400 animais são resgatados de obras do trecho sul do Rodoanel

SÃO PAULO - Quase 400 animais já foram capturados em cerca de um ano e meio de obras do trecho sul do Rodoanel, na região de Mata Atlântica onde a rodovia vai cortar a região do ABC, na Grande São Paulo. Entre eles, estão 9 filhotes de gambá, e marsupiais raros de serem vistos, como as cuícas de três listras e as catitas. Pelo menos 129 desses animais precisaram de cuidados veterinários antes de serem encaminhados para parques e zoológicos, onde se recuperam antes de serem devolvidos à natureza. Outros 124 foram atendidos e libertados em seguida.

De acordo com o veterinário Plínio Aiub, durante toda a obra, 30 animais morreram, mas só três deles em decorrência direta das máquinas usadas para abrir a via.

- Foram dois lagartos e uma jararaca, que foram atropelados - conta o veterinário, afirmando que as outras mortes não têm ligação direta com a abertura da estrada.

- Tivemos, por exemplo, um veado que encontramos com mordidas de cachorro. Operamos, cuidamos, mas não conseguimos salvá-lo. Encontramos também uma fêmea de gambá já morta e, na bolsa dela, estavam nove filhotes bem novos, com cerca de uma semana. Esses a gente conseguiu salvar. Demos leite e cuidamos até que fossem soltos - afirma Aiub.

Segundo Aiub, ao contrário dos botânicos que trabalham na área e já encontraram dez plantas ameaçadas de extinção, não houve surpresas em relação aos animais encontrados no trecho. Eles já haviam sido mapeados durante o Plano de Impacto Ambiental. Mesmo assim, foram encontrados bichos que vivem em mata fechada e são difíceis de serem vistos.

- Encontramos cuícas de três listras e catitas, marsupiais que dificilmente são vistos, já que habitam matas fechadas - afirmou o veterinário, lembrando ainda que primatas como bugios e bichos-preguiça também foram achados.

Para evitar que as máquinas que abrem o Rodoanel atropelem os animais, o veterinário faz 'apitaços' e muito barulho juntamente com os operários para que os bichos fujam da mata que será derrubada. Antes que elas passem pelo local os operários ainda fazem uma varredura para saber se há retardatários, normalmente cobras e lagartos que têm mais dificuldade de locomoção.

- Como fizemos um trabalho de educação ambiental com os operários, é muito interessante perceber o retorno. Até mesmo as cobras, que em geral dão mais medo, eles já aprenderam a respeitar e gostam disso. Eles aprenderam a capturar e depois esperam nossa chegada para ver o que fazer - diz Aiub.

Quando encontram ninhos com ovos, a coisa é diferente.

- Houve casos em que a obra parou e esperamos os ovos eclodirem - afirma o veterinário, contando que isso já ocorreu 29 vezes nos últimos meses.

- Em geral são ninhos terrestres, de quero-quero ou anani - afirma.

Segundo ele, que é contratado pelas empresas responsáveis pela obra, o trabalho na área vai se estender por mais dois anos depois que o trecho do Rodoanel Sul estiver pronto.

- Neste primeiro momento, fazemos o resgate, depois vamos saber como os animais ficarão nas áreas e parques no entorno das vias - diz.

Entre os parques que ajudam nessa recuperação estão o Semasa, em Santo André, e o zoológico Estoril, em São Bernardo do Campo, ambos na Grande São Paulo, além do departamento de Fauna do Parque do Ibirapuera e do Parque Ecológico do Tietê.

http://oglobo.globo.com/sp/mat/2008/12/02/quase_400_animais_sao_resgatados_de_obras_do_trecho_sul_do_rodoanel-586812816.asp

ONU abre conferência sobre animais em perigo

Atualmente, restam apenas 10 mil guepardos adultos na África e menos de 50 na Ásia, onde vivem no deserto iraniano.

Roma - Representantes de 100 países iniciaram ontem (1º), em Roma, uma conferência sobre as medidas para reforçar a proteção a cerca de 30 espécies de animais em risco de extinção, como guepardos, baleias azuis e golfinhos do Mar Negro.

