Dois alunos do primeiro período do curso de Medicina Veterinária, da Universidade Presidente Antônio Carlos (UNIPAC) de Juiz de Fora (MG), estão sendo acusados de violência e crueldade contra um filhote de gambá, após chutarem, agredirem e torturarem o animal vivo.
Na tarde do dia 19 de maio, alguns alunos estudavam no laboratório de anatomia veterinária quando observaram o animal passar a alguns metros de distância, em seu habitat natural (a universidade está localizada em meio a uma grande área verde).
Testemunhas afirmaram que os dois rapazes, Hellan Pimentel Alves Oliveira e Aldo Faria, deixaram o laboratório, pegaram o pequeno animal e começaram a agredi-lo com violência, dando chutes que elevavam o filhote de gambá a cerca de três metros de altura. Não satisfeitos, os agressores apedrejaram o animal até que ele não pudesse mais se locomover. Segundo os relatos, o gambazinho, quase morto, ainda tentou se arrastar para o meio da mata. O filhote morreu, mas o seu corpo não foi encontrado.
Vários alunos da universidade presenciaram o crime e o que mais surpreende a todos é o fato de os agressores serem alunos do curso de Medicina Veterinária - supostamente o lugar onde deveriam estar os profissionais que zelam pela saúde e bem-estar dos animais.
A redação da ANDA ouviu o coordenador do curso, Carlos Henrique, que afirma ter sido aberta uma comissão interna de inquérito para averiguar o crime. Ele garantiu que estão sendo feitas as devidas investigações para que sejam tomadas, rapidamente, as providências cabíveis.
De acordo com a Lei de Crimes Ambientais, nº 9.605, a crueldade cometida pelos dois rapazes pode ser punida com multa e detenção. A pena nesses casos é aumentada de um sexto a um terço, se ocorre morte do animal.
FONTE: Vista-se
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