segunda-feira, 19 de maio de 2008

ઇ‍ઉ Protesto na Paulista incentiva boicote contra empresas que testam produtos em animais

Escrito por Leandro Fero
19-Mai-2008


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“Não Existe Beleza na Crueldade”; “Respeito aos Animais: “Produtos Livres de Testes”; “Boicote às Empresas que Testam em Animais”, “Repúdio aos Testes em Animais”, foram algumas das frases divulgadas em cartazes e faixas durante protesto ocorrido sábado, 17 de maio, na av.Paulista.

Os manifestantes presentes aderiram ao protesto mundial contra testes em animais realizados pela Procter & Gamble, ampliando o repúdio para outras empresas instaladas no Brasil que também fazem testes como Bom-Bril, Nestlé, Bic, Johnson&Johnson, Unilever, entre outras.


Os manifestantes presentes aderiram ao protesto mundial contra testes em animais realizados pela Procter & Gamble, ampliando o repúdio para outras empresas instaladas no Brasil que também fazem testes como Bom-Bril, Nestlé, Bic, Johnson&Johnson, Unilever, entre outras.

Os ativistas, alguns deles seminus, mesmo com o vento frio do dia, se posicionaram de frente para a avenida com as faixas e cartazes e depois realizaram uma passeata ocupando uma faixa da av. Paulista, para mostrar indignação e alertar transeuntes e motoristas sobre a crueldade praticada contra seres dóceis e indefesos.

A Procter&Gamble, que motivou o protesto mundial, é fabricante de produtos de limpeza, cosméticos, absorventes, tem vários desses produtos vendidos no Brasil como o sabão em pó Ariel, fraldas pampers e absorventes tampax e always. Causando dor e morte, continua a realizar testes, agora obrigando animais a inalarem nanoparticulas para lançamento de novos cosméticos.

A jovem Giuliana Improta Romano (18), vegetariana, disse que esse foi o primeiro protesto que participou e achou muito importante a manifestação. “Eu procuro me informar e não comprar produtos de empresas que testam, mas a população ainda não tem informação sobre isso”, avalia Giuliana. “Quero continuar me informando sobre o assunto, ponderou a jovem, que soube do protesto por meio do Instituto Nina Rosa.

Testes nos olhos, peles, e órgãos internos dos animais causam dor, sofrimento e morte, e são desnecessários, porém, atendem interesses econômicos daqueles que não respeitam os direitos animais.

Para o jornalista e músico Jair Marcos (48), vegetariano em transição para o veganismo, foi o segundo protesto sobre direitos animais que participou, indignado com a falta de compaixão e egoísmo do ser humano e com a convicção de que ninguém tem o direito de interromper uma vida.” É importante a gente se manifestar por uma causa nobre como essa, pois ficar só reclamando em casa não muda nada”, admite.

Tâmara Bauab Levai, ativista e autora do livro “Vítimas da Ciência’, presente no evento, adverte para o fato de que existem leis maiores no país como a Lei de Crimes Ambientais e a Constituição brasileira que não protegem os animais, de acordo com os seus próprios princípios. E Laura Kim, uma das organizadoras do evento, que é necessário boicotar empresas que testam e mostrar que queremos produtos éticos.


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ઇ‍ઉ JBS Friboi tem prejuízo de R$ 6,6 milhões

SÃO PAULO - A JBS Friboi (JBSS3), maior produtora e exportadora de carne bovina do mundo, registrou no primeiro trimestre de 2008 um prejuízo líquido de R$ 6,6 milhões, mostra nota publicado na noite da última quarta-feira (14).

Segundo a empresa, o resultado foi fruto do desempenho aquém do esperado da JBS Mercosul, devido às restrições nos negócios com a União Européia e pela conjuntura econômica na Argentina durante o período.

Porém, a estratégia de diversificação global da plataforma de produção, conforme afirma a JBS, protegeu de impactos negativos pontuais ocorridos em algumas de suas unidades de negócios, haja vista o avanço da receita e do Ebitda - geração operacional de caixa.

http://web.infomoney.com.br//templates/news/view.asp?codigo=1121364&path=/investimentos/

Mais um ponto para o vaganismo!

