segunda-feira, 30 de junho de 2008

domingo, 29 de junho de 2008

Em Campina Grande/PB, uma corrida de jegues quer alertar sobre a matança do animal

“O jumento é nosso irmão”, já dizia o forrozeiro de Campina Grande (PB) Luiz Gonzaga. Na segunda-feira (23), o “nosso irmão” foi foco de mais uma atração inusitada na cidade-sede do maior São João do mundo: uma corrida de jegues. O animal é popular no Nordeste por ser barato e ter grande utilidade: é meio de transporte de pessoas, de cargas e serve leite rico em vitaminas.

A competição, que está na 19ª edição, é a forma que o organizador, o professor de educação física Teles Albuquerque, encontrou para conscientizar as pessoas sobre a matança do animal, do qual estaria sendo extraída a carne para fazer carne de sol – negócio rentável, já que o animal serve pelo menos 20 quilos do alimento, enquanto um jegue custa apenas R$ 5.

“O jegue foi o maior meio de transporte do planeta. Carregou até o nosso Senhor, Jesus Cristo. Hoje, está sendo morto e explorado nas carroças de burro. Com três meses, as patinhas incham e eles abatem: cortam as patinhas com ele vivo, deixam o sangue sair, o mau-cheiro sair, cortam o pescoço, retiram a carne, fazem de sol e vendem”, denuncia Albuquerque.

O educador responsabiliza a motocicleta por isso, já que, por ser barata, econômica e mais eficiente em algumas das antigas atividades exercidas pelo jumento, os animais estariam perdendo a função que sempre exerceram. No caso da corrida de jegues, ele assegura que não há maus-tratos aos animais.

“É uma diversão que não maltrata o animal. Você não pode usar sela, cangalha, pano, chicote, arreios, estribos, material perfurante, cortantes, nada disso. Nada de maltratar o jegue. Olha para o jegue no passado, em que ele foi tão utilitário e não despreze, não mate, nesse momento, como estão fazendo”, apela, nitidamente emocionado.

Para participar da corrida, basta que o dono chegue ao local acompanhado do animal. Este ano, o jegódromo foi montado paralelo aos trilhos do trem que vai para Galante nos finais de semana – o Expresso Forroviário. No circuito reto de 200 metros, foram premiados os jegues mais rápidos nas categorias Campina Grande (só para moradores do município) e Geral (para qualquer pessoa), além dos mais ornamentados. (Fonte: Morillo Carvalho/ Agência Brasil)
http://noticias.ambientebrasil.com.br/noticia/?id=38993

Baleias perdem, Japão ganha em encontro de comissão baleeira

As baleias emergiram como as grandes perdedoras do encontro da Comissão Internacional Baleeira, que se realizou durante uma semana em Santiago, no Chile, e se encerrou nesta sexta-feira (27), disseram grupos conservacionistas, desapontados com o fato de as nações contrárias à pesca da baleia não terem sido capazes de barrar o caçador número 1 do animal, o Japão.

As nações contrárias à caça da baleia, com a Austrália à frente, expressaram profunda preocupação pelo Japão escamotear a moratória comercial, estabelecida em 1986, usando como justificativa a alegação de que as centenas de baleias que caça todo o ano são destinadas à pesquisa científica.

O Japão disse estar descontente com a moratória e que deseja retomar a caça comercial.

A divisão entre os dois lados causou tanta tensão que o presidente da comissão, Bill Hogarth, criou um grupo de trabalho, para obter um ano de folga para tentar chegar a um consenso e evitar um confronto este ano.

Mas a orientação deliberada de evitar o confronto, que incluiu um chamado às nações para não votarem umas contra as outras em questões litigiosas como a caça feita pelos japoneses ou pedidos de criação de um santuário das baleias no Atlântico Sul, significa que pouco foi alcançado no encontro.

"Acho que foi uma semana decepcionante para as baleias", disse Ralf Sonntag, do Fundo Internacional para o Bem-Estar dos Animais.

"O Japão volta pra casa sem nenhuma votação ou resolução contra si. A Islândia iniciou uma nova rodada de caça comercial da baleia pouco antes desta conferência. Portanto, eles não a estão levando a sério. Nada foi alcançado para as baleias", disse Sonntag.

O Japão concedeu a si mesmo uma permissão especial para caçar 1.000 baleias por ano, apesar da moratória, enquanto a Noruega e a Islândia continuam a caçar baleias, desafiando a proibição, que não tem caráter obrigatório.

A população indígena da Groenlândia, Alasca e das áreas árticas da Rússia recebe concessões especiais para continuar a caçar baleias com finalidade de subsistência.

Mas grupos que defendem a conservação tiveram como consolo a decisão das nações contrárias à caça de bloquear um pedido da Groenlândia de elevar sua cota para este ano, diante das reclamações de que carne de baleia está sendo vendida comercialmente em supermercados da Groenlândia. (Fonte: Estadão Online)
http://noticias.ambientebrasil.com.br/noticia/?id=39076

Comissário brasileiro faz avaliação positiva de conferência sobre baleias

A 60ª reunião da Comissão Baleeira Internacional (CBI) terminou na sexta-feira (27) em Santiago com o mandato de modernizar o organismo, criado há mais de 60 anos e com a difícil tarefa de conciliar, através de um grupo de trabalho, as posições entre caçadores e defensores dos cetáceos.

O comissário brasileiro, Bernardo Veloso, fez um balanço favorável dos resultados.

"A avaliação é positiva, conseguimos estabelecer um marco inicial para uma discussão sobre o futuro da CBI, a parte difícil será buscar a convergência mínima entre pontos de vista tão diferentes", disse aos jornalistas.

Veloso destacou que a caça "científica" do Japão será um dos pontos mais importantes que se debaterão no recém-criado grupo de trabalho, que tem um ano de prazo para emitir os resultados.

Na instância também se debaterão outros temas importantes, como o uso não letal das baleias (turismo), avistamentos e a criação de santuários para estes mamíferos marítimos, os quais, assegurou Veloso, não permitirão que se retirem da mesa de negociações.

O brasileiro, da mesma forma que o comissário da Nicarágua e o do Chile, descartou as apreensões ecologistas quanto a que o Japão ganhou nesta reunião, pois continuará caçando baleias.

"Não é uma avaliação correta, acho que ganhamos todos como membros da comissão. O importante é o compromisso político e a disposição que temos quanto a estabelecer um diálogo e buscar consensos", ressaltou.

A reunião, que começou na segunda-feira e à qual assistiram 500 delegados de 81 países, criou fortes expectativas entre os países conservacionistas que esperam que o organismo altere o funcionamento do órgão, que transformou a instância em uma tribuna de polêmicas.

A formação do grupo de trabalho, integrado por 24 países, entre eles o Brasil, foi destacada como uma das conquistas desta reunião pelos membros da comissão, embora alguns ecologistas tenham se declarado pessimistas.

Os ambientalistas criticaram o acordo do plenário de não votar as resoluções e de agir por consenso para evitar choques.

Eles afirmaram que isso impediu que se abordasse o fim da caça "científica" de cetáceos por parte do Japão, e também a criação de um santuário baleeiro no Atlântico Sul.

Além da caça "científica", também está permitida a caça aborígine de subsistência praticada por comunidades da Groenlândia, Rússia e do Alasca.

Segundo os ambientalistas, na reunião "perderam as baleias" e ganharam os países pró-caça, como Japão, Islândia, Noruega e Groenlândia.

No entanto, as delegações das nações favoráveis à preservação se declararam otimistas. (Fonte: Yahoo!)

http://noticias.ambientebrasil.com.br/noticia/?id=39090

sábado, 28 de junho de 2008

Mais de 40 pingüins são encontrados sujos de óleo no RS

Animais foram localizados entre municípios de Tramandaí e Chuí.
Segundo pesquisadores, derramamento de combustível pode ter atingido pingüins.

Do G1, em São Paulo, com informações da RBS TV

Quarenta e dois pingüins foram encontrados sujos de óleo no litoral gaúcho na quarta-feira (25). Segundo os pesquisadores da Universidade Federal do Rio Grande, os animais foram localizados à beira da praia entre os municípios de Tramandaí (RS) e de Chuí (RS).

