quarta-feira, 8 de julho de 2009

Lula é surpreendido em Paris por protesto pela Amazônia

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi surpreendido na terça-feira (6) por uma manifestação do Greenpeace na sede da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), em Paris. Durante cerimônia de entrega do Prêmio Félix Houphoët-Boigny pela Busca da Paz ao brasileiro, ativistas subiram ao palco empunhando bandeiras com a inscrição "Lula - Salve a Amazônia, Salve o Clima".

O protesto ocorreu no momento em que o ex-primeiro-ministro de Portugal, Mário Soares, e o secretário-geral da Unesco, Koichiro Matsuura, entregavam a premiação a Lula. O presidente brasileiro e Matsuura fizeram sinal pedindo que os seguranças agissem com calma. A situação foi controlada com a saída dos militantes.
(Fonte: Estadão Online)

Exposição mostra animais domésticos ameaçados de extinção

Danielle Jordan / AmbienteBrasil

A partir de amanhã, dia 9, a Arca de Noé Tecnológica da Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia expõe durante a VI Expoplan - Exposição Agropecuária de Planaltina-DF, algumas raças de animais domésticos ameaçadas de extinção.

Fazem parte da exposição raças bovinas como Mocho Nacional e Crioulo Lageana e ovinas: Bergamácia, Rabo Largo e Morada Nova. Elas fazem parte do Programa de Conservação da Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia.

As raças conservadas são encontradas no Brasil desde a época da colonização, segundo informações da Embrapa e carregam características importantes de rusticidade e capacidade de adaptação, como resistência a doenças e predisposição para determinadas regiões.
*Com informações e foto da página principal da Embrapa

http://noticias.ambientebrasil.com.br/noticia/?id=46740

Um campeão muito especial


Do abandono ao estrelato. O lhasa-apso Marcelo, que foi encontrado nas ruas de Paranaguá, conquistou os internautas e ganhou o título de Cachorro do Ano 2009

O quanto uma deficiência física pode limitar um animal? Se você respondeu ‘muito’, precisa conhecer o lhasa-apso Marcelo. Sem controle de movimentos das patas traseiras, ele é um exemplo de superação. Corre, brinca, sobe e desce escadas. Tudo com a ajuda de uma cadeirinha de rodas. Tanta vontade não podia dar em outra. O cãozinho conquistou o coração de quem visitou o site da Gazeta do Povo e faturou o concurso sensação do mundo animal. Ele foi eleito o Cachorro do Ano 2009.

Mas a tarefa não foi fácil. Para chegar ao topo do pódio, o pequenino de pelagem farta, que recebeu o nome em homenagem ao cantor Marcelo D2 (que também já foi adepto da cabeleira), teve de superar todos os mais de 4,5 mil inscritos. Em um concurso difícil, mais competitivo pelas novas regras, o campeão recebeu mais de 2 mil votos na fase final, para a alegria de sua dona, a costureira de Curitiba Nilza Arruda. “Só de ele chegar às finais fiquei muito emocionada”, diz ela.


Mas o destino nem sempre foi generoso com o novo campeão. Antes de alegrar o lar de Nilza, Marcelo foi encontrado pela costureira abandonado perto dos trapiches da cidade de Paranaguá, no Litoral paranaense. Sem movimentar as patas traseiras, o animal estava doente e com muitas feridas. “Ele era um cachorro muito feio. Estava todo machucado, pois precisava se arrastar para andar. Estava cheio de bichos e com o pelo todo embolado”, conta a dona.

Nilza não pensou duas vezes: recolheu o cão. “Como minha mãe mora na cidade, levei-o até a casa dela. Lá fiz os primeiros curativos”, diz. Porém, o que era para ser apenas um cuidado emergencial, virou uma história de afeto. A costureira não aceitou a ideia de soltá-lo na rua novamente. Decidiu levá-lo para a sua casa, a 100 quilômetros dali. “Tinha planejado voltar para Curitiba de ônibus, mas por causa dele, tivemos de pagar R$ 200 em um táxi.”

