quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Biólogos se emocionam ao devolver pingüins ao mar

Com uma despedida emocionada, cerca de cem pingüins que estavam em reabilitação no litoral de São Paulo foram devolvidos na terça-feira (14) ao oceano.

Os animais, encontrados em várias praias do litoral paulista durante o inverno, receberam tratamento especial por cerca de três meses nos aquários de Ubatuba, Santos e do Guarujá.

O primeiro grupo enviado ao mar era composto por 35 pingüins que estavam no aquário municipal de Santos.

Trajeto

Com a supervisão do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), os biólogos colocaram as aves em caixas. Do aquário municipal de Santos, a equipe seguiu para o porto, onde uma embarcação da Marinha já aguardava para levar os animais de volta pra casa.

Cada animal recebeu um anel de identificação, que serve para monitorar o deslocamento.

A experiência é inédita no estado de São Paulo. “É importante uma iniciativa como essa, para que as pessoas possam ver o resultado do esforço de readaptação e de recuperação de alguns animais”, afirmou o biólogo Demétrio de Carvalho.

Pouco antes do início da tarde, eles estavam a bordo para serem soltos em alto-mar, a mais de 60 km da costa de Santos, a 72 km de São Paulo. Na hora de jogá-los no mar, os biólogos ficaram emocionados. "Vai garoto, boa viagem", dizia uma integrante da equipe.

Ao chegar à água, alguns pingüins mergulhavam, destemidos, enquanto outros faziam o reconhecimento da área. Ele foram deixados em alto-mar para que possam pegar as correntes marinhas que seguem em direção ao Pólo Sul. Não se sabe, no entanto, quanto tempo os pingüins levarão para chegar à Patagônia. Nem se vão conseguir completar o caminho.

Outro grupo

Outros 58 pingüins foram soltos em alto-mar, no fim da tarde de terça, a mais de 200 km da costa. Eles viajaram junto com um lobo-marinho. A equipe levou mais de 20 horas para chegar ao ponto certo para devolver os animais ao oceano.

Eles receberam tratamento no aquário de Ubatuba e em um centro de reabilitação na Ilha dos Arvoredos, no Guarujá, até que estivessem prontos para voltar para a casa.


De acordo com o aquário de Ubatuba, só este ano foram resgatados 220 pingüins no Litoral Norte.

http://g1.globo.com/Noticias/SaoPaulo/0,,MUL799404-5605,00.html

Polícia Militar investe na conscientização ambiental

A Polícia Militar de Mato Grosso vem desenvolvendo uma série de projetos de conscientização ambiental. Nesta semana, mais dois eventos acontecem em Cuiabá (Comando Regional I) e em Cáceres (Comando Regional VI) visando alertar a população quanto à necessidade de preservação do meio em que vivemos.

A descentralização das ações de policiamento ambiental da Polícia Militar em Mato Grosso tem resultado em uma série de ações positivas de repressão (apreensões). Desde janeiro de 2007 as ações foram difundidas para Núcleos Especializados. Na prática, os policiais atuam nas áreas que conhecem, garantindo assim celeridade ao processo de fiscalização.

No próximo sábado (18.10) o 9º Batalhão de Policia Militar, por meio do Centro de Educação Ambiental, realizará o 1º evento “Rua Viva”. Uma ação social onde a Polícia Militar Ambiental, juntamente com o Executivo municipal e a comunidade se reúnem para promover Educação Ambiental e bem estar social através da preservação do meio ambiente. O evento acontecerá a partir das 7h, no residencial "Sonho Meu", instalado no bairro Pedra 90, em Cuiabá. No local serão plantadas quatrocentas mudas de árvores doadas pelo horto florestal.

O 9º BPM é responsável pelo policiamento em toda região da Grande Coxipó e ainda pela cidade de Santo Antônio de Leverger. Diariamente são realizadas ações de fiscalização, muitas delas em parcerias com órgãos como Juizado Volante Ambiental (Juvam) para repressão a crimes ambientais.

Já na cidade de Cáceres, o 2º Batalhão de Fronteira, em parceria com a Unemat, Escola Agrotécnica de Cáceres, Grupo Cultural Futuro da Vida, Grupo Guerreiros da Natureza e Paróquia Cristo Trabalhador, deu início ao projeto “Mês do Rio Paraguai”. Estão sendo realizadas palestras sobre educação ambiental em escolas públicas, em centros comunitários, assentamentos.