A IX conferência dos países membros da convenção da ONU sobre a conservação das espécies migratórias animais também examinará, até sexta-feira (5) na sede do Fundo das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), o caso dos peixes-boi, que vivem no Caribe, na costa leste da América do Sul e nos rios da Amazônia.

Os peixes-boi poderão entrar para a "lista 1" dos animais em perigo de extinção, ao lado de várias espécies de golfinhos. A ONU proclamará 2009 o "ano do gorila" e espera arrecadar mais de meio milhão de euros em doações para preservar este primata, quando restam menos de 6 mil indivíduos na África.

Durante a conferência na capital italiana também poderão entrar para a "lista 2", de animais ameaçados, três espécies de tubarões, que nos últimos anos sofreram uma redução de mais de 90% em suas populações devido à pesca.

Sete espécies de pássaros também são candidatas à proteção total da "lista 1" de animais sob risco de extinção, incluindo falcões do Cazaquistão e do Uzbequistão, que tiveram uma queda de 90% em suas populações naturais devido ao adestramento para caça.

O guepardo, o animal mais veloz na terra, com seus 120 km/hora, desapareceu de 18 países em um século. Atualmente, restam apenas 10 mil guepardos adultos na África e menos de 50 na Ásia, onde vivem no deserto iraniano.

"O mundo enfrenta a sexta onda de extinção de espécies animais de sua história, devido especialmente à atividade humana. É preciso acelerar nossa ação (...) se quisermos deixar o planeta em boa saúde para as futuras gerações", declarou Achim Steiner, diretor do programa das Nações Unidas para a Proteção do Meio Ambiente.

http://africa21.achanoticias.com.br/noticia.kmf?cod=7939192&canal=401

Milhões de pássaros invadem Roma

Milhões de estorninhos invadiram o céu de Roma. Apesar da capital italiana ser o destino favorito dos pássaros durante o inverno, nesse ano um recorde de cinco milhões voam pelo céu da cidade, proporcionando um espetáculo de acrobacias aéreas.

Mas os moradores da cidade não estão muito contentes com os visitantes. A cidade está coberta de excrementos de pássaros. Para espantar os pássaros, as autoridades de Roma enviaram equipes com alto-falantes para as as ruas da cidade.

Os alto-falantes amplificam o som de um estorninho sofrendo e são virados para cima, em direção às árvores. A equipe trabalha três dias em cada local. Segundo um dos membros da equipe, a tática está funcionando.

http://bichos.uol.com.br/ultnot/bbc/ult4550u577.jhtm

Jabutis, tamanduá e serpentes de zôo de universidade são soltos

Uma reserva de 5 mil hectares que fica dentro de uma fazenda, em Juscimeira (MT), é o novo lar de 70 animais que viviam no zoológico da Universidade Federal de Mato Grosso.

Eles foram removidos por uma caminhonete. Em uma carretinha, estavam os jabutis. Nas caixas fechadas, as serpentes e um tamanduá.

Estudantes e biólogos acompanharam a viagem, que começou bem cedo, para que os animais sentissem menos calor e se adaptassem à troca de ambiente.

O primeiro a ser solto foi o tamanduá. Na nova "casa", ele terá alimento que não tinha no zoológico. “A gente não tem como ficar com um tamanduá adulto em cativeiro porque ele come 30 mil insetos por dia. Não tem condições. E ele não aceita a alimentação artificial”, explicou a bióloga Marjorie Ermínia.

O núcleo de Polícia Ambiental acompanhou os trabalhos e conferiu as condições do novo lar.

http://noticias.ambientebrasil.com.br/noticia/?id=42329

Proteção às baleias gera cobrança da Sea Shepherd ao Greenpeace

Ambientalistas mais engajados sentem, em geral, profunda revolta frente ao massacre a que são submetidas espécies de baleias, todos os anos, sobretudo pela indústria do setor no Japão. Essa causa em comum tornou-se, contudo, pomo de discórdia entre duas grandes ONGs internacionais: a Sea Shepherd e o Greenpeace.