Já na capital, o lhasa-apso precisava de mais cuidados veterinários. Foi aí que a dona entrou em contato com a funcionária pública Joice Scheleski, protetora de animais de Curitiba. Juntas, as duas conseguiram levantar verbas para o tratamento do pequeno. “Ele ainda estava com anemia, mas conseguimos revertê-la. Só a falta de movimento nas patas é que não foi possível curar”, diz Nilza.

Para esse problema, Marcelo contou novamente com a solidariedade. Com a ajuda de pessoas que nem mesmo o conheciam, a dona conseguiu arrecadar dinheiro para comprar uma cadeira de rodas, feita sob medida para a sua estrutura física.

Vida sem limites

Mas não pense que a falta de movimentos é um empecilho na vida do campeão. Quem vê Marcelo em meio a seus 15 irmãozinhos – isso mesmo, Nilza tem 16 cães de vá­­rias raças e tamanhos – percebe que o pet não é de se intimidar. Ele sobe e desce as escadas de sua casa. Pula, brinca e briga. Com a ajuda de sua cadeira de rodas, age exatamente como qualquer outro cão. “Às vezes ele é mais agitado do que os outros. É muito brincalhão e não para quieto um minuto”, diz a dona.

Dificuldades? Quase nenhuma. As limitações na vida do cãozinho ficam restritas apenas a alguns momentos. Marcelo não pode controlar a urina e as fezes. “Isso é a única coisa que demonstra que ele tem uma deficiência. No mais, até esquecemos disso.”

Virada na reta final

A conquista de Marcelo foi mesmo digna de campeões. Uma virada surpreendente nos dias finais de votação garantiram o troféu para o lhasa-apso parnanguara que en-controu em Curitiba um lar e o carinho de um dono. Ao fim da primeira fase de votações, em que todos os inscritos participavam, ele chegou em quarto lugar.

Nos primeiros dias da final entre os 30 mais votados, Marcelo dava sinais de que iria levar para casa apenas o bronze. A corrida estava mesmo entre Pildas e Vitor, outro SRD que agitou a disputa. Pildas liderou boa parte do tempo, mas após uma campanha forte da ONG Amigo Animal, Vitor assumiu a liderança a partir da metade da disputa.

Nos últimos dois dias de votação, no entanto, a surpresa: Marcelo tomou as rédeas da decisão. Fruto de uma campanha massiva de sua dona e de protetoras de animais. “Eu pedia para as pessoas votarem e eles faziam o mesmo. Por isso conseguimos esse resultado”, afirma a sua dona. Deu certo, o lhasa-apso levou o título de campeão com 2.144 votos. Vitor ficou em segundo, com 1.949 e Pildas garantiu a medalha de bronze, com 972 votos.

http://portal.rpc.com.br/gazetadopovo/animal/conteudo.phtml?tl=1&id=901825&tit=Um-campeao-muito-especial

Cinomose Aqui Não

Milhares de cães estarão protegidos contra a Cinomose por um ano graças à campanha Cinomose Aqui Não!,uma parceria entre a Merial Saúde Animal e a WSPA (Sociedade Mundial de Proteção Animal). A empresa doou mais de 8.200 doses da vacina Recombitek® à ongs filiadas à WSPA. Cada dose representa um cão que estará imune a esta doença quase sempre fatal. Atualmente, apenas um em cada cinco cães é vacinado contra a cinomose e como os veterinários aconselham: é melhor prevenir do que remediar. Mantenha em dia a carteira de vacinação do seu animalzinho.

Mais informações www.cinomose.com.br.

fonte:
enviado por Tássia Lourenço via comentário ao blog.
Aproveitamos para agradecer a informação^^

sexta-feira, 3 de julho de 2009

No CCZ de Maringá, 50% dos animais recolhidos são sacrificados

No ano passado, o Centro de Controle de Zoonoses capturou 477 bichos em Maringá: apenas 5% foram resgatados pelos donos e 20% tiveram a sorte de serem adotados

Um em cada dois animais recolhidos pelo Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) de Maringá é sacrificado. Este ano, até esta segunda-feira (29), haviam sido retirados das ruas 205 bichos, a maioria cães. E dos 477 levados para o abrigo no ano passado, 246 receberam a injeção letal. Os corpos foram cremados em Santa Catarina.