A meta é sensibilizar pessoas de diferentes idades e culturas sobre a importância da preservação do rio. As atividades terminam no dia 14 de novembro, dia do “Rio Paraguai”, com uma audiência pública, às 7h30, com o tema: “Zoneamento Sócioambiental e Agroecológico da região de Cáceres”. O evento será realizado no Salão Paroquial da Catedral São Luiz
http://www.24horasnews.com.br/index.php?mat=270350

terça-feira, 14 de outubro de 2008

Ibama vai soltar 100 pingüins em alto-mar em Santos/SP

Cerca de 10 pingüins-de-magalhães, que chegaram ao litoral paulista nos últimos meses, serão devolvidos ao mar nesta terça-feira (14) nas praias de Santos, litoral sul do Estado.

A soltura em alto-mar na cidade é a primeira experiência do tipo realizada em São Paulo. Nas vezes anteriores, os pingüins eram levados de avião até o Rio Grande do Sul para o Centro de Recuperação de Animais Marinhos - CRAM da FURG, e de lá eram lançados de volta ao mar.

Agora, eles serão lançados ao mar já no litoral de São Paulo. Um dos objetivos é verificar se as aves conseguem encontrar o caminho de volta, poupando os custos da repatriação e permitindo solturas cada vez maiores desses animais.

O processo será acompanhado pelo Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama), o Aquário do Guarujá, o Aquário de Santos, o Aquário de Ubatuba, a ONG Instituto Argonauta e a ONG Grupo de Resgates de Mamíferos Marinhos - GREMAR.

A operação contará também com o apoio da Marinha do Brasil e da Petrobras para realizar o transporte dos animais até os pontos de soltura. Serão dois grupos de pingüins que voltarão ao mar.

Um deles deverá ser solto a cerca de 40 milhas da costa (aproximadamente 64 quilômetros) e outro grupo a cerca de 100 milhas da costa (aproximadamente 160 km).

A soltura nesses pontos foi planejada para que as aves sejam auxiliadas pela dinâmica das correntes marinhas e dos ventos no seu direcionamento para o sul, onde se encontram as colônias de reprodução. (Fonte: Solange Spigliatti/ Estadão Online)
http://noticias.ambientebrasil.com.br/noticia/?id=41272

A Tecnologia, o Consumismo e seus Impactos Sócio-ambientais

Maurício Novaes Souza (*) e Maria Angélica Alves da Silva (**)

A humanidade herdou um acúmulo de 3,8 bilhões de anos de capital natural: mantendo-se os padrões atuais de uso e degradação, muito pouco há de restar até o fim do século XXI. Considerando a recente crise econômica, que tanto tem preocupado a população e os governos mundiais, ninguém percebe que se está perdendo mais dinheiro com o desaparecimento das florestas do que com a atual crise financeira global, segundo conclusões de um estudo encomendado pela União Européia. A pesquisa foi realizada por um economista do Deutsche Bank, que calculou que os desperdícios anuais com o desmatamento variam em uma faixa de US$ 2 trilhões a US$ 5 trilhões.

Para se chegar a esses números, é necessário saber que os serviços de armazenamento de água e da regulação do ciclo de carbono, entre outros, realizados gratuitamente pela natureza, criam condição para um meio ambiente saudável, oferecendo não só água e ar limpos, chuvas, produtividade oceânica, solo fértil e elasticidade das bacias fluviais, como também certas funções menos valorizadas, mas imprescindíveis para a manutenção da sustentabilidade, tais como: a) o processamento de resíduos (naturais e industriais); b) a proteção contra os extremos do clima; e c) a regeneração atmosférica.

Contudo, nas últimas três décadas se consumiu um terço dos recursos da Terra, ou seja, de sua riqueza natural. É sabido que ecossistema é um sistema aberto integrado por todos os organismos vivos, inclusive o homem, e os elementos não viventes de um setor ambiental definido no tempo e no espaço. Suas propriedades globais de funcionamento (fluxo de energia e ciclagem da matéria) e auto-regulação (controle) derivam das relações entre todos os seus componentes, tanto pertencentes aos sistemas naturais, quanto aos criados ou modificados pelo Homem.