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ઇ‍ઉ Proibição do uso de animais rende homenagens da Câmara de São Paulo

A proibição do uso de animais vivos nos cursos de graduação da Faculdade de Medicina do ABC renderá homenagens da Câmara de Vereadores de São Paulo ao Diretor e à Vice-diretora da instituição de ensino. Em sessão solene agendada para às 19h da próxima segunda-feira (19 de maio), a Dra. Maria Alice Tavares da Silva receberá o título de Cidadã Paulistana, enquanto Dr. Luiz Henrique Camargo Paschoal será contemplado com a Medalha Anchieta e com o Diploma de Gratidão da Cidade de São Paulo.

uimicamente para utilização no ensino.

Iniciativa do vereador Roberto Tripoli, a cerimônia terá lugar no Plenário 1º de Maio, no Palácio Anchieta (Viaduto Jacareí, 100 – 1º andar – Bela Vista – São Paulo).

Pioneirismo -- Portaria em vigor desde 17 de agosto de 2007 colocou a Faculdade de Medicina da Fundação do ABC como a primeira do país a abolir o uso de animais vivos nas aulas de graduação. A prática permanece liberada somente para pesquisas inéditas, com relevância científica e previamente aprovadas pelo CEEA - Comitê de Ética em Experimentação Animal da FMABC. “Existe movimento mundial para substituição do uso de animais na graduação por outros modelos. Atendemos solicitações de diversos docentes e alunos e resolvemos tentar, para posteriormente termos opinião definitiva. Quanto à pesquisa, as práticas continuam inalteradas. Nesse caso, até que se prove o contrário, o modelo animal é insubstituível”, explica o Diretor da Faculdade de Medicina do ABC, Dr. Luiz Henrique Paschoal.

O tema tem gerado polêmica desde a publicação da portaria e é alvo de ampla discussão interna. O assunto dividiu opiniões durante fórum organizado em 26 de setembro passado. De um lado, a professora Titular de Anatomia da Faculdade de Veterinária da USP, Dra. Irvênia Prada, defendeu a proibição do uso de animais. Do outro, o médico e docente aposentado do Instituto de Biociências da Unesp Botucatu, Dr. Roberto Sogayar, argumentou em favor da necessidade dos animais no ensino de algumas disciplinas da graduação.

Mais recentemente – nos meses de março e abril – a ONG inglesa InterNICHE fez um giro acadêmico por Bolívia, Peru, Argentina, México e Brasil divulgando o “1º Encontro sobre métodos substitutivos ao uso de animais na educação: a ética no avanço do saber”. Quatro instituições nacionais foram contempladas com as atividades: Faculdade de Medicina do ABC, PUC-Campinas, Unicamp e Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da USP.

A iniciativa da InterNICHE buscou proporcionar condições de diálogo entre profissionais de ciências da saúde, assim como divulgar métodos substitutivos e a combater o modelo animal de ensino. “As leis vêm dos laboratórios e não têm perspectivas educacionais. Defendemos a educação humanitária e que não promova danos aos animais”, declarou o coordenador-geral da InterNICHE, Nick Jukes, durante palestra na Medicina ABC. “Hoje podemos simular cirurgias ‘vivas’ em cadáveres preparados especificamente para esse fim. Temos centros que fazem esse trabalho com elevado grau de realidade, inclusive em treinamentos de neurocirurgias complexas”, explicou o palestrante internacional, que trouxe na bagagem exemplos práticos de métodos substitutivos, como o de um cachorro artificial e o de um sapo real, morto naturalmente e preservado

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domingo, 18 de maio de 2008

ઇ‍ઉ Ecologia chega à moda e pede menos consumo

A ecologia está na moda, e em toda parte. A revista Metropolitan Home tem uma edição especial sobre projetos ecológicos. A Elle produziu sua primeira edição verde. A Barneys New York colocou à venda uma linha ecológica.

No editorial de sua edição ecológica, Elle afirma que "os dias em que ecologia queria dizer reciclagem doméstica e sapatos feios são coisa do passado. Os conservacionistas mais antenados sabem que não é preciso sacrificar o estilo para salvar o planeta. Stella McCartney, Lexus e Lulu Frost estão envolvidas na economia ecológica, e muitas empresas de beleza e de decoração doméstica também". Ops, a ecologia está se tornando questão de moda.