A principal hipótese é de que os pingüins tenham sido atingidos pela mancha de óleo que se espalhou pelo Oceano Atlântico, depois do derramamento do combustível de um navio no Uruguai há cerca de 20 dias.

Equipes do Centro de Reabilitação de Animais Marinhos (Cram) da universidade estão no Uruguai participando do trabalho de reabilitação dos animais.

http://www.renctas.org.br/pt/informese/noticias_nacional_detail.asp?id=2266

Ibama inaugura novo Centro de triagem de animais silvestres em Catalão

Brasília (27/06/08) - O Ibama inaugura amanhã, na cidade de Catalão, em Goiás, um novo Centro de Triagem de Animais Silvestres-Cetas. Agora, já são 24 unidades em todo o país, adaptadas para receber animais silvestres, comercializados ilegalmente e que são apreendidos pelo Ibama em operações de fiscalização. Os Cetas estão vinculados à Diretoria de Uso Sustentável da Biodiversidade e Florestas-DBFLO. O diretor, Antônio Carlos Hummel, diz que prioritariamente eles são construídos nas áreas onde ocorre o maior número de crimes ambientais. “A cidade de Catalão é uma das que estão na rota do tráfico de animais silvestres e, além disso, é também uma área onde estão sendo construídas hidrelétricas e, portanto, são necessárias ações de resgate, salvamento e destinação dos animais”, esclarece.

A estratégia adotada pela Ibama de fortalecimento dos Cetas é o reconhecimento da importância desses Centros para gestão da fauna silvestre no Brasil. Segundo João Pessoa, coordenador de gestão de fauna, o Projeto Cetas Brasil propõe ampliar suas atividades de pesquisa, reintrodução e monitoramento dos animais na natureza. E Hummel faz um alerta: “são altos os custos ambientais e sociais do comércio ilegal de animais silvestres no país, a população precisa fazer sua parte e não adquirir animais de fornecedores ilegais.” O Cetas de Catalão foi construído em parceria com a empresa Serra do Facão Energia S.A.

Janete Porto
Ascom/Ibama

http://www.renctas.org.br/pt/informese/noticias_nacional_detail.asp?id=2267

Conservação sob ameaça

Romeu de Bruns*

A ONG SPVS (Sociedade de Pesquisa em Vida Selvagem e Educação Ambiental), do Paraná, acaba de divulgar resultado do censo 2008 de uma das aves-símbolo do estado, o papagaio-de-cara-roxa, ou chauá, que habita a região norte do litoral paranaense, um dos mais preservados remanescentes da Floresta Atlântica no país. Os números representam uma redução em relação ao ano anterior: de 4.821 em 2007, para 4.039 neste ano.
Esse dado não é suficiente para afirmar que a população está diminuindo. Nos três dias em que a contagem foi realizada (31 de maio a 1 de junho), com a participação de 25 voluntários, fez muito frio, o que deve ter levado muitos papagaios a ficarem nas árvores em que se alimentam, no continente. “É uma logística e tanto fazer um censo como esse. Tem de providenciar transporte, hospedagem, alimentação, contratar barqueiro. Uma vez que esteja tudo encaminhado, não se pode voltar atrás, mesmo que o tempo vire, como foi o caso neste ano”, explica a bióloga Elenise Sipinski, coordenadora do projeto, que acompanha a empreitada desde o início, há 10 anos.

Ela conta que a metodologia de contagem é relativamente simples. Os chauás têm o hábito de se deslocar, ao final da tarde, para as ilhas-dormitório (Ilha do Cotinga, Ilha do Mel, Pinheiro, Guaratuba e Ilha Rasa). Voam geralmente em casais e formando grupos pequenos. Os participantes do censo são colocados em pontos estratégicos e anotam em uma ficha a passagem das aves. “A melhor época para a contagem é o outono, quando há maior concentração de papagaios”, diz a bióloga.
Para saber mesmo se a população de chauás diminuiu, só mesmo com uma nova contagem, o que irá ocorrer em 2009. Em épocas de vacas mais gordas, o projeto já chegou a promover mais de um censo por ano. Mas houve uma redução do número de patrocinadores, que hoje se limitam à fundação espanhola Loro Parque, Fundo Nacional do Meio Ambiente e à Fundação O Boticário de Proteção à Natureza. Esse apoio permite manter a contagem anual de chauás e remunerar dois moradores da região que fazem o monitoramento dos ninhos permanentemente. Outras ações, no entanto, como pesquisas científicas e ações de educação ambiental, foram paralisadas. “Mantivemos o que consideramos prioritário”, afirma Elenise.
Os chauás, que têm como principal ameaça a captura para criação em cativeiro, utilizam espaços ocos de árvores para fazerem seus ninhos. Para favorecer a reprodução da espécie, a SPVS instalou na região, entre 2003 e 2007, 70 ninhos artificiais, alcançando a ocupação de mais da metade deles. As pesquisas indicaram que os animais que utilizaram a estrutura artificial obtiveram mais sucesso reprodutivo que os demais. Em 40 ninhos naturais monitorados em 2007, nasceram 40 papagaios, mas somente 20 chegaram à idade adulta. Já nos 70 ninhos artificiais nasceram 63 papagaios e o índice de sobrevivência dos filhotes chegou a 89%.
A realização do censo é, portanto, a medida de verificar a eficiência das medidas conservacionistas adotadas. E um trabalho desse tipo, que elege uma “espécie-bandeira” para ser trabalhada, na realidade traz benefícios para todo o meio ambiente. “Para que a espécie se mantenha, a floresta precisa ser conservada”, resume Elenise. Esse era o principal enfoque do ramo de educação ambiental do projeto, que agora está engavetado.

* Romeu de Bruns é jornalista free-lancer no Paraná.

http://www.renctas.org.br/pt/informese/noticias_nacional_detail.asp?id=2269

Suspeitos são presos com cerca de 400 pássaros silvestres

egundo a polícia, eles iam abastecer uma feira em Caxias.
Um dos criminosos vinha de ônibus da Bahia.
Do G1, no Rio
Fot André Teixeira/Ag. O Globo
Cerca de 400 pássaros são apreendidos
(Foto André Teixeira/Ag. O Globo)

Agentes da Delegacia de Repressão a Crimes Contra o Meio Ambiente e Patrimônio Histórico prenderam, na madrugada deste sábado (28), quatro suspeitos de tráfico de animais silvestres durante uma operação de rotina. Segundo a polícia, eles iam abastecer uma feira em Caxias.

Ainda de acordo com a polícia, foram apreendidos cerca de 400 pássaros, sendo que pelo menos dez morreram. Algumas espécies estão ameaçadas de extinção.

Três pessoas foram presas, em Itaguaí, na Baixada Fluminense, com parte da carga. E o quarto suspeito foi detido na divisa do estado do Rio com Minas Gerais. Ele vinha da Bahia de ônibus e também transportava pássaros.

Os presos foram indiciados por receptação e crime de maus tratos a animais silvestres.

http://www.renctas.org.br/pt/informese/noticias_nacional_detail.asp?id=2270

sexta-feira, 27 de junho de 2008

Ajuizada ação contra lei que prevê multa para quem deixar animais mortos nas ruas

Foi distribuída na tarde de sexta-feira (20) ao desembargador Paulo de Tarso Vieira Sanseverino, no âmbito do Órgão Especial do TJRS, a ação direta de inconstitucionalidade proposta por entidades que defendem a prática de religiões de matriz africana contra a vigência da Lei Complementar de Porto Alegre nº 591/08.

A LC nº 591/08 introduziu no Código Municipal de Limpeza Urbana local dispositivo que inclui como ato lesivo à limpeza urbana “X - depositar em passeios, vias ou logradouros públicos, riachos, canais, arroios, córregos, lagos, lagoas e rios ou em suas margens animais mortos ou parte deles; multa de 50 a 150 UFMs”.