Com o aumento populacional que se deu no último século e com o surgimento de novas tecnologias, aceleraram-se as atividades econômicas de acordo com suas supérfluas e ilimitadas necessidades, em uma velocidade jamais vista. Tudo isso acontece a partir de uma visão antropocêntrica clássica - o homem e suas interações com o ambiente à sua volta devem se fazer de forma prioritária, e descompromissada, modificando e transformando os ambientes naturais para que sejam satisfeitas as suas vontades.

Os resultados dessas ações são facilmente perceptíveis ao longo de toda a biosfera. Esta interferência ocorre em diversos níveis, agindo diferentemente sobre os componentes ambientais: ar, solo, água e seres vivos. Os reflexos, geralmente desastrosos, podem ser observados, por exemplo, nas atividades agropecuárias e florestais, particularmente quando praticadas de forma extensiva, causando profundas alterações na paisagem, em nível mundial. Nos sistemas urbanos, também, são encontradas marcas profundas da intervenção humana.

Essa situação se agravou a partir da Revolução Industrial, que criou o modelo de capitalismo atual, cujos processos de produção consideravam como pólos excludentes o homem e a natureza, com a concepção desta como fonte ilimitada de recursos à sua disposição. A partir dessa época, a capacidade produtiva humana começou a crescer exponencialmente e a força de trabalho se tornou capaz de fabricar um volume muito maior de produtos básicos, a custos reduzidos. Esse fato elevou rapidamente o padrão de vida e os salários reais, fazendo crescer a demanda dos diversos produtos das indústrias, lançando os fundamentos do comércio moderno.

No entanto, o que se percebe, é que as sucessivas agressões que o meio ambiente vem sofrendo em decorrência das atividades humanas, vêm causando impactos negativos e causando uma série de prejuízos sócio-econômicos e ambientais. Ao meio da crise econômica e ambiental atuais, e de tamanha confusão, as pessoas, desinformadas, perguntam-se: “o que fazer?”; “como fazer?”; “a quem recorrer”; ou “em quem acreditar?” As alternativas são várias para solucionar tais problemas; mas o que tem gerado bastante discussão é se as medidas tomadas só defendem os interesses de cada país ou interesses pessoais... ou se realmente pensam na coletividade... Será que realmente existe a intenção de solução definitiva para as questões sociais e ambientais?

Para exemplificar, o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, depois de fazer diversas reuniões com parlamentares da bancada ruralista, entregou nessa semana à Casa Civil uma proposta que reduz as punições contra desmatadores. Pressionado, ele aceitou alterar ou revogar artigos do decreto que assinou no fim de julho, com o presidente Lula, para endurecer a Lei de Crimes Ambientais. O anúncio foi feito na Comissão de Agricultura e Reforma Agrária do Senado. Na mesma reunião, o ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, fez duras críticas à legislação ambiental do país, dizendo: “se todas as regras atuais forem respeitadas, é melhor fechar o Brasil".

Ou seja, o nosso grande problema é que vivemos em um mundo capitalista, onde negócios e lucros são as únicas referências, de fato, consideradas importantes. Para se atingir esse objetivo, incrementa-se o consumo, estimulado por campanhas maciças na mídia. O modismo é outro aspecto que acaba nos influenciando: se um modelo de computador está “na moda”, o que compramos há pouco tempo já parece estar ultrapassado e isso faz com que acabemos comprando um novo modelo. O mesmo acontece com o telefone celular e outros bens de consumo.

Na verdade, esse comportamento é resultado de uma estratégia usada pelo modelo capitalista que criou o consumismo obsoletista, onde um produto já é lançado tendo o seu sucessor mais moderno na prateleira para ser apresentado em pouco mais de seis meses ou um ano. Uma verdade, que poucos se dão conta, é que nos dias atuais, de toda a produção mundial, apenas 1% tem vida útil superior a seis meses e, em nossa euforia de consumo, devido ao desconhecimento do ciclo de vida dos produtos, não damos conta que é o meio ambiente que estará sendo afetado. Não podemos esquecer que a primeira etapa da fabricação de um produto se dá com a extração de recursos naturais, cuja exploração está se dando de forma exagerada e desordenada, e o seu destino final também será em um determinado local do ambiente.