Não estou reclamando. Não quero criticar quaisquer esforços bem intencionados de promoção a um estilo de vida mais sustentável ou a uma redução das emissões de carbono pelas quais somos pessoalmente responsáveis. E gosto de boas roupas; jamais usei botinas.

Mas a realidade é que a maioria das coisas que podemos fazer para avançar em direção a um estilo de vida mais sustentável não nos tornarão mais glamurosos ou elegantes, ou nos valerão mais convites para festas. Elas são chatas, um pouco inconvenientes e podem até ser dolorosas. E, acima de tudo, o ponto, nelas, não é consumir mais, e sim consumir menos do que você faz agora.

"Eu muitas vezes digo que consumir diferente é bom, mas consumir menos é melhor", disse Colin Beavan, o chamado "homem do impacto zero", que está conduzindo uma experiência na qual ele, sua mulher, sua filha e o cachorro da família estão tentando viver com zero de emissões de carbono durante um ano, em um apartamento de Nova York.

Embora seja verdade que o estilo de vida impacto zero adotado pelos Beavan tenha atraído algum interesse - que inclui um contrato para um livro e uma proposta de filme -, ele não é de maneira alguma glamuroso. Beavan usa apenas transporte coletivo, faz compras em seu bairro, e sem embalagens, e chegou a desligar a eletricidade em seu apartamento por algum tempo.

"Existe essa idéia de que, se simplesmente comprarmos mais produtos ecológicos, tudo estará bem e poderemos continuar vivendo do mesmo jeito", ele disse. "Mas a verdade é que, para controlar as emissões, temos de pensar em uma mudança de estilo de vida. E isso não significa apenas usar diferente, mas usar menos".

Observado da perspectiva das emissões de carbono, a versão de ecologia proposta pelo mundo da moda tem suas limitações.

A coleção orgânica da Barneys consiste de roupas feitas de algodão orgânico e de carteiras de couro com um logotipo bonitinho em forma de bicicleta. A estilista Stella McCartney (que faz grandes esforços para produzir utilizando tecnologia que gere baixas emissões de carbono) tem uma linha de roupas "verdes".

Mas um relatório da Universidade de Cambridge sobre a produção das chamadas roupas sustentáveis, publicado no ano passado, apresentou sugestão bastante diferente ao setor de moda.

Uma das conclusões, por exemplo, era a de que rayon é, de muitas maneiras, o material mais ambientalmente benéfico (mais que o algodão orgânico) porque sua manutenção é fácil. A maioria das emissões associadas a uma peça de roupa em seu ciclo de vida se referem à lavagem e secagem, e não à fabricação.

O rayon pode ser lavado com água fria, e seca naturalmente. O algodão, em contraste, requer água quente para limpeza efetiva, e precisa ser passado ou secado em aparelho elétrico - duas atividades que geram imensas emissões. Será que a Barneys venderia roupas de rayon?

E em lugar de comprar novas roupas ecológicas de Stella McCartney a cada estação, a universidade sugere que as mudanças de estilo de vestir poderiam ser atendidas por um sistema de empréstimo ou arrendamento de roupas por um ano, em lugar de compra. (Nada de vendas suculentas, sob esse método.)

"No setor de moda, a simples regra é que ser ecológico requer comprar menos e lavar menos", diz Julian Alwood, professor de engenharia em Cambridge e um dos co-autores do relatório. "Lave suas roupas com menos freqüência e tome menos banhos, com água mais fria". Não é uma dica que você vá encontrar freqüentemente em revistas de moda.

Entre as recomendações ecológicas de Elle, está uma visita a uma vinícola orgânica na Califórnia a fim de descobrir tudo sobre como produzir vinho naturalmente. Eu não gostaria de desestimular os interessados nessa atraente viagem de férias, mas as emissões que eu geraria em uma viagem de Nova York a San Francisco, de avião, e de lá ao vale de Napa, de carro, cancelariam de longe qualquer conhecimento ecológico que eu pudesse adquirir.