No entender da Congregação em Defesa das Religiões Afro-brasileiras, da Comunidade Terreira Ile Axé Yemonja Omi Olodo, do C.E.E. Cacique Tupinambá, e da Africanamente – Centro de Pesquisa, Resgate e Preservação de Tradições Afrodescendentes, a “manobra tem um cunho total de apologia contra uma religião e seus dogmas”.

A petição esclareceram que as entidades não desejam a total liberação das esquinas para depósitos de animais: “ao contrário, há muito tempo as entidades autoras tem realizados fóruns e reuniões com seus afililados explicando a questão ambiental, e orientando práticas de reaproveitamento de alguns poucos animais utilizados em suas liturgias”.

Afirmam que a nova Lei Complementar fere a Lei Orgânica Municial que, em seu art. 148, prevê que “o Município não embaraçará o funcionamento de cultos, igrejas e o exercício do direito de manifestação cultural coletiva”. E que as Constituições Federal e Estadual prevêem a liberdade de culto. (Proc. nº 70024938946 - com informações do TJRS e da redação do Espaço Vital ).

http://www.espacovital.com.br/noticia_ler.php?idnoticia=11686

Vírus ameaça gatos com ataque ao sistema imunológico

ALESSANDRO REIS
da Revista da Hora

Caso seu gato apresente dor abdominal, apatia, falta de apetite, vômitos e diarréia com sangue, é hora de consultar um veterinário com urgência. O animal pode estar sofrendo de panleucopenia felina, uma doença viral que ataca o sistema imunológico dos felinos. Muito contagiosa, sua taxa de mortalidade é alta. Afeta, principalmente, bichos jovens, que ainda não desenvolveram totalmente as defesas naturais.

"Acredita-se que a panleucopenia tenha originado a parvovirose canina por meio de mutação genética, pois os sintomas e as características do vírus são parecidos. Nos gatos, causa uma redução drástica da taxa de glóbulos brancos no sangue, afetando a defesa do organismo contra agentes externos", explica o veterinário Rodrigo Gonzalez, professor da Universidade Anhembi Morumbi.

Segundo o especialista, a doença afeta a medula óssea, onde são produzidos os glóbulos brancos, e o sistema gastrointestinal. Um dos sintomas mais graves é a gastroenterite (inflamação do estômago e dos intestinos) aguda, que leva rapidamente à desidratação.

"Quando houver suspeita de panleucopenia, a alimentação do gato deve ser interrompida imediatamente para evitar os vômitos e a diarréia. É dado imediatamente soro ao gato para alimentá-lo e hidratá-lo. O animal, ainda, recebe antibiótico com o objetivo de prevenir e controlar infeções bacterianas decorrentes da baixa imunidade", recomenda Gonzalez. O tratamento, afirma o veterinário, dura de cinco a sete dias.

"A taxa de mortalidade é elevada, mas gatos que vencem o quinto dia da doença têm mais chances de sobreviver", afirma o especialista. Segundo ele, a doença é bem mais branda ou até assintomática quando afeta felinos adultos.

Outro cuidado em relação à panleucopenia se deve à resistência do vírus causador da enfermidade, que é altamente transmissível. Prova disso é que gatos já curados podem infectar outros durante cerca de 30 dias após serem atingidos pela panleucopenia.

"A doença pode ser contraída por meio do contato direto com fezes, saliva e urina infectadas. Também é transmitida pelo ar. O vírus deve ser eliminado com a aplicação de hipoclorito de sódio [água sanitária] no ambiente infectado para evitar o contágio de outros felinos. Passar álcool nas superfícies contaminadas não resolve o problema", diz o veterinário Paulo Salzo, professor da Universidade Metodista.

Apesar de grave, a ocorrência de panleucopenia diminuiu bastante ao longo dos últimos dez anos, de acordo com os especialistas. A vacinação correta explica o controle da doença. "Fazer as três vacinações do gato após os primeiros 45 dias de vida é a melhor forma de o bicho criar anticorpos e prevenir o problema", salienta o veterinário Paulo Salzo. Portanto, fique de olho na saúde do bichano.

Saiba mais

Panleucopenia felina

É uma doença específica de gatos, altamente contagiosa e causada pelo parvovírus felino. Reduz drasticamente a quantidade de glóbulos brancos no sangue do animal, afetando seu sistema imunológico. Os felinos ficam suscetíveis a infecções bacterianas, e o risco de morte é bastante elevado. Afeta principalmente animais jovens, que ainda não desenvolveram anticorpos adequadamente. Pode matar em poucas horas, antes mesmo de surgirem os principais sintomas. A doença dura cerca de cinco dias, em média.

Sintomas
- Infecção intestinal grave, com vômitos, diarréia e desidratação intensa
- Dor abdominal
- Apatia
- Falta de apetite
- Febre ou hipotermina podem se manifestar

Contágio
Ocorre pelo ar e o contato direto com secreções e fezes infectados pelo vírus, que é muito resistente. Espalha-se rapidamente em ambientes com muitos gatos, sendo capaz de infectar ninhadas inteiras. É importante desinfetar ambientes em que estiveram animais doentes usando água sanitária.

Diagnóstico
Além de observar os sintomas clínicos, o diagnóstico, geralmente, é feito por meio de exame de sangue (hemograma). O teste verifica a quantidade de glóbulos brancos no sangue.

Tratamento
Uma vez constatada a panleucopenia, o tratamento deve ser iniciado o quanto antes para evitar o risco de morte. O gato deve ser preferencialmente internado em uma clínica veterinária e receber soro na veia durante o período de observação --recomenda-se suspender a alimentação via oral. Além disso, é dado antibiótico para controlar e prevenir as infecções bacterianas --não há medicamentos específicos para combater o parvovírus felino. Há remédios específicos que ajudam a evitar vômitos.

Prevenção
A melhor forma de prevenir a doença é vacinar corretamente o animal a partir do 45º dia de vida. Além disso, é fundamental isolar animais infectados rapidamente, tomando o cuidado de desinfetar o local. Ao adotar animais de rua, leve-os primeiro a um veterinário para fazer uma avaliação.

Fonte: veterinário Paulo Salzo, professor de clínica médica de pequenos animais da Universidade Metodista de São Paulo

http://www1.folha.uol.com.br/folha/bichos/ult10006u415693.shtml

quinta-feira, 26 de junho de 2008

A ilusão do Abrigo por *Ana Lúcia Leão

Inúmeras vezes ouvimos de pessoas que acabaram de recolher um animal da rua dizer: “Ah! Se eu tivesse dinheiro para montar um abrigo!”. Fica bem claro, com este sonho, que elas nunca visitaram um, para saber a realidade.Em pouco tempo o limite anteriormente fixado é expandido. E quem pensava ter 50 animais se vê com 100, 200 para alimentar, vacinar, manter limpos, higienizar as instalações, etc. Já ouvi histórias de fortunas perdidas em sonhos de abrigo. Recentemente a de uma senhora que estava sendo obrigada a sacrificar os animais mais idosos e doentes por não poder mantê-los, mesmo em precaríssimas condições. Depois de seu patrimônio ter se acabado, passado pela fase de pedir ajuda aos amigos, depois parentes, depois aos desconhecidos, por fim a veterinários e à Proteção Animal para sacrificar os animais aos quais ela sonhou dar uma vida melhor ou salvar da morte nas ruas.

Abrigo não é solução, é problema gerado pelo descaso social. Do lado oposto de quem sonha montar um, existe a crença das pessoas em geral de que basta pegar um animal na rua e metê-lo num abrigo para resolver o problema. Quantas vezes ouvimos “leva pra Sociedade Protetora dos Animais…” Se visitassem algum abrigo dos muitos existentes por aí, veriam a triste realidade: Dezenas, até centenas de animais se digladiando por comida, muitos doentes, e até casos de canibalismo gerados pela fome. Mas ninguém pensa em como a ”Sociedade Protetora” vai conseguir recursos.
O que a sociedade não vê, está muito claro para nós que lidamos com o problema 24 horas por dia: em vez de abrigo, dar lar transitório, uma casa de apoio. O animal é tratado, vacinado, esterilizado e doado. E isso, por vezes, demora meses.