Outra dimensão da insustentabilidade do consumo atual das economias humanas passa pela forma socialmente desigual da distribuição das riquezas e da renda. Ou seja, há uma pressão diferenciada exercida pelos consumidores sobre os ecossistemas. Ao contrário, as populações dos países ricos são responsáveis pela apropriação de 80% dos recursos naturais e de energia, sendo que representam menos de 20% da população global. Qual a conseqüência desse modelo? A atual crise global da economia... e que afetará, indiscriminadamente, todos os países do Planeta.

Na verdade, quando analisamos o comportamento da humanidade ao longo de sua história, observamos um enorme fascínio pelo uso de novas tecnologias, associadas ao desenvolvimento de novos produtos e, ou, processos de produção. Porém, apesar de significativas vantagens proporcionadas com essas inovações, servindo de auxílio para a solução de grandes problemas, questiona-se a sua efetividade, inclusive com inúmeras dúvidas sobre os efeitos à saúde, por exemplo, quanto ao uso desse novo “brinquedo”, o telefone celular.

Nessa semana, especialistas de todo o mundo se reúnem no Rio de Janeiro para discutir dados científicos relacionados aos efeitos biológicos de radiações ionizantes, notadamente aquelas emitidas por antenas e equipamentos de telefonia celular, estações transmissoras de rádio e TV, linhas de transmissão e distribuição de energia elétrica, além de discutir aspectos de proteção e limites de exposição. A Comissão Internacional de Proteção contra as Radiações Não-Ionizantes promove o encontro internacional com o objetivo de apresentar os seus avanços científicos. As discussões subsidiam novas recomendações para limites de exposição, conforme recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS).

No futuro, há de se perceber, que os avanços científicos e tecnológicos voltados para o setor produtivo, deverão permitir a implantação de indústrias limpas, que estão na base de um crescimento econômico mais equilibrado e integrado como o meio ambiente. O primeiro passo para uma grande mudança é consumir menos e poder utilizar os recursos naturais de maneira sustentável. Contudo, a Educação Ambiental, que é o caminho mais curto para se atingir esse objetivo, a sua efetiva inclusão no currículo, de forma incompreensível, vem sendo protelada pelo Ministério da Educação.

De fato, carecem de uma visão equilibrada e integrada do meio ambiente, holística e sistêmica, que favoreçam a própria gestão da tecnologia. Os modos de produção necessitam de um novo modelo. No meio urbano, a implantação de sistemas de gestão ambiental que estimulem a produção mais limpa seria uma alternativa; na área rural, os modelos de produção agroecológicos podem ser considerados fortemente inseridos nessas propostas.

* Engenheiro Agrônomo, Mestre em Ciências Florestais/Recuperação de Áreas Degradadas e doutorando em Engenharia de Água e Solo pela UFV. É professor do CEFET - Rio Pomba, coordenador dos cursos Técnico em Meio Ambiente, EAD em Gestão Ambiental e Pós-graduação em Agroecologia e Desenvolvimento Sustentável; consultor do IBAMA e conselheiro do COPAM da Zona da Mata, MG.
mauriciosnovaes@yahoo.com.br.

** Pedagoga e especialista em Agroecologia e Desenvolvimento Sustentável. É professora das disciplinas Sociologia, Filosofia, História e Políticas Educacionais do CEFET - Rio Pomba.
gecamau@yahoo.com.br.

http://noticias.ambientebrasil.com.br/noticia/?id=41269

Em ascensão, mercado de orgânicos apresenta novidades na BioFach AL 2008

Na edição deste ano das feira e conferência BioFach AL e ExpoSustentat – que acontecem entre os dias 23 e 25 deste mês, no Transamérica ExpoCenter, em São Paulo -, os visitantes poderão conferir novidades como fraldas descartáveis orgânicas da Babyslings & Fralda Bonita; mistura para pães e bolos orgânicos de diversos sabores e pão de queijo da TFF Alimentos.

O evento reúne mais de 300 expositores, entre orgânicos certificados e diversos projetos e produtos sustentáveis. Ainda entre as novidades estão os cookies de baunilha e de cacau, ambos com 42% de quínua real, e o molho de salada com semente de papaia, apresentado pela Tiferet, empresa carioca especializada em molhos.

