A 60ª reunião da Comissão Baleeira Internacional (CBI) terminou na sexta-feira (27) em Santiago com o mandato de modernizar o organismo, criado há mais de 60 anos e com a difícil tarefa de conciliar, através de um grupo de trabalho, as posições entre caçadores e defensores dos cetáceos.
O comissário brasileiro, Bernardo Veloso, fez um balanço favorável dos resultados.
"A avaliação é positiva, conseguimos estabelecer um marco inicial para uma discussão sobre o futuro da CBI, a parte difícil será buscar a convergência mínima entre pontos de vista tão diferentes", disse aos jornalistas.
Veloso destacou que a caça "científica" do Japão será um dos pontos mais importantes que se debaterão no recém-criado grupo de trabalho, que tem um ano de prazo para emitir os resultados.
Na instância também se debaterão outros temas importantes, como o uso não letal das baleias (turismo), avistamentos e a criação de santuários para estes mamíferos marítimos, os quais, assegurou Veloso, não permitirão que se retirem da mesa de negociações.
O brasileiro, da mesma forma que o comissário da Nicarágua e o do Chile, descartou as apreensões ecologistas quanto a que o Japão ganhou nesta reunião, pois continuará caçando baleias.
"Não é uma avaliação correta, acho que ganhamos todos como membros da comissão. O importante é o compromisso político e a disposição que temos quanto a estabelecer um diálogo e buscar consensos", ressaltou.
A reunião, que começou na segunda-feira e à qual assistiram 500 delegados de 81 países, criou fortes expectativas entre os países conservacionistas que esperam que o organismo altere o funcionamento do órgão, que transformou a instância em uma tribuna de polêmicas.
A formação do grupo de trabalho, integrado por 24 países, entre eles o Brasil, foi destacada como uma das conquistas desta reunião pelos membros da comissão, embora alguns ecologistas tenham se declarado pessimistas.
Os ambientalistas criticaram o acordo do plenário de não votar as resoluções e de agir por consenso para evitar choques.
Eles afirmaram que isso impediu que se abordasse o fim da caça "científica" de cetáceos por parte do Japão, e também a criação de um santuário baleeiro no Atlântico Sul.
Além da caça "científica", também está permitida a caça aborígine de subsistência praticada por comunidades da Groenlândia, Rússia e do Alasca.
Segundo os ambientalistas, na reunião "perderam as baleias" e ganharam os países pró-caça, como Japão, Islândia, Noruega e Groenlândia.
No entanto, as delegações das nações favoráveis à preservação se declararam otimistas. (Fonte: Yahoo!)
O comissário brasileiro, Bernardo Veloso, fez um balanço favorável dos resultados.
"A avaliação é positiva, conseguimos estabelecer um marco inicial para uma discussão sobre o futuro da CBI, a parte difícil será buscar a convergência mínima entre pontos de vista tão diferentes", disse aos jornalistas.
Veloso destacou que a caça "científica" do Japão será um dos pontos mais importantes que se debaterão no recém-criado grupo de trabalho, que tem um ano de prazo para emitir os resultados.
Na instância também se debaterão outros temas importantes, como o uso não letal das baleias (turismo), avistamentos e a criação de santuários para estes mamíferos marítimos, os quais, assegurou Veloso, não permitirão que se retirem da mesa de negociações.
O brasileiro, da mesma forma que o comissário da Nicarágua e o do Chile, descartou as apreensões ecologistas quanto a que o Japão ganhou nesta reunião, pois continuará caçando baleias.
"Não é uma avaliação correta, acho que ganhamos todos como membros da comissão. O importante é o compromisso político e a disposição que temos quanto a estabelecer um diálogo e buscar consensos", ressaltou.
A reunião, que começou na segunda-feira e à qual assistiram 500 delegados de 81 países, criou fortes expectativas entre os países conservacionistas que esperam que o organismo altere o funcionamento do órgão, que transformou a instância em uma tribuna de polêmicas.
A formação do grupo de trabalho, integrado por 24 países, entre eles o Brasil, foi destacada como uma das conquistas desta reunião pelos membros da comissão, embora alguns ecologistas tenham se declarado pessimistas.
Os ambientalistas criticaram o acordo do plenário de não votar as resoluções e de agir por consenso para evitar choques.
Eles afirmaram que isso impediu que se abordasse o fim da caça "científica" de cetáceos por parte do Japão, e também a criação de um santuário baleeiro no Atlântico Sul.
Além da caça "científica", também está permitida a caça aborígine de subsistência praticada por comunidades da Groenlândia, Rússia e do Alasca.
Segundo os ambientalistas, na reunião "perderam as baleias" e ganharam os países pró-caça, como Japão, Islândia, Noruega e Groenlândia.
No entanto, as delegações das nações favoráveis à preservação se declararam otimistas. (Fonte: Yahoo!)
http://noticias.ambientebrasil.com.br/noticia/?id=39090
Nenhum comentário:
Postar um comentário