Como doar tantos animais e os resultantes dos naturais cruzamentos, que nascem aos montes todos os dias? Como achar donos suficientes (e responsáveis ) que os adote?

Informando e educando as pessoas sobre posse responsável e fazê-las compreender que esterilizar cães e gatos (fêmeas e machos) é a única solução possível para o abandono de animais em massa com que convivemos.
Mas o que é desesperante é ver ainda veterinários aconselharem donos a deixar seus animais ter a primeira cria para só depois esterilizá-los; donos darem a desculpa de que “esterilizar faz o animal engordar” (é só continuar dando a mesma quantidade de alimento que isso não acontece ); desculpa da “falta de dinheiro ” (quando a Prefeitura e os grupos da Proteção oferecem cirurgias a baixo custo ou mesmo gratuitas ); e da anti-social indústria dos criadores.

E estas mesmas pessoas ainda têm coragem de dizer que gostam de animais, deixando nascer aqueles que serão doados para qualquer um. Ou se alimentar de lixo. Ou morrer atropelados. Talvez sarnentos, famintos, num abrigo irremediavelmente sem recursos, sem ao menos o carinho de um dono.Referências

* Ana Lúcia Leão é jornalista, membro do Fórum Nacional de Proteção e Defesa
Animal e da Cia. do Bicho: www.ciadobicho.com.br

http://ecosul.wordpress.com/

Elefantinha é alimentada e devolvida à natureza


Autoridades florestais da Índia resgataram um filhote de elefante na floresta de Taipoo, a cerca de 24 km da cidade de Siliguri hoje. A elefante fêmea recebeu tratamento antes de ser devolvida à natureza.


Amarrada pelo pescoço, a elefantinha de apenas sete meses foi alimentada por funcionários.


Fracassa a proposta de santuário de baleias no Atlântico Sul

A criação de um santuário baleeiro no Atlântico Sul, uma iniciativa promovida por um grupo de países conservacionistas latino-americanos, não prosperou na Comissão Baleeira Internacional (CBI), reunida desde segunda-feira em Santiago.


O chamado 'Grupo de Buenos Aires', que reúne 13 países da América Latina, se absteve nesta quinta-feira de submeter à votação a proposta de criar uma grande área de preservação das baleias, do Equador até a Antártida.

A proposta, que sofreu resistência do Japão - que realiza um program de caça científica de baleias na Antártida -, será exposta, mas não votada.

A decisão de não submetê-la à votação está baseada no anseio de não gerar confrontos durante as sempre tensas reuniões da CBI, embora esteja incluída nos pontos que um grupo de trabalho examinará a partir de setembro.

Organizações de preservação da espécie fizeram um forte lobby a favor da iniciativa. O projeto buscava criar uma grande área protegida começando na linha do Equador e indo até o paralelo 60, na Antártida, onde ficaria proibida para sempre a captura dos cetáceos e se promoveria sua preservação, além do aproveitamento "não letal" de seus recursos.

O aproveitamento "não letal" se refere à exploração turística dos grupos de baleias e outras atividades científicas. A proposta é defendida por 13 países da América Latina, que formam o chamado grupo de Buenos Aires.

Criado em 2005, é composto por Argentina, Belize, Brasil, Chile, Costa Rica, Equador, Guatemala, México, Nicarágua, Panamá, Peru e Urugui, além da Colômbia, que atua como país observador.

A iniciativa já foi apresentada em reuniões anteriores da CBI. A última foi em Anchorage, nos Estados Unidos, onde foi votada mas não alcançou a maioria de 75% dos votos necessários para sua aprovação.

AFP

http://noticias.terra.com.br/ciencia/interna/0,,OI2973949-EI8145,00.html

Cães feridos em terremoto ganham prótese e cuidados


Voluntários resgataram centenas de cães de áreas atingidas pelo terremoto na província de Sichuan, na China. Alguns precisaram de cuidados especiais, como rodinhas adaptadas em função de ferimentos ou amputação das patas traseiras, para poderem se movimentar.


O centro de proteção animal em Shuangliu, com o trabalho de profissionais e voluntários, trata dos animais encontrados, proporcionando a eles o tratamento médico, a alimentação e o abrigo necessários.


Ibama procura lugar para leoa abandonada por circo em Votuporanga (SP)

Colaboração para a Folha Online

Uma leoa foi abandonada pelo circo em que "trabalhava" em um sítio a 12 km do centro de Votuporanga (525 km de São Paulo). O Ibama (Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis) de Araçatuba, que procura um lugar para o animal, diz que ele está no local já há duas semanas. Os moradores da localidade afirmam que a leoa está lá desde ao menos terça-feira (24).

Segundo o Ibama, a situação inusitada é devido ao fato de a legislação do Estado de São Paulo não permitir apresentações com animais. Quando circos trazem animais de outros Estados, são obrigados a deixá-los à espera, geralmente em zonas rurais, devido ao estresse causado pelo barulho nas cidades.

O Ibama diz estar procurando um lugar para a leoa em zoológicos da região e mesmo de outros Estados, mas não tem tido sucesso devido ao alto custo da sua criação. O animal tornou-se atração turística, sendo visitada diariamente pelos moradores da área, que garantem que ele está sendo bem tratado.

O técnico do Ibama consultado garante não haver perigo para os moradores. Os responsáveis pelo animal, mantido em uma carreta de caminhão do circo, não foram encontrados.

http://www1.folha.uol.com.br/folha/cotidiano/ult95u416514.shtml

BINGO SPCA (SOCIEDADE PROTETORA DOS ANIMAIS DE CURITIBA) 29/06 CURITIBA-PR



Nintendo e Microsoft recebem as piores notas em ranking ecológico

da Folha Online

Sony e Sony Ericsson são as empresas que mais fabricam produtos tecnológicos ecologicamente corretos, enquanto Nintendo e Microsoft são as piores empresas nesse aspecto. A conclusão é da organização ambientalista Greenpeace, que apresentou nesta quarta-feira a oitava edição do Greener Electronics Guide, que analisa a qualidade dos produtos do ponto de vista ambiental.

Com nota 5,1, Sony e Sony Ericsson foram as únicas a receber avaliações maiores acima de cinco, em uma escala que vai de zero a dez. Em terceiro lugar ficou a Nokia, que recebeu 4,8.

A pior classificada da lista é a Nintendo, fabricante de consoles como o Wii, com nota 0,8 --o Greenpeace encontrou problemas principalmente no critério de formação de lixo eletrônico por parte da empresa. Em penúltimo está a Microsoft, com avaliação 2,2, prejudicada pelo critério de presença de compostos químicos nos produtos.

Para chegar ao resultado, o Greenpeace analisou aspectos como a divulgação de dados de emissão de gases que causam o efeito estufa e o compromisso com a redução desses índices, a eficiência energética dos produtos e a presença de compostos tóxicos. Foram analisados produtos como celulares, computadores, televisores e videogames.

"O Greener Electronics Guide é nosso modo de fazer com que a indústria eletrônica encare o problema do lixo eletrônico. Queremos que os fabricantes fique livre de produtos químicos prejudiciais em seus produtos", afirma o Greenpeace, em nota.

A Sony e a Sony Ericsson já havia sido bem classificadas em um outro estudo do Greenpeace, divulgado em março deste ano, durante a Cebit, evento de tecnologia que acontece na Alemanha. A pesquisa reprovou praticamente todos os produtos avaliados na questão do impacto ambiental.

Entre 37 produtos analisados --computadores de mesa, notebooks, celulares e PDAs--, apenas três se safaram e tiraram uma nota acima de cinco (em uma escala de zero a dez): o laptop Sony Vaio TZ11, o celular Sony Ericsson T650i e o PDA Sony Ericsson P1i.

O Greenpeace levou em conta, além da eficiência energética, fatores como a presença de materiais tóxicos, o ciclo de vida e a divulgação de informações técnicas sobre o produto.

