domingo, 18 de maio de 2008

ઇ‍ઉ Em luta contra a poluição, China cobrará por sacolas plásticas

da Efe, em Pequim

As sacolas plásticas deixarão de ser gratuitas a partir do dia 1º de junho na China, segundo uma nova lei que pretende lutar contra a chamada "poluição branca".

A medida é justificada na necessidade de proteger o meio ambiente em um país onde se entregam sacolas plásticas gratuitamente em mercados e lojas.

A regulação foi elaborada pelo Ministério de Comércio, pela Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma e pela Administração Estatal de Indústria e Comércio.

Os comerciantes serão multados em até US$ 1.433 se derem sacolas plásticas, mas serão eles que vão fixar os preços, que nunca serão inferiores ao custo.

A disposição também esclarece que as sacolas deverão se ajustar aos padrões nacionais e serem compradas das empresas produtoras, atacadistas ou importadores devidamente autorizadas.

A normativa não se aplica às embalagens plásticas usadas por higiene e segurança de produtos alimentícios, tanto crus como cozidos.

A campanha, anunciada há vários meses, originou o fechamento em janeiro da maior fábrica de sacolas plásticas do país, na província de Henan, que produzia anualmente 250 mil toneladas do produto.

http://www1.folha.uol.com.br/folha/mundo/ult94u403000.shtml

ઇ‍ઉ Orangotango escapa no zoológico de Los Angeles

da BBC

Um orangotango macho fugiu da sua área no zoológico de Los Angeles, no Estado americano da Califórnia, na noite deste sábado (17), depois de fazer um buraco na grade de seu cercado.

Bruno, o orangotango de 29 anos, circulou pelo zoológico por 20 minutos até ser recapturado. Cerca de 3.000 pessoas tiveram de ser retiradas do zoológico.

Os funcionários disseram que Bruno não chegou a passar pelas áreas públicas do zoológico e que ele foi rapidamente sedado, sem demonstrar agressividade.

Em vez de tentar fugir do zoológico, Bruno tentou se esconder em um local próximo ao seu cercado, afirma reportagem do jornal "Los Angeles Times".

"Felizmente, nossa equipe treinou todos os nossos grandes macacos a permitirem procedimentos médicos, então o macaco permitiu que a funcionária injetasse anestésico nele e ele dormiu na hora", disse ao "ABC News" o diretor do zoológico, John Lewis.

"Eles o levaram para seu 'quarto' e tudo terminou em cerca de 20 minutos." Em dezembro do ano passado, um homem morreu e duas pessoas ficaram feridas quando um tigre escapou no zoológico de San Francisco, também na Califórnia.


http://www1.folha.uol.com.br/folha/bbc/ult272u403060.shtml

ઇ‍ઉ Vallejo, escritor polêmico, contra o consumo de carne...

Vejam só este depoimento do escritor colombiano Vallejo, que estará no Brasil:
" Não pode haver religião nem moral que me façam aceitar o ato da
reprodução. Tirar a paz de alguém que está no nada e trazê-lo ao
horror da vida é um crime máximo. Há ainda aquele fato que, dizem,
nunca ocorreu a 'Cristolouco': que os animais (para mim, seres de
sistema nervoso complexo, como as vacas e os porcos, que esfaqueamos
nos matadouros para comê-los, e que sofrem e sentem sede, fome, terror
e tédio, como todos nós) são também próximos de mim, não apenas os
seres humanos"
Texto completo abaixo:

Vallejo, uma prosa feroz e corrosiva

Escritor colombiano é um dos principais convidados da próxima edição
da Festa Literária Internacional de Paraty, a Flip, que acontece em
julho

Ubiratan Brasil
Agência Estado

O escritor colombiano Fernando Vallejo é descrito como um homem
inofensivo, olhar tranqüilo, voz musicada, gestos suaves. Basta abrir
qualquer página de seus livros ou questioná-lo sobre determinados
assuntos, porém, que se descobre uma prosa feroz, raivosa, corrosiva.
Aos 65 anos, Vallejo arregala os olhos de quem o lê ou escuta ao
comentar sobre a Igreja Católica ("Inquisidora, torturadora,
falsificadora, homofóbica..." e outros adjetivos do gênero), o papa
("Besta vaticana"), a Colômbia ("Lá, até os mortos têm cédula de
identidade e votam") e até de colegas famosos ("García Márquez é uma
cortesã de Fidel Castro").