A revista também recomenda uma linha de cartões de festas ecológicos. Por que não mandar um cartão eletrônico, em lugar disso? (Mas isso me conduz a território perigoso, já que esta coluna sai também em papel, e não apenas na Internet.)

A primeira edição completamente ecológica da Metropolitan Home tinha boas dicas sobre materiais ecologicamente sustentáveis para uso em reformas. A revista diz que "o objetivo era que os visitantes não percebessem que se trata de um espaço ecológico e sustentável". Sim, vamos esconder esse horrível segredo!

Em última análise a ecologia não é uma opção estética. A melhor maneira real de reduzir as emissões que sua casa gera, diz Allwood, é reduzir o aquecimento. "Se você estiver dentro de casa sem agasalho, nos meses de inverno, isso quer dizer que a temperatura da calefação está alta demais", ele diz.

Beavan, o homem do impacto zero, afirma que "algumas empresas estão mesmo tentando fabricar produtos mais ecológicos. Mas o espírito da coisa, para elas, é que você compre um produto porque ele está na moda, e o substitua quando essa moda passar".

Tradução: Paulo Migliacci ME

ઇ‍ઉ Três pandas-gigantes desaparecem na China após terremoto

da Associated Press, em Pequim

Três pandas-gigantes da reserva Wolong, que abriga estes animais, estão desaparecidos desde o terremoto que atingiu a China na última segunda-feira (12). Cinco funcionários da reserva morreram, informou neste domingo a agência Xinhua.

Na última terça-feira (13), todos os pandas foram anunciados como salvos do terremoto, mas isto não se confirmou.

A reserva fica a quase 30 km do epicentro do terremoto que provocou mais de 32 mil pessoas. O governo anunciou que espera que o número chegue a cerca de 50 mil mortos.

"Nós estamos muito preocupados com a comunidade dos pandas", disse Suzanne Braden, diretora da ONG Pandas International, que apóia a reserva chinesa com equipamentos e suprimentos.

"Perder alguém, seja do pessoal, seja dos que moram perto da reserva ou pandas, é realmente devastador", disse Braden.

Braden disse esperar pelo melhor em relação aos pandas. Ela afirmou que os animais podem estar tensos e com medo após o terremoto.

O tremor também destruiu ou danificou todas as 32 casas da reserva.

http://www1.folha.uol.com.br/folha/bichos/ult10006u403118.shtml

ઇ‍ઉ De quem é a Amazônia, afinal?, diz reportagem do "New York Times"

da BBC Brasil

Uma reportagem publicada neste domingo no jornal americano "The New York Times" afirma que a sugestão feita por líderes globais de que a Amazônia não é patrimônio exclusivo de nenhum país está causando preocupação no Brasil.

No texto intitulado "De quem é esta floresta amazônica, afinal?", assinado pelo correspondente do jornal no Rio de Janeiro Alexei Barrionuevo, o jornal diz que "um coro de líderes internacionais está declarando mais abertamente a Amazônia como parte de um patrimônio muito maior do que apenas das nações que dividem o seu território".

O jornal cita o ex-vice-presidente americano Al Gore, que em 1989 disse que "ao contrário do que os brasileiros acreditam, a Amazônia não é propriedade deles, ela pertence a todos nós".

"Esses comentários não são bem-aceitos aqui (no Brasil)", diz o jornal. "Aliás, eles reacenderam velhas atitudes de protecionismo territorial e observação de invasores estrangeiros escondidos."

Acesso restrito

O jornal afirma que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva tenta aprovar uma lei para restringir o acesso à floresta amazônica, impondo um regime de licenças tanto para estrangeiros como para brasileiros.

"Mas muitos especialistas em Amazônia dizem que as restrições propostas entram em conflito com os próprios esforços [do presidente Lula] de dar ao Brasil uma voz maior nas negociações sobre mudanças climáticas globais --um reconhecimento implícito de que a Amazônia é crítica para o mundo como um todo", afirma a reportagem.

O jornal diz que "visto em um contexto global, as restrições refletem um debate maior sobre direitos de soberania contra o patrimônio da humanidade".

"Também existe uma briga sobre quem tem o direito de dar acesso a cientistas internacionais e ambientalistas que querem proteger essas áreas, e para companhias que querem explorá-las."

