segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

150 baleias encalham e morrem na costa da Austrália

Pelo menos 150 baleias morreram ao encalhar na costa oeste da Tasmânia, disseram autoridades australianas no domingo. As mortes aconteceram apesar dos esforços de equipes de resgate que conseguiram levar alguns animais de volta para o oceano.

O governo estatal explicou que o número de baleias mortas subiu para 150 após uma contagem no domingo, quase o dobro da estimativa inicial de 80.

As baleias encalhadas foram encontradas no sábado e membros da comunidade local e autoridades do governo trabalharam para resgatá-las, mas os animais estavam bastante feridos devido às rochas.

O porta-voz do Departamento de Indústrias Primárias e Águas, Warwick Brennan, disse segundo a mídia australiana que equipes de resgate em um barco conseguiram conduzir 30 das baleias-piloto para fora da baía.

As baleias-piloto estão entre as menores, com até 5 metros de comprimentos e com a parte de baixo na cor cinza.

http://noticias.ambientebrasil.com.br/noticia/?id=42290

Mais de 800 animais mortos em SC são enterrados, diz Defesa Civil

Pelo menos 159 ovelhas, dez eqüinos e 650 bovinos morreram.
Eles estavam em propriedades rurais de Itajaí.

Animais que estavam em propriedades rurais de Itajaí (SC) e morreram durante as enchentes que atingiram a cidade na semana passada estão sendo enterrados. De acordo com o gerente regional da Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc) de Itajaí, João Carlos Batista dos Santos, já foram enterrados 819 animais. Desse total, foram 159 ovelhas, dez eqüinos e 650 bovinos. Todos seriam destinados ao corte e comercialização.

Saiba como ajudar as vítimas

O vice-governador Leonel Pavan determinou a organização de uma operação envolvendo órgãos do estado e do município para dar destino correto aos animais.

Participaram representantes da Cidasc, da Fundação do Meio Ambiente de Itajaí (Famai) e da Vigilância Sanitária do município. Segundo o governo estadual, integrantes da Cidasc avaliaram a situação e decidiram pelo enterro dos animais, orientação que foi passada aos proprietários.

Na operação, foram utilizadas três escavadeiras e um trator. A preocupação era com o estado avançado de decomposição que os animais estavam.

A Cidasc alerta que ainda devem existir mais animais mortos, e que o total pode chegar a mil. Os produtores rurais devem entrar em contato com a companhia, com a Famai e com a Secretaria de Obras.

http://g1.globo.com/Noticias/Brasil/0,,MUL884513-5598,00.html

domingo, 30 de novembro de 2008

Resgate de cão em Santa Catarina



fonte:
http://www.gaepoa.org/site/?m=Noticia&id=162

Animais mortos pela enchente em SC devem ser enterrados

Carcaças não devem ser jogadas em valas e rios por causa do risco de contaminação


A Companhia Integrada de Desenvolvimento de Santa Catarina (Cidasc) orienta a população a enterrar os animais encontrados mortos por causa da enchente. Esses animais não devem ser jogados em valas ou rios devido ao risco de contaminação.

A Cidasc sobrevoou a região de Itajaí, a mais atingida pela enchente, e constatou a morte de animais em diversas propriedades. Só em uma delas foram 600 bovinos, que já estão sendo enterrados.

Nas áreas urbanas, a orientação é para que as pessoas enterrem os animais nos lixões.

O brinco de identificação do animal morto deve ser retirado e encaminhado à Cidasc para que seja feito o registro do óbito do gado. Em outubro, foi concluído o trabalho de identificação de todos os bovinos e bufalinos de Santa Catarina.

O número de telefone da Cidasc para emergências com animais é 0800-6439-300.

http://www.clicrbs.com.br/pioneiro/jsp/default.jsp?uf=1&local=1&action=noticias&id=2313309&section=Geral

ONGs enviam alimentos para animais de Itajaí (SC)

A Prefeitura de Itajaí (SC) registrou hoje a doação de 2.500 quilos de ração animal. Os produtos foram enviados por ONGs (organizações não governamentais) de todo o país, principalmente dos Estados do Paraná, Rio Grande do Sul, São Paulo e Rio de Janeiro.