A Sea Shepherd publicou em seu site notícia em que pergunta: "o Greenpeace está assustado ou simplesmente cansado de aparecer no Santuário das Baleias do Oceano Meridional ano após ano?"

"Eu não sei o real motivo pelo qual eles decidiram não enviar um navio e tripulação em oposição à frota baleeira japonesa. Eu sei que por dez sólidos meses eles estiveram batendo em portas, enviando milhões de e-mails de mala direta, financiando uma grande campanha publicitária e angariando fundos nas ruas das cidades ao redor do mundo, articulando, apelando e persuadindo pessoas a doarem dinheiro ao Greenpeace para salvar as baleias", diz a Sea Shepherd.

Em outro momento da notícia, a ONG coloca ainda que a porta-voz de mídia do Greenpeace, Sara Holden, escreveu "Nós queremos que saibam antes de anunciarmos à imprensa que nós não enviaremos um navio à zona baleeira no Oceano Meridional este ano. Ao invés disso, estaremos direcionando todos nossos esforços através de um trabalho no Japão, onde acreditamos que a caça às baleias terminará para sempre, e onde dois de nossos ativistas encaram a prisão por expor a corrupção e o escândalo da indústria baleeira."

Sobre isso questiona a Sea Shepherd: "Bem, Sara, não foi para isso que você arrecadou dinheiro e certamente vocês têm fundos suficientes para fazer ambos" (para ler a íntegra, clique aqui).

O navio da Sea Shepherd parte hoje do porto de Brisbane, na Austrália, rumo ao Santuário das Baleias na Antártida, para iniciar a caça aos navios baleeiros japoneses. A tripulação incluí a atriz americana Daryl Hannah.
Fala o Greenpeace

Segundo a coordenadora da Campanha de Oceanos do Greenpeace Brasil, Leandra Gonçalves, responsável pela Campanha em Defesa das Baleias, a posição da entidade é não comentar as acusações da Sea Sheperd, “para não desviar o foco de um problema bem maior, que é a caça comercial pobremente disfarçada de ciência realizada pelo governo japonês, com dinheiro dos impostos da população japonesa”.

“O Greenpeace há mais de 30 anos faz campanhas em defesa das baleias, por nove anos esteve na Antártica, já alcançou muitos objetivos e não necessita para isso estar todos os anos nos mares do Sul”, disse Leandra a AmbienteBrasil.

“Para defender as baleias, é necessário ser estratégico, e a cada ano temos prioridades a serem seguidas para alcançar um objetivo maior, que é acabar de uma vez por todas com a caça de baleias na região Antártica”, prossegue.

Ela relata que, no ano passado, o Greenpeace foi até os mares do Sul e impediu que mais de 100 animais fossem caçados. “Em seguida, quando a frota baleeira retornou ao porto, fizemos uma denúncia de roubo de carne de baleias, que deveriam ser usadas apenas para a ‘pesquisa’”.

O Greenpeace denunciou e comprovou que funcionários do governo japonês estavam roubando pedaços de carne para vender no mercado ilegal. “Esse foi o maior escândalo”, avalia Leandra. “No entanto, o governo japonês considerou nossos ativistas como criminosos, eles passaram 26 dias na cadeia e continuam respondendo ao processo em liberdade”.

O Greenpeace considera injusta a criminalização do ativismo ambiental, criminalização que deveria, na visão da entidade, ser voltada ao governo japonês e não aos ativistas, “que estavam apenas expondo a verdade”.

“Esse ano, consideramos mais estratégico a mudança de decisão do governo japonês e, portanto, toda nossa estratégia está voltada para a parte política no Japão e articulações para conseguir manter a maioria de países conservacionistas durante as reuniões da Comissão Internacional da Baleia”, diz Leandra Gonçalves, reafirmando que prefere não comentar a posição da Sea Shepherd.

“Nunca foi perfil do Greenpeace criticar o trabalho da Sea Shepherd; apenas atuamos de forma diferente para acabar com o problema bem maior que é a caça de baleias no Santuário Antártico”.

O Greenpeace fala em seu site sobre o trabalho no Japão contra a indústria baleeira (confira clicando aqui).

http://noticias.ambientebrasil.com.br/noticia/?id=42333