Um dos principais convidados da próxima edição da Festa Literária
Internacional de Paraty, a Flip, que ocorre em julho, Vallejo vai
comentar "O Despenhadeiro", que a editora Alfaguara já lança nesta
segunda-feira (19), com competente tradução de Bernardo Ajzenberg (176
páginas, R$ 28,90). Como boa parte de sua obra, trata-se de um relato
autobiográfico, sem disfarces ao retratar um ódio escancarado pela
sociedade, especialmente a colombiana.

Nascido em Medellín, Vallejo conheceu a degradação da cidade pelo
tráfico de drogas. É justamente essa cidade devastada pelos
entorpecentes e pela juventude amoral que o escritor retratou em "A
Virgem dos Sicários", seu primeiro romance lançado no Brasil, povoado
de pobres, drogados, mendigos impertinentes e grávidas que só pensam
em parir e rezar.

Em "O Despenhadeiro", a acidez e o sarcasmo continuam na história do
homem que volta à casa onde viveu, na Colômbia, local marcado pelo
adoecimento das pessoas que realmente lhe interessam, como o pai, um
político, e o irmão Dario, com quem compartilhou intensas experiências
na juventude.

A ferocidade de Vallejo aparece na forma como o narrador descreve as
outras pessoas da família, como a mãe ("A Louca") e o irmão caçula
("Aborto da Natureza"). Indiferente aos críticos que apontam sua
iconoclastia como oportunista, Vallejo, que vive no México desde 1971,
tal qual um pugilista, não baixa a guarda.

O despeito pela religião católica é só o fio da meada para Vallejo
desfiar uma série de provocações, como na entrevista a seguir e em
outras, nas quais não poupa suas farpas.



Agência Estado: O senhor esperava que "O Despenhadeiro" fosse uma
alegoria premonitória em relação à América Latina?



Fernando Vallejo - A verdade é que não acredito que esse livro seja
uma alegoria ou a premonição de algo. O que talvez possa ser um
retrato do desastre que são a Colômbia onde nasci e cresci e o México,
onde hoje vivo, ou do desastre da América Latina em geral, está em
outro livro que escrevi, "A Virgem dos Sicários".



AE:No livro, a internet é tratada como uma epidemia, semelhante à
aids. Por que essa prevenção contra a internet?



Vallejo - Quando escrevi "O Despenhadeiro", a internet estava
iniciando. Hoje, é uma mescla de informações úteis com lixo repetido e
reciclado. A aids, por outro lado, não serviu para nada: diminuiu, por
via das dúvidas, em 20 milhões a população mundial. Minha esperança é
o vírus Ebola. Esse, sim, vai animar um pouco essa festa.



AE:Outro sentimento que o livro transmite é o de que o passado sempre
foi melhor que presente. Por quê? Sua história pessoal foi
determinante para isso?



Vallejo - Não, o passado nunca foi melhor que o presente: os dias
atuais provocam um horror distinto, um velho horror com nova cara.



AE:Aliás, até que ponto "O Despenhadeiro" tem vestígios autobiográficos?



Vallejo - Tudo o que é narrado no livro é estritamente verdadeiro. O
que digo ali aconteceu de fato.



AE:Um crítico escreveu que "nem uma só ponta de respeito de
intelectual - menos ainda de comiseração - existe na alma, no
pensamento ou na obra de Fernando Vallejo quando se trata de analisar
o que ele chama de os horrores atuais e presentes da Igreja católica
no mundo". Qual a origem desse enfrentamento contra a Igreja?



Vallejo - O cristianismo não é uma religião, mas uma empresa criminal.
E assim tem sido desde que a seita cristã que chamou a si mesma de
católica, ou seja, universal, pegou carona no triunfo do imperador
Constantino (um genocida que, no ano 312, exterminou uma dezena de
outras seitas cristãs e de outros cultos e feitiçarias do Império
Romano) para então se atribuir a função de única detentora da verdade
e da moral.



Os 1.700 anos que se seguiram foram plenos de crimes e infâmias: as
oito cruzadas contra os muçulmanos que banharam de sangue a Terra
Santa; as cruzadas dos papas contra os próprios correligionários
cristãos que se atreveram a discordar do autocrata de Roma, ou seja,
os albigenses, os valdenses, os apostólicos, os fraticelli, os
begardos, os camisardes...



Os horrores das Inquisições católica e protestante: a queima de
hereges e bruxas que perdurou durante sete séculos, desde 1200. A
noite de São Bartolomeu, a destruição das culturas indígenas da
América, a oposição à ciência e à liberdade de pensamento e de
imprensa, as guerras da Reforma e da Contra-reforma, etc., etc., etc.
Não há civilização cristã: há barbárie cristã. Fabulação, mentira,
falsificação, hipocrisia, engano, derramamento de sangue...



