quinta-feira, 22 de maio de 2008

ઇ‍ઉ Espécies de tubarão e de arraia estão "vulneráveis", diz estudo

da BBC Brasil

Onze espécies de tubarão e de arraia estão "em risco" ou são "vulneráveis" ao risco de extinção, de acordo com a IUCN (União Internacional para Conservação da Natureza, na sigla em inglês), rede internacional que reúne ONGs, organismos governamentais e agências da ONU. A entidade estudou dados estatísticos referentes a 21 espécies dos dois animais.

Segundo a organização, com sede na Suíça, a arraia gigante pode ser considerada "em risco". Outras dez espécies das estudadas são classificadas como "vulneráveis". A lista completa pode ser consultada no site da IUCN (em inglês).

Cinco espécies foram classificadas como "próximas da ameaça", o que significa que os sinais de declínio da população não são sérios o suficiente para a inclusão na lista de espécies ameaçadas.

Pesca

As classificações são baseadas em uma série de critérios que têm como base dados históricos ou projeção do declínio da população dos animais.

Uma espécie cuja população encolhe 50% em dez anos, por exemplo, é classificado como ameaçada.

Os cientistas da organização estão pedindo limites globais para a captura de tubarões, o fim da prática de remoção das barbatanas e medidas para minimizar as capturas acidentais por pescadores.

"Tubarões costumavam ser capturados por engano, por barcos em busca de atum e de peixe-espada", disse Sonja Fordham, vice-diretora do Grupo de Especialistas em Tubarões da IUCN.

"Mas agora, no momento em que essas espécies estão em declínio, nós estamos vendo mais pescadores procurando tubarões."

Umas das razões para o crescimento da pesca de tubarões e arraias seria o crescimento das economias asiáticas, onde barbatanas de tubarão, por exemplo, são consideradas uma iguaria.

O estudo foi apresentado na reunião Convenção sobre Biodiversidade, que começou no dia 19 de maio na cidade alemã de Bonn, e será publicado na revista "Aquatic Conservation: Marine and Freshwater Ecosystems".

http://www1.folha.uol.com.br/folha/bbc/ult272u404547.shtml

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