O tempo de estadia dos animais no CCZ antes de serem levados à eutanásia, segundo a lei, é de até 120 horas. “Só que a gente não atende muito essa questão e os animais ficam mais tempo”, conta a veterinária, Marilda Fonseca de Oliveira, coordenadora do centro.

Enquanto há espaço disponível em baias e canis, a permanência dos bichos é prolongada, desde que o ambiente não se torne insalubre e não haja superlotação. Exemplo claro de que a estadia dos animais é esticada é um cavalo que foi recolhido pela equipe há quase um ano e permanece lá até hoje.

Se o animal não é adotado e se o dono não aparece para buscá-lo, o destino é receber três injeções: a primeira é um pré-analgésico, a segunda é o analgésico e a terceira é de cloreto de potássio, que provoca parada cardiorrespiratória. Do total de animais sacrificados, 138 estavam doentes, 50 eram vítimas de atropelamento, 35 eram agressivos e 20 não foram adotados a tempo.

“Ninguém quer adotar um animal feio e adulto. O centro de zoonoses é abrigo temporário e não tem grande capacidade para acomodar todos os animais que chegam”, diz Marilda, acrescentando que é possível manter até 30 cães de pequeno porte no local.

O espaço para abrigar animais é menor que a demanda. Diariamente, o CCZ recebe uma média de 25 ligações com denúncias de animais na rua ou vítimas de maus-tratos. Nas contas dos funcionários, se todos os chamados fossem atendidos, a equipe recolheria 50 animais por dia; hoje, são 34 por mês.

Antes de serem capturados pela equipe, os animais passam por uma seleção. Marilda explica que apenas são recolhidos aqueles que estejam colocando em risco a saúde da vizinhança. “Recolhemos animais agressivos e de grande porte, os que estão muito doentes e os que foram atropelados.”

Dos animais recolhidos no ano passado, 20% foram adotados; 10% fugiram ou foram soltos; 9,4% morreram de causas naturais; e 5% foram resgatados pelos donos. Um dos principais motivos que levam ao recolhimento, segundo a veterinária, é a falta de responsabilidade dos donos. “Tem gente que não respeita os bichos e acha que cachorro é descartável”, critica.

"As pessoas precisam manter os animais dentro dos quintais para não levar doenças para a rua e agredir quem passa. Acham que a rua é a extensão do quintal e os animais criados livremente".

http://odiariomaringa.com.br/noticia/220288

10 anos de prisão para donos de cães perigosos - PT

Autorização legislativa foi aprovada esta sexta-feira no Parlamento


O Parlamento aprovou esta sexta-feira um diploma que autoriza o Governo a criminalizar, com penas até 10 anos de prisão, os promotores de lutas entre animais e os donos de cães perigosos.

Segundo a Lusa, apesar da abstenção do PSD e do CDS-PP, o diploma foi aprovado com os votos favoráveis do PS, PCP, BE, PEV e pelo voto do deputado do PSD, Mendes Bota.

«As penas previstas nas normas ao abrigo da lei não podem exceder 10 anos de prisão», refere a autorização legislativa. A pena será agravada se da agressão resultarem «ofensas graves» à integridade física da vítima.

«A tentativa» de participação ou promoção de lutas entre animais e a ofensa à integridade física causada por animais, por dolo ou negligência do dono, passam a ser definidos como ilícitos criminais e podem ser punidos.

O Governo considera, no preâmbulo do diploma, que «a punição como contra-ordenação das ofensas corporais causadas por animais de companhia não é eficaz para a sua prevenção».

«Por as lutas entre animais visarem o aumento do seu potencial genético agressor, são ainda criminalizadas tanto a sua organização, como a participação nas mesmas», refere ainda a proposta de lei.