Ganharam pontos equipamentos que foram além da legislação vigente na Europa, que proíbe certas substâncias na composição das máquinas, entre elas o mercúrio e o cádmio. Também somaram pontos produtos com vida útil mais longa.

http://www1.folha.uol.com.br/folha/informatica/ult124u416049.shtml

Polêmica e sem cura, leishmaniose atinge a Grande SP

CÍNTIA MARCUCCI
da Revista da Folha

A regra é clara: de acordo com o Ministério da Saúde, desde 1963, cães que apresentem exames soropositivos para leishmaniose visceral canina devem ser sacrificados. Mas nem todos veterinários vêem a eutanásia como melhor saída para o controle da zoonose e para evitar contaminação de humanos.

A polêmica fica ainda mais forte por conta de a leishmaniose ser uma doença que existe em outros locais do mundo, como Europa e Estados Unidos, e o Brasil ser o único país em que o sacrifício dos animais é obrigatório. "Na Espanha, onde a doença também é endêmica na variação canina, existem medicamentos e até ração desenvolvidos especificamente para os cães doentes, e o dono tem o direito de decidir se trata ou não o animal", diz o veterinário Fábio dos Santos Nogueira, que fez seu doutorado sobre a doença e não acredita que a eutanásia resolva o problema.

Para ser transmitida de um cão para outro ou para humanos, é preciso que o animal infectado seja picado pelo mosquito-palha, transmissor da doença. "Desde 97, foram sacrificados mais de 13 mil cães na região de Araçatuba e a doença não foi controlada. Quem gosta de cachorro substitui o cão sacrificado por outro, que fatalmente será infectado pelos mesmos mosquitos, e continuará o ciclo", explica Fábio.

Presente no país há mais de 80 anos, a leishmaniose chegou ao Estado de São Paulo somente em 98, na região de Araçatuba. Sem cura, a doença avança seguindo as malhas rodoviária e ferroviária do Estado. Por enquanto, não existem casos de cães infectados na capital, mas já há animais que contraíram o parasita em outros locais e vivem em São Paulo.

Em Cotia e Embu, vizinhas da capital, a leishmaniose canina já é endêmica. Segundo dados aproximados das vigilâncias em saúde e zoonoses de cada município, foram encontrados por volta de 30 casos em Embu e 26 em Cotia. Em ambas, ainda não há registros de contaminação humana, mas os donos de animais infectados são notificados sobre a recomendação da eutanásia. O cão é o hospedeiro, ou seja, ao picar um animal contaminado, o mosquito se contamina e passa a doença para o homem ou para outro cão.

Tratar os animais é possível, mas a droga mais eficaz é usada em humanos e proibida para utilização em cães. "A leishmaniose é um problema de saúde pública. O tratamento do cão pode selecionar os parasitas mais resistentes e fazer com que a medicação perca sua eficácia", aponta a veterinária doutoranda em saúde pública pela Unesp de Botucatu Juliana Giantomassi Machado, que vê a eutanásia como uma medida necessária para o controle.

"O tratamento não é para qualquer animal. É preciso disponibilidade de dinheiro e tempo do dono, pois, no início, o cão deve ser monitorado praticamente todos os dias. Depois do controle inicial, deve ser assistido de seis em seis meses pelo resto da vida", explica o veterinário do Hospital Veterinário da Anhembi Morumbi, Márcio Moreira. "Não sou contra a eutanásia, há casos em que é a melhor opção. Mas defendo o direito do dono, se tiver condições e quiser, de tratar o cão."

Diagnóstico preciso

Entre as questões que ficam antes de se decidir pela eutanásia está a precisão do diagnóstico. Os métodos usados pela rede pública e pelos centros de controle de zoonoses de cada cidade são testes feitos a partir de amostras de sangue e que indicam a presença de anticorpos para a leishmânia.

A veterinária Carla Berl, do Pet Care, que realiza exames para identificar a doença, diz que existem fatores que podem levar a um resultado falso -positivo ou negativo. "Se o cão foi infectado há pouco tempo, pode estar no período de incubação e o teste resultar negativo. Há outras doenças e a própria vacina existente hoje faz com que o resultado possa ser positivo erroneamente."

A vacina é outra polêmica. Aprovada pelo Ministério da Agricultura -que regula a medicação animal-, ainda não é recomendada como forma de prevenção pelo Ministério da Saúde. Sua aplicação só é permitida em áreas endêmicas, e os custos ainda são elevados para a população de baixa renda (R$ 80 a dose).

Existem testes que diferenciam o animal vacinado ou que tem outras doenças do infectado. Em vez da identificação do anticorpo, eles encontram o parasita em material que pode ser retirado da medula óssea do cão. Moradora de uma chácara entre Embu e Cotia, a professora de equitação Mariana Falcão Arantes, 33, decidiu imunizar seus animais assim que soube que a vacina estava liberada em Cotia. "Faço o que posso para que eles fiquem saudáveis. Eles sempre usaram coleiras repelentes. Tenho uma proteção a mais." Foi assim que os boxers Tica e Chorão, 1 ano e meio, a border collie Taiga, 1, o rottweiler Horus, 1, e os mestiços Brisa, 2, e Oliver, 5, ganharam mais uma vacina.

Mosquito vilão

Mesmo com visões diferentes sobre o destino dos animais, os veterinários concordam que é preciso fazer mais do que apenas sacrificar o cão. A ação deveria ser conjunta com a educação da população sobre as formas de prevenção e com o combate ao mosquito-palha, que carrega o parasita e infecta animais e humanos.

"Segundo pesquisadores, a eliminação de cães soropositivos não leva à comprovada diminuição da taxa de contaminação humana. Isso leva à conclusão de que somente a eutanásia, sem o controle do vetor, não é suficiente para impedir o alastramento da infecção", diz o professor da USP Carlos Eduardo Larsson.

Prevenção ainda é o melhor caminho para não cair no dilema do que fazer se o pet contrair a doença. Mesmo nos locais onde não há nem endemia nem o mosquito, manter as áreas externas limpas, sem matéria orgânica, e os canis telados são úteis para que os insetos fiquem à distância.

Combinar o uso da coleira e, quando possível, a vacina, é o conselho dos veterinários. Deve ser seguido especialmente por pessoas que vivem nas proximidades ou em áreas endêmicas e ganha um alerta a mais com a chegada das férias.

Além dos que saem da cidade e vão para sítios, chácaras e fazendas em cidades onde pode haver risco de contaminação, quem deixa o pet em hotéis deve redobrar a atenção. Com tantos cães juntos, fica impossível saber a origem de cada um e ninguém vai querer um parasita como lembrança da viagem.

Saiba mais

O que é
A leishmaniose visceral canina (LVC) é uma doença crônica que ataca cães, raposas e outros canídeos silvestres. É uma zoonose, ou seja, pode ser transmitida ao homem. Pode ser fatal se não for tratada.

Como é transmitida
O mosquito-palha pica um animal infectado. Ao picar outro animal ou pessoa sã, o mosquito transmite o parasita.

Sintomas
Feridas na pele difíceis de cicatrizar, no focinho e nas pontas das orelhas, crescimento das unhas, emagrecimento, fadiga, prostração, febre e anemia. Em casos avançados, pode comprometer os rins.

Diagnóstico
Pelo exame de sangue, mesmo que o resultado seja positivo, existe chance de o animal não estar infectado. Outro teste, que utiliza material retirado da medula óssea, identifica a presença do protozoário.

Tratamento
- A doença não tem cura. Decreto federal indica que animais infectados devem ser sacrificados. Alguns veterinários questionam a eficácia da medida.
- O tratamento, igual para cães e humanos, é à base de medicamentos. Demorado, exige acompanhamento e exames.
- O Ministério da Saúde não permite o tratamento canino e o Conselho Regional de Veterinária não recomenda a prática.

