sendo preparados para disputas em rinhas. O flagrante ocorreu no
início da noite de segunda-feira, às 19h, em uma casa do bairro Vila
Beatriz, em Maracajá, onde a polícia também encontrou uma rinha. Além
dos galos, os militares apreenderam três aves silvestres que eram
mantidas em cativeiro. Os animais foram levados ao Parque Ecológico de
Maracajá.
Segundo o sargento Valentin Borges, o proprietário da casa, R.J.G., 24
anos, confessou que estava treinando os galos e que iria colocar a
rinha em funcionamento nos próximos dias. O acusado foi levado à
delegacia de Polícia Civil de Maracajá e autuado por manter os animais
em cativeiro. "Ele deverá pagar multa de R$ 1,5 mil por cada pássaro
silvestre apreendido e responder a um termo circunstanciado por
maus-tratos a animais", diz.
Tambor reforça
indícios do crime
Um tambor utilizado em brigas de galos também foi apreendido no
interior da residência, o que reforça os indícios do crime. Segundo a
Polícia Ambiental, a rinha de galos foi proibida no Brasil em 1960,
durante o governo Jânio Quadros. A Declaração Universal dos Direitos
dos Animais, proclamada em 1978 pela UNESCO, abomina toda forma de
maus-tratos. A lei prevê detenção de três meses a um ano para quem
comete o crime.
A criação e a comercialização de animais silvestres como bichos de
estimação não estão totalmente proibidas, mas exigem cuidados e devem
seguir critérios legais, de acordo com o Ibama. Segundo recomendações
do Instituto, quem quiser ter um animal silvestre em casa deve se
responsabilizar por tratá-lo de forma correta, oferecendo alimentação
adequada, respeitando as características da espécie.
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