quinta-feira, 26 de junho de 2008

A ilusão do Abrigo por *Ana Lúcia Leão

Inúmeras vezes ouvimos de pessoas que acabaram de recolher um animal da rua dizer: “Ah! Se eu tivesse dinheiro para montar um abrigo!”. Fica bem claro, com este sonho, que elas nunca visitaram um, para saber a realidade.Em pouco tempo o limite anteriormente fixado é expandido. E quem pensava ter 50 animais se vê com 100, 200 para alimentar, vacinar, manter limpos, higienizar as instalações, etc. Já ouvi histórias de fortunas perdidas em sonhos de abrigo. Recentemente a de uma senhora que estava sendo obrigada a sacrificar os animais mais idosos e doentes por não poder mantê-los, mesmo em precaríssimas condições. Depois de seu patrimônio ter se acabado, passado pela fase de pedir ajuda aos amigos, depois parentes, depois aos desconhecidos, por fim a veterinários e à Proteção Animal para sacrificar os animais aos quais ela sonhou dar uma vida melhor ou salvar da morte nas ruas.

Abrigo não é solução, é problema gerado pelo descaso social. Do lado oposto de quem sonha montar um, existe a crença das pessoas em geral de que basta pegar um animal na rua e metê-lo num abrigo para resolver o problema. Quantas vezes ouvimos “leva pra Sociedade Protetora dos Animais…” Se visitassem algum abrigo dos muitos existentes por aí, veriam a triste realidade: Dezenas, até centenas de animais se digladiando por comida, muitos doentes, e até casos de canibalismo gerados pela fome. Mas ninguém pensa em como a ”Sociedade Protetora” vai conseguir recursos.
O que a sociedade não vê, está muito claro para nós que lidamos com o problema 24 horas por dia: em vez de abrigo, dar lar transitório, uma casa de apoio. O animal é tratado, vacinado, esterilizado e doado. E isso, por vezes, demora meses.

Como doar tantos animais e os resultantes dos naturais cruzamentos, que nascem aos montes todos os dias? Como achar donos suficientes (e responsáveis ) que os adote?

Informando e educando as pessoas sobre posse responsável e fazê-las compreender que esterilizar cães e gatos (fêmeas e machos) é a única solução possível para o abandono de animais em massa com que convivemos.
Mas o que é desesperante é ver ainda veterinários aconselharem donos a deixar seus animais ter a primeira cria para só depois esterilizá-los; donos darem a desculpa de que “esterilizar faz o animal engordar” (é só continuar dando a mesma quantidade de alimento que isso não acontece ); desculpa da “falta de dinheiro ” (quando a Prefeitura e os grupos da Proteção oferecem cirurgias a baixo custo ou mesmo gratuitas ); e da anti-social indústria dos criadores.

E estas mesmas pessoas ainda têm coragem de dizer que gostam de animais, deixando nascer aqueles que serão doados para qualquer um. Ou se alimentar de lixo. Ou morrer atropelados. Talvez sarnentos, famintos, num abrigo irremediavelmente sem recursos, sem ao menos o carinho de um dono.Referências

* Ana Lúcia Leão é jornalista, membro do Fórum Nacional de Proteção e Defesa
Animal e da Cia. do Bicho: www.ciadobicho.com.br

http://ecosul.wordpress.com/

Elefantinha é alimentada e devolvida à natureza


Autoridades florestais da Índia resgataram um filhote de elefante na floresta de Taipoo, a cerca de 24 km da cidade de Siliguri hoje. A elefante fêmea recebeu tratamento antes de ser devolvida à natureza.


Amarrada pelo pescoço, a elefantinha de apenas sete meses foi alimentada por funcionários.


Fracassa a proposta de santuário de baleias no Atlântico Sul

A criação de um santuário baleeiro no Atlântico Sul, uma iniciativa promovida por um grupo de países conservacionistas latino-americanos, não prosperou na Comissão Baleeira Internacional (CBI), reunida desde segunda-feira em Santiago.


O chamado 'Grupo de Buenos Aires', que reúne 13 países da América Latina, se absteve nesta quinta-feira de submeter à votação a proposta de criar uma grande área de preservação das baleias, do Equador até a Antártida.

A proposta, que sofreu resistência do Japão - que realiza um program de caça científica de baleias na Antártida -, será exposta, mas não votada.

A decisão de não submetê-la à votação está baseada no anseio de não gerar confrontos durante as sempre tensas reuniões da CBI, embora esteja incluída nos pontos que um grupo de trabalho examinará a partir de setembro.

Organizações de preservação da espécie fizeram um forte lobby a favor da iniciativa. O projeto buscava criar uma grande área protegida começando na linha do Equador e indo até o paralelo 60, na Antártida, onde ficaria proibida para sempre a captura dos cetáceos e se promoveria sua preservação, além do aproveitamento "não letal" de seus recursos.

O aproveitamento "não letal" se refere à exploração turística dos grupos de baleias e outras atividades científicas. A proposta é defendida por 13 países da América Latina, que formam o chamado grupo de Buenos Aires.