Prevenção
- Vacina para cães que moram ou freqüentam áreas endêmicas, a partir de quatro meses, com exames negativos. A primeira aplicação é de três doses, a cada 21 dias. Deve ser repetida anualmente.
- Coleiras antiparasitárias e repelentes de insetos em cães a partir dos três meses.
- Mantenha jardins e quintais limpos para evitar a reprodução do mosquito.
- Proteja canis com telas de trama fina para evitar a entrada do mosquito.
- Evite deixar o cão exposto ao ar livre entre 18h e 23h, quando há mais insetos.
- Cuidado ao comprar filhotes originários de áreas endêmicas.

http://www1.folha.uol.com.br/folha/bichos/ult10006u415730.shtml

Parlamento espanhol quer estender direitos humanos a macacos

Parlamento espanhol quer estender direitos humanos a macacos
Esta é, provavelmente, a primeira vez que qualquer governo defende
tais direitos para não humanos

Reuters
MADRI - O parlamento espanhol expressou seu apoio nesta quarta-feira,
25, aos direitos dos grandes macacos à vida e à liberdade no que vai
ser, aparentemente, a primeira vez que qualquer governo defende tais
direitos para não-humanos.


O comitê do meio ambiente do Parlamento aprovou as resoluções pedindo
à Espanha para seguir as normas do Projeto Grandes Macacos, formado
por cientistas e filósofos que dizem que os nossos parentes genéticos
mais próximos merecem os mesmos direitos concedidos aos humanos.



"Esse é um dia histórico na luta pelos direitos animais e na defesa de
nossos camaradas evolucionários, que irá sem dúvida para a história da
humanidade", disse Pedro Pozas, diretor espanhol do projeto.



A Espanha pode ser mais conhecida no exterior por suas touradas que
pela defesa dos direitos animais, mas as novas medidas são o passo
mais recente da Espanha conservadora na direção de um país liberal.



O país não legalizou o divórcio até a década de 1980, mas o
primeiro-ministro Jose Luis Rodriguez, do governo Socialista Zapatero,
legalizou o casamento gay, reduziu a influencia da igreja católica na
educação e inaugurou um ministério da Igualdade.



As novas resoluções têm o apoio do partido majoritário e devem virar
lei. O governo está agora comprometido a impedir experimentos
prejudiciais com macacos.



"Nós temos conhecimento de que os grandes macacos estão sendo usados
em experimentos na Espanha, mas não há atualmente nenhuma lei que
impeça isso", disse Pozas.



A utilização de macacos em circos, comerciais de televisão ou filmes
será vetada e a quebra dessa nova lei será punida no Código Penal.



Os filósofos Peter Singer e Paola Cavalieri fundaram o Projeto Grandes
Macacos em 1993, argumentando que "humanóides não-humanos" como
chimpanzés, gorilas e orangotangos deveriam poder aproveitar a vida,
liberdade e não serem torturados.
http://www.estadao.com.br/vidae/not_vid195838,0.htm
http://ativismo.com/joomla/index.php?option=com_content&task=view&id=356&Itemid=89

Ativistas 'sangram' contra o uso de peles animais


(fotos AP)

Manifestantes se cobriram em tinta vermelha, simulando sangue, para protestar contra o uso de peles

AP e Efe

BUENOS AIRES - Cerca de 50 ativistas se cobriram em tinta vermelha, simulando sangue, para protestar contra o uso de peles animais na indústria de roupas. Os manifestantes "sangraram" em Buenos Aires, Argentina, nesta quarta-feira, 25.

A associação AnimaNaturalis fez uma performance a poucos metros do obelisco portenho para criticar publicamente o tratamento da indústria peleteira para com os animais criados ou capturados a fim de comercializar suas peles em forma de casacos, sapatos, carteiras ou bolsas.

Cerca de 50 aguardavam nervosos, por volta de 12h na via pública, perante os olhares de centenas de curiosos, convocados pelos cartazes publicitários ou pelo acaso, uma indicação dos organizadores para iniciar a representação.

Dentro de uma zona isolada e sobre um tapete de papel, começaram a tirar as peças e ficaram só com roupas de baixo, quando, então, começaram a entrelaçar os corpos.

Apesar de não ser uma manhã excessivamente fria, o inverno argentino fazia com que os presentes apreciassem o esforço dos voluntários enquanto membros da organização jogavam o sangue artificial.

Em poucos minutos, os corpos dos jovens, seminus e ensangüentados, pareciam com o de animais quando têm sua pele arrancada após ser assassinados, e o impacto visual era notável.

Fontes da organização disseram à Agência Efe que 384 mil animais morrem ao dia na indústria peleteira, que utiliza métodos como a eletrocussão anal ou vaginal, o envenenamento ou a asfixia para assassinar os animais e depois tirar sua pele.

http://www.estadao.com.br/vidae/not_vid195709,0.htm
http://ativismo.com/joomla/index.php?option=com_content&task=view&id=355&Itemid=89

Parte da caça nativa de baleias na Groenlândia é vendida, diz organização

A Groenlândia comercializa em supermercados pelo menos um quarto da caça
nativa de baleia, afirmou hoje um grupo ambientalista europeu em
Santiago do Chile, no marco da 60ª reunião da Comissão Baleeira
Internacional (CBI).

A informação foi apresentada por Lasse Bruun, encarregado de relações
públicas do organismo não-governamental Sociedade Mundial de Proteção
dos Animais (WSPA, em inglês), integrada por mais de cem países.

Bruun disse aos jornalistas que "pelo menos 25% das baleias caçadas
são comercializadas", das 231 cuja caça é permitida para a
subsistência das comunidades aborígines.

O ativista explicou ainda que a Groenlândia concentra cerca de dois
terços da caça nativa em nível mundial, também autorizada às ilhas
caribenhas San Vincent e St Kitts, Rússia e Alasca.

A Groenlândia, representada pelo delegado da Dinamarca, propôs na
terça-feira ao plenário da CBI um aumento da cota de caça aborígine
para o país, concretamente a inclusão de dez baleias jubartes cada
ano.

Lasse Bruun afirmou que isso seria catastrófico porque abre um mau
precedente para o futuro quanto à alocação de cotas de caça para
subsistência.

Atualmente, a Groenlândia caça especialmente baleias das espécies minke e aleta.

A CBI proibiu a caça de baleias em 1986, mas estabeleceu cotas para a
captura de parte de comunidades aborígines, para as quais são parte
importante de sua subsistência e também permite cotas para "caça
científica" a alguns países.

No entanto, Japão burlou a moratória em vigor desde 1986 com o
pretexto de "caça científica" e insistiu em que há muitas espécies de
cetáceos que não correm risco e que podem ser capturadas mediante uma
atribuição de cotas. EFE mw/db

http://ultimosegundo.ig.com.br/mundo/2008/06/25/parte_da_caca_nativa_de_baleias_na_groenlandia_e_vendida_diz_organizacao_1390398.html
http://ativismo.com/joomla/index.php?option=com_content&task=view&id=354&Itemid=89

Campinas: Mobilização popular esvazia canis do CCZ

A mobilização de um grupo de amigos e das entidades de defesa dos
animais após reportagens do Correio motivou a adoção de 32 cachorros
do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) de Campinas até ontem. Dezenas
de pessoas não só adotaram os cães como melhoraram a vida dos 58 que
ainda permanecem alojados no canil municipal. Ontem, a reportagem
esteve no CCZ e encontrou uma situação bem diferente da registrada no
último dia 12. Os canis estavam com menos cachorros e os animais, mais
fortes.

Além da ração fornecida pela Prefeitura, os cães estão sendo
alimentados com rações doadas por pessoas que resolveram ajudar. "Nós
recebemos muitas doações de ração e estamos tentando melhorar a
situação dos cachorros que ainda não foram adotados", disse a
arquiteta Regina Valverde. Um dos veterinários do CCZ, que pediu para
não ser identificado, afirmou que a melhora se deve também à redução
do número de animais por cela. "Com menos cachorros por canis, há
menor disputa por comida e eles melhoram", explicou o veterinário.

No último dia 13, o Correio denunciou as péssimas condições de
alojamento no CCZ. A reportagem mostrou que a falta de uma política de
adoção ajuda a manter, por longos períodos, os cachorros nos canis.
Com isso, os animais acabam adoecendo. Mal alimentados com ração de
baixa qualidade, ficam sem tomar sol e sem se exercitar, emagrecendo a
ponto de mal conseguirem se levantar.