O diploma do CDS-PP que visava combater a realização de espectáculos de luta de cães, «criminalizando a sua promoção ou realização» foi chumbado pela maioria PS.

http://www.tvi24.iol.pt/sociedade/caes-perigosos-lutas-animais-prisao-governo-ofensas-tvi24/1073480-4071.html

Lei proíbe o extermínio de animais no Estado - RS

Foi sancionada na última quarta-feira, 1º, a Lei Estadual 13.193 que proíbe o extermínio de cães e gatos pelos órgãos de controle do zoonoses e canis públicos no Rio Grande do Sul, com exceção em casos de necessidade, por irreversibilidade, de eutanásia e às instituições com fins de ensino e pesquisa. Entre as medidas estabelecidas pela nova lei destacam-se a identificação, registro, esterilização cirúrgica, adoção, além de campanhas educacionais de conscientização.
Aprovada por unanimidade no Legislativo gaúcho, a lei de autoria do deputado Carlos Gomes (PPS) deverá ser regulamentada pela Secretaria Estadual da Saúde.
Em Rio Grande, ativistas em defesa dos animais consideram a sanção da lei como a conquista de uma luta travada há muitos anos com as autoridades públicas. A médica veterinária e diretora da ONG Amigo Bicho e Cia, Vanilda Moraes Pintos, afirma que haver uma legislação é um grande passo no sentido de acabar com o extermínio de animais como forma de controle populacional. “Felizmente o deputado Carlos Gomes entendeu esse anseio da comunidade e dos grupos que defendem os direitos dos animais e foi autor dessa lei”, disse.


Controle de animais no Município


De acordo com o médico veterinário Marcelo Pereira, responsável pela Unidade de Zoonoses e Vetores da Vigilância Sanitária, desde outubro de 2008, quando foi sancionada a Lei Municipal 6.601 que proíbe a eutanásia em qualquer espécie de animais, não há mais sacrifício de cães em Rio Grande.
Ele explica ainda que atualmente é realizada no Canil Municipal, localizado no balneário Cassino, a castração de cães que são recolhidos pela carrocinha no Município. Com capacidade para abrigar cerca de 60 cachorros e cadelas adultos, o veterinário diz que animais são levados ao local seguindo denúncia da comunidade. “Não há uma política do Município de castração de animais de ruas. A esterilização é realizada apenas nos animais que vão para o canil. Após recolhidos e tratados, eles são colocados para adoção”, afirma.


Projeto


O Projeto de Extensão da Universidade Federal do Rio Grande (Furg), “Bicharada da Furg” e a Prefeitura Municipal estão estabelecendo um convênio para castração de cães do sexo feminino em algumas áreas do Município. De acordo com a médica veterinária Alice Meirelles Leite, a iniciativa visa à esterilização de animais de pessoas que moram nas localidades da Vila Maria, Marluz, Mate Amargo, Cibrazém e Leônidas. “A intenção é de realizar o cadastro das pessoas que tenham interesse em esterilizar seus animais”, esclarece. Ela explica que a Furg deverá participar do convênio cedendo o espaço para realização das castrações e também com o trabalho de educação das comunidades com palestras sobre adoção e guarda responsável. Já a Prefeitura deverá ficar responsável pelos profissionais e o material que será utilizado nos procedimentos. “É um projeto que ainda está no papel. Mas a previsão é de que neste segundo semestre do ano comece a ser realizado o cadastramento nas áreas”, explica.


Brechó


A Escola Técnica Estadual Getúlio Vargas também desenvolve o projeto “Solidariedade com os animais”, que visa à esterilização de cães e gatos de famílias que moram nos arredores da instituição. No próximo dia 11 de julho, os participantes do projeto estarão realizando um brechó na escola para arrecadar fundos para realizar as ações. No dia 10, a diretora da ONG Amigo Bicho e Cia, Vanilda, realiza a palestra “A importância da castração de cães e gatos para o controle populacional”, para os estudantes e comunidade escolar.

Melina Brum Cezar

http://www.jornalagora.com.br/site/index.php?caderno=19&noticia=67763