Criado em 2005, é composto por Argentina, Belize, Brasil, Chile, Costa Rica, Equador, Guatemala, México, Nicarágua, Panamá, Peru e Urugui, além da Colômbia, que atua como país observador.

A iniciativa já foi apresentada em reuniões anteriores da CBI. A última foi em Anchorage, nos Estados Unidos, onde foi votada mas não alcançou a maioria de 75% dos votos necessários para sua aprovação.

AFP

http://noticias.terra.com.br/ciencia/interna/0,,OI2973949-EI8145,00.html

Cães feridos em terremoto ganham prótese e cuidados


Voluntários resgataram centenas de cães de áreas atingidas pelo terremoto na província de Sichuan, na China. Alguns precisaram de cuidados especiais, como rodinhas adaptadas em função de ferimentos ou amputação das patas traseiras, para poderem se movimentar.


O centro de proteção animal em Shuangliu, com o trabalho de profissionais e voluntários, trata dos animais encontrados, proporcionando a eles o tratamento médico, a alimentação e o abrigo necessários.


Ibama procura lugar para leoa abandonada por circo em Votuporanga (SP)

Colaboração para a Folha Online

Uma leoa foi abandonada pelo circo em que "trabalhava" em um sítio a 12 km do centro de Votuporanga (525 km de São Paulo). O Ibama (Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis) de Araçatuba, que procura um lugar para o animal, diz que ele está no local já há duas semanas. Os moradores da localidade afirmam que a leoa está lá desde ao menos terça-feira (24).

Segundo o Ibama, a situação inusitada é devido ao fato de a legislação do Estado de São Paulo não permitir apresentações com animais. Quando circos trazem animais de outros Estados, são obrigados a deixá-los à espera, geralmente em zonas rurais, devido ao estresse causado pelo barulho nas cidades.

O Ibama diz estar procurando um lugar para a leoa em zoológicos da região e mesmo de outros Estados, mas não tem tido sucesso devido ao alto custo da sua criação. O animal tornou-se atração turística, sendo visitada diariamente pelos moradores da área, que garantem que ele está sendo bem tratado.

O técnico do Ibama consultado garante não haver perigo para os moradores. Os responsáveis pelo animal, mantido em uma carreta de caminhão do circo, não foram encontrados.

http://www1.folha.uol.com.br/folha/cotidiano/ult95u416514.shtml

BINGO SPCA (SOCIEDADE PROTETORA DOS ANIMAIS DE CURITIBA) 29/06 CURITIBA-PR



Nintendo e Microsoft recebem as piores notas em ranking ecológico

da Folha Online

Sony e Sony Ericsson são as empresas que mais fabricam produtos tecnológicos ecologicamente corretos, enquanto Nintendo e Microsoft são as piores empresas nesse aspecto. A conclusão é da organização ambientalista Greenpeace, que apresentou nesta quarta-feira a oitava edição do Greener Electronics Guide, que analisa a qualidade dos produtos do ponto de vista ambiental.

Com nota 5,1, Sony e Sony Ericsson foram as únicas a receber avaliações maiores acima de cinco, em uma escala que vai de zero a dez. Em terceiro lugar ficou a Nokia, que recebeu 4,8.

A pior classificada da lista é a Nintendo, fabricante de consoles como o Wii, com nota 0,8 --o Greenpeace encontrou problemas principalmente no critério de formação de lixo eletrônico por parte da empresa. Em penúltimo está a Microsoft, com avaliação 2,2, prejudicada pelo critério de presença de compostos químicos nos produtos.

Para chegar ao resultado, o Greenpeace analisou aspectos como a divulgação de dados de emissão de gases que causam o efeito estufa e o compromisso com a redução desses índices, a eficiência energética dos produtos e a presença de compostos tóxicos. Foram analisados produtos como celulares, computadores, televisores e videogames.

"O Greener Electronics Guide é nosso modo de fazer com que a indústria eletrônica encare o problema do lixo eletrônico. Queremos que os fabricantes fique livre de produtos químicos prejudiciais em seus produtos", afirma o Greenpeace, em nota.

A Sony e a Sony Ericsson já havia sido bem classificadas em um outro estudo do Greenpeace, divulgado em março deste ano, durante a Cebit, evento de tecnologia que acontece na Alemanha. A pesquisa reprovou praticamente todos os produtos avaliados na questão do impacto ambiental.

Entre 37 produtos analisados --computadores de mesa, notebooks, celulares e PDAs--, apenas três se safaram e tiraram uma nota acima de cinco (em uma escala de zero a dez): o laptop Sony Vaio TZ11, o celular Sony Ericsson T650i e o PDA Sony Ericsson P1i.

O Greenpeace levou em conta, além da eficiência energética, fatores como a presença de materiais tóxicos, o ciclo de vida e a divulgação de informações técnicas sobre o produto.

Ganharam pontos equipamentos que foram além da legislação vigente na Europa, que proíbe certas substâncias na composição das máquinas, entre elas o mercúrio e o cádmio. Também somaram pontos produtos com vida útil mais longa.

http://www1.folha.uol.com.br/folha/informatica/ult124u416049.shtml