Como reação à reportagem, entidades de defesa dos animais, como o
Instituto de Valorização à Vida Animal (IVVA), e um grupo de amigos
formado pela veterinária Carolina Vital de Ferreira e pela arquiteta
Regina conseguiu tirar dezenas de cães do CCZ. Só a corrente promovida
por Carolina e Regina garantiu a adoção de 17 cachorros desde o último
dia 13. "Nós continuamos precisando de doações de rações e de lares
temporários", afirma a arquiteta. O grupo de amigos retira os animais
do CCZ, faz o tratamento veterinário e os coloca para adoção.

Apesar do sucesso da campanha, Regina reforça que a população precisa
se conscientizar que abandonar um cachorro é crime. "As pessoas têm de
se responsabilizar pelos seus animais", afirma.

Leia mais na edição de 25/6/2008 do Correio Popular.
http://www.cosmo.com.br/cidades/campinas/integra.asp?id=229433
http://ativismo.com/joomla/index.php?option=com_content&task=view&id=353&Itemid=89

quarta-feira, 25 de junho de 2008

Continuidade de caça científica de baleia gera polêmica

A decisão da Comissão Baleeira Internacional (CBI) de manter o "status quo" atual sobre as baleias causou hoje polêmica entre os que apóiam a medida e os que afirmam que beneficia o Japão, que continuará com a caça científica desses cetáceos.


Os delegados dos cerca de 81 países que participam em Santiago do Chile na 60ª reunião da CBI acordaram a criação de um grupo de trabalho a fim de pactuar posições entre ambientalistas e caçadores.

O trabalho em consenso significa que não se submeterá a votação qualquer resolução, entre as quais figuram a proposta do Japão para reabrir a caça litorânea de baleias e a de Argentina, Brasil e África do Sul de criar um santuário no Atlântico Sul.

Segundo o estipulado pelo grupo de trabalho, integrado por 24 países e que funcionará a portas fechadas, as propostas serão analisadas nessa instância e os resultados serão apresentados na próxima reunião anual que será realizada em Portugal.

Enquanto os representantes da comissão afirmam que a decisão é "uma oportunidade" para a modernização e reforma da CBI, criada há 62 anos, os críticos acreditam que o único ganhador é o Japão, que a cada ano caça 1,4 mil baleias alegando razões científicas.

"Achamos que a CBI foi uma organização muito confrontadora, que não avançou nos temas e com poucos resultados", disse o ministro do Meio Ambiente e Energia da Costa Rica, Roberto Dobles.

"Agora se apresentou uma oportunidade para poder avançar e fazer mudanças que possam dar no futuro um enfoque para a preservação", acrescentou. Ele ressaltou que a iniciativa foi apoiada pela América Latina através do chamado Grupo de Buenos Aires, integrado por Argentina, Belize, Brasil, Chile, Colômbia (observador), Costa Rica, Equador, Guatemala, México, Nicarágua, Panamá, Peru e Uruguai.

"Estamos diante de uma oportunidade única para modificar uma organização que veio atuando de certa forma com paralisias", disse Dobles, lembrando que a moratória de caça de baleias, com exceção da científica e a de subsistência para comunidades aborígines, continua vigorando.

"Sabemos que as negociações que vêm são complexas", sustentou o ministro costarriquenho, que afirmou, no entanto, ser "otimista". Segundo outros delegados, a CBI estava "à beira do colapso" e o consenso obtido em torno de um grupo de trabalho especial pode ser seu salva-vidas.

O representante da Argentina, Miguel Íñiguez, disse que a reunião de Santiago foi "fundamental, pois após quase 60 anos as partes se sentam para dialogar para ver de que forma podem progredir".

"A CBI está tentando avançar em direção a um processo de modernização", ressaltou. "Um grupo de países, que são os conservacionistas, considera que este processo é importante para abrir um diálogo e para não voltar às discussões que se geraram anos atrás", ressaltou Íñiguez.

O responsável argentino destacou que todas as partes cedem quando se buscam acordos, ao lembrar que o Japão não apresentou a proposta de todos os anos para abrir a captura litorânea. Na sessão, a maioria dos delegados se pronunciou contra a pesquisa letal de baleias com fins científicos.

EFE

http://noticias.terra.com.br/ciencia/interna/0,,OI2971869-EI8145,00.html

Pingüins aparecem em praia de São Sebastião (SP)

da Folha Online

A Defesa Civil de São Sebastião, no litoral de São Paulo, foi acionada por moradores na manhã desta quarta-feira para retirar dois pingüins da praia de Paúba, na costa sul da cidade. Os animais estavam limpos, sem manchas de óleo, nem ferimentos.

Segundo a Defesa Civil, nesta época do ano é comum pingüins aparecerem no litoral, devido às correntes do sul do continente, ficando fracos para retornar aos locais de origem.

Os pingüins foram encaminhados para a Polícia Militar Ambiental, que vão enviá-los à Fundação Animália.

http://www1.folha.uol.com.br/folha/bichos/ult10006u416134.shtml

Feira de Doação de Animais Especiais Curitiba - Pr


Estaremos realizando uma feira de DOAÇÃO de animais especiais no dia 26 de julho.

Se souber de alguém que gostaria de adotar ou mesmo ajudar um desses animais, ajude a divulgar esse evento. (em anexo o folder).

Você pode ver e conhecer a historia de cada um desses animais acessando: www.caoespecial.nafoto.net

Repasse a sua lista de contatos e ajude mais animais a encontrarem um novo LAR.

Obrigado.

Arraiá dos Bichos terá quadrilha canina no casarão da Paulista

da Folha Online

Neste fim de semana, acontece no casarão da avenida Paulista o Arraiá dos Bichos. O evento é parte das ações do projeto Natureza em Forma, uma iniciativa de diversas ONGs de ambientalistas e protetores de animais.

Divulgação
Jatobá gosta de ver a fogueira; cão vai participar do Arraiá no casarão da Paulista, festa que acontece neste fim de semana
Jatobá gosta de ver a fogueira; cão vai participar do Arraiá no casarão da Paulista, festa que acontece neste fim de semana

Além de comidas típicas das festas juninas, haverá quadrilha canina e concurso miss e mister cãopirinha. Atividades com artistas plásticos, ações de reciclagem e brincadeiras também estarão na quermesse, que terá música ao vivo e DJ.

A festa é especial para cachorros. Não há restrição de raça --é recomendável apenas evitar levar cães não-sociáveis.

Para participar da quadrilha, é preciso chegar cedo e fazer a inscrição no dia.

O convite (R$ 5) é um adesivo que pode ser adquirido durante esta semana ou nos dias do evento. O valor arrecadado irá para o projeto, que em três anos já resgatou, tratou e encaminhou para adoção cerca de 1.000 cães e gatos.

Arraiá no casarão da Paulista
Quando: sábado (28) e domingo (29), das 10h às 20h
Onde: casarão da Paulista (av. Paulista, 1.919)
Quanto: R$ 5

http://www1.folha.uol.com.br/folha/bichos/ult10006u415970.shtml

Apreendidos nove galos de briga

A Polícia Ambiental (PA) apreendeu nove galos de briga que estavam
sendo preparados para disputas em rinhas. O flagrante ocorreu no
início da noite de segunda-feira, às 19h, em uma casa do bairro Vila
Beatriz, em Maracajá, onde a polícia também encontrou uma rinha. Além
dos galos, os militares apreenderam três aves silvestres que eram
mantidas em cativeiro. Os animais foram levados ao Parque Ecológico de
Maracajá.

Segundo o sargento Valentin Borges, o proprietário da casa, R.J.G., 24
anos, confessou que estava treinando os galos e que iria colocar a
rinha em funcionamento nos próximos dias. O acusado foi levado à
delegacia de Polícia Civil de Maracajá e autuado por manter os animais
em cativeiro. "Ele deverá pagar multa de R$ 1,5 mil por cada pássaro
silvestre apreendido e responder a um termo circunstanciado por
maus-tratos a animais", diz.


Tambor reforça

indícios do crime


Um tambor utilizado em brigas de galos também foi apreendido no
interior da residência, o que reforça os indícios do crime. Segundo a
Polícia Ambiental, a rinha de galos foi proibida no Brasil em 1960,
durante o governo Jânio Quadros. A Declaração Universal dos Direitos
dos Animais, proclamada em 1978 pela UNESCO, abomina toda forma de
maus-tratos. A lei prevê detenção de três meses a um ano para quem
comete o crime.