De acordo com dados da Defesa Civil, os alimentos estão sendo doados diretamente para a população mais afetada pelas enchentes.

A Aipra (Associação Itajaiense de Proteção aos Animais) contabiliza que cerca de 700 a mil cães, gatos e cavalos tenham morrido em Itajaí.

A Cidasc (Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrário de Santa Catarina) alertam a população a enterrar os animais em vez de não jogá-los em rios em valas. A medida é para evitar um surto de contaminação.

Quem tiver ração para animais domesticados pode encaminhar para o Centreventos Itajaí, ou entrar em contato com a Aipra pelos telefones: 0/xx/47 9928-2222/9919-4769.

http://www.votebrasil.com.br/noticia/regional/ongs-enviam-alimentos-para-animais-de-itajai-sc

Tamanduá morre em região alagada de SC; animais buscam refúgios

A chuva já matou 97 pessoas e deixou 19 desaparecidos em Santa Catarina. Oito cidades estão isoladas e mais de 100 mil pessoas permanecem ilhadas no Estado.

Em Gaspar, uma das dez cidades em que foi decretada situação de calamidade, os animais também são vítimas da chuva. Na zona rural, um tamanduá-mirim foi encontrado morto na tarde de ontem (26). O animal parecia ter sido arrastado pela água.

Segundo o leitor Fernando André Schmitt, que registrou a imagem, os bichos da região estão procurando refúgios para escapar das águas. Ele vive em Blumenau e foi a Gaspar verificar como está sua avó, Carmen, que mora sozinha.

"É muito difícil chegar de carro", diz Schmitt. "A região foi muito atingida."

Além de diversos gatos, o gado de um vizinho também migrou para a propriedade da família. "Os bois conseguiram subir o morro e estouraram a cerca", relata.

A Defesa Civil está alertando os moradores para o risco de animais peçonhentos, que abandonaram suas tocas devido às águas.

http://noticias.ambientebrasil.com.br/noticia/?id=42235

Desmatamento da Mata Atlântica pode ter contribuído para tragédia em SC

O desmatamento da Mata Atlântica pode ter contribuído para a tragédia causada pelas chuvas em Santa Catarina. É o que avalia o professor do departamento de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal de Santa Catarina, Lino Brangança Peres.

“As árvores foram substituídas por casas e vegetação rasteira, o que contribuiu para a erosão. Esses deslizamentos aconteceriam mais cedo ou mais tarde, as fortes chuvas desses dois meses apenas aceleraram esse processo”, explica.

A floresta cobria uma área de aproximadamente 1,29 milhão de quilômetros quadrados, em 17 estados brasileiros, incluindo Santa Catarina. O bioma ocupava cerca de 15% do território nacional. Atualmente, apenas 7% desse total permanece intacto.

O desmatamento da Mata Atlântica está diretamente ligado à expansão das cidades brasileiras. E, na opinião do professor, a ocupação desordenada dos municípios pode ser outro fator para a catástrofe no Vale do Itajaí.

“Choveu muito acima da média, mas isso é apenas parte do problema. O modelo de ocupação irregular das cidades do Vale do Itajaí contribuiu para que isso acontecesse. E tudo com a conivência do poder público”, explica o professor.

Segundo Peres, as primeiras residências na região surgiram durante o século 19, época da imigração de europeus para o Brasil, próximas aos rios. No século 20, as pessoas passaram a ocupar os morros e as encostas. “O planejamento municipal começou muito tarde no Brasil, na década de 70, quando as cidades já tinham crescido”, conta.

A solução, na avaliação do urbanista, é o governo realocar a população dos morros e encostas para outros locais mais seguros. “O problema é que boa parte das áreas adequadas já foram ocupadas”, ressalta.

http://noticias.ambientebrasil.com.br/noticia/?id=42275