AE:Até que ponto seu ateísmo está muito marcado pela religiosidade?



Vallejo - Não pode haver religião nem moral que me façam aceitar o ato
da reprodução. Tirar a paz de alguém que está no nada e trazê-lo ao
horror da vida é um crime máximo. Há ainda aquele fato que, dizem,
nunca ocorreu a 'Cristolouco': que os animais (para mim, seres de
sistema nervoso complexo, como as vacas e os porcos, que esfaqueamos
nos matadouros para comê-los, e que sofrem e sentem sede, fome, terror
e tédio, como todos nós) são também próximos de mim, não apenas os
seres humanos.



AE:Como explicar, então, a longa sobrevivência de uma instituição tão
profundamente corrupta e inclusive criminosa como a Igreja católica?



Vallejo - Graças à sua aliança ilícita e prostituída com todos os
poderosos da História: desde Constantino e Justiniano, passando por
Carlos Magno e Carlos 5º até Hitler, Mussolini e Franco, e ainda todos
os espertalhões com poder nos países do atual Ocidente.



AE:Há algum perigo de sua prosa, muito feroz, ter um efeito contrário,
ou seja, não provocar como pretende?



Vallejo - Nunca pretendi provocar ninguém - gosto mesmo é de
importunar os hipócritas.



AE:O senhor não esconde seu desprezo por Gabriel García Márquez. Por quê?



Vallejo - Trata-se de um cortesão de Fidel Castro, o tirano de Cuba e
o ser mais vil surgido na América. Também é romancista da terceira
pessoa (recurso mais utilizado na literatura) que escreve uma prosa de
cozinha.



AE:Diversos escritores criaram uma obra em que insultam seu próprio
país. O que o faz escrever contra sua Colômbia?



Vallejo - Não escrevo contra a Colômbia: somente a retrato.
http://www.diariodecuiaba.com.br/detalhe.php?cod=317212

http://ativismo.com/joomla/index.php?option=com_content&task=view&id=252&Itemid=89

ઇ‍ઉ Empresa se recusou a transportar os animais em ônibus

vejam o vídeo em http://g1.globo.com/Noticias/Brasil/0,,MUL473015-5598,00.html

17/05/2008 - 17h50 - Atualizado em 17/05/2008 - 17h52
Família espera 16 horas para viajar com cães no PR
Empresa se recusou a transportar os animais em ônibus que seguia para
Uberlândia.
Eles passaram a noite na rodoviária até conseguir passagens de outra companhia.
Do G1, com informações do Jornal Hoje
Uma família passou 16 horas na rodoviária de Londrina (PR) para
conseguir embarcar em um ônibus com dois cachorros: os vira-latas
Duque e Duquesa.

Veja o site do Jornal Hoje

Depois de morar quatro meses no Paraná, o serralheiro Paulo Ferreira
Maia decidiu voltar com a mulher e os três filhos para a cidade natal,
Uberlândia, em Minas Gerais. Após ganhar as passagens da prefeitura, a
família arrumou as malas e partiu para a rodoviária.



No entanto, na hora do embarque, a empresa se recusou a transportar os
animais. Revoltada, a família também se recusou a viajar e acampou ali
mesmo, na rodoviária. Todos passaram a noite em colchões espalhados no
chão.

O drama dos mineiros e seus cachorros comoveu muita gente. Sem
dinheiro, eles ganharam refeições de outros passageiros. Depois de 16
horas de angústia, ganharam passagens de outra empresa que aceitou
levar os cachorros.

A família chegou a Uberlândia neste sábado (17) pela manhã, depois de
12 horas de estrada. Crianças e cachorros se portaram bem na viagem
rumo ao recomeço. "Eu espero só prosperidade daqui pra frente, se Deus
quiser", diz Paulo.

http://ativismo.com/joomla/index.php?option=com_content&task=view&id=251&Itemid=89