A criação e a comercialização de animais silvestres como bichos de
estimação não estão totalmente proibidas, mas exigem cuidados e devem
seguir critérios legais, de acordo com o Ibama. Segundo recomendações
do Instituto, quem quiser ter um animal silvestre em casa deve se
responsabilizar por tratá-lo de forma correta, oferecendo alimentação
adequada, respeitando as características da espécie.
http://www.atribunanet.com/home/site/ver/?id=72975
http://ativismo.com/joomla/index.php?option=com_content&task=view&id=352&Itemid=89

Observação de baleias é excelente negócio para a América Latina

SANTIAGO (AFP) — A observação de baleias se tornou um excelente
negócio para vários países da América Latina, ao contrário da caça
comercial, de acordo com dados divulgados nesta terça-feira por
organizações de preservação ambiental.

Entre 1998 e 2006, a indústria turística baleeira lucrou mais de 278
milhões de dólares nos países da região, onde há mais de uma década a
atração é promovida como alternativa à caça dos animais, segundo
estudo do Fundo Internacional para a Proteção de Animais e seu Hábitat
(Ifaw, na sigla em inglês), apresentado durante a 60ª reunião da
Comissão Baleeira Internacional (CBI), inaugurada ontem, no Chile.

"A observação responsável de cetáceos oferece benefícios substanciais
e variados às comunidades, em comparação à limitada e arcaica
indústria baleeira", apontou Enrique Hoyt, um dos autores do
relatório.

Calcula-se que mais de um milhão de pessoas visitarão as costas
latino-americanas este ano em busca da atividade turística, que
cresceu em média mais de 10% desde 2007, conclui o estudo.

Entre 1998 e 2006, o número de países da região que oferecia viagens
de observação de cetáceos aumentou de 8 para 18, enquanto o número de
comunidades beneficiadas pela implantação da atividade passou de 56
para 91.

Os bons resultados levaram várias comunidades costeiras,
tradicionalmente habitadas por pescadores, a mudar "para se dedicar a
esse turismo verde, já que gera maiores opções de lucros para elas",
afirma Miguel Iñíguez, outro autor da pesquisa.

México, Panamá, República Dominicana, Brasil, Chile e Argentina são
alguns dos principais beneficiados pelo crescimento da atividade.

A Costa Rica registrou o maior crescimento do turismo baleeiro entre
os países latino-americanos (74%) em relação ao ano passado. Já a
Argentina recebeu, na costa da província patagônica de Chubut, mais de
275.000 turistas interessados em observar as baleias.

"Essa é uma indústria sustentável que beneficia as comunidades
costeiras no âmbito socioeconômico, educacional e ambiental", destacou
Beatriz Bugeda, diretora da IFAW na América Latina.

A América Latina tem um panorama mais que favorável para continuar
incentivando a observação turística de baleias: ao todo, 64 espécies
de cetáceos circulam por suas águas, o que representa 75% das espécies
conhecidas pela ciência.
http://afp.google.com/article/ALeqM5gqrjKxm7an2RzaBSlpFX4wRqRKFg
http://ativismo.com/joomla/index.php?option=com_content&task=view&id=351&Itemid=89

Governo sanciona lei que proíbe animais em circo no RS

Seguindo o exemplo de cidades como Porto Alegre, o Estado proibiu
ontem a utilização de animais em apresentações de circo no território
gaúcho.

Agovernadora Yeda Crusius sancionou a lei com a determinação, aprovada
pela Assembléia Legislativa no começo do mês. Para começar a valer,
precisa ser publicada no Diário Oficial, o que deve ocorrer hoje.

Apresentada pelo deputado Miki Breier (PSB), a medida busca evitar
casos de maus-tratos e abandono contra os bichos. O parlamentar usou
como justificativa para a proposta as campanhas de organizações
não-governamentais (ONGs), que incentivam o público a prestigiar
apenas espetáculos sem animais. Com a lei em vigor, ele acredita que
os artistas circenses ganharão mais valor nas exibições.

A lei determina, em caso de descumprimento, a interdição do
estabelecimento e a apreensão dos animais. Eles deverão ser albergados
em instituições designadas por órgãos do Sistema Nacional do Meio
Ambiente, para serem avaliados por veterinários e enviados para um
local adequado.

A lei

— A medida proíbe apresentação de bichos em circos. Em caso de
descumprimento, o estabelecimento sofrerá interdição

— As autoridades também apreenderão os bichos, que irão para
instituições onde passarão por análise de veterinários

— O local servirá como abrigo provisório. Depois da avaliação
veterinária, os animais irão para outro local mais adequado

http://www.radiofandango.com.br/archive/valor.php?noticia=8920
http://ativismo.com/joomla/index.php?option=com_content&task=view&id=350&Itemid=89

Tigre não resiste a maus tratos

Retirado de um circo, animal foi levado a criadouro e adotado por
estudante no início do ano
Repórter: Elisete Tonetto

Nem os cuidados redobrados por parte dos funcionários que atuam no
Criadouro Conservacionista São Braz, em Boca do Monte, foram
suficientes para que o tigre Taba, felino de 15 anos, com doença
grave, em função de maus tratos, sobrevivesse. O animal, que foi
abandonado por circo, em fevereiro deste ano, em Panambi, morreu mês
passado, para tristeza de sua madrinha, a garota Luíza do Prado Veppo
Prolla, de 10 anos.

Em março, ela havia adotado simbolicamente o felino e usava metade de
sua mesada, cerca de R$ 20, para ajudar na compra da comida. Há cerca
de 15 dias, a garota, que cursa a 5ª série do ensino fundamental no
Colégio Marista Santa Maria, enviou poema ao jornal em homenagem ao
amigo querido. O material acabou ganhando espaço, nesta segunda-feira,
em caderno de A Razão, que é voltado a estudantes das redes pública,
estadual e municipal.

"Tive um amigo, ele era divertido, legal", ..., "O nome dele era
Taba",... "Por que os homens não os respeitam",... : dizia parte dos
versos escritos pela estudante. A família de Luíza, estuda agora
adotar filhote de tigre também do criadouro, para a garota. Enquanto o
novo afilhado não chega, ela supera a perda do antigo amigo, ao lado
dos bichinhos de estimação: três cães e uma tartaruga.

O tigre, foi abandonado junto com a leoa Milka, de 20 anos, que também
não resistiu os maus tratos. Os animais que apresentavam sinais de
maus-tratos e bastante desidratados, foram levados pela Polícia
Ambiental de Santa Maria para o criadouro. Representante regional do
Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais (Ibama)
acredita que por terem idade avançada, foram abandonados por "não
servirem mais para o picadeiro". O tigre, por exemplo, teve os caninos
inferiores raspados pelos funcionários do circo.

O projeto de adoção de animais do criadouro, "Adote Um Amigo", foi
elaborado em 2005, junto com a Secretaria de Turismo de Eventos de
Santa Maria, onde empresas, entidades, pessoas físicas e escolas podem
adotar um animal, colaborando financeiramente a cada mês para os
cuidados do animal adotado.

Maus tratos - Sobre a apreensão de animais utilizados em espetáculos
de circo, prática proibida na cidade, o chefe do escritório regional
do Ibama, sediado em Santa Maria, Tarso Isaia, adianta que está bem
menor, mas ainda existe. "Temos três leões, apreendidos em circo, ano
passado, que estão em local temporário, e que devem chegar a cidade em
breve. A princípio, serão levados ao São Braz, pelas estrutura que
dispõe.

O Criadouro Conservacionista São Braz existe desde 1995, abriga cerca
de 426 animais, 129 espécies entre aves, répteis e mamíferos não
comercializáveis, apreendidos em buscas por tráfico ou maus tratos.
Somente abrigar animais, são 63 recintos. Quem se interessar em adotar
um animal do criadouro pode entrar em contato pelo telefone (55)
3026-8925.

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