O mercado de orgânicos movimenta cerca de 250 milhões de dólares no Brasil, com potencial de crescimento anual médio de 25% a 30%. A área destinada ao cultivo aumenta cerca de 30% ao ano, devendo atingir 3 milhões de hectares no curto prazo, segundo o Instituto Biodinâmico (IBD). Estima-se que 60% da produção vá para o mercado externo, sendo os principais compradores países como a Alemanha, Inglaterra, Itália, França, Estados Unidos, Canadá e Japão.

http://noticias.ambientebrasil.com.br/noticia/?id=41282

Chip de celular ajuda a proteger elefantes no Quênia


Uma organização ambiental do Quênia começou a usar mensagens de texto para tentar proteger elefantes.

Um chip de celular (SIM card) é inserido na coleira do animal e envia uma mensagem automática toda vez que o animal chega muito perto de fazendas, permitindo que os guardas florestais impeçam que o elefante entre na propriedade.

Segundo o repórter de meio ambiente da BBC Matt McGrath, elefantes famintos representam um grande problema para pequenos produtores do país.

Dois anos atrás, guardas florestais tiveram de atirar em cinco animais que continuavam a atacar plantações.

'Cerca virtual'

Em uma tentativa de coibir essa medida drástica, a organização ambiental Save the Elephants instalou um chip de celular na coleira de um elefante chamado Kimani.

Para testar o sistema, os ambientalistas instalaram uma cerca virtual usando o sistema de GPS (Global Positioning System). A cada vez que Kimani chegava perto da cerca, uma mensagem de texto era enviada aos guardas florestais.

O animal foi interceptado pelos guardas 15 vezes até agora.
O projeto é caro, e exige que cinco pessoas estejam de prontidão em tempo integral com um veículo à disposição do grupo, mas parece estar funcionando, já que Kimani não se aproximou de uma fazenda há quatro meses.

O sistema está sendo implantado em outra parte do país.
Um dos principais benefícios do projeto é que os elefantes parecem aprender uns com os outros. Seguir e controlar um deles parece fazer com que todo um grupo mude seus hábitos.

Os animais também podem ser rastreados através do software Google Earth.
O projeto está ajudando ainda a prevenir a caça clandestina de elefantes, já que os guardas florestais agora sabem onde concentrar seus recursos para proteger melhor os animais.
http://bichos.uol.com.br/ultnot/bbc/ult4550u535.jhtm

Retirada de animais começa nesta quarta

Os acidentes nas estradas piauienses, provocados por animais na pista, tendem a diminuir à partir desta quarta-feira (14). A Secretaria Estadual de Transportes e Polícia Rodoviária Federal começam amanhã o trabalho de retirada destes animais das rodovias estaduais e federais. Às sete horas da manhã um carro laçador sai do Posto 01, da PRF, indo por José de Freitas até o município de Barras, onde foi instalado um dos alojamentos adquiridos pela Secretaria Estadual de Transportes. O outro fica em Elesbão Veloso.
De acordo com levantamento da Polícia Rodoviária Federal, os animais nas rodovias representam a segunda maior causa de acidentes nas estradas piauienses, perdendo apenas para a falta de atenção. . Só no ano passado, a PRF registrou 257 acidentes provocados por animais nos leitos das rodovias. Os acidentes acontecem principalmente à noite. Os altos índices preocupam e chamam a atenção das autoridades. O projeto foi encaminhado pelo Governo do Estado à Assembléia Legislativa e aprovado, com o objetivo de ser um programa permanente de monitoramento e prevenção, que pretende retirar os animais das rodovias estaduais e federais do Estado.

O Secretário Estadual de Transportes, Luciano Paes Landim, já fez várias reuniões com representantes da Polícia Rodoviária Federal, Ibama, Secretaria Estadual do Meio Ambiente, Batalhão de Policiamento Rodoviário Estadual, Sindicato das Empresas de Ônibus, que devem unir forças neste trabalho. No caso de identificação do animal apreendido, o seu dono terá que pagar multa para retirá-lo. "Esse trabalho é uma reivindicação antiga dos piauienses e é com muita satisfação que estamos colocando em prática um serviço que vai diminuir os custos do Estado com acidentes e ajudar a salvar muitas vidas", finalizou Luciano Paes Landim.

http://www.portalodia.com/not.asp?ID=39049