ઇ‍ઉ Protesto na Austrália contra matança de cangurus

Grupos que lutam pelo bem-estar dos animais organizaram um protesto
ontem em uma base militar próximo de Canberra, capital da Austrália,
depois que militares anunciaram que vão matar cerca de 400 cangurus.
As autoridades militares alegam que os marsupiais que são símbolos da
Austrália estão ameaçando a fauna da região ao consumir em excesso o
pasto.
Um porta-voz do Exército da base militar de Belconnen disse que os
cangurus estão provocando danos ambientais de grande proporção. Entre
os animais ameaçados pela ação dos cangurus estariam lagartos e
grilos.
Os militares chegaram a sugerir uma operação para realocação dos
marsupiais, mas a idéia foi descartada devido ao alto custo envolvido.
fonte:
http://www.jhoje.com.br/18052008/internacional.php

http://ativismo.com/joomla/index.php?option=com_content&task=view&id=250&Itemid=89

sábado, 17 de maio de 2008

ઇ‍ઉ Divulgando o projeto "LER É PRECISO" do Instituto Ecofuturo

Projetos que fazem parte do Programa Ler é Preciso

O Instituto Ecofuturo acredita que a Educação e a Cultura são instrumentos indispensáveis para que as pessoas sejam capazes de compreender, criticar e melhorar a vida. É por meio da Educação que o Homem obtém acesso à palavra e, a partir dela, acessa todos os conhecimentos necessários para atuar de maneira consciente, autônoma e sintonizada com a promoção do desenvolvimento sustentável.

Projetos do Programa Ler é Preciso:

- Bibliotecas Comunitárias

- Concurso de Redação

- Rede Cultural

ઇ‍ઉ Pequenos gigantes da floresta

Imagine só: Se você juntasse todos os animais da floresta amazônica, vertebrados e invertebrados, e botasse numa balança, mais de um quarto do peso total seria de formigas e cupins.

Quando alguém fala em diversidade biológica da Amazônia - “a maior biodiversidade do planeta” - quase todo mundo pensa imediatamente em macacos, onças e passarinhos. Inclusive eu. Alguns, mais desavisados, também imaginam leões, gorilas e elefantes, apesar desses animais só existirem em outros continentes. Mas quem manda na floresta, de verdade, são os insetos, em número e peso. Principalmente as formigas.

Não só na Amazônia, mas no planeta todo.

Nesse ponto, passo a palavra ao meu grande ídolo científico e literário E. O. Wilson, entomólogo, professor de biologia de Harvard há mais de cinco décadas, duas vezes ganhador do Prêmio Pulitzer, autor de vários livros fantásticos sobre biodiversidade e evolução, inventor da sociobiologia, especialista em formigas e talvez o maior naturalista vivo no mundo. Além de ser um velhinho muito simpático.

Em um de seus livros mais recentes, A Criação, Wilson faz um apelo pela preservação da vida na Terra e por um acordo de paz entre cientistas e religiosos - que andaram brigando muito recentemente por causa dessa história de Evolução versus Criacionismo, ou Darwin versus Deus.

O argumento central é que, seja lá quem foi que criou esse negócio todo, esse negócio todo está acabando e precisamos ter mais cuidado com ele. Ao descrever a biodiversidade do planeta, Wilson, como bom entomólogo, chama a atenção para a importância dos insetos.

Com a palavra, Mr. Wilson*:


“Merecem mais respeito essas coisinhas minúsculas que governam o mundo. (...) A diversidade dos insetos é a maior já documentada entre todos os organismos: em 2006, o número total de espécies classificadas era de cerca de 900 mil. O número verdadeiro, somando as espécies já conhecidas e as que ainda estão por conhecer, pode ultrapassar 10 milhões. A biomassa dos insetos é imensa: cerca de 1 milhão de trilhões de insetos estão vivos a qualquer momento. Só as formigas, que talvez totalizem 10 mil trilhões, pesam aproximadamente o mesmo que todos os 6,5 bilhões de seres humanos. (...) Será que alguém acredita que essas pequeninas criaturas existem apenas para preencher espaço?”

“As pessoas precisam dos insetos para sobreviver, mas os insetos não precisam de nós. Se toda a humanidade desaparecesse amanhã, não teríamos, é provável, a extinção de uma única espécie de insetos (...). No entanto, se os insetos desaparecessem, o meio ambiente terrestre logo iria entrar em colapso e mergulhar no caos.”

Pense nisso a próxima vez que pisar numa formiga.


LINKS:

E. O. Wilson é o idealizador do projeto Enciclopédia da Vida, que tem como objetivo catalogar todas as formas de vida do planeta: www.eol.org/index

Ele mantém também uma fundação para conservação e estudo da biodiversidade: www.eowilson.org

* Tradução da Companhia das Letras, que lançou o livro recentemente no Brasil.

Fonte: Estadão Online Ciência.


www.portaldomeioambiente.org.br