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(VEJAM O VÍDEO)Órfãos e pais de filhos únicos passam por dramas na China
Mais de 4 mil crianças perderam os pais com o terremoto.
Governo não autoriza adoção de crianças enquanto a ordem não for restabelecida
Pais e filhos sofrem os dramas nas ruínas chinesas. Enquanto milhares de pais choram pela morte dos filhos únicos, pelo menos 4 mil crianças perderam pai e mãe após o forte terremoto do último dia 12 de maio, que já matou mais de 51 mil pessoas.
Segundo dados oficiais, mais de 4 mil crianças ficaram órfãs e o governo avisou que não vai autorizar adoções enquanto a ordem não for estabelecida nos principais pontos onde ocorreu o tremor.
“Nós recebemos muitos pedidos de adoção, mas até o momento é muito cedo tomar uma atitude, porque ainda estamos no estágio de resgate”, afirmou Wang Jun, que cuida de uma fundação de pobreza chinesa.
A primeira tentativa é encontrar os pais das crianças ou mesmo outros familiares. Para facilitar, o governo publica fotos e nomes das crianças e dos pais em jornais de todas as cidades atingidas.
Nos abrigos de Sichuan, Jiang Xiaojuan, que é policial, trocou as armas pelo leite e passa os dias nos abrigos da província, amamentando quem perdeu a mãe (veja mais no vídeo acima).
Os pais também passam por momentos críticos. Escolas foram alguns dos principais pontos atingidos por terremotos e os pais sofrem pela perda do filho único (clique aqui para ler a continuação desta reportagem).
Com mais de 1,3 bilhão de pessoas, a China é a nação mais populosa e tem os mais rígidos sistemas de planejamento familiar. A maioria dos casais urbanos está limitada a uma única criança a não ser que paguem multas elevadas. Os fazendeiros normalmente podem ter uma segunda criança se a primeira for menina. Minorias com freqüência podem ter duas ou mais crianças.
Durante mais de três décadas, a restrição em relação a nascimentos tem sido um foco central das políticas econômicas e sociais do governo. Autoridades locais receberam avaliações de desempenho baseadas em parte no quão elevada foi a adesão dos residentes às restrições.
Na década de 1980, as autoridades rotineiramente forçavam mulheres a abortar fetos que teriam resultado em nascimentos além da quota e tanto homens quanto mulheres eram freqüentemente forçados a passar por cirurgias de esterilização.
Rigidez quanto ao cumprimento dessa política foi bastante suavizada em anos recentes, com a maioria das áreas se utilizando de multas para garantir o cumprimento da diretriz. Mas os escândalos de abortos forçados continuam a surgir periodicamente. As restrições também agravaram um severo desequilíbrio na proporção entre meninos e meninas na população porque muitas famílias utilizaram abortos seletivos para assegurar o nascimento de um filho, a preferência tradicional.
http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,MUL533016-5602,00.html
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