"É uma briga que deve apenas se tornar mais complicada nos próximos anos, à luz de duas tendências conflituosas: uma demanda crescente por recursos energéticos e uma preocupação crescente com mudanças climáticas e poluição."

http://www1.folha.uol.com.br/folha/bbc/ult272u403044.shtml

ઇ‍ઉ Minc quer Forças Armadas na defesa de parques e reservas da Amazônia

da Agência Brasil
com Folha Online

O secretário do Ambiente do Rio de Janeiro, Carlos Minc, disse neste domingo ao desembarcar no aeroporto internacional do Rio que vai propor ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva a participação das Forças Armadas na defesa dos parques nacionais e das reservas indígenas e extrativistas da Amazônia.

Minc será recebido amanhã, no Palácio do Planalto, pelo presidente Lula, quando vai ser formalizado o convite para assumir o Ministério do Meio Ambiente.

Ao admitir que considera a região o principal desafio de sua gestão à frente do Ministério do Meio Ambiente, Minc explicou que a intenção é "replicar" uma das medidas adotadas durante sua gestão à frente da Secretaria do Ambiente no Rio de Janeiro.

30.jan.2003/Folha Imagem
Carlos Minc foi convidado por Lula para assumir Ministério de Meio Ambiente
Carlos Minc foi convidado por Lula para assumir Ministério de Meio Ambiente

"Aqui no Rio nós criamos os guardas-parque. Ou seja, diante da insuficiência de fiscais, colocamos destacamentos do Corpo de Bombeiros em nossos parques e áreas de proteção ambiental. Então eu vou propor ao presidente que se crie destacamentos, ou que se aloque alguns regimentos das Forças Armadas para funcionar dentro dos grandes parques nacionais, tomando conta do entorno deles e também das reservas extrativistas, replicando, com as adequações necessárias, o que fizemos aqui no Estado", disse.

O secretário do Ambiente ressaltou, porém, que a sugestão ainda terá que ser negociada entre o presidente e as Forças Armadas, "pois este é um papel que não me cabe, mas sim ao presidente, que é o comandante supremo das Forças Armadas. Regimentos podem vir a se integrar na defesa das unidades de conservação, das reservas extrativistas e dos seus entorno".

Carvão

O secretário afirmou que a Amazônia "não vai virar carvão". "A gente vai manter para a Amazônia não só a política que vinha sendo adotada pela ministra Marina Silva, como boa parte de sua equipe, que já se colocou à disposição. Vamos também fazer outras coisas que ela ainda não havia feito e que esperamos ter condições de realizar", disse Minc.

A declaração tem como alvo principal a comunidade internacional, que demonstrou preocupação em relação à situação da Amazônia após a saída da ministra Marina Silva do Ministério do Meio Ambiente.

Mal interpretado

Minc afirmou ter sido mal interpretado nas colocações ao presidente Lula da Silva para assumir o cargo de ministro, em substituição à senadora Marina Silva.

O secretário afirmou que "arrogância seria imaginar que ele pudesse enfrentar os problemas ambientais do Brasil, que são 100 vezes mais complicados que os do Rio de Janeiro, sem ter o mínimo de condições de trabalho".

Carlos Minc admitiu que as conversas que manteve até agora com o presidente Lula o levam a crer que ele vá realmente assumir o ministério. Ressaltou, porém, que as condições necessárias para que possa vir a desempenhar um bom trabalho são ainda maiores dos que a que já foram até então divulgadas pela imprensa.

Minc citou como exemplo a própria situação do Estado do Rio, onde chegou a recusar por três vezes o pedido do governador Sérgio Cabral (PMDB) antes que decidisse assumir a Secretaria do Ambiente, e só o fez, segundo ele, após ter recebido garantias de que teria condições adequadas de implantar a sua filosofia de trabalho.

O secretário adiantou que, se assumir o cargo, vai levar para Brasília parte da sua equipe atual da Secretaria do Ambiente. "Só não poderei assumir o cargo se o presidente fizer exigências as quais eu não possa cumprir, o que me parece não ser o caso".

http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u403057.shtml